Post on 10-Feb-2020
BCM
5o Ano
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Firmo CamurçaPrefeito Municipal
José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação
Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação
Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação
Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação
Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento
André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional
Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação
Marigel de Sousa BragaIlustração da capa
Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação
Maracanaú | Ceará | 2019
Base Curricular de Maracanaú
5o Ano
[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).
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APRESENTAÇÃO | 9
1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 111.1 Competências específicas
das áreas e dos componentes curriculares | 16
1.1.1 Competências específicas da área de linguagens (Língua Portuguesa, Arte e Educação Física) | 16
1.1.1.1 Competências específicas de Língua Portuguesa | 18
1.1.1.2 Competências específicas de língua estrangeira (Inglês) | 20
1.1.1.3 Competências específicas de Arte | 211.1.1.4 Competências específicas de
Educação Física | 231.1.2 Competências específicas de
Matemática | 241.1.3 Competências específicas de
Ciências da Natureza | 261.1.4 Competências específicas da área
de Ciências Humanas (Geografia, História e Ensino Religioso) | 28
1.1.5 Competências específicas de Geografia | 30
1.1.6 Competências específicas de História | 31
1.1.7 Competências específicas de Ensino Religioso | 33
2 O ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS INICIAIS | 34
2.1 O Ciclo de Alfabetização | 38
3 MAPA CURRICULAR – 4º ANO | 45
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APRESENTAÇÃO
A Base Curricular de Maracanaú (BCM) con-siste em um conjunto de normas e diretri-zes aprovadas pelo Conselho Municipal de
Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.
A sua versão impressa é composta por um total de dezes-seis volumes, organizados visando da apropriação pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, consideran-do a etapa, o ano ou componente curricular em que atuam.
O primeiro volume, destinado a todos os profissionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos con-ceituais utilizados, merecendo atenção especial ali a nova estrutura do currículo e a avaliação das aprendizagem na perspectiva do ensino por competências.
O segundo volume é voltado aos professores da educa-ção infantil. Contextualiza essa etapa da educação básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingidos, tecendo considerações especiais sobre os processos de transição vivenciados pela criança pequena.
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Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sex-to, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há considerações sobre a etapa de ensino, as características psicossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensi-no, além de competências e habilidades a serem alcançadas pelo estudante, em cada componente curricular.
Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor do 5º ano! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendi-zagem dos estudantes maracanauenses, a principal missão deste sistema educacional.
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1O ENSINO FUNDAMENTAL
O detalhamento da Base Curricular de Maraca-naú compõe-se de textos norteadores de cada área do conhecimento e componente curri-
cular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:
• Valorizar e utilizar os conhecimentos historica-mente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a rea-lidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
• Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a inves-tigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e
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a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
• Valorizar e fruir as diversas manifestações artís-ticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produ-ção artístico-cultural.
• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimen-tos das linguagens artística, matemática e cientí-fica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendi-mento mútuo.
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhe-cimentos, resolver problemas e exercer protagonis-mo e autoria na vida pessoal e coletiva.
• Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e expe-riências que lhe possibilitem entender as relações
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próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas ali-nhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
• Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que res-peitem e promovam os direitos humanos, a cons-ciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posiciona-mento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, res-ponsabilidade, flexibilidade, resiliência e determi-nação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
• Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde fí-sica e emocional, compreendendo-se na diversida-de humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
• Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos huma-nos, com acolhimento e valorização da diversidade
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de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, iden-tidades, culturas e potencialidades, sem preconcei-tos de qualquer natureza (GRIFOS NOSSOS).
A Base Curricular de Maracanaú estabelece objetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante deter-minado período da escolarização. Estas precisam ser mate-rializadas em habilidades, competências e atitudes desen-volvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações articuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a forma-ção inicial e continuada, o planejamento periódico e avalia-ção no âmbito das escolas.
As avaliações externas, em função dos instrumentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curri-cular das escolas. As matrizes de referência não podem ser tomadas como currículo, mas apenas como relacional. Desse modo, a partir da Base Nacional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram atra-vés das seguintes áreas do conhecimento e seus respectivos Componentes Curriculares:
• Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Físi-ca, Língua Inglesa;
• Matemática: Matemática; • Ciências da Natureza: Ciências;
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• Ciências Humanas: Geografia, História e Ensino Religioso:
Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atu-ação e as práticas de linguagem, específicos da Língua Por-tuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes cur-riculares; os objetos de aprendizagem; e as habilidades.
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes con-textos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.
É importante considerar que a transição das crian-ças da educação infantil para o ensino fundamental, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equi-pe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valorizando as situa-ções lúdicas e experiências vivenciadas na primeira etapa, visando o aprofundamento, ampliação e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos re-lacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.
Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letramento, como dimensões fundamentais do desenvolvimento e da aprendi-zagem das crianças, por meio de práticas docentes que possi-
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bilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valo-res e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.
1.1 Competências específicas das áreas e dos
componentes curriculares
Adiante estão relacionadas as competências específi-cas para cada área e seus respectivos componentes curricu-lares, quando for o caso.
1.1.1 Competências específicas da área de
linguagens (Língua Portuguesa, Arte e
Educação Física)
• Compreender as linguagens como construção hu-mana, histórica, social e cultural, de natureza di-nâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
• Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar apren-dendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
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• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, vi-sual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
• Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o con-sumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
• Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e cultu-rais, das locais às mundiais, inclusive aquelas perten-centes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respei-to à diversidade de saberes, identidades e culturas.
• Compreender e utilizar tecnologias digitais de in-formação e comunicação de forma crítica, signifi-cativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhe-cimentos, resolver problemas e desenvolver proje-tos autorais e coletivos.
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1.1.1.1 Competências específicas de Língua Portuguesa
• Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da co-munidade a que pertencem.
• Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonis-mo na vida social.
• Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e mul-tissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e par-tilhar informações, experiências, ideias e sentimen-tos, e continuar aprendendo.
• Compreender o fenômeno da variação linguísti-ca, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
• Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comuni-
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cativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
• Analisar informações, argumentos e opiniões ma-nifestados em interações sociais e nos meios de co-municação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
• Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
• Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesqui-sa, trabalho etc.).
• Envolver-se em práticas de leitura literária que pos-sibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifes-tações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humani-zador da experiência com a literatura.
• Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes lin-guagens, mídias e ferramentas digitais para expan-dir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
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1.1.1.2 Competências específicas de língua
estrangeira (Inglês)
• Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamen-te, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
• Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou di-gitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
• Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articu-lando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
• Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, hí-
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bridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
• Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
• Conhecer diferentes patrimônios culturais, mate-riais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de pers-pectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.
1.1.1.3 Competências específicas de Arte
• Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu en-torno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
• Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibi-litadas pelo uso das novas tecnologias de informação
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e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
• Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade bra-sileira –, sua tradição e manifestações contemporâ-neas, reelaborando-as nas criações em Arte.
• Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressi-vidade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
• Mobilizar recursos tecnológicos como formas de re-gistro, pesquisa e criação artística.
• Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e pro-blematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
• Problematizar questões políticas, sociais, econômi-cas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
• Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o tra-balho coletivo e colaborativo nas artes.
• Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histó-rias e diferentes visões de mundo.
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1.1.1.4 Competências específicas de Educação Física
• Compreender a origem da cultura corporal de mo-vimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
• Planejar e empregar estratégias para resolver de-safios e aumentar as possibilidades de aprendiza-gem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
• Refletir, criticamente, sobre as relações entre a re-alização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
• Identificar a multiplicidade de padrões de desempe-nho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
• Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os sig-nificados atribuídos às diferentes práticas corpo-rais, bem como aos sujeitos que delas participam.
• Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
• Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de
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lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promo-ção da saúde.
• Reconhecer o acesso às práticas corporais como di-reito do cidadão, propondo e produzindo alternati-vas para sua realização no contexto comunitário.
• Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lu-tas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
1.1.2 Competências específicas de Matemática
• Reconhecer que a Matemática é uma ciência huma-na, fruto das necessidades e preocupações de dife-rentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
• Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de inves-tigação e a capacidade de produzir argumentos con-vincentes, recorrendo aos conhecimentos matemá-ticos para compreender e atuar no mundo.
• Compreender as relações entre conceitos e procedi-mentos dos diferentes campos da Matemática (Arit-mética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabili-
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dade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvol-vendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quanti-tativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, represen-tar e comunicar informações relevantes, para inter-pretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzin-do argumentos convincentes.
• Utilizar processos e ferramentas matemáticas, in-clusive tecnologias digitais disponíveis, para mode-lar e resolver problemas cotidianos, sociais e de ou-tras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
• Enfrentar situações-problema em múltiplos contex-tos, incluindo-se situações imaginadas, não direta-mente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (grá-ficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).
• Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base
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em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, tra-balhando coletivamente no planejamento e desen-volvimento de pesquisas para responder a questio-namentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
1.1.3 Competências específicas de Ciências da
Natureza
• Compreender as Ciências da Natureza como empre-endimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
• Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, so-cioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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• Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natu-ral, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecno-lógicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
• Avaliar aplicações e implicações políticas, socioam-bientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo con-temporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
• Construir argumentos com base em dados, evidên-cias e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir co-nhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
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• Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade hu-mana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Na-tureza e às suas tecnologias.
• Agir pessoal e coletivamente com respeito, autono-mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
1.1.4 Competências específicas da área de
Ciências Humanas (Geografia, História e
Ensino Religioso)
• Compreender a si e ao outro como identidades di-ferentes, de forma a exercitar o respeito à diferen-ça em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
• Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos co-nhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço,
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para intervir em situações do cotidiano e se posicio-nar diante de problemas do mundo contemporâneo.
• Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribu-am para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
• Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvi-das com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e poten-cialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
• Construir argumentos, com base nos conhecimen-tos das Ciências Humanas, para negociar e defen-der ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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• Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e icono-gráfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvol-vimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simulta-neidade, sucessão, ritmo e conexão.
