Post on 22-Jun-2015
description
MATERIAIS CERÂMICOS
• AULA 9 – CURSO DE FESTÃO DE OBRAS
Materiais Cerâmicos
Materiais de construção obtidos pela secagem e cozimento de materiais argilosos.
Conjunto de minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumínio hidratados (decomposição de rochas feldspáticas);
Argilas
Material natural, terroso, de baixa granulometria (com elevado teor de partículas com φ < 2 µm), que apresentam plasticidade quando em contato com água;
• Etapas de Fabricação
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Blocos Cerâmicos Maciços(Tijolos)
Podem ser fabricados por extrusão ou prensagem; Normas: NBR 7170/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria –especificação; NBR 6460/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -verificação da resistência àcompressão; NBR 8041/83 –Tijolo maciço cerâmico para alvenaria –forma e dimensões.
Devem apresentar: Ausência de eflorescências; Queima uniforme; Formato paralelepipédico; Podem apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.
Tipos de Materiais Cerâmicos
Características: Dimensões: Comuns: 19 x 9 x 5,7 cm19 x 9 x 9 cm Especiais: formas ou dimensões diferentes; Absorção: entre 15 e 25%;
(Tolerância de mais ou menos 3mm)
Resistência à compressão:
De 1,5 a 20 MPa; Mais comuns: 1,5 (A), 2,5 (B) e 4,0 MPa(C); Ensaio: saturado; Tijolos cortados e unidos com argamassa; 25 peças em um lote de 50.000.
Blocos cerâmicos vazados (vedação ou estruturais)
Tipos de Materiais Cerâmicos
paralelos a uma das faces; De vedação ou estruturais
Vedação:Suportam somente o peso próprio; Furos na vertical ou na horizontal. Estrutural:Suportam cargas previstas em alvenaria estrutural; Furos na vertical; Três tipos: •blocos com paredes maciças; •blocos com paredes vazadas; •blocos perfurados.
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Dimensões:
visam a modularidade(10 cm), considerando 1 cm de junta;
norma é apenas orientativa(também quanto ao número de furos);
Principais dimensões especificadas por norma, com tolerância de
5
mm: tabela 1;
Espessura das paredes: tabela 2;
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Absorção:
Absorção de água total: entre 8 e 22%;
Índice de absorção de água inicial: quantidade de água absorvida em 1 min;
Se os valores > 30g/193,55 cm3-elevada absorção -recomendável umedecer o bloco antes do assentamento;
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Queima: som vibrante e não abafado;
Não pode ter “coração negro”;
Módulo de deformação longitudinal e coeficiente de Poisson:
Estimativa do comportamento da alvenaria quando submetida à carregamentos e variações de temperatura e umidade.
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Telhas cerâmicas Telhas + componentes cerâmicos =
construção de telhados;
Primeira etapa de fabricação: extrusão da argila, formando um bastão que é cortado nas dimensões adequadas;
Segunda etapa: prensagem em fôrmas;
Terceira etapa: secagem e queima (900ºC a 1100ºC);
Algumas podem levar esmaltação (impermeabilidade, brilho e cor);
Tipos de Materiais Cerâmicos
• NBR 15310:2005:
Componentes cerâmicos –Telhas –Terminologia, requisitos e métodos de ensaio;
Classificação é função das características geométricas e tipo de fixação;
Tipos de Materiais Cerâmicos
• 4 tipos:
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Tolerância dimensional: ±2% em relação à especificação;
• Absorção de água:
Clima temperado ou tropical: ≤20%;
Clima frio e temperado : ≤12%;
Clima muito frio ou úmido: ≤7%;
Características visuais (pequenos defeitos) e sonoridade (som metálico).
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tipos de Materiais Cerâmicos
• Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado e trânsito eventual de pessoas:
Plana de encaixe: 1000 N;
Composta de encaixe: 1300 N;
Simples de sobreposição: 1000 N;
Plana de sobreposição: 1000 N.
