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28-09-2011
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candidapinto@esenf.pt
marinhac@esenf.pt
CLE
2011/2012 Parentalidade
O uso deste material como único material de estudo é fortemente desaconselhado.
Horas Totais (150 horas) = 76h (CONTACTO DIRECTO) T: 40, PL: 36
ECTS = 6 HORARIO DE ATENDIMENTO: 4ª FEIRAS: 14,30 -15,30 h
Objectivo geral Adquirir conhecimentos que potenciem a capacidade para a concepção e prestação de cuidados no âmbito da parentalidade.
candidapinto@esenf.pt
- Compreender a importância da família como cuidadora ao longo do ciclo vital
Compreender a transição para a parentalidade
Adquirir conhecimentos teóricos no âmbito da gravidez, parto e puerpério
Desenvolver competências que permitam a prestação de cuidados à grávida,
puérpera e recém - nascido
- Analisar a problemática do planeamento familiar
- Problematizar as intervenções de enfermagem no âmbito da promoção de saúde
infanto-juvenil
- Analisar os principais problemas de saúde infanto-juvenis em contexto
comunitário.
- Analisar o plano nacional de vacinação
- Conhecer recursos legais e institucionais na parentalidade.
OBJECTIVOS:
- O ciclo da família; processos familiares; dinâmicas de interacção familiar;
-Transição para a parentalidade; a enfermagem na promoção das competências parentais; - Filosofia de cuidados no atendimento de saúde no âmbito da parentalidade; - Recursos legais e institucionais na parentalidade. - Planeamento familiar - A adaptação à gravidez e o exercício parental no contexto familiar: - Autocuidado durante a gravidez; - Promoção da gestão dos efeitos colaterais; - Desenvolvimento fetal; - Parto e nascimento; - Adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina; - - Ligação mãe/pai-filho e competências do recém-nascido; - - Amamentação; - Adaptações fisiológicas e promoção do autocuidado no pós-parto e da recuperação pós-parto;
CONTEÚDOS
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A saúde da criança / adolescente/ família na contemporaneidade
- O exercício profissional de enfermagem na vigilância de saúde infanto-juvenil; ;
- - Promoção do crescimento e desenvolvimento da criança;
- Vigilância de saúde: exames de saúde na população infanto-juvenil
- Monitorização do crescimento e desenvolvimento
- Prevenção de acidentes
- Maus tratos
- Gestão dos principais problemas de saúde infanto-juvenis em contexto comunitário;.
- Plano Nacional de vacinação
CONTEÚDOS (cont…..)
BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
Avaliação 1 - Uma prova escrita Avaliação 2 - Uma avaliação contínua da prática 9,5valores
AVALIAÇÃO
Nota final = Avaliação 1 (70%)+ Avaliação 2 (30%)
DISPENSA DE EXAME
Todos os estudantes têm que ser avaliados nas diversas componentes das aulas laboratoriais.
Artigo 5.º Princípios e deveres na utilização dos laboratórios
2) Os utilizadores dos laboratórios estão obrigados a:
a) Uso de bata;
b) Apresentação pessoal adequada (similar à devida numa unidade de saúde), nomeadamente:
i) Higiene e limpeza pessoal escrupulosa;
ii) Cabelos compridos apanhados;
iii) Ausência de adornos;
iv) Maquilhagem e verniz discretos;
c) Abster-se de comer ou de beber no seu interior.
3) No interior das salas não é permitida a presença de agasalhos, guarda chuvas, sacos ou pastas,
mas apenas do material indispensável à actividade a desenvolver.
4) Os alunos não devem permanecer no interior das salas sem a presença de um docente ou sem a
sua autorização prévia.
Artigo 10.º
Responsabilidade
1) A utilização dos laboratórios e respectivo equipamento deverá ser feita com o necessário zelo e
responsabilidade, de modo a manter o seu bom funcionamento.
2) Os danos causados nos equipamentos e/ou nas instalações por maus-tratos ou por descuido
grosseiro do utilizador, ser-lhe-ão imputados, tendo este que indemnizar a ESEP - assegurando o
arranjo e/ou repondo o equipamento danificado - sem prejuízo, nos casos mais graves, de
procedimento disciplinar.
PARENTALIDADE
Assumir as responsabilidades de ser mãe e/ou pai; comportamentos destinados a
facilitar a incorporação de um recém-nascido na unidade familiar; comportamentos
para optimizar o crescimento e o desenvolvimento das crianças; interiorização das
expectativas dos indivíduos, famílias, amigos e sociedade quanto aos
comportamentos de papel parental adequados ou inadequados. CIPE,v.1(p.43)
Conceitos de Parentalidade
“A Parentalidade é porventura a tarefa mais desafiante da vida adulta” (CRUZ; 2005).
