Aula Confinamento

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Aula lecionada na disciplina Bovinocultura de Corte, ESALQ-USP, pelo Prof. Flávio P. Santos

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MANIPULAÇÃO DE DIETASMANIPULAÇÃO DE DIETAS EM CONFINAMENTOEM CONFINAMENTO

Flávio Augusto Portela Santos

D t d Z t iDepto. de ZootecniaESALQ/USP

Mercado Moderno

sadios sadios jovens d pesados acabados

ABATES ASSISTIDOS: ASSOCON 2006 - 2007

• Total de animais: 193.664 cab• Machos: 177 966 cab• Machos: 177.966 cab• Fêmeas: 15.698 cab

• RC: 54,24% ,

• @: 18 23%• @: 18,23%

ABATES ASSISTIDOS: ASSOCON 2006 - 2007

• Maturidade dos machos:

• 0 dentes: 12,06%• 2 dentes: 36,26% precoces

• 4 dentes: 35,78%• 6 dentes: 12 40%• 6 dentes: 12,40%• 8 dentes: 3,50%

ABATES ASSISTIDOS: ASSOCON 2006 - 2007

• Acabamento de gordura dos machos:

• ausente: 4,29%,• escasso: 40,57% < 3mm

• mediano: 44,30%• uniforme: 10,27%• excessivo: 0,57%

5,7%

Evolução do número de cabeças confinadas no Brasil ( ilhõ d b )

2.3 2 132.55

2.732.5

3(milhões de cabeças)

1.43 1.591.41 1.57

1.95 1.87 1.9 2.042.3 2.13

1 5

2

2.5

1.43 1.41

1

1.5

0

0.5

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 20072008*

Fonte: Anualpec (2008)

Oferta crescente de co-produtos

Fonte: IBGE/SIDRA (2009)

EVOLUÇÃO DO CONFINAMENTO NO BRASIL

• BEEF POINT: 50 maiores confinamentos

• 2002: ~ 400.000 cab

• 2007: ~ 1.350.000 cab

• Grandes unidades de confinamento

EVOLUÇÃO DO CONFINAMENTO NO BRASIL

Maior oferta de grãos e co-produtos

Custo da energia do concentrado x volumoso

Operacionalidade em grandes unidades de confinamento

Melhoria na qualidade dos animais

RAÇÕES COM ALTO TEOR DE CONCENTRADO

CUSTO DA ENERGIA

R$ / Ton MN

R$ / Ton MS

% NDTR$ / Mcal

ELg

Silagem de Milho 65 203 67 0,216

Silagem de Milho 80 250 67 0,266

Silagem de Milho 95 297 67 0 316Silagem de Milho 95 297 67 0,316

Milho; Sorgo; PC 240 273 82 0,202

Milho; Sorgo; PC280 318 82 0,236

Milho; Sorgo; PC 330 375 82 0,278

Vasconcelos & Galyean (2007)

• CONFINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

• 42 CONSULTORES ENTREVISTADOS

29 RESPONDERAM• 29 RESPONDERAM

• 18 MILHÕES DE CAB18 MILHÕES DE CAB

• 69% DOS 26 MILHÕES

Vasconcelos & Galyean (2007)

• CONFINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

• DIETA BÁSICA: 91% DE CONCENTRADO

• ADAPTAÇÃO EM 21 DIAS

• VOLUMOSO: SILAGEM + FENO

• PROCESSAMENTO DE MILHO E SORGO: FLOCULAÇÃO

• 2 a 3 TRATOS POR DIA

ESCORE DE COCHO 1• ESCORE DE COCHO 1

RAÇÃO COM ALTO TEOR DE CONCENTRADO

É VIÁVEL???

COM NELORE???COM NELORE???

RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO

< IMS< IMSACIDOSE < GPD

ABSCESSO HEPÁTICO

RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO

• Forragemg

– energia + proteína + min-vit + FIBRA

AMBIENTE RUMINAL

CONSUMOCONSUMO

ADAPTAÇÃO

Manejo na fazenda de origem

Embarque e Transporte

Recebimento dos animais Recebimento dos animais

ADAPTAÇÃO

Sobrevivência do animal

Saúde do animal após a chegada

Performance do animal

Qualidade da carcaça do animal Qualidade da carcaça do animal

Efeito da perda de peso no transporte

2153 pens2153 pens207 steers/pen

Efeito da perda de peso no transporte

2153 pens2153 pens207 steers/pen

Efeito da perda de peso no transporte

2153 pens207 steers/penp

ADAPTAÇÃO À RAÇÕES COM ALTO CONCENTRADO

– Adaptação do rúmen

– Papilas ruminais e absorção de ácidos

– Adaptação do cérebro

– Enchimento ruminal x mecanismo quimiostático

Comparações da Microflora Ruminal em Bovinos alimentados com alta forragem x alto grão por > 60 diasalimentados com alta forragem x alto grão por > 60 dias

Dieta

ItemAlta forragema Alto grão (sem

monensina)b

pH Ruminal 6.5 to 6.8 5.3 to 5.5pBactérias Gram-negativas 80 to 90% 33 to 50%Bactérias Gram-positivas 10 to 20% 50 to 66%A óbi b i tó i > 80% ≤ 50%Anaeróbias obrigatórias > 80% ≤ 50%

Anaeróbias facultativas < 20% ≥ 50%Total bactérias 5 x 109/g 25 x 109/gg gFermentadoras de amido/Total bactérias

< 50% > 80%

Das ferment. de amido:Das ferment. de amido:Lactobacillus _ 14%

aHungate, R.E. 1966. The Rumen and Its Microbes. Academic Press, NY.bL dl J A Z bli h d d tbLeedle, J.A.Z., unpublished data.

Alterações na dieta e no rúmen durante a adaptaçãop ç

dias confinado

% Concentrado

Ferm. Ruminal confinado

22

Concentrado

90% Rápida estável22 90%

80%

Rápida estável

M d d15 80%

65%

Moderada

8 65%

0%

Instável

10

50%0% Lenta, estável

Como os americanos têm feito a adaptação ??

• Foragem:Concentradog

– 4 rações de transição dentro de 21-28 daysç ç y

– 2 rações básicas, alterando a mistura das duasç ,

• Múltiplos da manutençãoMúltiplos da manutenção

– Limitação da Ingestão máxima de MSLimitação da Ingestão máxima de MS

• Consumo restrito da ração finalConsumo restrito da ração final

ADAPTAÇÃO – Método Forragem:Concentrado

4 rações é o mais comum– 4 rações é o mais comum

– 60:40 ou 50:50: 7 dias

– 70:30 ou 65:35: 7 dias

80:20: 7 dias– 80:20: 7 dias

– 90:10: ração final90 0 ação a

Adaptatção usando 4 Rações

14

12

10

8

6

4

11 22 33 442

0

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45Dias após chegada ao confinamento

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (KgMS/cabeça/dia)

SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (KgMS/cabeça/dia)

1011

Controle

Monensina 30 ppm

89

Monensina 30 ppm

567

345

3

23/08

25/08

27/08

29/08

31/08 2/9 4/9 6/9 8/9 10

/912

/914

/916

/918

/9

SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (Kg MS/cabeça/dia)

SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (KgMS/cabeça/dia)

1011

Controle

Monensina 30 ppm

789

pp

567

345

3

30/08 1/9 3/9 5/9 7/9 9/9 11

/913

/915

/917

/919

/921

/923

/925

/9

3

SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore

Forragem:Concentrado – 2 RaçõesRação1=45% forragem; Ração 2=12% forragem

Dias Trato 1 Trato 2 Trato 3DiasRação % Ração % Ração %

1 3 1 33 1 33 1 34

Trato 1 Trato 2 Trato 3

1-3 1 33 1 33 1 344-6 1 45 2 15 1 407-9 1 35 2 30 1 35

10-12 1 30 2 45 1 2514-16 1 40 2 30 2 3017 19 2 33 1 33 2 3417-19 2 33 1 33 2 3420-22 2 45 1 15 2 4023-25 2 33 2 33 2 34

Velocidade de adaptação - Brown et al., 2006

• De 55 para 90% de concentrado em menos de 14 dias:

< desempenho

• Variação considerável entre animais.

• Bactérias amilolíticas x utilizadoras de lactatoBactérias amilolíticas x utilizadoras de lactato

Adaptação rápida x gradual

• Rápida:

– 65% concentrado por 4 dias– 90% de concentrado no dia 590% de concentrado no dia 5

• Gradual: a cada 3 dias

– 48% - 57% - 65% - 73% - 83% de concentrado

90% concentrado no dia 16– 90% concentrado no dia 16

(Bevans et al., 2005)

pH Ruminal - (dia 1 da ração 90%)

Adaptação rápida

• Aumentou a variação entre animais

• Indicação de maior potencial para acidose em• Indicação de maior potencial para acidose em animais individuais

• Conduza a adaptação pensando nos animais mais p ç psusceptíveis

Não vá rápido !!!!

(Bevans et al., 2005)

ADAPTAÇÃO – Método Limitação do consumo de ELm

• Estabelece um limite máximo baseado na exigência de manutenção

• O objetivo é controlar o pico de IMS e reduzir a variação diária na IMS e não programar a IMS

(Xiong et al., 1991; Bartle and Preston, 1992)

INGESTÃO DE MS

(Xiong et al., 1991; Bartle and Preston, 1992)

INGESTÃO DE MS

(Xiong et al., 1991; Bartle and Preston, 1992)

Ingestão Máxima Limitada

Ad libitum vs Múltiplos da ELAd libitum vs Múltiplos da ELm

• Ad libitum: (30, 20, 10% de silagem de milho, 10% de casca de algodão por 7 dias cada).g p )

• 2.1, 2.3, 2.5, and 2.7 x ELm semanas 1-4., , , m

• 2.3, 2.5, 2.7, and 2.9 x ELm semanas 1-4., , , m

(Xiong et al., 1991; Bartle and Preston, 1992)

Ingestão Máxima Limitada

Item AD 2.9 2.7 EPM 2.7 vs AD

d 0 to 28d 0 to 28

GPD, kg 1.70 1.66 1.73 0.085 NS

IMS kg/d 8 6 8 2 8 1 0 15 < 0 05IMS, kg/d 8.6 8.2 8.1 0.15 < 0.05

GPD:IMS 0.197 0.201 0.214 0.008 0.14

TotalTotal

GPD, kg 1.35 1.40 1.44 0.03 0.08

IMS k /d 8 3 8 3 8 5 0 13 NSIMS, kg/d 8.3 8.3 8.5 0.13 NS

GPD:IMS 0.163 0.168 0.170 0.003 0.15

(Bartle e Preston, 1992)

Suplementação durante a recriaSuplementação durante a recria

SUPLEMENTAÇÃO NA RECRIA

Desempenho na fase de recria

Componentes TratamentosComponentes Tratamentos T0 T0,3 T0,6 T0,9

PVi, kg 223,0 226,0 218,0 219,0 PVf, kg 287,8 301,1 308,6 320,3

PVf, kg 287,8 301,1 308,6 320,3 GPD, kg. dia-1 0,595 0,673 0,810 0,968

Correa, 2004Correa, 2004

SUPLEMENTAÇÃO NA RECRIA

Desempenho no confinamento

Tratamentos Etapa 2 T0,0 T0,3 T0,6 T0,9

Pvi kg 287 8b 301 1ba 308 6ba 320 3aPvi, kg 287,8b 301,1ba 308,6ba 320,3a PVf, kg 496,2a 490,0a 484,7a 488,4a

CMS, kg. dia-1 8,73a 8,47a 8,39a 8,45a

GPD, kg. dia-1 1,23a 1,25a 1,21a 1,18a

T conf., dias 169,3a 151,3ba 147,7ba 143,1b Rendimento, % 55,6b 56,4ba 58,1a 58,0a PCQ, kg 276,1a 275,9a 281,9a 283,9a

EGS (mm) real 3,93b 5,31ba 4,41ba 6,07a

WB Média (Kg) 3,5a 3,4a 3,7a 4,1a

Correa, 2004Correa, 2004

SUPLEMENTAÇÃO NA RECRIA

Desempenho animal durante a recria em pastoDesempenho animal durante a recria em pastop pp p

Controle Energético Protéico

Peso Inicial 212,44 209,92 212,32

Peso Final 313,43 333,84 344,40

Dias em Pastejo 137 137 137

GP Total/Animal (kg) 101,00 123,92 132,08

GPD (kg/dia) 0,741b 0,908a 0,967a

Ramalho, 2005??????????Ramalho, 2005??????????

SUPLEMENTAÇÃO NA RECRIA

DesempenhoDesempenho animal animal emem confinamentoconfinamento

Controle Energético Protéico

P I i i l 308 73 328 38 339 48Peso Inicial 308,73 328,38 339,48Peso Final 486,58 519,04 518,30Dias em Confinamento 125 125 125Dias em Confinamento 125 125 125Consumo médio (kg MS/d) 9,41 9,42 9,01GP total (kg) 177,85 190,16 178,82GP total (kg) 177,85 190,16 178,82GPD (kg/d) 1,38b 1,51a 1,45ab

Ramalho, 2005??????????Ramalho, 2005??????????

FONTES ENERGÉTICAS• Cereais:

– Milho: 60 milhões de ton62 milhões ton62 milhões ton

– Sorgo: 2 milhões de ton

• Co-produtos

– Polpa cítrica: 1,15 milhões de ton

– Casca de soja: 1,85 milhões de ton 4,40 milhões ton

Caroço de algodão: 1 36 milhões de ton– Caroço de algodão: 1,36 milhões de ton

– Farelo de trigo: 2,9 milhões de tong ,

– Farelo de glúten: 300 mil ton

CEREAIS

• Milho e sorgo: 65 a 72% de amido

- Rações com 30 a 65% de amidoç

• Eficiência alimentar dos animais:

– digestibilidade do amido

LIMITAÇÕES À DIGESTÃO DO AMIDO DE MILHO E SORGO

– Presença de matrizes e corpos protéicos

Gerador de vaporp

30-45 min vapor 30-45 min. vapor laminação distância entre os

rolos densidade - g/l

Rolos para laminação

DIGESTIBILIDADE DO AMIDO DO SORGO

Rúmen Trato TotalProc. % %

LS 59.8 86.9S 59 8 86 9M 70.0 91.0AU 73.2 92.8AU 73.2 92.8FV 79.0 97.8

M=moído; LS=laminado seco; AU=alta umidade; FV=floculado c/vapor

Huntington (1997)

DIGESTIBILIDADE DO AMIDO DO MILHO

Rúmen Pós Rumen Trato TotalProc. % % %

Int. 74,3 31,4 83,6,3 3 , 83,6LS 60,6 68,4 89.3AU 91.0 90,4 99.2AU 91.0 90,4 99.2FV 84.2 94,1 99.1

Int=inteiro; LS=laminado seco; AU=alta umidade; FV=floculado c/vapor

Owens & Zinn (2005)

NDT DO MILHO (NRC,2001)

NDT DO MILHO (NRC,1996)

93 9395

908890

85

75

80

75Quebrado Moído Alta Umidade Floculado

NDT DO MILHO (NRC,1996)

• Zinn et al., (2002):

– Floculação correta do grão:

• + 15% NEm• + 18% NEg

– NRC (1996):( )

• Subestima NEg do milho floculado em 3,8%

• Superestima NEg do milho laminado a seco em 5,5%

NDT DO MILHO (Zinn et al., 2002)

PROCESSAMENTO DE MILHO E DESEMPENHO DE BOVINOS CONFINADOS

ProcessamentoGPD

kg/dCMSKg/cab CMS/GPD

1 45

kg/d

9 45LS

SGU

1,45

1,37

6,57

6,43

9,45

8,72

LV/FV 1,43

1 45

5,87 8,35

8 56

+10,7%

Inteiro 1,45 5,958,56

Owens et al. (1997)

MILHO FLOCULADO X LAMINADO A SECO

Variação emTeor deconcentrado Variação em Variação em

Barajas & Zinn (1998) -9,2 +7,6 +8,2

Referência CMS, %

88

na dieta, % GPD, %ç

CMS/GPD, %

Brown et al. (2000) -1,2 +17,7 +19,890

Brown et al. (2000)

Scott et al. (2003)

0

0

+8,2

+3,4

+7,8

+4,3

90

92,5

Scott et al. (2003) 0 +10,2 +8,492,5

Corona et al. (2005)

Macken et al. (2006)

-8

-8,3

+4,4

+2,6

+17,6

+12,0

88

90

Média -3,8 +7,7 +11,290,1

SILAGEM DE MILHO ÚMIDO X MILHO LAMINADO A SECO

Teor de

ReferênciaVariação emCMS, %

Teor deconcentradona dieta, %

Variação emGPD, %

Variação emCMS/GPD, %

Scott et al. (2003) -6,6 -2,0* +5,092,5

Scott et al. (2003)

Ladely et al. (1995)

0

-15,2

0

0

0

+17,0

92,5

90

Ladely et al. (1995) -6,2 +2,4 +11,690

Macken et al. (2006)

Média

-7,7

-7,0

0

0

+8,8

+8,5

90

91,2

MILHO LAMINADO X MILHO MOÍDO FINO

ProcessamentoGPD

kg/dCMSKg/cab GPD/CMS FONTE

LS 1,36 0,17kg/d

7,91

Kg/cab

Corona et al., (2005)

MF 1,31 0,177,75

LS 1,92 0,18210,54 Macken et al., (2006)

MF 1,97 0,189*10,45

Owens et al. (1997)

MILHO X SORGO

Milho Sorgo

GDP, Kg/dia 1.43 1.39

Milho Sorgo

CMS, Kg/dia 8.93 9.43

CMS/GDP 6.32 6.88

Adaptado de Owens et al. (1997) - médias de 549 ensaios

MILHO X SORGO

Referência Var.(2) emCMS %

Método de processam. Var.(2) em

GPD %

Var. emGPD/CMS(%)

Método de processam.

Inclusãodos grãosna dieta(%)

Brandt et al. (1992)

Zi (1991)

0

3 2

0

6

0

9 9

Referência CMS, %

F

do milho(1) GPD, % (%)do sorgo(1)

F + de 75

4 8

(%)

Zinn (1991)

Huck et al. (1998)

-3,2

0

+6,5

+17,6

+9,9

+16,8

F

F

F

F

74,8

77

Huck et al. (1998)

Sindt et al. (1993)

0

-5,8

+2,6

+1,8

+3,3

+5,3

F

LS

F

LS

74,5

74( )

Stock et al. (1990)

G b t l (1998)

-2,1

6 5

+4,5

3 2

+7,0

10 8

LS

LS EX

LS

LS EX

83,8

78 6Gaebe et al. (1998)

Média

-6,5

-2,5

+3,2

+5,2

+10,8

+7,6

LS, EX LS, EX 78,6

77

(1) F = Floculado (2) Efeito positivo ou negativo do milho sobre o sorgo LS = Laminado a secoEX = Extrusado

CONCLUSÕES

• Processamento adequado de milho e sorgo:

- aumenta a digestão do amido no rúmen, ID e TDT.

- aumenta a absorção de energia metabolizável (AGV’s)

- aumenta a absorção de proteína metabolizável (P. Mic).

MELHOR DESEMPENHO

CO-PRODUTOS

Polpa Cítrica

Fonte: Abecitrus

B il 1 15 ilhõ t l d Brasil: 1,15 milhões toneladas

Entressafra de grãos

Valor nutricional

Alta digestibilidade de MS

Características fermentativas

POLPA CÍTRICA

Composição bromatológica do milho e da polpa cítrica

88 0

Milho MG

91 0MS %

Polpa

9.8

88.0 91.0MS, %

6.7Proteína Bruta, % da MS

10.8

3.4

23.0FDN, % da MS

22.2FDA, % da MS

72.0

90.0 82.0NDT, % da MS

0.2Amido, % da MS

25.0----Pectina, % da MS

0.9 0.9Lignina, % da MS

Fonte: Carvalho (1995) e NRC (1996; 2001)

POLPA CÍTRICA X MILHO - BRASIL

Prado et al. (2000): 50% concentrado + 50% SM: PC = M

Henrique et al. (2004): 80% de concentrado + 20% SM: PC = M

Henrique et al. (2004)

Henrique et al. (2004)

POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)

E i t ESALQ/USP 2004Experimento ESALQ/USP 2004

Milho x Polpa cítrica peletizada Milho x Polpa cítrica peletizada

72 tourinhos Canchim 72 tourinhos Canchim

120 dias confinamento 120 dias confinamento

POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)

POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)

POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)

PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)

Experimento ESALQ/USP 2005

Grau de moagem deMilho x Polpa cítrica peletizada

82% concentrado na MS

80 machos inteiros ¾ Nelore ¼ Charolês ou Canchim

PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)

Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinadosGrau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados

M M + PC

Silagem de Capim, % 18 18g p ,

Milho, % 70 35

P l Cít i % 0 35Polpa Cítrica, % 0 35

Farelo de Algodão, % 8 8

Uréia, % 1 1

Mineral, % 3 3

PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)

Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinadosGrau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados

MMF MMG MMF + PC MMG + PCMMF MMG MMF + PC MMG + PCP. Inicial, kg 378 373 368 369P. Final, kg 501 485 492 490

Consumo de MS, kg/d 9.95 9.78 9.33 9.51GPD k /d 1 47 1 33 1 47 1 44GPD, kg/d 1.47 1.33 1.47 1.44Eficiência, GPD/CMS 0.15 0.14 0.16 0.15Rendimento de carcaça % 55 1 56 9 55 0 56 9Rendimento de carcaça, % 55.1 56.9 55.0 56.9AOL, cm2 55.8 56.1 53.0 53.9Espessura de gordura, mm 4.0 4.4 4.2 4.2

PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)

NRC(1996): S. Capim com NDT = 55%

Milho moído fino: 9,95 kg de MS

GPD predito x observado: 1,61 x 1,47 kg

NDT tabular x observado: 88 x 83 5%NDT tabular x observado: 88 x 83,5%

Milho moído grosso: 9 78 kg de MSMilho moído grosso: 9,78 kg de MS

GPD predito x observado: 1,62 x 1,33 kgGPD predito x observado: 1,62 x 1,33 kg

NDT tabular x observado: 90 x 79%

Milho

Genótipo: milho dentado x milho duro (flint)p ( )

Venda de milho para o mercado brasileiro por tipo de grãop p p g

5 2%

35.9%13.8%

5.2%

Fonte: Paes (2006)45 1%Fonte: Paes (2006)45.1%

Grão semiduro Grão duro Grão semidentado Grão dentado

Fonte: Cruz e Pereira Filho (2009)

Milho

Genótipo: milho dentado x milho duro (flint)

Importância genótipo na nutrição animal

Importância de métodos mais intensos de processamento

Fonte: Correa et al. (2002)

FARELO DE GLÚTEN DE MILHO

Nutriente Milho FGM (NRC 1996) FUG(Moscardini 2009)Nutriente Milho FGM (NRC,1996) FUG(Moscardini , 2009)

MS, % 88 90 37,5

Proteína BrutaProteína Bruta (PB), % 10,1 23,8 20,5

NDT, % 90 80 69,4

FDN, % 10,8 36,2 52,9

Amido % 72 - 4 8Amido, % 72 - 4,8

Cinzas, % 1,4 6,9 5,0

FUG X MILHO

Compilação de dados EUA:

29 comparações

rações de terminação com alto concentrado

substituição de 12,5 a 63% do milho das rações

CMS: + 3,57%

GPD: + 4,19%

EA: + 0,82%

ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009a)

Tratamentos 1

M MFUG P PFUG

I di t % d MSIngredientes, % da MS

Bagaço de cana “in natura” 12,00 12,00 12,00 12,00

Milho 79,00 56,00 - -

Polpa cítrica 79 40 56 10Polpa cítrica - - 79,40 56,10

Farelo úmido de glúten de milho - 30,00 - 30,00

Farelo de algodão 5,00 - 5,00 -

Mineral 2 3,00 2,00 1,80 1,30

Uréia 1,00 - 1,80 0,60

Composição com base na análise de ingredientes 3

FDN (% da MS) 4 22,2 33,5 32,5 40,8

PB (% da MS) 4 12,9 11,8 13,1 12,0

Amido (% da MS) 4 54,5 40,3 10,5 9,2

FDNe (kg/d) 5 1,06 1,57 1,66 2,00

EL manutenção (Mcal/kg) 6 2,15 2,05 1,80 1,79

EL ganho (Mcal/kg) 6 1,28 1,20 1,01 1,00

NDT (% d MS) 7 9 6 69 69NDT (% da MS) 7 79 76 69 69

Tratamentos: M = milho; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; P = polpa cítrica; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho

ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009a)

Item Tratamentos1

EPM2Fonte

Energética3

FUG4 Fonte*FUG5M MFUG P PFUG

D hDesempenho

Peso inicial, kg 409,9 409,6 409,5 410,1

Peso final, kg 477 480,2 471,3 482,2 4,78 0,71 0,16 0,44g

IMS, kg/d 8,7 9,1 8,5 8,4 0,24 0,05 0,46 0,34

GPD, kg/d 1,19 1,24 1,09 1,27 0,083 0,68 0,17 0,44

EA, GPD/IMS 0,135 0,136 0,129 0,151 0,007 0,54 0,11 0,10

EL observada da ração, Mcal/kg MS

Manutenção 1,84b 1,83b 1,82b 1,99a 0,046 0,08 0,14 0,04ç , , , , , , , ,

Ganho 1,21b 1,20b 1,18b 1,34a 0,046 0,13 0,07 0,04

EL da ração, observado/estimado, Mcal/kg MS

Manutenção 0,86 0,90 1,01 1,11 0,046 <0,01 0,01 0,15

Ganho 0,94 1,00 1,17 1,34 0,046 <0,01 <0,01 0,151 M = milho; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; P = polpa cítrica; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho g p p p p g2 Erro padrão da média3 Efeito da fonte energética (milho ou polpa cítrica)4 Efeito do farelo de glúten de milho (ausência ou presença)5 Efeito da interação entre fonte de energia e FUGabMédias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)

ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009b)

Instalações

• Departamento de Zootecnia ESALQ/USP

ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009b)

Animais

• 99 machos Nelore não castrados

• PV inicial = 348 kg

Material e MétodosTratamentos1

M MPC MFUG PFUG PFSG

Ingredientes, % da MS

Tratamentos:Feno 11 7 5 5 5

Milho 67,9 24,1 44,7 - -

Polpa cítrica - 48,3 - 45,3 45,3

Farelo úmido glúten de milho - - 34 34 -

71%Farelo úmido glúten de milho - - 34 34 -

Farelo seco de glúten de milho - - - - 34

Farelo de soja 3 3 - - -

Melaço de cana-de-açúcar 3 3 3 3 3

Nutrienergia® 12 12 12 12 12

Mineral2 2,3 1,3 1,3 0,7 0,7

Uréia 0,8 1,3 - - -

Composição com base em análise de ingredientes 3Composição com base em análise de ingredientes

MS (%)4 86,1 85,9 69,6 69,9 85,8

MM (% da MS)4 6,8 8,1 6,6 8,9 9,2

FDN (% da MS)4 23 27,4 32,8 39,3 36,7

FDA (% da MS)4 12 17,4 12,6 19 18,2

Lignina (% da MS)4 1,9 2,6 1,8 2,6 2,5

EE (% da MS)4 5,5 4,6 4,6 3,6 3,8

PB (% da MS)4 12 4 12 7 13 12 12 5PB (% da MS) 12,4 12,7 13 12 12,5

Amido (% da MS)4 48,6 20,7 34,3 5,8 6,8

EL manutenção (Mcal/kg)5 2,16 1,98 2,06 1,85 1,88

EL ganho (Mcal/kg)5 1,29 1,15 1,21 1,05 1,07

FDNe (% da MS)6 12,3 13,7 14 18,3 17,3

NDT (% da MS)7 79 74 77 71 711 Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho

Ração MRação MPCRação MFUGRação MFUGRação PFUGRação PFSG

Abate

Desempenho e características de carcaça de bois Nelore em terminação alimentados com rações contendo polpa cítrica e FUG em substituição total ou parcial ao milho moído fino

Variáveis

Tratamentos1

Média EPM2 P3M MPC MFUG PFUG PFSG

Desempenho

Peso inicial, kg 393 393 393 393 393 393 0,246 0,86

Peso final, kg 504 509 508 511 500 506,4 7,22 0,8

Peso final ajustado para RC, kg4 506,7 521 518 523,2 511,5 526,1 7,87 0,57

IMS, kg/d 8,6 8,9 9,3 8,9 8,9 8,9 0,31 0,64

GPD, kg/d 1,3 1,36 1,36 1,39 1,26 1,33 0,085 0,82

GPD j t d RC k /d4 1 34 1 5 1 47 1 53 1 39 1 48 0 094 0 59GPD ajustado para RC, kg/d 1,34 1,5 1,47 1,53 1,39 1,48 0,094 0,59

EA, GPD/IMS 0,152 0,152 0,146 0,157 0,142 0,15 0,005 0,41

EA ajustada para RC, GPD/IMS4 0,157 0,169 0,158 0,172 0,157 0,163 0,007 0,43

Características carcaçaç

Peso de carcaça quente, kg 273,7 281,5 279,7 282,5 276,2 278,7 4,26 0,58

Rendimento, % 52,9b 54ab 54,3ab 54,5a 54,3ab 54 0,33 0,04

Área de Olho de Lombo, cm 77 72,8 69,9 73,6 72,9 73,2 2,04 0,26

Espessura de Gordura, mm 5,6 5,5 6,8 6,1 5,5 5,89 0,37 0,13

Qualidade de carne

Perdas ao cozimento, % 15,45 17,45 16,45 18,32 15,82 16,69 1,7 0,75

C l ã %Coloração, %

L* 34,97 35,1 34,75 36,17 35,82 35,36 0,713 0,59

a* 14,47 13,55 13,2 13,77 12,82 13,56 1,092 0,85

b* 10 10,3 10,02 11,07 10,15 10,31 0,735 0,83b 10 10,3 10,02 11,07 10,15 10,31 0,735 0,83

Maciez (força cisalhamento, kg) 3,25ab 3,72b 3,50ab 3,02ab 2,85a 3,27 0,179 0,03

Marmorização 4,91 5,48 5,45 5,46 5,13 5,29 0,208 0,201Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG =polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho; médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)

Tratamentos1

Valores de energia líquida observada e esperada das rações experimentais

Variáveis

Tratamentos1

Média EPM2 P3M MPC MFUG PFUG PFSG

EL observada da ração Mcal/ kg de MSEL observada da ração, Mcal/ kg de MS

Manutenção 1,99 1,98 1,91 2,01 1,89 1,96 0,036 0,14

Ganho 1,34 1,33 1,27 1,35 1,25 1,31 0,032 0,15, , , , , ,

EL da ração, observado/esperado, Mcal/ kg de MS

Manutenção 0,92b 1,00ab 0,93b 1,08a 1,01ab 0,99 0,019 <0,01

Ganho 1,04c 1,14bc 1,05bc 1,29a 1,17ab 1,14 0,028 <0,01

1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milhog ; p p g2 Erro padrão da médiaab Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)

Energia Metabolizável do MMF (ZINN et al., 2002)

• EM da PC foi de 2 66 Mcal/kg de MS estimando se a EM do MMF de• EM da PC foi de 2,66 Mcal/kg de MS, estimando-se a EM do MMF de 2,42 Mcal/kg de MS

Estimativas da digestibilidade do amido

Tratamentos1

Teores de amido nas fezes, na ração e digestibilidades do amido no trato total

M MFUGIMS1, kg 7,9 8,0Teor de amido %Teor de amido, %

Nas fezes 14,8 10,0Nas rações 52,7 37,3

Corona et al. (2005): 16,15% DTA para MMF dent

Macken et al. (2006): 11,8 % DTA para MMF dent

DTA1, % 90,8 94,4ELm, Mcal/kg 2,24 2,33ELg, Mcal/kg 1,55 1,64

NRC (1996):

- MQ com ELm de 2,24 e ELg 1 55 Mcal/kg de MSg, g , ,

1IMS = ingestão de matéria seca; DTA = digestibilidade do amido no trato total2Tratamentos: M = milho; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; 3 Valores de energia do milho moído (Zinn et al., 2002)

1,55 Mcal/kg de MS

- MMF com ELm de ???

ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- (Carareto não pub)

91 tourinhos Nelore com 18-24 meses

ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore

Tratamentos

Ingredientes(% MS) MMF10% MMF5% MMF0% MMG0%Ingredientes(% MS) MMF10% MMF5% MMF0% MMG0%

Feno de gramínea 10 5 - -

Refinazil* 35 35 35 35

Milho 53,6 58,4 63,6 63,6

Mineral 1,4 1,4 1,4 1,4

(Carareto, dados não publicados)( p )

ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore

TRATAMENTOS

Variáveis MMF 10 MMF5 MMF 0 MMG 0 Valor PVariáveis MMF 10 MMF5 MMF 0 MMG 0 Valor P

No animais 23 23 22 23 -

IMS, kg 10,32a 10,26a 9,00b 8,79b 0,0002

PVI, kg 393,65 402,26 403,56 401,34 -

PVF, kg 491,57 497,00 489,36 483,04 -

GPD, kg 1,55a 1,51a 1,36b 1,30b 0,0321

CA 6,7 6,8 6,67 6,75 0,9827

aol 75 30 79 58 77 33 79 05 0 1516aol 75,30 79,58 77,33 79,05 0,1516

RC 54,09 53,27 54,03 53,96 0,1432

No animais 5 7 8 11c/Ab.hep.* 5 7 8 11 -

(Carareto, dados não publicados)

CASCA DE SOJA

Composição da casca de soja (Adaptado de Ipharraguerre & Clark, 2003)

Mínimo Máximo Média Desvio No. Obs.

%

Prot. Bruta 9,4 19,2 11,8 2,3 27

FDA 39,6 52,8 47,7 3,9 27, , , ,

FDN 53,4 73,7 65,6 5,0 27

Celulose 29 0 51 2 43 0 8 4 5Celulose 29,0 51,2 43,0 8,4 5

Hemicelulose 15,1 19,7 17,8 2,7 3

Li i DA 1 4 3 9 2 1 0 8 13Lignina em DA 1,4 3,9 2,1 0,8 13

CNF 5,3 12,8 7,9 3,4 4

Amido 0,0 9,4 2,9 3,2 8

Extrato etéreo 0,8 4,4 2,7 1,6 9

CAROÇO DE ALGODÃO

Integral Sem línter

MS % 91 6 90MS, % 91,6 90

PB, % 22,5 25

FDA % 38 8 26FDA, % 38,8 26

FDN, % 47,2 37

EE % 17 8 23 8EE, % 17,8 23,8

Cinzas, % 3,8 4,5

Fonte: Araújo et al.(2003)

CAROÇO DE ALGODÃO

C (2006) 2 Cranston et al. (2006): 2 experimentos de terminação:

E 1 120 ilh Exp. 1: 120 novilhos

CA em ração com 10% de volumoso

Exp 2: 150 novilhos Exp. 2: 150 novilhos

CA substituindo totalmente o volumoso

Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)

Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Composição das rações

CON CAMilho floculado 76 58 67 53Milho floculado 76,58 67,53

Caroço de algodão - 15,10

F l d l dã 3 59Farelo de algodão 3,59 -

Óleo de algodão - -

Feno de alfafa 4,92 4,92

Casca de algodão 4,99 4,99

Melaço 4,18 4,17

Gordura 2,14 -

Uréia 0,87 0,55

Minerais 2,73 2,74

Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)

Tratamento Contraste

Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Desempenho

Tratamento Contraste

CON CA 1

GPD kg/dia 1 57 1 61 0 947GPD, kg/dia 1,57 1,61 0,947

CMS, kg/dia 8,11 8,70 0,069

EA GPD/CMS 0 193 0 185 0 061EA, GPD/CMS 0,193 0,185 0,061

Rendimento, % 63,02 61,71 0,019

AOL cm 92 29 89 97 0 496AOL, cm 92,29 89,97 0,496

EG 12a costela, cm0,95 0,96 0,226

Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)

Exp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Composição das rações (% MS)

CON CAMilho floculado 73 73 76 90Milho floculado 73,73 76,90

Caroço de algodão - 15,36

CA P l ti dCA Peletizado - -

Farelo de algodão 5,21 -

Feno de alfafa 2,49 -

Casca de algodão 7,59 -

Melaço 4,25 4,24

Gordura 2,99 -

Uréia 0,96 0,86

Minerais 2,78 2,64

Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)

Exp 2 CA x volumoso para bovinos em terminação DesempenhoExp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Desempenho

Tratamento ContrasteTratamento Contraste

CON CA 1

GPD kg/dia 1 47 1 46 0 821GPD, kg/dia 1,47 1,46 0,821

CMS, kg/dia 8,46 8,00 0,043

EA GPD/CMS 0 174 0 182 0 003EA, GPD/CMS 0,174 0,182 0,003

Rendimento, % 62,92 62,95 0,491

AOL cm 97 61 96 03 0 167AOL, cm 97,61 96,03 0,167

EG 12a costela, cm0,91 0,92 0,257

FONTES PROTÉICAS

F l d j– Farelo de soja

– Soja em grão

– Farelo de algodão

– Caroço de algodão

– UréiaUréia

Desempenho Animal

• CrescimentoCrescimento

– URÉIA X URÉIA + PV

– 9 experimentos em confinamento com 70 a 90% concentrado

U U + PVCMS, kg/cab 7,50 7,90g

GPD, kg/cab 1,40 1,52 **(4 em 9)

GPD/CMS 0,187 0,193

Desempenho Animal

• TerminaçãoTerminação

– URÉIA X URÉIA + PV

– 9 experimentos em confinamento 85 - 90% concentrado

U U + PVCMS, kg/cab 9,48 9,47g

GPD, kg/cab 1,51 1,59

GPD/CMS 0,161 0,158

Desempenho Animal

• TerminaçãoTerminação

– Teores crescentes de Uréia com milho laminado (4 comp)

U PB CMS GPD GPD/CMS%MS %MS kg MS Kgg g

0 9,13 10,43 1,43 0,137

0,77 11,2 10,43 1,55 0,148

1,22 12,5 10,46 1,48 0,139

Desempenho Animal

• Terminação

– Teores crescentes de Uréia com milho floculado (5 comp)

U PB CMS GPD GPD/CMSU PB CMS GPD GPD/CMS%MS %MS kg MS Kg

0 9,80 10,30 1,55 0,151

0 50 11 14 10 33 1 67 0 1640,50 11,14 10,33 1,67 0,164

0,90 12,40 10,58 1,78 0,169

1,30 13,54 10,46 1,82 0,175

1,90 15,10 9,54 1,70 0,178

Balanço de PDR x processamento de milho (Di Constanzo, 2007)Item PDR - PDR 0 ou +Milho quebrado

Bal PM, g/d 178 136B l PDR /d 79 106Bal PDR, g/d -79 106GPD, kg/d 1,51 1,51

Milho moídoMilho moídoBal PM, g/d 142 -5Bal PDR, g/d -48 82GPD, kg/d 1,38 1,55**

Milho floculadoB l PM /d 227 91Bal PM, g/d 227 91Bal PDR, g/d -23 155GPD kg/d 1 33 1 43**GPD, kg/d 1,33 1,43

Milho inteiroBal PM, g/d 126 192Bal PDR, g/d -33 116GPD, kg/d 1,39 1,47**

Polpa cítrica x Fontes protéicas– (Lima, 2006)

% MSNelore Int. Cresc. Canchim Int. Term.FS U FS U

Feno Tif. 16.50 16.50 16.50 16.50Polpa Cítrica 57.84 63.47 57.84 63.47Milho MF 11 00 11 00 11 00 11 00Milho MF 11.00 11.00 11.00 11.00F. Soja 6.61 --- 6.61 ---Uréia 1.32 2.30 1.32 2.30Óleo Veg. 3.86 3.86 3.86 3.86Min + Mon 1.87 1.87 1.87 1.87B Sódio 1 00 1 00 1 00 1 00B. Sódio 1.00 1.00 1.00 1.00PB 13.50 13.60 13.50 13.60Bal. PM, g + 30 - 45 + 86 + 19PVI, kg 294 292 350 352PVF, kg 425 406 485 473CMS, kg 8.32 8.07 8.76 8.64CMS, kg 8.32 8.07 8.76 8.64GPD, kg 1.41 1.21 1.39 1.42GPD / CMS 0.17 0.15 0.16 0.17

POLPA CÍTRICA: FS x URÉIA – (Carareto, não publicado)

• Total de animais 100 machos Nelore inteiros

FSURÉIA

• Tratamentos OPT1OPT2OPT3OPT3

POLPA CÍTRICA: FS x URÉIA – (Carareto, não publicado)

Composição das rações

Tratamentos (%MS)FS URÉIA OPT1 OPT2 OPT3FS URÉIA OPT1 OPT2 OPT3

Feno 8 8 8 8 8

Polpa cítrica 59,5 63,7 61,6 63,6 63,6p , , , , ,

Sorgo 10 10 10 10 10

Nutrienergia 12 12 12 12 12

Melaço 3 3 3 3 3Mineral 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6U éi 0 9 1 7 0 8 0 8 0 3Uréia 0,9 1,7 0,8 0,8 0,3

Farelo de soja 5 --- 2,8 --- ---

Optigen --- --- 0 5 1 1 5Optigen --- --- 0,5 1 1,5

POLPA CÍTRICA: FS x URÉIA – (Carareto, não publicado)

Variáveis FS U OPT1 OPT2 OPT3 Pr>F

No animais 20 20 20 20 20 -N animais 20 20 20 20 20

IMS (kg MS/dia) 10.35 10.64 10.76 10.47 10.62 0.227

PVI, kg 374 370 370 371 372 -PVI, kg 374 370 370 371 372

PVF, kg 505 503 502 503 509 -

GDP (Kg /dia) 1.48 1.50 1.49 1.48 1.54 0.953( g )

CA 7.20 7.55 7.44 7.31 7.14 0.936

RC 51,4 51,74 52,16 52,18 52,46EG 4,65 4,75 4,95 4,8 4,45AOL 58,8 59,1 57,8 59,85 59,95

ADITIVOS EM RAÇÕES COM ALTO CONCENTRADO

– IONÓFOROS

– > eficiência energética– > eficiência protéica – > ambiente ruminal– < coccidiose e timpanismo