Tipos de Materiais Cerâmicos
•Tubos cerâmicos
“manilhas”;
Canalização de águas pluviais e esgoto;
Ponta e ponta / ponta e bolsa;
Fabricados por extrusão;
Tipos de Materiais Cerâmicos
•Podem ser vidrados (cloreto de sódio);
•Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200, 250, 300, 375, 400, 450, 500 e 600 mm;
•Comprimentos: 600, 800, 1000, 1250, 1500 e 2000 mm;
•São verificados quanto à:
Dimensões;
Permeabilidade e Absorção de água (A≤10%);
Resistência à compressão diametral;
Sonoridade;
Aspecto visual (trincas e falhas);
Resistência química.
•.
•Normas:
NBR 5645:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações;
NBR 6549:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação da permeabilidade;
NBR 6582:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação da resistência àcompressão diametral;
NBR 7530:1991 –Tubos cerâmicos para canalizações –verificação dimensional.
Tipos de Materiais Cerâmicos
•Tavelas: Elementos retangulares utilizados na confecção de lajes pré-moldadas;
Peças redutoras de peso;
Apóiam-se entre pequenas vigotas de concreto armado e servem de fôrma para a laje;
Exigência: resistência à flexão ≥700 N.
Tipos de Materiais Cerâmicos
•Elementos vazados:
•Elementos não estruturais, para ventilação e iluminação.
Tipos de Materiais Cerâmicos
•Placas cerâmicas:
Azulejos: peças porosas, destinadas a revestimentos de paredes e vidradas em uma das faces;
Pisos: mais compactos que a cerâmica vermelha e mais escuros que louça;
Pastilhas: peças de pequena dimensão, coladas em folha de papel ou unidas por pontos de resina para facilitar o assentamento;
Tipos de Materiais Cerâmicos Peças decorativas (especiais): molduras (listelos) e mosaicos (tozetos);
Tipos de Materiais Cerâmicos •Classificação quanto à qualidade:
Classe A (1ª): 95% das peças não tem defeitos visíveis a 1 m (separação por bitolas, tonalidades, curvaturas e ortogonalidade de acordo com as normas);
Classe B: defeitos visíveis a 1 m;
Classe C: defeitos visíveis a 3 m.
•Normas:
••NBR 13816: 1997 –Placas cerâmicas para revestimento –Terminologia;
••NBR 13817: 1997 –Placas cerâmicas para revestimento –Classificação;
••NBR 13818: 1997 –Placas cerâmicas para revestimento –Especificação e métodos de ensaio;
••NBR 15463: 2007 –Placas cerâmicas para revestimento –Porcelanato;
Pisos e Porcelanatos
Porcelanato Esmaltado
Porcelanato Técnico
Porcelanato Natural
Características Físicas :
a)Absorção de água
b) Resistência à flexão
c)Resistência à Abrasão Superficial
d) Resistência à Abrasão Profunda
e) Resistência ao risco – Dureza Mohs
f) Expansão por Umidade - EPU
g)Dilatação Térmica Linear
h)Resistência ao Choque Térmico
•i) Resistência ao Congelamento
•j)Coeficiente de Atrito (resistência ao deslizamento)
•k) Resistência ao Gretamento
Características Químicas :
a)Resistência ao manchamento
b) Resistência ao ataque químico
Características Geométricas:
•a) Dimensionais: Lados e Espessura b)Forma: Ortogonalidade, retitude lateral, planaridade
Características Visuais
•a) Defeitos b) Tonalidade
•
•
Características dos pisos e Porcelanatos
Características dos pisos e
Porcelanatos
Características dos pisos e Porcelanatos
•Importante:
Nunca especificar apenas o PEI!
A primeira especificação deve ser a Absorção de água!
PEI: Porcelain Enamel Institute (Instituto de Esmalte para Porcelana)
Características dos pisos e Porcelanatos
Características dos pisos e Porcelanatos
Tipos de Materiais Cerâmicos
Tijolos Refratários: ••Blocos maciços;
••Suportam altas temperaturas, abrasão e ação química;
••Para o assentamento: argamassas especiais (geralmente com cimento aluminoso –resiste a altas temperaturas);
••Tipos: RMP 35 e RMP 42 (função do teor de alumina).
•.
••NBR 10955 -Materiais refratários isolantes -Determinação das resistências à flexão e à compressão à temperatura ambiente.