“conjunto de acções encetadas pelas figuras parentais (pais ou substitutos)
junto dos seus filhos no sentido de promover o seu desenvolvimento da forma
mais plena possível, utilizando para tal os recursos de que dispõe dentro
da família e, fora dela, na comunidade” (Cruz, 2005: p. 13)
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“De entre as várias abordagens possíveis para compreender a saúde e
planear as intervenções necessárias, as que se centram na família e se
baseiam no ciclo de vida estão a ganhar cada vez maior favorecimento,
particularmente em relação aos estilos de vida e aos problemas de origem
social.
A abordagem centrada na família e no ciclo de vida justifica-se pelo facto de
permitir uma melhor percepção, mais integrada, do conjunto de problemas de
saúde que devem ser priorizados para os diferentes grupos etários, nos
diferentes papéis sociais que vão assumindo ao longo da vida.”
Plano Nacional de Saúde , 2004/2010, Vol.I, p. 53
O CICLO DE VIDA
O PNS 2011-2016 explicita e enquadra quatro objectivos para o sistema de
saúde: OSS 2 - PROMOVER UM CONTEXTO FAVORÁVEL À SAÚDE, AO LONGO DO CICLO
DE VIDA
Um contexto favorável à saúde ao longo do CICLO DA VIDA implica a promoção,
protecção e manutenção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação da doença,
permitindo uma visão integrada das necessidades e oportunidades de intervenção modo
contínuo (WHO, 2002).
A abordagem pelo ciclo de vida permite:
Promover uma organização e intervenção integrada e continuada que inclui cuidados
primários, hospitalares e continuados integrados, sobre os factores protectores, de risco e
outros, assim como sobre os determinantes biológicos, comportamentais, sociais, entre
outros, desde o planeamento familiar e nascimento até á morte.
Orientar a sociedade e os cuidados de saúde para a avaliação de necessidades e
oportunidades de intervenção, em períodos críticos e janelas de oportunidade.
Reforçar a responsabilidade da sociedade para a especificidade dos períodos críticos e
das janelas de oportunidade do cidadão saudável e, também, do doente agudo,
crónico e em reabilitação (Health-promoting Health Systems, WHO 2009).
O CICLO DE VIDA www.acs.min-saude.pt/pns2011-2016
Saúde e bem-estar resultam de acções e oportunidades que os promovem e
que previnem a doença e as complicações, ao longo do ciclo da vida, nos
contextos em que esta decorre.” Plano Nacional de Saúde 2011-2016
• Os comportamentos de saúde e doença são aprendidos no contexto da família
• A unidade familiar é afectada quando um ou mais dos seus membros tem
problemas de saúde, e a família é um factor significativo na saúde e bem estar
dos indivíduos
• As famílias afectam a saúde do indivíduo assim como a saúde e as práticas de
saúde do indivíduo afectam a família
• Os cuidados de saúde são mais eficazes quando dão ênfase á família e não
apenas ao indivíduo
• A promoção, a manutenção e a recuperação da saúde das famílias são
importantes para a sobrevivência da sociedade
Hanson 2004
A relevância do estudo da família na saúde
Individuo
Família
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• Dois ou mais indivíduos que dependem um do outro para dar apoio emocional,
físico e económico. Hanson, 2004: 6
Conceito de Família:
• Família é quem eles dizem que são. Wright e Leahey, 2008
Grupo de seres humanos vistos como uma unidade social ou todo colectivo,
composta por membros ligados através da consanguinidade, afinidade emocional ou
parentesco legal, incluindo pessoas que são importantes para o cliente. A unidade
social constituída pela família como um todo é vista como algo para além dos
indivíduos e da sua relação sanguínea, de parentesco, relação emocional ou (de)
legal, incluindo pessoas que são importantes para o cliente, que constituem as
partes do grupo. CIPE, V.1, 2006
Unidade social ou todo colectivo composto por pessoas ligadas através de
consanguinidade, afinidade, relações emocionais ou legais, sendo a unidade
ou o todo considerados como um sistema que é maior do que a soma das partes. CIPE, V.2, 2011
Perspectiva legal art.º 1576.º do Código Civil
Português considera fontes
das relações jurídicas
familiares o casamento,
o parentesco, a afinidade
e a adopção
Perspectiva biológica Realização da função biológica
de perpetuação da espécie
Perspectiva psicológica Aspectos interpessoais e
responsabilidade pelo
desenvolvimento da personalidade
Perspectiva sociológica Instituição social, onde
se formam os valores culturais
e a identidade
Perspectiva enfermagem
Conceito de Família:
“Tornar-se família é um dos processos de mudança mais significativos da vida
humana”(Brazelton, 2001)
Teoria dos sistemas:
Axiomas: • O todo é mais que a soma das partes
• Tudo o que afecta o sistema afecta cada
uma das partes
• Uma mudança em qualquer parte afecta
o todo
SUBSISTEMAS FAMILIARES Conjugal Parental Filial Fraternal
Tipos de Família:
Família nuclear
Família alargada
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Tipos de Família:
Família monoparental
Família reconstituída ou recomposta
Outros tipos de Família (Hockenberry , Wilson & Winkelstein, 2006)
Família poligâmica : casamentos plurais
Família homossexual
Família comunitária
Funções da Família
• Afectividade
• Socialização dos seus membros
• Conservação da ordem
• Integração no núcleo social
• Reprodução
• Cuidados de saúde
Função familiar: refere-se às interacções dos membros familiares
(Hockenberry , Wilson & Winkelstein, 2006:Lowdermilk, D. & Perry, S.(2008)
Processo com as características especificas: Interacções positivas ou negativas
que se vão desenvolvendo e padrões de relacionamento entre os membros da
família. CIPE v.1 ,2006
Procesos Familiares
Limites: claros
Poder parental: compartilhado pelos pais, crianças consultadas,
possibilidade de negociação; hierarquia familiar
Comunicação: clara , directa, espontânea, sentido de humor e receptiva a
Novas ideias
Afecto
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o Nascer com Saúde, gravidez e período neonatal;
o Crescer com Segurança, pós-neonatal até 9 anos;
o Juventude à procura de um Futuro saudável, dos 10 aos 24 anos;
o Uma Vida Adulta Produtiva, dos 25 aos 64 anos;
o Um Envelhecimento Activo, acima dos 65 anos.