1.1.5 Competências específicas de Geografia
• Utilizar os conhecimentos geográficos para enten-der a interação sociedade/natureza e exercitar o in-teresse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
• Estabelecer conexões entre diferentes temas do co-nhecimento geográfico, reconhecendo a importân-cia dos objetos técnicos para a compreensão das for-mas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
• Desenvolver autonomia e senso crítico para com-preensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espa-ço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
• Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de dife-
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rentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
• Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedi-mentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técni-co-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
• Construir argumentos com base em informações ge-ográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioam-biental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Agir pessoal e coletivamente com respeito, autono-mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, de-mocráticos, sustentáveis e solidários.
1.1.6 Competências específicas de História
• Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transforma-ção e manutenção das estruturas sociais, políticas,
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econômicas e culturais ao longo do tempo e em dife-rentes espaços para analisar, posicionar-se e inter-vir no mundo contemporâneo.
• Compreender a historicidade no tempo e no espa-ço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como proble-matizar os significados das lógicas de organização cronológica.
• Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpreta-ções e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empa-tia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
• Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criti-camente com base em princípios éticos, democráti-cos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
• Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significa-dos históricos, levando em conta o respeito e a soli-dariedade com as diferentes populações.
• Compreender e problematizar os conceitos e proce-dimentos norteadores da produção historiográfica.
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• Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
1.1.7 Competências específicas de Ensino Religioso
• Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, esté-ticos e éticos.
• Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e sa-beres, em diferentes tempos, espaços e territórios.
• Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.
• Conviver com a diversidade de crenças, pensamen-tos, convicções, modos de ser e viver.
• Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saú-de, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
• Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cida-dania e da cultura de paz.
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2O ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS
INICIAIS
No mundo da cultura letrada todas as crianças têm vivências com textos, nos mais variados contextos, e são convidadas a dialogar com
eles em seu espaço. A escola é, pela sua própria natureza, o ambiente de aprendizagem da escrita e da leitura sistema-tizada e através das práticas de letramento e alfabetização essas competências se desenvolvem. Estes são considerados processos inseparáveis que devem ser compreendidos na sua singularidade. Nessa perspectiva, tornou-se premente incluir as crianças de seis anos no Ensino Fundamental e ampliá-lo para nove anos.
De acordo com a Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2008, 2010 foi marcado pelo ingresso definitivo das crianças de seis anos em todos os sistemas educacionais do Brasil. Esse fato concretiza o preceito legal de ampliar para nove anos o Ensino Fundamental, antes cumprido apenas em oito anos. Esta ampliação permitiu a uma parcela da popu-lação ser acolhida mais cedo no ambiente escolar, sendo de fundamental importância principalmente para àqueles que
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não conseguiam vagas para a Educação Infantil e que não têm condições financeiras para matricular-se em escolas particulares.
Mesmo sabendo que a expansão dessas vagas é im-prescindível para garantir o direito à educação, será na dimensão das práticas educativas que a escola poderá ser uma expressão desse direito. Além desse aspecto, faz-se necessário, garantir o acesso às instituições educacionais bem como a permanência e garantia ao conhecimento, apoiando a criação de novos, bem como, à formação inte-gral dos indivíduos.
A garantia de todos esses aspectos implica um conjun-to de desafios a serem vencidos, desde a adequação de am-bientes físicos, a formação continuada e empenho de profes-sores, gestores e os responsáveis pelos estudantes.
Nessa Etapa, o currículo deverá responder ao que será ensinado nos primeiros anos do Ensino Fundamental, asse-gurando o pleno desenvolvimento das crianças, através das quatro Áreas do Conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, de forma que se atenda às necessidades de desenvolvimento nos diferentes campos do saber.
Nesse sentido, não se pode pensar num currículo des-vinculado da Educação Infantil, visto que a maioria dessas crianças é oriunda desse nível. Considera-se que os primei-ros anos de vida são determinantes para a aprendizagem e
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o processo de socialização das crianças pequenas, e à medi-da que se aproximam dos seis anos crescem a curiosidade e necessidade de aprender, pois nessa fase a criança comporta em suas estruturas mentais uma programação dirigida às di-versas áreas do conhecimento.
Para atender a essa necessidade, faz-se necessário que a alfabetização e o letramento, a iniciação a matemática, os conhecimentos sobre o mundo natural, atividades físicas e lúdicas sejam bem orientadas, pois são imprescindíveis para a ampliação das possibilidades de expressões infantis.
A orientação para os dois primeiros anos do ensino fundamental é que o foco das ações pedagógicas seja na alfa-betização. Para o desenvolvimento das demais competências esta BCM utiliza-se das quatro Áreas do Conhecimento.
Nesse formato, trabalhar as Ciências Humanas nessa fase é importante para desenvolver a reflexão crítica sobre os grupos humanos em suas histórias de vida, suas relações, suas formas de se organizar e resolver problemas. E nas Ci-ências da Natureza, o desafio é ampliar a capacidade investi-gativa das crianças, além de construir conhecimentos acerca dos fenômenos naturais.