Cerâmicas e Azulejos
História:
das origens a seu uso na atualidade
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
APLICAÇÃO DO
REVESTIMENTO CERÂMICO
DO PROJETO À EXECUÇÃO
Execução
Revestimento cerâmico vem sendo usado desde a antigüidade para revestir pisos e paredes.
A grande vantagem de sua utilização reside principalmente nas características de durabilidade, facilidade de limpeza, além do aspecto estético agradável.
O assentamento correto das peças cerâmicas é fundamental para garantir que estas não se desprendam das paredes ou pisos aos quais foram coladas.
INTRODUÇÃO
A cerâmica é o material artificial mais antigo
produzido pelo homem. Do grego "kéramos”
("terra queimada" ou “argila queimada”), é um
material de grande resistência, frequentemente
encontrado em escavações arqueológicas.
Pesquisas apontam que a cerâmica é produzida
há cerca de 10-15 mil anos.
Compreende todos os materiais inorgânicos, não
metálicos, obtidos geralmente após tratamento
térmico em temperaturas extremamente
elevadas.
As primeiras cerâmicas de que se tem
notícia são da pré-história: vasos de barro,
sem asa, que tinham cor de argila natural
ou eram escurecidas por óxidos de ferro. A
cerâmica para a construção e a cerâmica
artística com características industriais só
surgiram na Antiguidade em grandes
centros comerciais. Mais recentemente,
passou por uma vigorosa etapa após a
Revolução Industrial.
A ORIGEM DA CERÂMICA NO BRASIL
No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios
na Ilha de Marajó. A cerâmica marajoara
aponta à avançada cultura indígena que
floresceu na ilha. Estudos arqueológicos,
contudo, indicam a presença de uma
cerâmica mais simples, que indica ter sido
criada na região amazônica por volta de
cinco mil anos atrás.
Classificação
O setor cerâmico é amplo e heterogêneo o
que induz a dividi-lo em sub-setores ou
segmentos em função de diversos fatores
como matérias-primas, propriedades e
áreas de utilização. Dessa forma, a
seguinte classificação, em geral, é adotada:
Cerâmica Vermelha
Compreende aqueles materiais com
coloração avermelhada empregados na
construção civil (tijolos, blocos, telhas,
elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos
e argilas expandidas) e também utensílios
de uso doméstico e de adorno. As lajotas
muitas vezes são enquadradas neste grupo
porém o mais correto é em Materiais de
Revestimento.
São aqueles materiais, na forma de placas
usados na construção civil para
revestimento de paredes, pisos, bancadas
e piscinas de ambientes internos e
externos. Recebem designações tais como:
azulejo, pastilha, porcelanato, grês, lajota,
piso, etc.
Materiais de Revestimento
(Placas Cerâmicas)
Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um
corpo branco e em geral recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor e
que eram assim agrupados pela cor branca da massa, necessária por razões
estéticas e/ou técnicas. Com o advento dos vidrados opacificados, muitos dos
produtos enquadrados neste grupo passaram a ser fabricados , sem prejuízo das
características para uma dada aplicação, com matérias-primas com certo grau de
impurezas, responsáveis pela coloração.
Dessa forma é mais adequado subdividir este grupo em:
•louça sanitária
•louça de mesa
•isoladores elétricos para alta e baixa tensão
•cerâmica artística (decorativa e utilitária).
•cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, térmico e
mecânico.
Cerâmica Branca
Execução
Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada basicamente por 6 camadas de materiais diferentes:
• base
• chapisco
• emboço
• argamassa colante,
• rejunte,
• revestimento cerâmico.
Normas para execução
Execução O método de assentamento segue as seguintes etapas:
1 Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas
2 Definição do número e espessura das juntas estruturais e
de movimentação
3 Preparo da base : Chapisco
Emboço
4 Aplicação do revestimento cerâmico e execução alvenaria
das juntas.
Materiais e Equipamentos
Certifique-se de que possui todas as ferramentas e equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a poupar tempo e trabalho durante a execução dos serviços.