ETAPAS DO CICLO DE VIDA (PNS 2004-2010, PNS 2011 – 2016)
Há evidência de benefícios para a saúde a longo prazo através de intervenções a nível de: i)Planeamento e acompanhamento da gravidez; ii) Preparação para a parentalidade; iii) Estilos de vida saudáveis da grávida (incluindo prevenção do consumo de álcool e tabaco); iv) Preparação para o parto; v) Amamentação; vi) Imunização.
períodos críticos: primeiro ano de vida; idade pré-escolar, até aos 6 anos; idade escolar, dos 6 aos 10 anos. Há evidência de benefício para a saúde, a longo prazo, através de intervenções a nível de: i) Promoção das relações parentais; ii) Estilos de vida saudáveis; iii) Prevenção de comportamentos de risco, abuso e violência; iv) Diagnóstico e intervenção precoce; v) Serviços de saúde adequados à criança.
Há evidência de benefício para a saúde a longo prazo através de intervenções a nível de: i) Promoção das relações parentais; ii) Estilos de vida saudáveis; iii) Prevenção de comportamentos de risco, abuso e violência; iv) Apoio à saúde mental; v) Relações saudáveis e planeamento familiar; vi) Serviços de saúde adequados ao adolescente.
Há evidência de benefício para a saúde a longo prazo através de intervenções a nível de: i) Estilos de vida saudáveis; ii) Promoção da saúde mental; iii) Controlo de factores de risco como o excesso de peso, hipertensão arterial, tabaco, álcool, colesterol elevado, baixa ingestão de vegetais e frutas e inactividade física; iv) Adesão aos rastreios e acções de diagnóstico precoce; v) Cultura de participação activa e de responsabilização pela sua própria saúde; vi) Controlo e auto-gestão da doença crónica; vii) Respostas adequadas e específicas em função do sexo.
Ciclo Vital da Família de Duvall
Nascimento da família
nuclear
Nascimento dos filhos
Adolescência dos filhos
Partida dos filhos
Envelhecimento /
Morte da família
nuclear
Filhos em idade pré-escolar Filhos em idade escolar
TAREFAS DESENVOLVIMENTAIS O estabelecimento dum casamento mutuamente satisfatório; O reajustamento das relações com as famílias alargadas e amigos, de modo a incluir o cônjuge; A criação dum espaço próprio; A preparação para a gravidez e nascimento do primeiro filho.
TAREFAS DESENVOLVIMENTAIS Ter os filhos, adaptar-se a eles e estimular o desenvolvimento dos bebés. Estabelecer um lar satisfatório tanto para os pais quanto para os bebés. Adaptação dos pais ao desgaste físico e à falta de privacidade.
TAREFAS DESENVOLVIMENTAIS Adaptar-se às necessidades críticas e aos interesses dos filhos pré-escolares, estimulando maneiras de promover o crescimento. Enfrentar com energia o esgotamento e a
falta de privacidade.
Encorajamento das crianças no seu desempenho escolar; Integração na comunidade das famílias com crianças em idade escolar.
Equilibrar a liberdade com a responsabilidade à medida que os adolescentes crescem;Procurar novas áreas de interesse e ou fazer um investimento acrescido nas suas carreiras
profissionais.
Dar assistência adequada e proporcionar rituais apropriados à saída dos filhos de casa; Estabelecer relações adulto-adulto entre filhos crescidos e pais;Reajustar as relações
de modo a incluir genros, noras e netos.
Reconstruir o relacionamento conjugal. Manter os laços de parentesco com gerações mais velhas e mais novas.
Enfrentar a perda e viver sozinho. Fechar a casa da família ou adaptá-la ao envelhecimento. Adaptar-se à reforma.
