Automação do georreferenciamento

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Palestrantes: Marcelo Cunha, analista em reforma e desenvolvimento agrário do Incra, e Eduardo Agostinho Arruda Augusto registrador de imóveis em Conchas/SP e diretor de Assuntos Agrários do IRIB.

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XL ENCONTRO DOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO BRASIL

AUTOMAÇÃO DO

GEORREFERENCIAMENTO

Ms.C. Marcelo Cunha

Ms.C. Eduardo Augusto

ESTRUTURA  FUNDIÁRIA  BRASILEIRA  

       

v Distribuição  de  terras  no  Brasil  Império  

v Lapso  temporal  sem  legislação  efeBva  

ESTRUTURA  FUNDIÁRIA  BRASILEIRA  

       

v Distribuição  de  terras  no  Brasil  Império  

v Lapso  temporal  sem  legislação  efeBva  

       

v Necessária  delimitação  espacial  do  imóvel  

v O  georreferenciamento    como  agregador  

92%  

7%  

1%   28%  

37%  

35%  

Pequena   Média   Grande  

Fonte:  Adaptado  de  Eduardo  Paulon  Girardi                            Disponível  em:  h:p://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/estrutura_fundiaria.htm    

LEGENDA  

Grande  Propriedade  

Pequena    Propriedade  

Média  Propriedade  

Fonte:  Adaptado  de  Eduardo  Paulon  Girardi                            Disponível  em:  h:p://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/estrutura_fundiaria.htm    

ACERVO  FUNDIÁRIO  RURAL  

       

v acesso  livre  e  gratuito  hVp://acervofundiario.incra.gov.br  

v INCRA  Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária Coordenação-Geral de Cartografia Divisão de Geoprocessamento

v  Dados  fundiários  do  INCRA  e  de  outras  InsBtuições  Públicas  (SRA;  Terra  Legal;  MMA;  FUNAI;  DNPM;  etc.)

CERTIFICAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS

MODERNIZAÇÃO DO

PROCESSO DE

CERTIFICAÇÃO

MODERNIZAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

•  NTGIR  1ª  Edição  

2004  •  NTGIR  2ª  Edição  2ª  Edição  Revisada  

2010  

•  NTGIR  3ª  Edição  

2013  •  Lei  10.267  •  Dec  4.449  

2001/2002  

NTGIR  3ª  ed.:  Principais  Mudanças  

v Novas  tecnologias  na  coleta  e  processamento  de  dados  

v Imóvel  rural  =  matrícula  

v Processo  inteiramente  digital  v Salto  tecnológico  no  tratamento,  

armazenamento  e  interoperabilidade  da  informação  espacial  do  meio  rural  brasileiro  

SISTEMA  AUTOMATIZADO  DE  CERTIFICAÇÃO  

ü   Novos  NormaBvos  ü   Nova  Metodologia  ü   Funcionalidades  

Automação  da  CerBficação  de  Imóveis  Rurais  

Resultados  Web  

Análise  Espacial  

Processamento  

Recepciona  -­‐  Web  

Automação  da  CerBficação  de  Imóveis  Rurais  

Cadastro  Territorial  MulBfinalitário  

Automação  da  CerBficação  de  Imóveis  Rurais  

Ca

da

str

o T

err

ito

ria

l M

ult

ifin

ali

tári

o

Tipo  de  Pessoa:  Física  Jurídica  

Natureza  do  Serviço:  

Contrato  com  a  Administração  Pública  ParBcular  Situação:  

Imóvel  registrado  

Área  Titulada  não  registrada  

Área  não  Btulada  

Natureza  da  área:  

Assentamento  

Estrada  Ferrovia  Floresta  Pública  

Gleba  Pública  

ParBcular  

Perímetro  Urbano  

Terra  Indígena  

Terreno  de  Marinha  

Terreno  Marginal  

Território  Quilombola  

Unidade  de  Conservação  

ü CerUficação  de  "Fração  Ideal"  ü CerUficação  de  Posse  ü CerUficação  de  Parcelamento  (exUnção  de  condomínio)  com  definição  dos  novos  Utulares  sem  base  em  \tulo  de  divisão  

Ocorrem  esses  erros?  De  quem  é  a  culpa  e  o  que  fazer?    

x  

ü compete  ao  Incra  analisar  a  matrícula  do  imóvel?  

