Post on 07-Jan-2017
Indicadores de Saúde
IESC/UFRJMestrado em Saúde Coletiva
Especialização em Saúde Coletiva – Modalidade ResidênciaDisciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Professores:Pauline Lorena Kale e Antonio José Leal Costa
2010
Avaliação do nível de vida de um população(Conselho Econômico e Social/ONU, 1950)
1.Saúde, incluindo condições demográficas;
2.Alimentos e nutrição; 3.Educação, incluindo alfabetização e ensino técnico;
4.Condições de trabalho; 5.Situação em matéria de emprego;
6.Consumo e economia gerais;
7. Transporte; 8. Moradia com inclusão de saneamento e instalações domésticas;
9. Vestuário; 10. Recreação; 11. Segurança social e 12. Liberdade humana.
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Conceito de saúde (OMS - 1946)
“Saúde é o estado de completo bem-estar fisico, mental e social e não somente aausência de doença ou enfermidade.”
Como medir saúde?
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Saúde: nível da avaliação
• Individual• Familiar• Comunitário• Populacional
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Requisitos para os indicadores desaúde
• Disponibilidade de dados (representatividade ecobertura)
• Definição e procedimentos de cálculo(confiabilidade)
• Facilidade para construção e simplicidade deinterpretação (simplicidade)
• Sensibilidade ao maior número de fatores que influem no estado de saúde (sinteticidade)
• Bom poder discriminatório
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Tipos de indicadores de saúde(objeto da avaliação)
• Estado de saúde de populações humanas� Mortalidade (sobrevida) � Morbidade (funcionalidade)
� Bem estar, qualidade de vida• Serviços de saúde
� Insumos� Processo� Resultados
• Ambiente
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Indicadores de saúde baseados em medidas de mortalidade
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Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM)
Fonte de dados:
Declaração de Óbito
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I- Cartório
II-Identificação
III- Residencia
IV-Ocorrência
V-Óbitos fetais e Infantis
VI- Certificação das causas de morte (incluindo campos 43 e 44)
VII- Causas externas
VIII- Médico ou testemunhas
Indicador de Swaroop e Uemura ou razãode mortalidade proporcional (RMP)
• Fonte de dados: Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM)
RMP = Óbitos de pessoas com idade igual ou
superior a 50 anos
Total de óbitosx 100
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Indicador de Swaroop e Uemura ou razão demortalidade proporcional (RMP)
• 1º nível (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou mais da população morre com 50 anos ou mais de idade, típico de países desenvolvidos;
• 2º nível (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certo desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços desaúde;
• 3º nível (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio atrasado dedesenvolvimento das questões econômicas e de saúde; e
• 4º nível (RMP < 25,0%): países ou regiões onde 75% ou mais dosóbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento.
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Indicador de Swaroop e Uemura ou razãode mortalidade proporcional (RMP)
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 1998; 2004
1980 1990 20000,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
48,9
61,267,1
Razão de Mortalidade Proporcional, Brasil, 1980, 1990 e 2000
Ano
%
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2o Nível3o Nível
Curva de Mortalidade Proporcional(Nelson de Moraes)
• Fonte de dados: Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM)
•Níveis de saúde representados por curvas de mortalidade proporcional segundo faixas etárias:
•menores de 1 ano
•1 a 4 anos
•5 a 19 anos
•20 a 49 anos
•50 e mais anos
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Curva de Mortalidade Proporcional (Nelson de Moraes)
Evolução esquemática dos níveis de saúde de uma população
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Curva de Mortalidade Proporcional(Nelson de Moraes)
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 1998; 2004
Menor que 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 49 anos 50 e mais anos0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Curvas de mortalidade proporcional segundo faixas etárias, Brasil, 1980, 1990 e 2000
1980
1990
2000
Faixas etárias
%
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Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM)
• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
- Censos ou estimativas populacionais
•Usualmente referido a períodos de 1 ano
•Valores esperados entre 6,0 e 12,0 óbitos por 1.000 habitantes ano
CGM = Óbitos por todas as causas
População estimada para o meio do períodox 1.000
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Comparando taxas de mortalidade geral
• EUA -1982
• 1.985.680 óbitos
registrados
• 231.534 habitantes
(população estimada)
• CGM = 8,6 óbitos por
1.000 habitantes-ano
• Brasil -1982
• 781.294 óbitos
registrados
• 126.807.000 habitantes
(população estimada)
• CGM = 6,2 óbitos por
1.000 habitantes-ano
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Taxas de mortalidade específicas por faixas etárias
O CGM é uma média ponderada dos coeficientes demortalidade específicos por faixas etárias.
O fator de ponderação é a proporção de cada faixa etária em relação à população total.
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Padronização de taxas (I) • Método direto
- Padrão: população- Taxas de mortalidade específicas por idade - Óbitos esperados
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Brasil 1982reais
?
óbitos
TX= --------
pop padrão
esperados?
real
OE= pop*TX
Padronização de taxas (II)
• CGM Padronizado, EUA (1982):–586.187,4 óbitos esperados–126.807.000 habitantes-ano–4,6 óbitos por 1.000 habitantes anol
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Padronização de taxas (III)
População padrão: Brasil, 1982
CGM EUA 1982 padronizado:
4,6 óbitos por 1.000 habitantes ano
X
CGM Brasil 1982:
6,2 óbitos por 1.000 habitantes ano
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Mortalidade por causas específicas
Declaração de óbito
Atestado Médico de óbito (parte VI) Modelo internacional
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– Causa básica do óbito (Centro Colaborador da OMS para aClassificação de Doenças em Português), ”a) a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte, ou b) as circunstâncias da lesão ou acidente que produziu a lesão fatal” (WHO, 1993).
– Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados a Saúde. 10a revisão – CID10
– Qualidade dos dados: freqüência de óbitos por causa maldefinidas (CID-10 capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte)
Mortalidade por causas específicas
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Mortalidade proporcional por causas maldefinidas, Brasil e regiões, 1980 a 2004
Fonte: DATASUS/SIM (Disponível em <URL: http//www.datasus.gov.br> [2007 Oct 02])
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• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM)
- Censos ou estimativas populacionais
• Usualmente referido a períodos de 1 ano
Tal como o CMG, o CMCE deve ser padronizado quando utilizado para fins de comparações!!
CMCE = Óbitos por uma ou mais causas específicas
População estimada para o meio do períodox 100.000
Coeficiente de Mortalidade por Causas Específicas
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Fonte: Duarte EC et al. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília: OPAS, 2002.
Coeficiente de Mortalidade por Causas Específicas
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Mortalidade Proporcional por Causas Específicas
• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM)
• Usualmente referido a períodos de 1 ano
• Pode se calculado excluindo do denominador os óbitos por causas mal definidas
MPCE = Óbitos de por uma causa ou grupo de causas
Total de óbitosx 100
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Mortalidade Proporcional por Causas Específicas
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 2004
Ao contrário dos coeficientes de mortalidade, a mortalidade proporcional por doenças do aparelho circulatório (capítulo IX
CID10) é mais elevada entre as mulheres. Porque?
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Indicadores deSaúde Materno-
Infantil
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Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(SINASC) Fonte de dados:
Declaração de Nascido Vivo
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I- Cartório
II- Local de Ocorrência
III- Mãe
IV- Gestação e Parto
V- Recém-nascidos
VI- Identificação materna e do recém-nascido
VII- responsável pelo preenchimento
Bloco II- Identificação do falecido:
Campo 7: Tipo do Óbito:
__Fetal __Não fetal
Declaração de ÓbitoUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIADisciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
OO BlocoBloco VV
FETAL OU MENOR DE UM ANO- Deve ser preenchido, obrigatoriamente,
se o óbito for fetal ou de menor de um ano e se destina a colher
informações sobre a mãe do falecido.InformaInformaçõções sobrees sobreaa mmããee
Campo 33 – idade
Campo 34 – escolaridade
Campo 35 – ocupação/ramo da atividade
Campo 36 – número de folhos tidos –vivos; mortos (incluindo abortamento)
InformaInformaçõções sobre gestaes sobre gestaçãçãoo,, partopartoe RNe RN
Campo 37- duração da gestação
Campo 38 – tipo da gravidez
Campo 39 – tipo de parto
Campo 40 –Morte em relação ao parto (ocorreu antes/durante/depois)
Campo 41 – peso ao Nascer
Campo 42 – Número da Declaração de Nascido Vivo
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Indicadores de Mortalidade Fetal,Infantil e Perinatal
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Mortalidade infantil• Fonte de dados: •- Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
Coeficiente de mortalidade infantil
•Nos locais onde a cobertura do SIM e/ou do SINASC são insuficientes, o CMG é estimado por métodos indiretos
CMI = Óbitos de menores de um ano
Nascidos vivosx 1.000
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Estimativas das taxa de mortalidade infantil (TMI por 1.000 nascidos vivos) segundo diferentes países americanos, em 1995 e 2004
16,859,671,6Haiti
30,925,937,5Brasil
30,624,535,3El Salvador
36,519,029,9México
36,814,422,8Argentina
15,413,215,6Trinidad e Tobago
20,910,212,9Costa Rica
52,95,611,9Cuba
10,66,77,5EUA
13,85,05,8Canadá
Redução da TMI 1995/2004 (%)
TMI2004
TMI1995País
Fonte: Pan American Health Organization. Health Analysis and Information Systems Area (2001-2005)
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Taxa de mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos) segundo regiõesdo Brasil, 1960 a 2000
020406080
100120140160180200220240
1960 1970 1980 1990 2000
TMI p
/10
00
nv
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: Fundação IBGE, Censos Demográficos - Elaboração: DESPO/INPSO/FUNDAJ(Os resultados para 1980 e 1990 referem-se à população urbana) DATASUS, Rede IDA, 2006.
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Componentes do coeficiente de mortalidade infantil
Coeficiente de mortalidade infantil neonatal
• Fatores relacionados à assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido
• Predomina em áreas de alto nível de saúde (mortalidade infantil baixa)
• Subdividido nos componentes neonatal precoce (0 a 6 dias) e neonataltardio (7 a 27 dias)
Coeficiente de mortalidade infantil pós neonatal
• Fatores relacionados ao ambiente (saneamento, agentes infecciosos,desnutrição)
• Predomina em áreas com baixo nível de saúde (mortalidade infantil alta)
CMIN = Óbitos de crianças de 0 a 27 dias
Nascidos vivosx 1.000
CMIPN = Óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano
Nascidos vivosx 1.000
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Médias trienais das taxas de mortalidade infantil segundo componentes etários por regiões do Brasil, 2002 a 2004
Fonte: DATASUS, Rede IDA, 2006
13,2 3,6 9,5
17,8 4,6 13,2
8,0 2,7 4,7
7,7 2,6 5,4
9,6 3,3 6,0
11,9 3,6 8,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
por mil nascidos vivos
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
neo precoce neo tardio pos-neonatal
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Taxa anual e média de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos) segundo faixa etária -Município do Rio de Janeiro - 2000-2003.
15,815,615,515,316,7Mortalidade Infantil (< 1 ano)
5,15,14,94,85,5Componente Pós-Neonatal (28 dias até < 1 ano)
10,710,510,610,511,2Componente Neonatal (0 a 27 dias)
2,82,92,52,63,17 dias a 27 dias
4,13,94,344,224 horas a 6 dias
3,83,73,83,93,9< 24 horas
00-032003200220012000
Média AnoFaixa etária
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).
Motta, F.D.. Mortalidade perinatal, neonatal e materna: uma análise da saúde materno-infantil nomunicípio do Rio de Janeiro – 2000 a 2003– Relatório final 2006- Iniciação Científica - FAPERJ
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Mortalidade perinatal• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM)
- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
Coeficiente de mortalidade perinatal
• Óbitos fetais: perdas fetais comidadeigual ou superior a 20semanas de gestaçãoou o feto tiverpeso corporaligual ousuperior a 500 gramase/ou comprimentoigual ou superior a 25 cm
CMP = Óbitos fetais e neonatais precoces
Natimortos + Nascidos vivosx 1.000
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Coeficientes anual e médio de Mortalidade Perinatal (por mil nascimentos)segundo sexo
Município do Rio de Janeiro - 2000-2003.
19,719,119,719,320,7Total
17,316,118,017,717,5Feminino
20,520,120,319,722,0Masculino
2003200220012000
Média 00-03AnoSexo
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) eSistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).
Motta, F.D.. Mortalidade perinatal, neonatal e materna: uma análise da saúde materno-infantil nomunicípio do Rio de Janeiro – 2000 a 2003– Relatório final 2006- Iniciação Científica - FAPERJ
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Mortalidade Materna
(CID 10ª revisão, 1997).
“É a morte de uma mulher durante agestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez,devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devidas a causas acidentais ou incidentais”.
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Ciclo gravídico-puerperal
VI
Con
diçõ
ese
caus
asdo
óbito
Óbitos em mulheres
43 A morte ocorreu durante a gravidez, parto ou aborto? 44 A morte ocorreu durante o puerpério?
1__ Sim 2__Não 9—Ignorado 1__Sim até 42 dias 2__Sim 43 dias a 1 ano
3__Não 9__Ignorado
43 44
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Mortalidade Materna
CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS - aquelas próprias ou específicas do ciclo gravídico-puerperal, como atoxemia gravídicae o descolamento prematuro de placenta.
CAUSAS OBSTÉTRICAS INDIRETAS - não específicas da gravidez, parto ou puerpério, mas agravadas ou complicadas nesses períodos, como o diabetes ou doenças cardíacas
95% das mortes por causas maternas são consideradas evitáveis pela OMS
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Proporção de óbitos de mulheres com idade entre 10 e 49 anos por causas maternas, segundo tipos e regiões, no conjunto das
capitais brasileira, no primeiro semestre de 2002
Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
59,4 21,9 3,1 9,4 6,2
56,8 18,5 7,4 17,3
58,8 21,2 7,1 9,4 3,5
46,2 38,5 15,4
50 21,4 7,1 21,4
56,5 21,3 6,3 13,8 2,1
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Diretas Indiretas Ignoradas Tardias Seqüelas
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100,0219Total
4,19Doenças Causadas pelo vírus da imunodeficiência humana(B20 – B24)
13,730Doenças infecciosas e parasitárias maternas ou outras doenças da mãe classificadas em outra parte, mas que complicam agravidez, o parto e puerpério (O98-O99)
17,839Causas obstétricas indiretas
5,011Causas não especificadas (O95)
15,133Complicações do puerpério (O85-O92)
9,621Complicações do trabalho de parto e do parto (O60-O75)
10,523Problemas ligados ao feto, membranas e placenta (O30-O48)
1,43Outros transtornos relacionados à gravidez (O20-O29)
26,959Transtornos Hipertensivos (O10 - O16)
13,730Aborto (O00-O88)
77,2169Causas obstétricas diretas
%NºCausas de Morte
Distribuição dos óbitos maternos segundo causas específicas de morte* de residentesno município do Rio de Janeiro -2000 a 2003.
Costa,J, Kale, PL, Costa, AJL, Theme-Filho, MM, 2006. Análise da Mortalidade Materna no Municípiodo Rio de Janeiro – 2000 a 2003. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2006,
*Após investigação pelo Comitê de Morte Materna da SMS-RJFonte: Gerência de Informação Epidemiológica - SMS/RJ.
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Razão de Mortalidade Materna
Para cada 100.000 nv, ocorrem: • 6,0 mortes maternas no Canadá• 20,0 mortes maternas França• 55,0 mortes maternas - capitais do Brasil• 200,0 mortes maternas Norte da África (estimativas)
Razão de mortalidade materna (RMM)= nº óbitos maternos x 100.000nº nascidos vivos
exceto O96 e O97
Hill et al, 2001
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•Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
Óbitos maternos, nascidos vivos e razão de mortalidade materna(RMM - por 100.000 nascidos vivos) e respectivos intervalos de confiança(IC 95%) segundo faixa etária materna - Cidade do Rio de Janeiro, 2000-03
60,0 (52,1 - 69,1) 365.002219 (100,0) Total
-10.1210ignorado
145,6 (108,0 192,2) 41.89261 (27,9) 35 ou mais
54,9 (42,3 71,4) 245.800135 (61,6) 20 a 34
34,2 (26,4 44,5) 67.18923 (10,5) 10 a 19
RMM IC 95%) Nascidos Vivos nºÓbitos maternos nº (%) Faixa etária
Fonte : Gerência de Informação Epidemiológica - SMS/RJ.
Costa,J, Kale, PL, Costa, AJL, Theme-Filho, MM, 2006. Análise da Mortalidade Materna no Municípiodo Rio de Janeiro – 2000 a 2003. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2006,
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Expectativa de vida• Também denominadaESPERANÇA DE VIDAOU VIDA MÉDIA• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
- Censos ou estimativas populacionais
• Representa onúmero esperado de anos a serem vividos a partir deuma determinada idade, em média, pelos indivíduos integrantes deuma coorte.
• Se referida ao nascimento é denominada expectativa de vida ao nascer.• Estimada por meio de modelos de tábua de vida ou desobrevivência• Pode ser utlizada diretamente e, comparações sem necessidade depadrinização
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Expectativa de vida ao nascer por sexo, segundo diferentes países, 2005
Japão Suécia Chile Cuba Brasil Bolívia Uganda Angola0
10
20
30
40
50
60
70
80
90 8683
8179
76
67
51
41
79 79
74 75
68
63
48
39
Feminino
Masculino
Ano
s
Fonte: WHO Statistical Information System (WHOSIS) Disponível em <URL:
http://www.who.int/healthinfo/morttables/en/ > [2007 Oct 16]
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Expectativa de vida em diferentes idades
Franco JV. Aplicação de modelos de tábua de vida na avaliação do impacto de causas específicas de morte na esperança de vida do estado do Rio de Janeiro, 1996. Dissertação
(Mestrado) – UFR J / Faculdade de Medicina / NESC, 2003
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Anos potenciais de vida perdidos - APVP• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
- Censos ou estimativas populacionais
onde:L é um limite do tempo de vida, estabelecido arbitrariamente, ou seja,somente os óbitos com idades inferiores a L serão considerados;x é a idade em que o óbito ocorre, sendox < L; edx representa o número de óbitos com a idadex, em uma população
• O indicador APVP expressa o impacto das mortes ocorridas precocemente em relação à duração de vida esperada, para uma determinada população.
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Anos potenciais de vida perdidos e óbitos por causas
selecionadas (CID-10) com idade entre 0 e 70 anos, estado de
Santa Catarina, 1995
Fonte: Peixoto e Souza, 1999
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Indicadores de saúde baseados em medidas agregadas de morbidade
e mortalidade
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Anos PotenciaisAnos Potenciaisde Vidade VidaPerdidos Ajustados por Perdidos Ajustados por IncapacidadesIncapacidades-- DALY (CARGA DA DOENDALY (CARGA DA DOENÇÇA)A)
Murray 1994
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� Agrega, em uma mesma medida, o tempo de vida perdido em função das mortes (prematuras) e dasincapacidades.
� O tempo de vida com alguma incapacidade (transitória ou permanente) é ajustado em relação ao tempo devida sem restrição da capacidade funcional.
� Incorpora o impacto sobre a saúde referente aproblemas de saúde não letais
� Necessita de múltiplas fontes de dados
Adaptado de Schramm JMA et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença noBrasil.Ciência & Saúde Coletiva, 9(4):897-908, 2004
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Número de DALY*, YLD*, YLL*, óbitos e postos correspondentes para grupos de causas selecionadas, Brasil, 1998
Grupos da causas de óbito DALY* Posto YLD* Posto YLL* Posto Óbitos Posto
Todas as causas 37.518.239 --- 19.486.968 --- 18.031.271 --- 1.129.843
Grupo I – Doenças infecciosas/
8.805.213 --- 3.864.796 --- 4.940.416 --- 224.367 ---parasitárias, maternas,
perinatais e nutricionais
I.B – Infecções respiratórias 1.310.824 11 378.073 13 932.751 8 61.059 7
I.D – Condições durante o período2.383.012 6 447.042 11 1.935.970 3 63.974 5
perinatal
Grupo II – Doenças não-transmissíveis 24.867.484 --- 14.556.156 --- 10.311.329 --- 787.876
II.A – Câncer 2.370.331 7 200.910 16 2.169.420 2 153.449 2
II.E – Doenças neuropsiquiátricas 6.987.074 1 6.618.501 1 368.573 12 20.047 11
II.G – Doenças cardiovasculares 4.989.406 2 523.579 9 4.465.827 1 381.202 1
II.L – Doenças músculo-esqueléticas 2.072.591 8 2.022.192 3 50.399 17 3.168 16
Grupo III – Causas externas 3.845.541 --- 1.066.016 --- 2.779.526 --- 117.600
III.B – Causas externas intencionais 1.452.25710 65.929 18 1.386.328 6 55.852 9
* DALY – Disability Adjusted Life Years (Anos de Vida Ajustados para Incapacidades); YLD – Years Lived with Disability (Anos de
vida com Incapacidades); YLL – Years of Life Lost (Anos de vida perdidos)