Presença da mulher no mercado trabalho
maior equidade homens - mulheres
Controlo da natalidade
procriação medicamente assistida
Diminuição do número de filhos
importância da criança e das suas condições de desenvolvimento
Prolongamento dos estudos
Aumento da esperança de vida
existência de quatro gerações
Aumento dos divórcios
prevalência dos direitos individuais, dos afectos, do companheirismo, na comunicação (aumento das famílias monoparentais)
Famílias reconstituídas (2003 uma percentagem de 14,1% de casamentos
com filhos não comuns ao casal )
Mobilidade social e globalização
sociedade de consumo
importância dos media
interculturalidade
A família nas sociedades contemporâneas
Neves, 2008
Neves, 2008
Neves, 2008
1. A família tende a comunicar bem e a ouvir todos os seus membros
2. A família assegura e dá apoio a todos os seus membros
3. Ensinar a respeitar os outros é valorizado pela família
4. Os membros da família têm um sentimento de confiança
5. A família diverte-se em conjunto e o humor está presente
6. Todos os membros interagem e observa-se um equilíbrio nas interacções
7. A família partilha em conjunto os tempos de lazer
8. A família tem um sentimento de partilha de responsabilidades
9. A família tem tradições e rituais
10. A família partilha uma crença religiosa
11. A privacidade dos membros é respeitada pela família
12. A família abre as suas fronteiras para aceitar e obter ajuda para os problemas
Características das famílias saudáveis
Fonte: Currancitpor Hansone Kaakinen1999: 545
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Características das famílias propensas á crise
1. Apatia (resignação com o estado da vida)
2.Baixo auto-conceito
3.Baixos rendimentos
4.Incapacidade para controlar o dinheiro
5.Preferências irrealistas (materiais)
6.Baixo nível de escolaridade e de habilidades
7.História instável em termos laborais
8.Mudanças frequentes de morada
9.História de repetidas soluções inadequadas de problemas
10.Falta de figuras -modelo adequadas
11.Falta de participação em actividades religiosas ou comunitárias
12.Isolamento ambiental (sem telefone, transporte público inadequado..
Fife, 1985; Smith–DiJulio, 1998 citpor Carpenito, 2002: 275
Para assistir o indivíduo, a família ou a comunidade a lidar com as transições que afectam a sua saúde emerge como um desafio para os enfermeiros antes, durante e após um evento gerador de mudança (Meleis, 2005).
As transições são “resultado e resultam em modificações nas vidas, saúde, relações e ambientes” (Meleis et al, 2000, p.13).
TRANSIÇÃO
TIPOS DE TRANSIÇÃO
Associadas a mudanças no ciclo de
vida Ex. infância, adolescência
DESENVOLVIMENTAIS
Associadas a acontecimentos que
implicam mudanças de papéis.
Ex. nascimento; luto
SITUACIONAIS
Bem-estar; Doença aguda; Doença crónica
SAÚDE/ DOENÇA
Indicadores de transições bem sucedidas, são a adequação de papéis, a resolução eficaz de problemas e a manifestação de bem-estar.
(Meleis & Shumacher, 1994)
quando ocorrem situações de transição, os enfermeiros são os cuidadores principais do
cliente/família por estarem atentos às necessidades e mudanças que as mesmas acarretam
nas suas vidas e os preparem para melhor lidarem com essas transições através da
aprendizagem e aquisição de novas competências Meleis et al., 2000).
.
As transições requerem, por parte das pessoas, a incorporação de conhecimentos,
alteração do comportamento e mudança na definição do self face ao novo contexto social Meleis et al., 2000).
O nascimento de um filho representa para a família “uma fase de transição do seu ciclo
evolutivo, comportando-se como uma fonte de stress esperável e normativa (crise)”,
“uma transição-chave no ciclo de vida familiar (Relvas e Lourenço 2001:122)
TRANSIÇÃO CRISE
DESENVOLVIMENTO
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• A PUBERDADE
• O NASCIMENTO DE UM FILHO
• O INÍCIO DA ESCOLARIDADE
TIPO DE CRISES (Isaacs, Ann, 1998)
CRISES DE DESENVOLVIMENTO MATURATIVAS
• O NASCIMENTO DE UM FILHO
• O INÍCIO DA ESCOLARIDADE
• A PUBERDADE
• A VELHICE
• A VELHICE
Crise: Desequilíbrio da estabilidade mental, social e económica do grupo familiar, causando uma inadaptação e alteração temporária do desempenho normal da família. Dificuldade da família para resolver problemas, para reconhecer situações de mudança, para reconhecer recursos internos, para reconhecer redes externas de apoio, ambiente tenso, comunicação familiar ineficaz. CIPE, v2
• O DIVÓRCIO
• A MORTE DE UM ENTE QUERIDO
• O CASAMENTO
• O NASCIMENTO DE UM IRMÃO
CRISES DE DESENVOLVIMENTO TRANSACCIONAIS
• O NASCIMENTO DE UM IRMÃO
• O CASAMENTO
• A MORTE DE UM ENTE QUERIDO
• O DIVÓRCIO
Cândida Pinto
• DOENÇA
• ACIDENTES
• INSUCESSO ESCOLAR
• PERDA DE EMPREGO
CRISES SITUACIONAIS
• PERDA DE EMPREGO;
• INSUCESSO ESCOLAR
• ACIDENTES
•DOENÇA
Tipos de
famílias
e padrões
de
funcionamento
Esquema de avaliação
familiar
significado familiar
Recursos
família
Resolução
de
problemas
e
coping
Boa
adaptação
Má
adaptação
Crise
MODELO FAMILIAR DE RESILIÊNCIA E STRESS FONTE: Danielson et al,1993
EXIGÊNCIAS Ao longo do tempo PROCESSO Ao longo do tempo RESULTADO
Stress
forças
transições
CRISE
Avaliação
situação
Capacidade
família
Suporte
social
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Transição para a parentalidade “Não nascemos pais, tornamo-nos pais” Moro, 2002
NOVAS TAREFAS (Brotherson, 2007) :
• Incorporação de um novo ser na vida do casal
• Alteração entre os papéis do casal
• Alterações nas actividades de vida diária
• Novas funções “ser pais”
A parentalidade implica uma reestruturação psíquica e afectiva que permita a dois
Adultos assumir o papel de pais, isto é capazes de responder às necessidades
Da criança sob o ponto de vista físico, afectivo, intelectual e social . Conselho da Europa, 2006
FUNÇÃO PARENTAL
Novas formas família Novos
papéis mulheres
Papel do pai
Avós no mercado
de trabalho
Direitos crianças
Contexto
sócio Político Discursos
social
centrado falhas
Acesso drogas álcool
Violência e
Insegurança
TV Internet
Redes sociais
Sucesso Escolar =
sucesso
Família/ Escola
PARENTALIDADE
Tomar Conta: Assumir as responsabilidades de ser mãe e/ou pai; comportamentos destinados a facilitar a incorporação de um recém-nascido na unidade familiar; comportamentos para optimizar o crescimento e desenvolvimento das crianças; interiorização das expectativas dos indivíduos, famílias, amigos e sociedade quanto aos comportamentos de papel parental adequados ou inadequados
Focos de atenção(CIPE, v2)
Parentalidade comprometida
Disponibilidade para Parentalidade
Adequada
FONTE: http://icnp.clinicaltemplates.org/icnp/v3_0/search/
Focos de atenção(CIPE, v2)
Processo familiar: Interacções positivas ou negativas que se vão desenvolvendo e padrões de relacionamento entre os membros da família
Processo Familiar Interrompido
Processo familiar comprometido
Processo familiar efectivo
Disponibilidade Para Processo Familiar
Efectivo
Processo familiar disfuncional
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Adaptação à Parentalidade Parentalidade: Comportamentos que incidem no ajustamento à gravidez e em empreender acções para se preparar para ser pai ou mãe; interiorizando as expectativas das famílias, amigos e sociedade quanto aos comportamentos parentais adequados ou inadequados.CIPE v2
Focos de atenção(CIPE, v2)
Crise familiar : Desequilíbrio da estabilidade mental, social e económica do grupo familiar, causando uma inadaptação e alteração temporária do desempenho normal da família. Dificuldade da família para resolver problemas, para reconhecer situações de mudança, para reconhecer recursos internos, para reconhecer redes externas de apoio, ambiente tenso, comunicação familiar ineficaz. CIPE v2
Planeamento Familiar. Processo Familiar: Processo comportamental de regular o número e espaçamento etário das crianças numa família, tendo em conta os costumes e a lei, o número de crianças e adultos ideal ou aceitável na família ou a valorização de um sexo em relação ao outro. CIPE v2
Cuidados centrados na família
Parceria com os pais
Participação parental
Envolvimento parental
Adaptação: Hutchfield (1999) Family-centered care: a concept analysis. Journal of Advanced
Nursing, 29(5), 1178-1187
PROGRESSÃO NO NÍVEL DE AUTONOMIA FAMILIAR E DA INTERACÇÃO ENFERMEIRO/FAMÍLIA
Papel do Enfermeiro:
-Prestar cuidados de enfermagem;
-Ajudar os pais a prestarem os cuidados normais;
-Advogar a família.
-.
Papel dos Pais:
-Advogar o filho;
-Suporte emocional do filho.
Papel do Enfermeiro:
-Responsável por assegurar que todos os cuidados são prestados;
-Prestar os cuidados que os pais não querem realizar;
-Advogar a família.
Papel dos Pais:
-Participar na prestação de cuidados normais;
-Prestar cuidados de enfermagem.
Papel do Enfermeiro:
-Suporte, consultor e facilitador;
-Conhecer a criança doente não só no que concerne à família;
-Assegurar que os pais se alimentam, que descansam, etc.