Ferramentas
• Linha de nylon • Colher de Pedreiro • Espátula • Lápis de Carpinteiro • Régua de Alumínio • Nível de Bolha • Trena • Esquadro • Nivel de Mangueira • Vasilhame para mistura de Argamassa Colante • Prumo
Equipamentos de Corte
• Cortadores de vídia manuais
São mais utilizados para cortes retos, embora possam também ser usados para a execução de cortes curvos. Nestes casos aconselha-se a colocação de uma peça cerâmica auxiliar embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do equipamento.
Equipamentos de Corte
• Serra elétrica portátil com disco de corte diamantado
Também usada para cortes retos, a serra elétrica produz linhas de corte mais limpas, sem o problema de fendilhamento do esmalte dos cortadores manuais.
Equipamentos de Corte
• Torquês
A torquês produz cortes irregulares, deixando cantos denteados. Portanto, use-a somente para pequenos cortes nos cantos das placas cerâmicas, a serem assentadas em áreas menos visíveis.
Equipamentos de Corte
• Serra Circular
Para cortes irregulares. Cantos mais limpos e precisos que a torquês.
Desempenadeiras
• Desempenadeira de aço denteada
• Ferramenta utilizada para a aplicação da argamassa colante. As desempenadeiras usadas para paredes internas possuem dentes de forma quadrada e cujas dimensões variam de acordo com a área da placa cerâmica a ser assentada, como mostra a tabela.
Desempenadeiras
Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da desempenadeira se desgastarem em 1 mm na altura, eles deverão ser refeitos com uma lima, ou a desempenadeira deverá ser substituída por uma nova.
Desempenadeiras
• Desempenadeira de madeira
• Utilizada para o acabamento superficial da camada de regularização (emboço).
Desempenadeiras
• Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador
Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas existentes entre as placas cerâmicas. Segure a desempenadeira a aproximadamente 90 graus e a arraste diagonalmente com movimentos de vai e vem. Use a desempenadeira de canto, lado reto, para remover o excesso de argamassa de rejunte.
Acessórios
• Martelo de Borracha
O martelo de borracha ou o vibrador mecânico é utilizado para pressionar a placa cerâmica contra a parede a qual será colada.
Acessórios
• Espaçadores
Espaçadores são pequenas peças de plástico, na forma de cruz ou T. Estas peças são colocadas entre placas cerâmicas adjacentes, e servem para manter uniforme a largura das juntas, e o alinhamento das placas cerâmicas.
Equipamentos para Perfuração
• Furadeira Elétrica
A furadeira elétrica com serra copo acoplada é usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos mais resistentes, como o a cerâmica grês.
Equipamentos para Perfuração
• Broca Tubular
Usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos porosos
Equipamentos de Segurança
• O assentador não deverá descuidar de sua segurança pessoal. Portanto, no assentamento do revestimento, deverá usar equipamentos de proteção, como, capacete, óculos de segurança, luvas de borracha e outros que se fizerem necessário.
Materiais
• Água
A água utilizada deve ser limpa de impurezas. Não deve ser usada água salgada em hipótese alguma.
Todos os recipientes destinados a armazenagem ou transporte de água devem ser limpos.
Materiais
• Argamassa para chapisco
A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes aparentes de 1:3 de cimento e areia média úmida.
Materiais
• Argamassa para emboço
A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada e areia média úmida.
Materiais
• Argamassa
Aspecto da mudança ocorrida nas características reológicas da argamassa com aditivos.
Materiais
• Argamassa colante
Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Não use misturas “caseiras”, estas podem não produzir a aderência necessária entre a peça e a parede.
Materiais
• Argamassa colante
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que o revestimento está sendo assentado. A norma brasileira (NBR 14081) especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada do tipo AC-I.
Materiais
• Argamassa colante
As argamassas colantes são compradas em sacos.
Observar na embalagem:
• designação da mesma: AC-I, AC-II, AC-III ou AC-III-E
• prazo de validade
• condições de armazenamento
• instruções e cuidados necessários para a aplicação, manuseio, quantidade de água de amassamento e tempo de maturação (repouso)
Materiais
• Argamassa colante
Os sacos devem ser empilhados sobre estrados secos. As pilhas não devem ter mais de 1,5 m de altura.
Usar somente quando: saco não estiver molhado, dentro do prazo de validade.