ü compete  ao  Incra  analisar  a  veracidade  dos  dados,  como  confrontantes  e  exata  localização  do  imóvel?  

ü poderá  haver  cerUficação  de  imóvel  matriculado  em  Salvador  com  localização  geodésica  (errada)  em  Conchas?  

x  

ü Princípio  da  Especialidade  ObjeUva  Ø  perfeita  descrição  =  formato  do  imóvel  Ø  perfeita  localização  =  georreferenciamento  

É  atribuição  do  registrador  imobiliário  definir  e  assegurar  a  delimitação  espacial  do  direito  de  propriedade,  com  base  nos  8tulos  registrados,  nas  provas  que  lhe  são  apresentadas  e,  se  necessário,  até  mediante  vistorias  “in  loco”.    

ü imóvel  rural  após  os  prazos  carenciais:  Ø  geo  cerUficado  pelo  Incra  

ü imóvel  rural  beneficiado  pelos  prazos;  e  imóvel  urbano:  Ø  geo  sem  cerUficação  pelo  Incra  Ø  pode-­‐se  exigir  isso?  

  S  I  M    (sem  os  rigores  da  NTGIR)  

ü Georreferenciamento  dos  demais  imóveis:  Ø  basta  um  par  de  coordenadas  (UTM  ou  Lat-­‐Long)  Ø  plotagem  do  imóvel  no  Google  Earth  

ü ObjeBvo  dessa  exigência:  Ø  criar  um  novo  e  eficaz  "indicador  real"    

ü  Como  fazer  um  verdadeiro  Indicador  Real:  Ø  uso  do  Google  Earth  (essencial)  Ø  apoio  de  sojwares  específicos  (opcional)  

Vejamos  os  seguintes  imóveis  de  Conchas:    M  18.145,  M  18.146  e  M  18.147  

ü  Como  fazer  um  verdadeiro  Indicador  Real:  Ø  uso  do  Google  Earth  (essencial)  Ø  apoio  de  sojwares  específicos  (opcional)  

Vejamos  os  seguintes  imóveis  de  Conchas:    M  18.145,  M  18.146  e  M  18.147  

Com   a   tecnologia   hoje   disponível,   com   vários  soCwares   específicos   no   mercado,   alguns  gratuitos,   não   há   mais   moEvo   para   postergar   a  necessária   remodelação   do   indicador   real   para  nele   constar   a   localização   geodésica   do   imóvel.  Isso   tornará   o   indicar   real   não   apenas   um   índice  dos   imóveis,  mas  um  verdadeiro  e  eficaz  controle  da   especialidade   objeEva   e   da   disponibilidade  qualitaEva  do  direito  real  de  propriedade.                (EA)  

Além   disso,   tal   aprimoramento   não  requer   nenhuma   mudança   na  l e g i s l a ç ã o ,   p o i s   e s s e  “plus”   (localização   geodésica   do  imóvel)   não   contraria   o   exigido   pela  lei;  pelo  contrário,  dá-­‐lhe  a  necessária  e  desejada  eficácia.  

ü Competências  do  Incra:  Ø cerUficar  que  os  vérUces  não  se  

sobrepõem  a  outro  imóvel  já  georreferenciado;  e  

Ø gerenciar  o  cadastro  territorial  rural  mulUfinalitário  

ü Competências  do  Registrador:  Ø zelar  pelos  direitos  reais  imobiliários,  ou  seja,  a  cerUficação  do  Incra  não  diminui  em  nada  a  sua  responsabilidade  pela  conferência  integral  no  procedimento  reUficatório  (geo  é  reUficação!!!);  e  

Ø exigir  que  todo  trabalho  de  agrimensura  traga  a  informação  geodésica  (azimutes  UTM  e  plotagem  no  Google  Earth).  

Como   bem   disse   o   Dr.   Flauzilino   em   sua  palestra  de  abertura  deste  evento:  "o  registro  eletrônico  e  o  acesso  remoto  são  direitos  do  cidadão;   portanto,   dever   nosso";   sendo  assim,  por  outro   lado,  os  novos   trabalhos  de  agrimensura   devem   atender   às   novas  tecnologias  disponíveis,  não  sendo  descabida  a  exigência  de  seu  georreferenciamento.  

XL ENCONTRO DOS OFICIAIS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO BRASIL

AUTOMAÇÃO DO

GEORREFERENCIAMENTO

Ms.C. Marcelo Cunha

Ms.C. Eduardo Augusto