Papel dos Pais:
-Prestadores de cuidados primários.
Papel do Enfermeiro:
-Consultadoria/conselho
Papel dos Pais:
-Peritos em todos os aspectos dos cuidados ao seu filho.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Histórico
Planeamento
Avaliação
Etapas do processo de enfermagem
A utilização do processo de enfermagem é fundamental na prática clínica, enquanto
processo sistemático, dinâmico, humanista e centrado nos resultados, que permite uma
estrutura na qual as necessidades individualizas do cliente, da família e da comunidade
podem ser colmatadas (Alfaro –LeFevre, 2005)
(avaliação e recolha de dados) - Recolhe e analisa informação
relativa ao estado de saúde do cliente;
Analisa a informação obtida com o propósito específico de identificar necessidades em cuidados de enfermagem;
Prescreve as intervenções de enfermagem em
função dos resultados que pretendidos e define as
acções prioritárias;
(execução) – Realiza ou delega a execução das intervenções;
Aprecia os resultados obtidos com a execução das intervenções e define a necessidade de introduzir correcções.
Diagnóstico
Implementação
• Atitude colaborativa e consultiva 1.Acolhimento
• Abrir espaço para a família contar a sua história 2.Avaliação
• Providenciar um contexto para a família fazer mudanças 3.Intervenção
• Encorajar os membros da família a solucionar problemas no futuro 4.Finalização
Etapas das entrevistas à família (Whrighte Leahey, 2009 )
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Perguntas de intervenção Perguntas lineares-têm como finalidade obter informação Por ex. “Desde quando se deu conta que a sua filha alterou os seus hábitos alimentares?”
Perguntas circulares–têm como finalidade obter explicações para os problemas Por ex. “Quem é o membro da família mais preocupado com a anorexia da Maria?
Perguntas diferenciais-têm como finalidade explorar diferenças entre as pessoas,
relações, tempo, ideias ou crenças. Por ex. “Quem é o membro da família que necessita mais informação?”
Perguntas de efeito comportamental–têm como finalidade explorar as relações
entre o efeito do comportamento e dum membro da família sobre o/s outro/s. Por ex. “ O que é que pensa do facto do seu marido não visitar o vosso filho no hospital?”
Perguntas hipotéticas–têm como finalidade explorar as opções e as acções
alternativas, ou significativas, no futuro. Por ex. “ Se decidisse internar a sua avó num lar com quem discutia essa decisão?”
Perguntas à tríade–perguntas colocadas a uma 3º pessoa sobre o relacionamento
entre outras 2 pessoas Por ex. “ Como é que o seu pai sabe quando a sua irmã precisa de apoio?”
Avaliação familiar
Entrevista (Honckenberry , Wilson & Winkeltein, 2006)
• Apresentação pessoal / elementos da família
• Áreas de avaliação estrutural
- Composição familiar
- Ambiente familiar e comunitário
- ocupação / escolaridade dos membros da família
- Tradições culturais e religiosas
• Áreas de avaliação funcional
- Interacções e papéis familiares
-Poder, processo de decisão e resolução de problemas
- Processos de comunicação
- Expressão de sentimentos e individualidade
FONTE: HANSON,SM–AvaliaçãoeintervençãofamiliarinHANSON,SM-Enfermagemdecuidadosdesaúdeàfamília:teoria,
práticaeinvestigação.2ªed.,Loures:Lusociência,2004,p.181-206
Exemplos de símbolos do
genograma
Fonte: Rebelo, 2007
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Avaliação familiar
Genograma: é um diagrama que
mostra a estrutura das relações
Entre a família
Avaliação familiar
Ecomapa: representação visual
Da unidade familiar em relação à
comunidade ; mostra a natureza
Das relações entre os membros da
família, e entre estes e o mundo
Fonte: Araújo, Paul e Martins, (2010)
(Honckenberry , Wilson & Winkeltein, 2006)
• Número reduzido de itens • Facilidade de aplicação • Nível cultural dos entrevistados parece não influenciar nos resultados • Pode ser aplicado a partir dos 10 anos de idade • O princípio fundamental do instrumento é que os membros da família
percebem o funcionamento familiar e podem manifestar o seu grau de satisfação por meio do cumprimento de parâmetros básicos da função familiar definidos pelo acrónimo APGAR
A–Adaptação/Adaptabilidade(Adaptation) P–Participação/Cooperação(Participation) G–Crescimento/Desenvolvimento(Growth) A–Afeição/Afectividade(Affection R–Resolutividade(Resolution):
ESCALA DE GRAFFAR
Método de Estratificação Social
5critérios:Profissão; Nível de instrução; Fonte e regularidade do salário,
conforto da habitação e Aspecto do bairro residencial onde habita.
para cada critério, o modelo descreve 5itens,e,para cada item uma pontuação
que variade1–5pontos.
RESULTADOS: 5 estratos sociais:
Estrato I ou Alto-alto(5 a 9pontos);
Estrato II ou Médio-Alto(10 a13 pontos);
Estrato III ou Médio(14 a 17 pontos);
Estrato IV ou Médio-Baixo(18 a 21 pontos)
Estrato V ou Baixo(22 a 25 pontos).
Graffar(1956)
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM (Wright & Leahey (2002))
Promover, melhorar e/ ou apoiar o funcionamento da família:
DOMÍNIO COGNITIVO DOMÍNIO AFECTIVO
DOMÍNIO COMPORTAMENTAL
Ajudar a família a mudar a sua percepção e capacidade de resolução de problemas de saúde: EDUCAR, INFORMAR, REDIFINIR PROBLEMAS E VALORIZAR AS POTENCIALIDADES DA FAMÍLIA
Reduzir ou aumentar as emoções que estejam a bloquear a capacidade da família para a resolução de problemas: validar reacções emocionais, promover a expressão de sentimentos e preocupações dos outros Elementos Facilitar a comunicação entre parceiros. A comunicação e os mecanismos de feedback entre os membros da família são importantes no funcionamento do sistema familiar Whyte, 2001
Ajudar os elementos da família a adquirir / mudar comportamentos: Prestação de cuidados
A ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DAS COMPETÊNCIAS PARENTAIS
• Identificar as alterações nos processos familiares
• Avaliar conhecimentos / competências nos cuidados à criança
• Explicar as necessidades básicas da criança
• Discutir estratégias para a normalização da vida familiar
• Orientar sobre cuidados à criança
• Reforçar o sentido de competência parental
• Elogiar as competências parentais
• Considerando que “Pais”: são as pessoas com responsabilidade parental;
• “Parentalidade”: são todos os papéis dos pais em ordem a cuidar da criança e promover o seu desenvolvimento. Centra-se na interacção pais-criança e implica deveres e direitos relacionados com o desenvolvimento e auto-actualização das potencialidades da criança.
• A “Parentalidade Positiva”: define-se como um comportamento parental baseado no melhor interesse da criança. Pode ser descrita como promoção do desenvolvimento de relacionamento positivo e optimização do potencial desenvolvimento das crianças. Lopes, Catarino & Dixe, 2010
Parentalidade positiva “Changes in Parenting: Children Today, Parents
Tomorrow” (Recomendação 16 do Conselho da Europa, Lisboa 2006)
Enquadramento sociopolítico
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• adoptar uma perspectiva baseada em direitos: tratar as crianças e os pais como sujeitos de direitos e deveres baseadas na escolha voluntária dos sujeitos: excepto quando as autoridades públicas têm de intervir para proteger a crianças
• reconhecer que os pais têm a responsabilidade primordial sobre os seus filhos, sujeita aos melhores interesses da criança (bom-trato vs mau-trato)
• basearem-se no envolvimento igual de ambos os pais e respeitar a sua complementaridade
• ter em conta a importância de um nível de vida mínimo para o exercício de uma parentalidade positiva
• reconhecer a diversidade dos tipos de parentalidade e de situações parentais e adoptar uma perspectiva pluralista
• Reconhecer as potencialidades dos pais, colocando uma prioridade particular no uso de incentivos
• Ser a longo-termo, de modo a garantir a estabilidade e continuidade da medida política
Parentalidade positiva (“Changes in Parenting: Children Today, Parents Tomorrow”
Recomendação do Conselho da Europa, Lisboa 2006)
Políticas e medidas de apoio à parentalidade positiva:
Código do Trabalho - Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro
SUBSECÇÃO IV Parentalidade Artigo 33.º a Artigo 65.º
Decreto-Lei n.º 89/2009, de 9 de Abril
Regulamenta a protecção na parentalidade, no âmbito da eventualidade
maternidade, paternidade e adopção, dos trabalhadores que exercem funções
públicas integrados no regime de protecção social convergente
Legislação de apoio à parentalidade
Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril
Estabelece o regime jurídico de protecção social na parentalidade no âmbito do
sistema previdencial e no subsistema de solidariedade e revoga o Decreto-Lei
n.º 154/88, de 29 de Abril, e o Decreto-Lei n.º 105/2008, de 25 de Junho
Recursos legais e institucionais na parentalidade
A PARENTALIDADE NO REGIME DE PROTECÇÃO SOCIAL CONVERGENTE
(Decreto-Lei n.º 89/2009, de 9 de Abril)
Aspectos marcantes: Imprescindibilidade de um prazo de garantia de 6 meses civis, seguidos ou interpolados, com prestação de trabalho efectivo ou equivalente. Os trabalhadores deixam de auferir remuneração quando gozam licença relativa à parentalidade, passando a auferir subsídio. No regime de protecção social convergente, o subsídio é suportado pela entidade patronal. Sobre os subsídios não incidem descontos, designadamente para a CGA (mercê deste facto, o trabalhador poderá auferir nalguns casos um subsídio de valor mais elevado ao que auferia quando percebia remuneração).
Licença de Maternidade
Nota: Para ter direito a esta licença, a mãe precisa de ter pelo menos 6 meses (seguidos
ou interpolados) de registo de remunerações.
A mãe tem direito a:
2. Proibição de despedimento e
manutenção dos direitos ligados
ao contrato do trabalho
(remuneração) 3. Dispensa de trabalho
(sem perda da
remuneração) para
exames pré-natais
4. Não trabalhar de noite antes
e depois do parto, tendo de ser
transferida para um trabalho
diurno ou então alongar a
licença de maternidade
5. No caso de gozar uma licença de
150 dias, terá direito a 80% da
remuneração
1-120 dias consecutivos (30 dias
antes ou depois do parto, mediante
a apresentação de atestado médico)
mais 30 dias por cada gémeo além
do primeiro, em caso de nascimentos
múltiplos
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Se houver nascimentos múltiplos, o período de licença é
acrescido de 30 dias por cada gémeo, para além do primeiro filho
Em caso de aborto, a licença tem duração de 14 a 30 dias,
conforme prescrição médica
Nas situações de risco clínico, tem direito a licença antes do parto
pelo tempo necessário a prevenir o risco, fixado por prescrição
médica, sem o prejuízo dos 120 dias
Em caso de internamento hospitalar da mãe ou da criança, o
período de licença deverá ser interrompido, a pedido da mãe,
pelo tempo de internamento
Situações diferenciadas: O pai
O pai tem direito a gozar uma licença licença parental de 10 dias úteis,
seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho
Incapacidade física ou psíquica da mãe,
e enquanto esta se mantiver;
Morte da mãe (duração mínima de 14 dias)
Decisão conjunta dos pais.
O pai tem direito a
licença de
paternidade (período
igual ao que a mãe
teria) quando se
verifica:
Nota: o pai não está sujeito ao regulamento hospitalar das visitas.
Licença por Adopção
Tem duração de 100 dias, com início a partir da confiança judicial ou
administrativa do menor, e só será exercido por um dos membros do casal
adoptante (se ambos forem trabalhadores)
Se o menor for filho do cônjuge do candidato a adoptante ou se já se
encontrar a seu cargo há mais de 60 dias, a licença já não será de 100
dias
Para se beneficiar desta licença, a criança adoptada tem de ter menos 15 anos e os beneficiários têm de apresentar as condições de atribuição exigidas para a licença de maternidade.
Subsídio Para Assistência a
Descendentes Doentes
É atribuído para que
se possa prestar
assistência inadiável
e imprescindível a
filhos doentes O filho tem de ter menos
de 12 anos, mas se for
deficiente ou portador de
doença crónica não tem
limite de idade
direito a faltar até 15
dias por ano, para
assistência a filho com
12 ou mais
O beneficiário tem
de ter, pelo menos,
6 meses de
remuneração
O montante é de
65% da
remuneração
Subsídio para Assistência a
Deficientes Profundos e Doentes Crónicos
É atribuído ao pai
ou à mãe para
prestar assistência
aos seus filhos
Duração de 6
meses, extensível
até 4 anos, durante
os primeiros 12
anos de vida.
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Assistência
Médica
A mulher tem direito
consultas e exames gratuitos
durante a gravidez e nos 60
dias que se seguem ao parto.
No período de
amamentação tem o
direito a ser dispensada
em cada dia por dois
períodos de uma hora,
mais 30`por cada gémeo
O internamento no
período de gravidez e
após o parto é gratuito
As trabalhadoras grávidas tem
direito a dispensa de trabalho
para se deslocarem a consultas
pré – natais, sem perda de
remuneração e de quaisquer
regalias
o pai tem direito a três
dispensas para acompanhar
Organizações Nacionais
Visam dar apoio a mães que não têm possibilidades de sozinhas
criar uma criança.
Algumas prestam os seus serviços na etapa pré-natal, outras na
pós-natal e algumas combinam estes dois estados.
Cáritas Portuguesas; Ajuda de Mãe; Ajuda de Berço; S.O.S. Apoio à Grávida – Acolhimento; Centro de Mãe e Movimento de Apoio à Grávida. …………. Cáritas Portuguesas; Ajuda de Mãe; Ajuda de Berço; S.O.S. Apoio à Grávida – Acolhimento; Centro de Mãe e Movimento de Apoio à Grávida.
Organizações internacionais
São instituições vocacionadas para o apoio aos mais desprotegidos. Embora não
haja nenhuma organização cujo o alvo seja especificamente a parentalidade, todas
elas prevêem algum incentivo neste campo.
Organização das Nações Unidas
Assembleia Geral
OIT
FMI
SFI
GATT
BIRD
FAO
OACI
UNESCO
UPU
UIT
OMS
OMM
AID
OMCI
OIT- Org. Intern. do Trabalho; FAO – Org. das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
UNESCO – Org. das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura; OMS – Org. Mundial de Saúde
UNICEF - Fundo Internacional de Emergência para as Crianças