O foco do trabalho desenvolvido com as noções Lógi-co-matemáticas é oportunizar às crianças fazerem compara-ções entre os objetos, ordenando-os e seriando-os, operando com quantidades e registrando situações problemas, ini-ciando de forma espontânea e utilizando a linguagem mate-
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mática. É importante que as atividades desenvolvidas nessa área sejam acompanhadas de jogos.
O ensino na área de linguagens parte da premissa que a criança, desde pequena ou bem pequena possui infinitas pos-sibilidades para desenvolver a sensibilidade e a capacidade de expressar-se. Uma das finalidades do currículo nessa área é a educação estética, que permite sensibilizar as crianças a apreciar esculturas, pinturas e outras produções e manifes-tações artísticas e culturais. Outro aspecto importante é a possibilidade de torná-la um instrumento de socialização e inclusão através de práticas interativas, tais como, os espor-tes e as demais práticas corporais. Também deve-se assegu-rar a utilização de atividades diversificadas que facilitem as práticas discursivas nos variados gêneros textuais, escritos e orais, para diversas intenções e contextos sociais e que as crianças participem tanto como ouvintes quanto locutoras.
A BCM orienta que as quatro áreas do conhecimento sejam trabalhadas em todo o Ensino Fundamental, com uma particularidade nos dois primeiros anos, onde estas não se-rão desdobradas em componentes curriculares. Nos anos que se seguem, as referidas áreas deverão ser distribuídas nas especificidades dessas partes, conforme quadro a seguir.
Dessa forma, ficam distribuídos os níveis, as Áreas do Conhecimento e os seus respectivos componentes curricula-res e como deverão ser organizadas ao longo do Ensino Fun-damental, anos iniciais, para que as escolas estabeleçam os
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tempos e os espaços cumprindo com o desafio de oferecer e garantir o desenvolvimento das competências e habilidades de cada área.
BCM – Organização do ensino nos anos iniciais
Anos Organização do Ensino por Detalhamento
1º e 2º Áreas do conhe-
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LinguagensMatemáticaCiências da NaturezaCiências Humanas
3º ao 5ºComponentes curriculares
Língua portuguesaEducação FísicaArteMatemáticaCiênciasHistóriaGeografiaEnsino Religioso
Fonte: elaboração própria.
2.1 O Ciclo de Alfabetização
O Ciclo de Alfabetização descrito na BNCC traz um novo tempo para este processo, antes previsto para os três primeiros anos do Ensino Fundamental, agora definido para o primeiro e segundo anos. Além da nova proposta, é neces-
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sário observar dois pontos importantíssimos que fazem toda a diferença para que as diversas aprendizagens aconteçam:
1. Percebe-se uma continuidade na progressão da aprendizagem, o que fortalece elo existente entre a Educação Infantil e Ensino Fundamental. Estão ex-plicitadas as habilidades a serem introduzidas, de-senvolvidas e consolidadas em cada ano, bem como a evolução das mesmas nos anos subsequentes. As-sim, não há mais espaço para distanciamentos ou lacunas entre os anos de escolaridade.
2. A escola precisa rever as práticas alfabetizadoras, observando o que compõe o processo de alfabetizar letrando. Cabe conhecer quem é o aluno que apren-de bem como o professor que ensina, além de uma visão clara sobre quais objetos de conhecimento a serem explorados e habilidades que precisam ser desenvolvidas nas turmas de primeiro e segun-do ano. Estas são algumas etapas imprescindíveis para que o estudante esteja alfabetizado até o final do Ciclo de Alfabetização.
Nos dois primeiros anos do Ensino Funda-mental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas opor-tunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articu-
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lado ao desenvolvimento de outras habilida-des de leitura e de escrita e ao seu envolvimen-to em práticas diversificadas de letramentos (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2017, p.57).
Para o ciclo de alfabetização, faz-se necessário pensar no processo de alfabetização e letramento, onde é possível proporcionar ao aluno o desenvolvimento das habilidades afetivas, intelectuais, psicológicas, sociais e físicas, de forma lúdica, criativa, contextualizada e significativa, já que, nos tempos atuais, não há mais espaço para mecanização do sa-ber ou respostas prontas. Há que se levar em conta os conhe-cimentos prévios do mesmo, instigando-o a compreender os porquês, como e os para quê envolvidos na construção dos diversos saberes.
A alfabetização inicia-se antes da criança entrar na escola, mas é na mesma que deve ser garantido a ela um pro-cesso eficaz para o domínio do sistema linguístico e das ha-bilidades envolvidas no ato de ler e escrever. Assim, tão im-portante quanto conhecer e compreender o funcionamento do sistema de escrita é poder fazer uso desse sistema nas práticas sociais letradas, já que o letramento é justamente a função social da leitura e escrita.
Para que isso aconteça, é preciso trabalhar com textos reais, que façam sentido, e não com letras soltas, sílabas ou palavras descontextualizadas. Deve a escola fomentar o de-
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sejo pela leitura e escrita dos diferentes gêneros textuais, compreendendo a funcionalidade de cada um, além de ter clareza sobre a finalidade da leitura e escrita. Conclui-se que alfabetizar e letrar são processos indissociáveis e devem ser desenvolvidos a partir de práticas que valorizem os atos de ler e de escrever de forma instigante e encantante, seja na língua oral ou na escrita.
As crianças procuram ir sistematizando o que aprendem (na aprendizagem da linguagem e em todos os domínios do conhecimento), põem à prova a organização conseguida atra-vés de atos efetivos de utilização do conhe-cimento adquirido, e reestruturam quando descobrem que a organização anterior é in-compatível com os dados da experiência. São ativas por natureza; não se trata de motivá-las para que o sejam. O que desmotiva, o que difi-culta a aprendizagem, é impedir esses proces-sos de organização da informação (FERREIRO, 2011, p. 32).
Para que as aprendizagens possam ser asseguradas no tempo destinado ao ciclo de alfabetização (dois anos), é necessário que se tenha, em nível de sistema, uma compre-ensão ampla do que seja alfabetizar. Isto perpassa, dentre outros, por uma concepção de educação, pelo conceito que se tem de infância, pelas políticas públicas destinadas a esse público, pelo papel que a escola exerce na implementação de
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um projeto pedagógico voltado para a garantia da aprendiza-gem, pela necessidade de um perfil de professor alfabetiza-dor, e pelas práticas cotidianas de sala de aula.
Reafirma-se, assim, a relevância do trabalho coleti-vo, voltado para uma gestão cooperativa, que envolva toda comunidade escolar, para que cada um possa perceber-se como sujeito copartícipe desse processo.
Aprender e ensinar são atos que carecem de constan-te reflexão, onde se requer dos educadores a busca por co-nhecimentos e ações que contribuam para a construção das aprendizagens do sujeito aprendente e, no ciclo de alfabeti-zação, isto deve ser feito de forma que o aluno possa desejar querer mais dos vários saberes.
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49
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
50
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51
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
52
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53
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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am.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
54
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5LP1
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s, fo
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55
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
PRÁT
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
56
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57
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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58
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61
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
62
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
64
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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67
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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ois m
embr
os p
erm
anec
e ao
adic
iona
r, su
btra
ir, m
ultip
licar
ou
divi
-di
r cad
a um
des
ses m
embr
os p
or u
m m
esm
o nú
mer
o, p
ara c
onst
ruir
a noç
ão d
e eq
uiva
lênc
ia.
(EF0
5MA1
1) Re
solv
er e
elab
orar
pro
blem
as cu
ja co
nver
são
em se
nten
ça m
atem
á-tic
a sej
a um
a igu
alda
de co
m um
a ope
raçã
o em
que u
m do
s ter
mos
é de
scon
heci
do.
Gran
deza
s dire
tam
ente
pro
porc
iona
is Pr
oble
mas
env
olve
ndo
a pa
rtiç
ão d
e um
todo
em du
as pa
rtes
prop
orci
onai
s
(EF0
5MA1
2) R
esol
ver p
robl
emas
que e
nvol
vam
varia
ção d
e pro
porc
iona
lidad
e di-
reta
ent
re d
uas g
rand
ezas
, par
a as
soci
ar a
qua
ntid
ade
de u
m p
rodu
to a
o va
lor a
pa
gar,
alte
rar a
s qua
ntid
ades
de i
ngre
dien
tes d
e rec
eita
s, am
plia
r ou
redu
zir e
s-ca
la em
map
as, e
ntre
outr
os.
(EF0
5MA1
3) R
esol
ver
prob
lem
as e
nvol
vend
o a
part
ilha
de u
ma
quan
tidad
e em
du
as pa
rtes
desig
uais,
tais
com
o div
idir
uma q
uant
idad
e em
duas
part
es, d
e mod
o qu
e um
a sej
a o do
bro d
a out
ra, c
om co
mpr
eens
ão da
idei
a de r
azão
entr
e as p
arte
s e d
elas
com
o to
do.
69
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
Geom
etri
a
Plan
o ca
rtes
iano
: coo
rden
adas
car
te-
siana
s (1º
qua
dran
te) e
rep
rese
ntaç
ão
de d
eslo
cam
ento
s no p
lano
cart
esia
no
(EF0
5MA1
4) U
tiliz
ar e
com
pree
nder
dife
rent
es re
pres
enta
ções
par
a a lo
caliz
ação
de
obje
tos n
o pla
no, c
omo m
apas
, cél
ulas
em p
lani
lhas
elet
rôni
cas e
coor
dena
das
geog
ráfic
as, a
fim
de de
senv
olve
r as p
rimei
ras n
oçõe
s de c
oord
enad
as ca
rtes
iana
s.
(EF0
5MA1
5) In
terp
reta
r, de
scre
ver e
repr
esen
tar a
loca
lizaç
ão o
u m
ovim
enta
ção
de o
bjet
os n
o pl
ano
cart
esia
no (1
º qua
dran
te),
utili
zand
o co
orde
nada
s car
tesia
-na
s, in
dica
ndo m
udan
ças d
e dire
ção e
de s
entid
o e gi
ros.