– PROBIÓTICOSPROBIÓTICOS

– TAMPONANTES

ESALQ – Aditivos - Probióticos (Gomes 1, não publicado)

96 tourinhos Nelore

PV i i i l 393 k• PV inicial = 393 kg

•18 – 24 meses

(% MS)( )

Feno: 5,0

Refinazil U: 35,0Refinazil U: 35,0

Polpa: 58,0

Uréia: 0 7%Uréia: 0,7%

Min/Vit: 0,7%

ESALQ – Aditivos 3 (Gomes, não publicado)Variáveis

Tratamentos

CONTROLE LEVEDURA LEV + LACT 1g

LEV + LACT 2g

P 1g 2g

No. animais 24 24 24 24

Dias 95 95 95 95Dias 95 95 95 95

Peso inicial, kg 392,75 392,50 392,50 392,70 Ns

Peso final, kg 502,25 502,75 502,75 507,82 Ns

IMS, kg/d 8,46 8,80 8,20 8,48 Ns

GPD, kg/d 1,15 1,16 1,15 1,20 Ns

CA, kg/d 7,24 7,55 7,29 7,12 Ns

Rendimento 56,02a 55,53a 55,20 ab 54,13b *

AOL 67,08 59,60 56,61 60,62 Ns

EG 4,91a 2,50b 3,79ab 3,62ab *, , , ,

Abcessos Hepáticos(total)

13 10 11 12

ESALQ – Aditivos - Probióticos (Sitta, não publicado)

96 tourinhos Nelore

PV i i i l 322 k• PV inicial = 322 kg

•18 – 24 meses

(% MS)( )

Feno: 12,0

Milho MF: 78,1Milho MF: 78,1

Melaço: 6,0

Uréia: 1 4%Uréia: 1,4%

Min/Vit: 2,5%

ESALQ – Aditivos - Probióticos (Sitta, não publicado)

Controle Monensina Levedura Lev + Lact 3

n 24 24 24 24

Dias 109 109 109 109

IMS 9,27a 8,21b 9,33a 9,22a

PVI 321,51 321,59 321,12 321,50PVF 485,71 474,98 488,92 481,23GPD 1,51 1,41 1,54 1,47CA 6,20 5,87 6,08 6,29

RC 52,06 55,36 53,56 55,93

EGS 3,43 3,50 3,60 3,59

AOL 70,81 67,51 69,30 69,03

ABC HEP 0,00 0,00 0,00 0,00

ESALQ – Aditivos - Probióticos (Sitta, não publicado)

T1 T2 T3 T4

n 24 24 24 24

Di 109 109 109 109Dias 109 109 109 109

IMS 9,27a 8,21b 9,33a 9,22a

PVI 321,51 321,59 321,12 321,50PVF 485,71 474,98 488,92 481,23GPDGPD 1,51 1,41 1,54 1,47CA 6,20 5,87 6,08 6,29

ELm obs 1,88 1,99 1,90 1,86ELg obsELg obs 1,24 1,34 1,25 1,22ELm obs/esp 0,98 1,04 0,98 0,97ELg obs/espELg obs/esp 0,97 1,04 0,98 0,95

ESALQ – Aditivos – Antibióticos (Sitta, não publicado)

144 tourinhos Nelore

PV i i i l 332 k• PV inicial = 332 kg

•18 – 24 meses

(% MS)( )

Feno: 12,0

Milho MF: 78,1Milho MF: 78,1

Melaço: 6,0

Uréia: 1 4%Uréia: 1,4%

Min/Vit: 2,5%

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (KgMS/cabeça/dia)

SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore

Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

Consumo (KgMS/cabeça/dia)

1011

Controle

Monensina 30 ppm

89

Monensina 30 ppm

567

345

3

23/08

25/08

27/08

29/08

31/08 2/9 4/9 6/9 8/9 10

/912

/914

/916

/918

/9

SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore

ESALQ – Aditivos – Antibióticos (Sitta, não publicado)

C Mon Mon+Vir Mon+Vir Vir Sal+Vir

N 24 24 24 24 24 24N 24 24 24 24 24 24

Dias 102 102 102 102 102 102

IMS 9,79d 9,18ef 9,10ef 8,89fg 9,66de 9,75de

PVI 331,61 332,90 331,57 332,08 331,46 331,69PVFac 467,94 469,17 473,79 479,82 480,03 484,55GPDac 1 34 1 34 1 39 1 45 1 46 1 501,34 1,34 1,39 1,45 1,46 1,50CAac 7,24ae 6,88ab 6,51bc 6,12c 6,64abcf 6,54bc

RC 54 29 54 61 54 71 55 63 55 19 54 67RC 54,29 54,61 54,71 55,63 55,19 54,67

EGS 2,7 3,66 3,59 3,46 3,87 3,97

ABC HEP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

• Fonte: SITTA, (Dados não publicados)

ESALQ – PROC MILHO X PB (dados preliminares)

180 tourinhos Nelore

PV i i i l 343 k• PV inicial = 343 kg

•18 – 24 meses

(% MS)( )

Feno: 12,0

Milho MF: 81,0Milho MF: 81,0

Melaço: 6,0

Uréia: 1 5%Uréia: 1,5%

Min/Vit: 1,5%

ESALQ – PROC MILHO X PB (dados preliminares)

LAMINADO MOÍDO FINO FLOCULADO

n 60 60 60

Dias 27 27 27Dias 27 27 27

IMS 7,25 7,44 7,03

PVI343 343 343

PVF373 376 379373 376 379

GPD1,12 1,25 1,33

CACA6,47 5,95 5,29

+8% +18%

ESALQ – PROC MILHO X PB (dados preliminares)

LAMINADO 1%U MOÍDO FINO 1%U FLOCULADO 1,5%U

n 20 20 20

Dias 27 27 27Dias 27 27 27

IMS 7,03 7,28 7,23

PVI343 343 343

PVF374 377 386374 377 386

GPD1,18 1,27 1,60

CACA5,96 5,73 4,52

+3,9% +24,2%