Materiais
• Argamassa colante
Materiais
• Argamassa de rejuntamento
A argamassa de rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento dos espaços entre duas peças cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das peças cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado depende do ambiente onde será aplicado. A argamassa de rejuntamento é vendida em sacos ou caixas. Atualmente existe no mercado rejuntes de diversas cores. A cor do rejunte pode afetar significativamente o efeito visual da parede.
Materiais
• Argamassa de rejuntamento
Revestimento Cerâmico
• Revestimento Cerâmico
Revestimentos cerâmicos são placas cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz.
.
Revestimento Cerâmico
• O revestimento cerâmico pode ser comprado em qualquer quantidade.
• Os revestimentos devem ser estocados em local plano e firme, protegidos do sol e da chuva. As caixas podem ser empilhadas em pilhas de no máximo 2 metros de altura.
Detalhamento de Projeto
Detalhamento de Projeto
• Alinhamentos
Execução
1 - Limpeza: • Remoção de pó, sujeira e materiais soltos • Remoção de partículas aderidas com espátula ou talhadeira • Remoção de desmoldantes, graxa e gordura • Remoção de eflorescências • Remoção de bolor e fungos • Remoção de elementos metálicos (pregos, fios, etc.) • Remoção de película de tinta • Podem também ser usados removedores químicos, desde que sejam
posteriormente retirados através de enxágüe com água pura em abundância.
Execução
2 – Aplicação do Chapisco O objetivo de aumentar a rugosidade superficial e regular a absorção
da água, as paredes devem ser chapiscadas. • Chapisco convencional • Chapisco rolado • Chapisco industrializado
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílico -
calcários apresentam absorção elevada, não devendo receber chapisco. Tais bases devem ser umedecidas antes da aplicação da camada de regularização.
Execução
3 – Aplicação do Emboço • O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a
superfície da parede e corrigir defeitos e irregularidades da mesma. • Somente depois de transcorridos no mínimo 7 dias da aplicação do
chapisco é que poderão ser iniciados os trabalhos de execução da camada de emboço.
• A execução do emboço deve seguir o estabelecido na NBR 7200 (Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - procedimentos para execução), da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
• A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame galvanizado nos encontros entre estruturas
• de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento sobre pilotis
Execução
3 – Aplicação do Emboço
Execução
4 - Aplicação de Argamassa Colante Para que o assentamento possa se iniciar, a superfície da parede para
aplicação da argamassa colante deve apresentar-se da seguinte forma: • Limpa sem fissuras ou rachaduras • Coesa (não deve se esfarelar) • Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo quando percutida) • Para aplicação do revestimento cerâmico, a camada de emboço
deverá ter idade mínima de 21 dias. • Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao
mesmo plano) • O desvio máximo de planeza deve ser de 3 mm em relação a uma
régua de 2 metros de comprimento
Execução
Execução
Execução
Execução
Execução
5 - Assentamento
Serviços preliminares
• Verificar o esquadro e as dimensões da base a ser revestida para definição da largura das juntas entre as peças, buscando reduzir o número de recortes e o melhor posicionamento destes.
• Locar, sobre a superfície a ser revestida, as juntas horizontais e verticais entre as peças cerâmicas.
Execução
5 - Assentamento
• Marcar os alinhamentos das primeiras fiadas, nos dois sentidos, com
linhas de náilon, servindo então de referência para as demais fiadas, ou então a partir da fixação de uma régua de alumínio junto à base.
• Arranjar as peças de forma que sejam feitos cortes iguais nos lados opostos à superfície a ser revestida.
• Planejar a colocação das peças com relação: à decoração das peças, ao encaixe preciso dos desenhos, à colocação em diagonais e perpendiculares.
• Para o caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar com giz as figuras a serem formadas, colocando entre as linhas desenhadas o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho.
Execução
5 - Assentamento
• Preparando a Argamassa Colante Preparar a argamassa manualmente ou em misturador mecânico
limpo, adicionando-se a água, na quantidade recomendada na embalagem do produto, até que seja verificada homogeneidade da mistura. A quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de no máximo 2 a 3 horas, levando-se em consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas. Após a mistura, a argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reações dos aditivos, sendo a seguir reamassada. No caso de preparo manual, utilizar um recipiente plástico ou metálico limpo, para fazer a mistura.
