Biografia de di cavalcanti

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Sobre de D

i

Cavalcanti.

Prof.ª SANDRA ALVES

Emiliano Augusto Cavalcanti

de Albuquerque e Melo, mais

conhecido como Di

Cavalcanti, nasce no Rio de

Janeiro, em 6 de setembro de

1897. Sobrinho de José do

Patrocínio, pertencia a uma

família de poucos recursos,

mas bem relacionada. Em

1916, Di Cavalcanti muda-se

para São Paulo, onde cursa a

faculdade de Direito. Em

paralelo aos estudos, pinta e

realiza exposições

individuais.

Avesso a pintura abstrata, Di Cavalcanti é influenciado pelas vanguardas históricas do início do século XX, especialmente o fauvismo e o cubismo. Pinta temáticas brasileiras e populares, procurando definir em sua pintura uma identidade nacional. Não raro, sua obra volta-se para a reflexão social. Figura política bastante atuante e pertencente ao Partido Comunista desde 1926, o artista acreditava em uma pintura humana e engajada.

A partir da década de 1940, Di Cavalcanti é reconhecido como um dos maiores pintores brasileiros do século XX. Após receber diversas honrarias pública – incluindo uma mostra retrospectiva de sua obra no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1971 -, Di Cavalcanti morre no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.

Di Cavalcanti pintava temas genuinamente brasileiros, o cotidiano da sociedade de sua época. Embora tenha residido em São Paulo por diversas vezes, era apaixonado pela vida boêmia do Rio de Janeiro. Assim, pintava cenas do carnaval, bares noturnos, prostíbulos e festas populares.

DAS OBRAS:

Samba, 1925:

Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930:

Neste quadro de

fortes contrastes

cromáticos e

influência cubista,

DI Cavalcanti revela

o seu apreço pelo

desenho e o cuidado

conferido na relação

entre os volumes e

os planos.

Noêmia e Di Cavalcanti permaneceram casados de 1933 a 1947 -, nesta obra o artista revela influências do expressionismo alemão.

Retrato de Noêmia, 1936:

O tema favorito de Di

Cavalcanti eram as

mulheres,

preferencialmente as

mestiças e mulatas, que

para o artista

representavam a

diversidade brasileira.

Suas mulheres eram

coloridas e sensuais

Mulata, década de 50:

Os Pescadores, 1951:

Di Cavalcanti

acreditava que

uma das

principais funções

da arte era o

engajamento

social. Assim,

buscava retratar

pessoas de todas

as classes,

compondo, como

em um mosaico,

uma identidade

nacional.

Outras obras: