Post on 06-Mar-2016
description
A PSICANLISE LACANIANA E A EDUCAO
FREUD (1910): Fundao da SOCIEDADE INTERNACIONAL DE PSICANLISE
Difuso dos conhecimentos= Associaes de Psicanalistas, at os dias atuais numa rede mundial
Grande sucesso no mundo ocidental gerou disputas= afastamentos, expulses e a criao de escolas prprias: JUNG,ADLER e REICH.
Histrico
No cenrio de disputas LACAN surge como um dos discpulos rebelde que luta para resgatar a integridade da teoria freudiana que vinha sendo deturpada.
!
1 dissidncia 1953
Abandona a Sociedade Psicanaltica de Paris
Funda a SOCIEDADE FRANCESA DE PSICANLISE, de onde Lacan expulso em 1963 por uma fuso com a SIP- Sociedade Psicanaltica de Paris
Histrico
Lacan cria ESCOLA FREUDIANA DE PARIS-1964
1969 - CRISE PARA FORMAO DE PSICANALISTAS. Dissidentes fundam Quarto Grupo
1980 Lacan dissolve sua escola e cria a
ESCOLA DA CAUSA FREUDIANA
O projeto cientfico de retorno FREUD a principal finalidade do movimento Lacaniano
Leitura de Freud por Lacan marcada pela LINGUSTICA
Histrico
INCONSCIENTE
No com instncia psicolgica
Estruturado pela linguagem e na relao do sujeito com o OUTRO
Inconsciente nasce da inscrio do sujeito no mundo da linguagem, pelo contato com seus semelhantes e pela insero na CULTURA
Insero no universo dos signos significados e significantes
Releitura de Lacan
CONCEITO dinmico referido linguagem
SIGNIFICANTES: sons, imagens visuais,olfativas, tteis
SIGNIFICADOS: idias, conceitos,representaes
SIGNOS = significantes+significados
Inconsciente
A linguagem e a cultura na constituio do sujeito
Na nsia de se exteriorizar o INCONSCIENTE se deixa captar por toda sorte de possibilidades oferecidas pela linguagem.
Por representaes por Metforas e Metonmias
!
Metforas = representaes por semelhanas
!
Metonmias= representaes por continuidade
INCONSCIENTE
Celeiro do Simbolismo
Manancial da busca do outro
Enquanto linguagem,as produes do inconsciente esto sempre referidas a um outro, dirigidas a um destinatrio e cunhadas pela presena desse outro no discurso
Est no espao da relao entre o EU e o Outro.
A linguagem e a cultura na constituio do sujeito
A VACA SABE SER VACA O HOMEM PRECISA DE BULA PARA SER HOMEM. (Forbes)
Os animais no se abalam por dvidas existenciais
Animais tm respostas prontas e acabadas
Poucos comportamentos no homem so instintivos
No-saber o lana em busca do Conhecimento
A linguagem e a cultura na constituio do sujeito
No homem os instintos so flexveis em relao ao objeto que elegem
Hbitos alimentares, sexuais diferentes
Homem: condutas contrrias=sujeito produtor de cultura.No possue um saber prvio
Metfora da Bula
Homem precisa encontrar a prescrio de sua existncia no mundo
A linguagem e a cultura na constituio do sujeito
COMPOSIO DO SUJEITO:quem ? Ou o que se pretende que seja
INDICAES DE USO:seu lugar e funo no mundo
MODO DE USAR:como agir, como desejar
EFEITOS COLATERAIS: riscos decorrentes de sua presena no mundo
Metfora da Bula
DE QUAIS LEGADOS CULTURAIS SOMOS HERDEIROS?
O QUE HERDAMOS DOS SONHOS E REALIZAES DE NOSSOS PAIS E QUE PROJETAMOS COMO LEGADO A NOSSOS FILHOS?
QUE DVIDAS ESTAMOS PAGANDO E QUE OUTRAS DEIXAMOS AOS NOSSOS DESCENDENTES?
SEJA QUAL FOR, DEVE ESTAR NOMEADA.
Heranas Culturais
BULA CULTURAL
Devidamente lida e relida por aqueles a quem foi transmitida
Hanna Arendt
Nossa herana foi deixada sem testamento
Nossa bula est ilegvel
O acesso herana, intelegibilidade da bula, condio para a constituio do sujeito.Isto s possvel pela linguagem.
Contar, recontar e elaborar
Heranas Culturais
LACAN-ESTDIO DO ESPELHO no desenvolvimento da criana
Texto fundador da psicanlise lacaniana
A criana/beb tenta elaborar as imagens deflagradas nos primrdios de sua relao com o mundo
INDIFERENCIAO
EXCITAO
SUSPEITA
IDENTIFICAO
A importncia do espelho na constituio do sujeito
NARCISISMO PRIMRIO
Investimentos afetivos que se ligam a objetos tomados como parte desse EU
Plano das representaes mentais= representaes primitivas, simplificadas, concretas
Representaes cnicas= Intenes de desejos sobre o outro; ocorre o incio da separao sujeito/objeto. (confuso entre EU Outro)
Espelhismos
Identificao= representao da palavra
Estdio do Espelho
*nascimento do Eu
*Eu que se forma a partir de uma imagem criada no por ele mesmo, mas pelo Outro
Basta imaginar que a criana no se v no espelho... Mas se v no olhar da me. nesse grande espelho que a criana se projeta
Espelhismos
Superao do Espelhismo =acesso ao plano simblico
Imagem como imagem, reflexo do prprio sujeito
Eu e Outro passam a ser reconhecidos como campos distintos, com a presena de um terceiro= Interdito: a figura paterna
Interdito no espectro do Gozo
Instala-se o lugar da lei na estrutura psquica
Me=desejo Filho=desejante Pai=interdio
Espelhismos
a interdio que permite que a criana descubra seu lugar no mundo
Nossa herana cultural= felicidade e gozo sem limite= jeitinho brasileiro
Pais projetam nos filhos seus sonhos frustrados, destinando a eles a realizao do gozo que no conseguiram conquistar=fantasma parental
Nome prprio 1 nomeao do desejo parental
Interdio/Constituio
Bertolt Brecht : escritor alemo
Dilogos dos exilados
Educao : provocativa e indulgente
Conto
Escola como cenrio humano e mundano
Lacan: mundaneidade (presena do homem em lugares designados por uma rede de relaes)
Ego Ideal
Ideal de Ego
Desejos na Educao
Sala de aula= fantasmas (aluno e professor)
Relaes tranferenciais entre professor e aluno:Tomam um ao outro dentro da tica do espelhamento
Professor toma o aluno como seu ego-ideal
Aluno toma o professor como ideal de ego
Relaes de domnio/extenso/sucessor que salda suas dvidas
O olhar do professor decisivo para as imagens que o aluno forma de si mesmo.
Lacan e a educao
Nem sempre pais ocupam seu lugar
Distantes e ausentes
Pais como amiguinhos dos filhos
Colocar-se em oposio/coliso= sou e quero o que ele no e no quer.
IMPORTANTE : SABER QUE LUGAR DEVEMOS OCUPAR E DESTINAR AO ALUNO
INTERDIO No censura, estabelecimento de limites
Lacan e a educao
Filmes sobre Lacan
https://www.youtube.com/watch?v=S-QtbFaZjmw
https://www.youtube.com/watch?v=1Wnwg2YHDWY