• Durante a aplicação do revestimento, nunca se deve adicionar água à argamassa já preparada.
Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante A argamassa deve ser espalhada com o lado liso da desempenadeira,
comprimindo-a contra a parede num ângulo de 45º, formando uma camada uniforme. A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa, para formar cordões que facilitarão o nivelamento e a fixação das peças cerâmicas. Durante a colocação das peças os cordões de cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada uniforme, e garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da peça. A espessura da camada final de argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm, podendo chegar a 12 mm em pequenas áreas isoladas, onde existam irregularidades superficiais na base. As reentrâncias de altura maior que 1 mm, eventualmente presentes no tardoz das peças cerâmicas, devem ser preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento.
Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo
de ajuste, indicados na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento, estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da peça cerâmica.
.
Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante Periodicamente durante o assentamento, deve-se arrancar peças
aleatoriamente (1% das peças), verificando se estão com o verso totalmente preenchido com argamassa. Este procedimento é denominado de Teste de Arrancamento e se destina a avaliar a qualidade do assentamento, e fazer ajustes caso seja necessário.
.
Execução
5 - Assentamento
• Colocação das Peças de Cerâmica O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de
pó, gorduras, ou partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.
As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre os cordões de cola. O posicionamento da peça é então ajustado e o revestimento cerâmico é fixado através de um ligeiro movimento de rotação. Para a retirada do excesso de argamassa, devem ser dadas leves batidas com um martelo de borracha sobre a face da cerâmica, ou mesmo batidas com cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro. A argamassa que escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique a junta de assentamento (rejunte).
Execução
5 - Assentamento
Execução
6 – Argamassa de Rejuntamento • O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3
dias após concluído o assentamento das peças. • Se alguma delas apresentar som cavo (barulho oco), esta deve ser removida e
imediatamente assentada. • Utilizar somente argamassas de rejunte industrializadas, ou dosadas na obra
desde que sejam aditivadas com produtos químicos que garantam elasticidade e impermeabilidade às mesmas.
• Após secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou estopa úmidos.
• Após transcorrido mais algum tempo, que garanta princípio de endurecimento da argamassa, frisar as juntas, obtendo assim acabamento liso e regular.
• Molhar periodicamente o revestimento pronto com água, nos três primeiros dias após o rejuntamento.
Argamassa de Rejuntamento
• Dimensão mínima das Juntas (NBR 8214)
Argamassa de Rejuntamento
ou
Rejunte
Execução Rejunte de cor similar ao revestimento Efeito uniforme Rejunte claro e revestimento escuro Evidencia a cor e a textura do revestimento
Rejunte cinza
Cor neutra que fica melhor em pisos.
Rejunte escuro e revestimento claro
Enfatiza o layout da parede
Execução
6 - Argamassa de Rejuntamento
• A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos.
• Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de banheiro, deve ser usado rejunte impermeável, para evitar que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com isto, a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência.
Execução
6 – Argamassa de Rejuntamento
Execução
7 - Limpeza Final Esta é a operação final e tem a finalidade de eliminar resíduos de
argamassas ou outros materiais usados no processo de assentamento. A limpeza de revestimentos com ácido é contra-indicada, pois pode
prejudicar tanto a superfície da peça cerâmica como o rejunte. Entretanto, quando for necessária a limpeza com ácido, deve-se usar uma parte de ácido para dez partes de água. Neste caso, deve-se proteger previamente com vaselina os componentes susceptíveis ao ataque pelo ácido. Após a limpeza, que deve ser feita com água em abundância, utiliza-se uma solução neutralizante de amônia (uma parte de amônia para cinco partes de água) e se enxágua com água em abundância. Finalmente, enxuga-se com um pano, para remover a água presente nas juntas.
Execução
8 - Cura Após a limpeza, as operações para o revestimento da
parede estão completas, muito embora a parede ainda não esteja adequada para uso.
É necessário esperar aproximadamente 15 dias para que as reações físicas e químicas, que ocorrem com as argamassas, possam acontecer.
Estas reações são fundamentais para a qualidade da aderência entre as diversas camadas que compõe a parede revestida com placas cerâmicas.
Aspecto Final