Aula 6 geografia

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GEOGRAFIA

Suely Takahashi

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BLOCOS ECONÔMICOS

São associações de países os quais estabelecem relações

comerciais entre si, sem alíquotas de importação e

sem barreiras alfandegárias, por meio de acordos e normas.

São classificadas como:• Área de livre comércio, área em que há

redução ou eliminação de tarifas alfandegárias;• União aduaneira, além de abrir o mercado

interno,define regras para o comércio de nações fora do bloco;

• Mercado comum, acordo que permite a livre circulação de capitais,serviços e pessoas.;

• Áreas de tarifa preferencial;• União econômica monetária, á o acordo em

que os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda única.

ALBA - Alternativa Bolivariana para ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas as Américas

ALCA - Área de Livre Comércio das ALCA - Área de Livre Comércio das Américas Américas

APEC - Asia-Pacific Economic APEC - Asia-Pacific Economic Cooperation Cooperation

ASEAN - Associação das Nações do ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático Sudeste Asiático

Comunidade Andina de NaçõesComunidade Andina de Nações

Comunidade Econômica da África Comunidade Econômica da África Ocidental Ocidental

Conselho de Cooperação do Golfo Conselho de Cooperação do Golfo Mercosul - Mercado Comum do Sul Mercosul - Mercado Comum do Sul NAFTA - North America Free Trade NAFTA - North America Free Trade

Agreement Agreement União EuropéiaUnião Européia

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Ao mesmo tempo que observamos e vivenciamos os processos dentro da globalização, também assistimos ao

fortalecimento dos blocos econômicos regionais.

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UNIÃO EUROPÉIA

• Em 1992 entra em vigor a UE com a assinatura do Tratado de Mastricht;

• Criação de uma política comum de saúde e de preservação ambiental;

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• Criação de uma moeda única, o

EURO;

• A implantação de passaporte único.

UNIÃO EUROPÉIA

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UNIÃO EUROPÉIA

O EURO (€) é a moeda oficial de

doze dos 25 países da União

Européia desde 1 de janeiro de

2002.

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NAFTA

• NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte): México, EUA e Canadá.

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NAFTA

• “Somente com a integração à área de livre comércio, os países da América Latina teriam acesso ao mercado norte-americano”;

• EUA: Centro polarizador do NAFTA - México: condições sócio-econômicas.

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Em 1991, os presidentes do

Brasil, do Uruguai, do

Paraguai e da Argentina

assinaram o Tratado de

Assunção criando o Mercosul.

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• As economias diversificadas e as dificuldades em participar do competitivo comércio mundial são entraves para o fortalecimento do MERCOSUL.

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Perspectivas:

• Maior integração, liberalização do fluxo de capitais, mercadorias, serviços e pessoas, e adoção de uma moeda única.

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Em 1989, foi criada a APEC - Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.

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As disparidades econômicas entre os países membros da

APEC e as rivalidades comerciais entre EUA e Japão

torna difícil prever se a eliminação total das barreiras irá

efetivamente acontecer.

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A formação dos blocos regionais são etapas necessárias na direção da consolidação de um mundo sem barreiras ou, ao contrário, são

entraves à globalização?

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GLOBALIZAÇÃO

• Descentralização do processo de produção de um objeto qualquer. Reestruturação da relação tempo-espaço.

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GLOBALIZAÇÃO

• Homogeneização do padrão de consumo da população, que permite a produção em larga escala.

• Mobilidade de capitais que podem ser investidos em qualquer lugar do mundo, sem que o investidor tenha que viajar.

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“A globalização é fábula porque

quando nos falam sobre a

“aldeia global” querem dizer

que todos sabem o que se

passa no mundo”.

(SANTOS, 2000: 13)

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CONTRASTES

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O PODER DAS MÍDIAS

“O mundo tornado conhecido é, por si só, um momento revolucionário na

história do mundo. (...) A mídia não nos dá os fatos, apenas notícias, que não

são fatos”. SANTOS (2000:28)

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A crise urbana surge da impossibilidade do sistema produzir os serviços cuja necessidade ele suscitou.

Transformar a lógica de produção e gestão dos bens coletivos e não

utilizar como critério a obtenção de um lucro privado.

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“ O Estado é um agente decisivo na produção, distribuição e gestão dos meios de consumo coletivos e na organização desses serviços. A

intervenção do Estado não é neutra, resulta de um processo

político, amplamente determinado pelas lutas de classe”.

CASTELLS (1980:23)

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“Não podendo atender ao conjunto

das demandas sociais, o Estado concentra seus investimentos

naquelas funções urbanas necessárias ao funcionamento do pólo dominante, isto é, do capital”.

CASTELLS (1980:25)

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EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO

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“Graças aos progressos fulminantes da informação, o mundo fica mais perto de cada um, não importa onde esteja.  O outro, isto é, o resto da humanidade,

parece estar próximo... 

... criam-se, para todos, a certeza e, logo depois, a consciência de ser

mundo e de estar no mundo, mesmo se ainda não o alcançamos em plenitude

material ou intelectual”.

(Milton Santos)

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GUERRAS CIVIS

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VIOLÊNCIA URBANA

“A violência é uma forma de discurso (...) ela

aponta para uma vontade de entendimento e de

superação”

SANTOS (2000: 60).

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Há que se considerar uma influência significativa na percepção da população sobre criminalidade, decorrente, em grande parte, da ênfase dada pela mídia a certos

tipos de crimes de interesse jornalístico (...)

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VIOLÊNCIA URBANA

(...) E ainda a fatores como o preconceito social, contato da

população com filmes e livros de ficção sobre o tema ou pela

exploração política do tema da segurança pública.

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DESEMPREGO

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DESEMPREGO

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EXPLORAÇÃO INFANTO-JUVENIL

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PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS

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DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

“Os agravos à natureza são

sobretudo originários do

modelo de civilização que

adotamos (...) ”.

SANTOS (2000: 20)

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REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA

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REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA

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Referências

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Econômica. 8ª ed. São Paulo, Atlas, 1985.

CASTELLS, Manuel. Cidade, democracia e socialismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

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Referências

SANTOS, Milton. Território e Sociedade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

FÉRREZ. Manual prático do ódio. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.

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“Existe um tempo certo para cada coisa, momento oportuno para cada propósito debaixo do Sol:

tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar, tempo de colher”.

(Eclesiastes 3:1-2)