Post on 25-Jul-2015
Sobre de D
i
Cavalcanti.
Prof.ª SANDRA ALVES
Emiliano Augusto Cavalcanti
de Albuquerque e Melo, mais
conhecido como Di
Cavalcanti, nasce no Rio de
Janeiro, em 6 de setembro de
1897. Sobrinho de José do
Patrocínio, pertencia a uma
família de poucos recursos,
mas bem relacionada. Em
1916, Di Cavalcanti muda-se
para São Paulo, onde cursa a
faculdade de Direito. Em
paralelo aos estudos, pinta e
realiza exposições
individuais.
Avesso a pintura abstrata, Di Cavalcanti é influenciado pelas vanguardas históricas do início do século XX, especialmente o fauvismo e o cubismo. Pinta temáticas brasileiras e populares, procurando definir em sua pintura uma identidade nacional. Não raro, sua obra volta-se para a reflexão social. Figura política bastante atuante e pertencente ao Partido Comunista desde 1926, o artista acreditava em uma pintura humana e engajada.
A partir da década de 1940, Di Cavalcanti é reconhecido como um dos maiores pintores brasileiros do século XX. Após receber diversas honrarias pública – incluindo uma mostra retrospectiva de sua obra no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1971 -, Di Cavalcanti morre no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.
Di Cavalcanti pintava temas genuinamente brasileiros, o cotidiano da sociedade de sua época. Embora tenha residido em São Paulo por diversas vezes, era apaixonado pela vida boêmia do Rio de Janeiro. Assim, pintava cenas do carnaval, bares noturnos, prostíbulos e festas populares.
DAS OBRAS:
Samba, 1925:
Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930:
Neste quadro de
fortes contrastes
cromáticos e
influência cubista,
DI Cavalcanti revela
o seu apreço pelo
desenho e o cuidado
conferido na relação
entre os volumes e
os planos.
Noêmia e Di Cavalcanti permaneceram casados de 1933 a 1947 -, nesta obra o artista revela influências do expressionismo alemão.
Retrato de Noêmia, 1936:
O tema favorito de Di
Cavalcanti eram as
mulheres,
preferencialmente as
mestiças e mulatas, que
para o artista
representavam a
diversidade brasileira.
Suas mulheres eram
coloridas e sensuais
Mulata, década de 50:
Os Pescadores, 1951:
Di Cavalcanti
acreditava que
uma das
principais funções
da arte era o
engajamento
social. Assim,
buscava retratar
pessoas de todas
as classes,
compondo, como
em um mosaico,
uma identidade
nacional.
Outras obras: