Boletim da cec774

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Edição Especial

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ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

“Por ocasião desta edição especial de “Discípulos”, homenageamos os

aniversariantes de janeiro até esta data!

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA CEC Comunidade Evangélica Congregacional

Rua Francisco Ernesto do Rêgo, 3054Cruzeiro Campina Grande - PB(Próximo ao Centro de Madeira)

PERIÓDICO INFORMATIVO DA CEC

ANIVERSARIANTES

26 DE ABRIL DE 2014ANO 1 - Nº 1

“Discípulos”

facebook.com/congregacionalcec

PRESBITÉRIO: KELTON CARNEIRO SEBASTIÃO DIAS CRUZ

DIACONATO: EPIFÂNIO BEZERRA / JOSÉ LOPES MARIA DAS GRAÇAS / ALICE ALVES

PASTOR: REV. MARCOS SANTOS

EXPEDIENTE:

“Discípulos” é um periódico da CECC – Comunidade Evangélica Congregacional Central que informa seus amembrados, congregados e frequentadores o seu cronograma eclesiástico mensal, bem como seu desenvolvimento. Este informativo é redigido pelo seu assessor de comuni-cação, o Ir. Doney, nas dependências da GRAFEP (Gráfica e Editora) para a glória de Deus.

Fundador & Redator Geral: Ir. Doney Carneiro

Sec. Geral de Revisão & Redação: Pb. Kelton Carneiro

Projeto Gráfico & Arte Final:Ir. Doney Carneiro

Diretor: Pr. Marcos Santos

Colaboradores: Fotos & Matéria: Pr. Marcos SantosRevisor Final: Dc. Epifânio Bezerra

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:19)

18

Fotos diversas dos primeiros Cultos do Grupo Congregacional e da CEC;

13 JANEIRO ANA CARLA

31 JANEIRORUBÊNIA MARIA

02 FEVEREIRO ANDREIA

12 FEVEREIROREINALDO

15 FEVEREIRO VALDETE

29 MARÇOSABRINA

17 MARÇODANIEL

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

1ª EDIÇÃO - ESPECIAL6º AME DA CEC

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

2 7

Fotos diversas dos primeiros Cultos do GrupoCongregacional e da CEC

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

4 5

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

• CULTO DOMÉSTICOS (NOS LARES): No lar da Irª. Andréia • REUNIÃO DO CONSELHO - 05.04.1452ª SES. DELB. DO CONSELHO CONGREGACIONAL

• ASSEMBLÉIA 52ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA • ENSAIOS a partir do próximo jornal informamos data e horáriopara cada departamento.

AVISOS

AGENDA

6º AME da CEC;1º Projeto Missão

CULTOS MATINAIS DE 5h30min às 6h30min

SEGUNDA, QUARTA E SEXTA-FEIRA

CULTO INTERCESSÓRIO ÀS 19h45min

TERÇA-FEIRA

CULTO DOMÉSTICO 20h

QUARTA-FEIRA

CULTO EDIFICATIVO ÀS 19h50min

QUINTA-FEIRA

CULTO DE JOVENS ÀS 19h30min

SÁBADO

EBI - ESC. BÍBLICA DOMINICAL DAS 9h às 11h

CULTO DOMINICAL 18h às 20h

DOMINGO

ABRIL 2014

D

6

13

20

27

7

14

21

28

1

8

15

22

29

2

9

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23

30

3

10

17

24

4

11

18

25

5

12

19

26

S T Q Q S S

CULTOS SEMANÁRIOS

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.”

Salmos 122:1

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Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)