Figu
ras
geom
étric
as e
spac
iais:
rec
o-nh
ecim
ento
, re
pres
enta
ções
, pl
anifi
-ca
ções
e ca
ract
eríst
icas
(EF0
5MA1
6) A
ssoc
iar fi
gura
s esp
acia
is a
suas
pla
nific
açõe
s (pr
ismas
, pirâ
mid
es,
cilin
dros
e co
nes)
e ana
lisar
, nom
ear e
com
para
r seu
s atr
ibut
os.
Figu
ras
geom
étric
as p
lana
s: ca
ract
e-rís
ticas
, rep
rese
ntaç
ões e
ângu
los
(EF0
5MA1
7) Re
conh
ecer
, nom
ear
e co
mpa
rar
políg
onos
, con
sider
ando
lad
os,
vért
ices
e ân
gulo
s, e d
esen
há-lo
s, ut
iliza
ndo
mat
eria
l de d
esen
ho o
u te
cnol
ogia
s di
gita
is.Am
plia
ção
e re
duçã
o de
figu
ras
poli-
gona
is em
mal
has
quad
ricul
adas
: re-
conh
ecim
ento
da c
ongr
uênc
ia d
os ân
-gu
los e
da pr
opor
cion
alid
ade d
os la
dos
corr
espo
nden
tes
(EF0
5MA1
8) R
econ
hece
r a co
ngru
ênci
a do
s âng
ulos
e a
prop
orci
onal
idad
e ent
re
os la
dos c
orre
spon
dent
es de
figu
ras p
olig
onai
s em
situ
açõe
s de a
mpl
iaçã
o e de
re-
duçã
o em
mal
has q
uadr
icul
adas
e us
ando
tecn
olog
ias d
igita
is.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
70
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
SGr
ande
zas e
med
idas
Med
idas
de
com
prim
ento
, áre
a, m
as-
sa, t
empo
, tem
pera
tura
e c
apac
idad
e: ut
iliza
ção
de u
nida
des
conv
enci
onai
s e r
elaç
ões e
ntre
as u
nida
des d
e med
ida
mai
s usu
ais
(EF0
5MA1
9) R
esol
ver
e el
abor
ar p
robl
emas
env
olve
ndo
med
idas
das
gra
ndez
as
com
prim
ento
, áre
a, m
assa
, tem
po, t
empe
ratu
ra e
capa
cida
de, r
ecor
rend
o a tr
ans-
form
açõe
s ent
re as
uni
dade
s mai
s usu
ais e
m co
ntex
tos s
ocio
cultu
rais.
Área
s e
perím
etro
s de
figu
ras
polig
o-na
is: al
gum
as re
laçõ
es(E
F05M
A20)
Con
clui
r, po
r mei
o de i
nves
tigaç
ões,
que fi
gura
s de p
erím
etro
s igu
ais
pode
m te
r áre
as d
ifere
ntes
e qu
e, ta
mbé
m, fi
gura
s que
têm
a m
esm
a áre
a pod
em
ter p
erím
etro
s dife
rent
es.
Noçã
o de v
olum
e(E
F05M
A21)
Reco
nhec
er vo
lum
e com
o gra
ndez
a ass
ocia
da a
sólid
os ge
omét
ricos
e m
edir
volu
mes
por
mei
o de e
mpi
lham
ento
de cu
bos,
utili
zand
o, p
refe
renc
ialm
en-
te, o
bjet
os co
ncre
tos.
Prob
abili
dade
e es
tatís
tica
Espa
ço am
ostr
al: a
nális
e de c
hanc
es de
ev
ento
s ale
atór
ios
(EF0
5MA2
2) A
pres
enta
r tod
os o
s pos
sívei
s res
ulta
dos d
e um
expe
rimen
to al
eató
-rio
, est
iman
do se
esse
s res
ulta
dos s
ão ig
ualm
ente
pro
váve
is ou
não
.Cá
lcul
o de
pro
babi
lidad
e de
eve
ntos
eq
uipr
ováv
eis
(EF0
5MA2
3) D
eter
min
ar a
prob
abili
dade
de o
corr
ênci
a de u
m re
sulta
do em
even
-to
s ale
atór
ios,
quan
do to
dos o
s res
ulta
dos p
ossív
eis t
êm a
mes
ma c
hanc
e de o
cor-
rer (
equi
prov
ávei
s).Le
itura
, col
eta,
cla
ssifi
caçã
o in
terp
re-
taçã
o e
repr
esen
taçã
o de
dad
os e
m
tabe
las
de d
upla
ent
rada
, gr
áfico
de
colu
nas a
grup
adas
, grá
ficos
pic
tóric
os
e grá
fico d
e lin
has
(EF0
5MA2
4) In
terp
reta
r dad
os es
tatís
ticos
apre
sent
ados
em te
xtos
, tab
elas
e gr
á-fic
os (c
olun
as o
u lin
has),
refe
rent
es a
out
ras á
reas
do
conh
ecim
ento
ou
a ou
tros
co
ntex
tos,
com
o sa
úde
e tr
ânsit
o, e
pro
duzi
r tex
tos c
om o
obj
etiv
o de
sint
etiz
ar
conc
lusõ
es.
(EF0
5MA2
5) R
ealiz
ar p
esqu
isa en
volv
endo
variá
veis
cate
góric
as e
num
éric
as, o
r-ga
niza
r dad
os co
leta
dos p
or m
eio
de ta
bela
s, gr
áfico
s de c
olun
as, p
ictó
ricos
e de
lin
has,
com
e se
m u
so d
e te
cnol
ogia
s dig
itais,
e a
pres
enta
r tex
to e
scrit
o so
bre
a fin
alid
ade d
a pes
quisa
e a s
ínte
se d
os re
sulta
dos.
71
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
CIÊN
CIAS
UNID
ADES
TEM
Á-TI
CAS
OBJE
TOS D
E CO
NHE-
CIM
ENTO
HABI
LIDA
DES
Mat
éria
e en
ergi
aPr
oprie
dade
s físic
as
dos m
ater
iais
Cicl
o hid
roló
gico
Co
nsum
o con
scie
nte
Rec
icla
gem
(EF0
5CI0
1) Ex
plor
ar fe
nôm
enos
da
vida
cotid
iana
que
evid
enci
em p
ropr
ie-
dade
s fís
icas
dos
mat
eria
is –
com
o de
nsid
ade,
cond
utib
ilida
de té
rmic
a e
elét
rica,
resp
osta
s a fo
rças
mag
nétic
as, s
olub
ilida
de, r
espo
stas
a fo
rças
me-
câni
cas (
dure
za, e
last
icid
ade e
tc.),
entr
e out
ras.
(EF0
5CI0
2) A
plic
ar os
conh
ecim
ento
s sob
re as
mud
ança
s de e
stad
o físic
o da
água
para
expl
icar
o ci
clo h
idro
lógi
co e
anal
isar s
uas i
mpl
icaç
ões n
a agr
icul
-tu
ra, n
o clim
a, n
a ger
ação
de en
ergi
a elé
tric
a, n
o pro
vim
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de ág
ua po
táve
l e n
o equ
ilíbr
io d
os ec
ossis
tem
as re
gion
ais (
ou lo
cais)
.
(EF0
5CI0
3) S
elec
iona
r arg
umen
tos q
ue ju
stifi
quem
a im
port
ânci
a da c
ober
-tu
ra ve
geta
l par
a a m
anut
ençã
o do c
iclo
da ág
ua, a
cons
erva
ção d
os so
los,
dos
curs
os d
e águ
a e d
a qua
lidad
e do a
r atm
osfé
rico.
(EF0
5CI0
4) Id
entifi
car o
s prin
cipa
is us
os d
a águ
a e d
e out
ros m
ater
iais
nas
ativ
idad
es co
tidia
nas p
ara d
iscut
ir e p
ropo
r for
mas
sust
entá
veis
de u
tiliz
a-çã
o des
ses r
ecur
sos.
(EF0
5CI0
5) C
onst
ruir
prop
osta
s col
etiv
as pa
ra um
cons
umo m
ais c
onsc
ient
e e
cria
r sol
uçõe
s tec
noló
gica
s par
a o
desc
arte
ade
quad
o e
a re
utili
zaçã
o ou
re
cicl
agem
de m
ater
iais
cons
umid
os n
a esc
ola e
/ou
na vi
da co
tidia
na.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
72
Vida
e ev
oluç
ãoNu
triç
ão d
o org
anism
o Há
bito
s alim
enta
res
Inte
graç
ão en
tre o
s sis
tem
as d
iges
tório
, re
spira
tório
e ci
rcul
a-tó
rio
(EF0
5CI0
6) Se
leci
onar
argu
men
tos q
ue ju
stifi
quem
por q
ue os
sist
emas
dige
s-tó
rio e
resp
irató
rio sã
o con
sider
ados
corr
espo
nsáv
eis p
elo p
roce
sso d
e nut
ri-çã
o do o
rgan
ismo,
com
base
na i
dent
ifica
ção d
as fu
nçõe
s des
ses s
istem
as.
(EF0
5CI0
7) Ju
stifi
car a
rela
ção e
ntre
o fu
ncio
nam
ento
do s
istem
a circ
ulat
ó-rio
, a di
strib
uiçã
o dos
nutr
ient
es pe
lo or
gani
smo e
a el
imin
ação
dos r
esíd
uos
prod
uzid
os.
(EF0
5CI0
8) O
rgan
izar
um
card
ápio
equi
libra
do co
m ba
se n
as ca
ract
eríst
icas
do
s gru
pos a
limen
tare
s (nu
trie
ntes
e ca
loria
s) e n
as n
eces
sidad
es in
divi
du-
ais (
ativ
idad
es re
aliz
adas
, ida
de, s
exo
etc.)
par
a a
man
uten
ção
da sa
úde
do
orga
nism
o.
(EF0
5CI0
9) D
iscut
ir a o
corr
ênci
a de d
istúr
bios
nut
ricio
nais
(com
o ob
esid
a-de
, sub
nutr
ição
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entr
e cria
nças
e jo
vens
a pa
rtir
da an
álise
de s
eus h
ábi-
tos (
tipos
e qu
antid
ade d
e alim
ento
inge
rido,
prá
tica d
e ativ
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e físic
a etc
.).Te
rra e
Uni
vers
oCo
nste
laçõ
es e
map
as
cele
stes
M
ovim
ento
de r
otaç
ão
da T
erra
Pe
riodi
cida
de d
as fa
ses
da Lu
a In
stru
men
tos ó
ticos
(EF0
5CI10
) Ide
ntifi
car a
lgum
as co
nste
laçõ
es n
o céu
, com
o ap
oio d
e rec
urso
s (c
omo
map
as c
eles
tes e
apl
icat
ivos
dig
itais,
ent
re o
utro
s), e
os p
erío
dos d
o an
o em
que e
las s
ão vi
sívei
s no i
níci
o da n
oite
.(E
F05C
I11) A
ssoc
iar o
mov
imen
to d
iário
do S
ol e
das d
emai
s est
rela
s no c
éu
ao m
ovim
ento
de r
otaç
ão d
a Ter
ra.
(EF0
5CI12
) Con
clui
r sob
re a
perio
dici
dade
das
fase
s da L
ua, c
om b
ase n
a ob-
serv
ação
e no
regi
stro
das
form
as ap
aren
tes d
a Lua
no
céu
ao lo
ngo
de, p
elo
men
os, d
ois m
eses
.(E
F05C
I13) P
roje
tar e
cons
trui
r disp
ositi
vos p
ara o
bser
vaçã
o à d
istân
cia (
lu-
neta
, per
iscóp
io e
tc.),
par
a ob
serv
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am
plia
da d
e ob
jeto
s (lu
pas,
mic
ros-
cópi
os) o
u pa
ra re
gist
ro d
e im
agen
s (m
áqui
nas f
otog
ráfic
as) e
disc
utir
usos
so
ciai
s des
ses d
ispos
itivo
s.
73
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
GEOG
RAFI
A UN
IDAD
ES T
E-M
ÁTIC
ASOB
JETO
S DE
CONH
ECI-
MEN
TOHA
BILI
DADE
S
O su
jeito
e se
u lu
gar n
o mun
doDi
nâm
ica p
opul
acio
nal
(EF0
5GE0
1) De
scre
ver
e an
alisa
r di
nâm
icas
pop
ulac
iona
is na
Uni
dade
da
Fede
raçã
o em
que v
ive,
esta
bele
cend
o rel
açõe
s ent
re m
igra
ções
e co
ndiç
ões
de in
frae
stru
tura
.
Dife
renç
as ét
nico
-rac
iais
e ét
nico
-cul
tura
is e d
esig
ual-
dade
s soc
iais
(EF0
5GE0
2) Id
entifi
car d
ifere
nças
étn
ico-
raci
ais e
étn
ico-
cultu
rais
e de
si-gu
alda
des s
ocia
is en
tre g
rupo
s em
dife
rent
es te
rritó
rios.
Cone
xões
e es
-ca
las
Terr
itório
, red
es e
urba
ni-
zaçã
o(E
F05G
E03)
Iden
tifica
r as f
orm
as e
funç
ões d
as c
idad
es e
ana
lisar
as m
u-da
nças
soci
ais,
econ
ômic
as e
ambi
enta
is pr
ovoc
adas
pel
o seu
cres
cim
ento
.
(EF0
5GE0
4) R
econ
hece
r as
car
acte
rístic
as d
a ci
dade
e a
nalis
ar a
s int
era-
ções
entr
e a ci
dade
e o c
ampo
e en
tre c
idad
es n
a red
e urb
ana.
Mun
do d
o tra
-ba
lho
Trab
alho
e in
ovaç
ão te
cno-
lógi
ca(E
F05G
E05)
Iden
tifica
r e
com
para
r as
mud
ança
s do
s tip
os d
e tr
abal
ho e
de
senv
olvi
men
to te
cnol
ógic
o na a
grop
ecuá
ria, n
a ind
ústr
ia, n
o com
érci
o e
nos s
ervi
ços.
(EF0
5GE0
6) Id
entifi
car e
com
para
r tra
nsfo
rmaç
ões d
os m
eios
de t
rans
por-
te e
de co
mun
icaç
ão.
(EF0
5GE0
7) Id
entifi
car o
s dife
rent
es ti
pos d
e ene
rgia
util
izad
os n
a pr
odu-
ção i
ndus
tria
l, agr
ícol
a e ex
trat
iva e
no c
otid
iano
das
pop
ulaç
ões.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
74
Form
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paci
al
Map
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e.
75
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
HIST
ÓRIA
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5HI0
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endo
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
76
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(EF0
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dist
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s soc
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uind
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anos
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des
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atrim
ônio
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empo
.
77
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — 5 o A N O
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7) Re
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os or
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tos r
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nado
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