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Índice
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1. Introdução
“ A Creche é uma realidade que está para ficar.
O desafio está em torná-la uma realidade de qualidade”.
(Gabriela Portugal, 1998)
Para a criança, a entrada na creche constitui-se como uma oportunidade de
interação, em que se torna possível contactar com outras crianças e adultos, num ambiente
social de aceitação, confiança e contacto pessoal. É também uma possibilidade de adquirir
novas e positivas experiências: cognitivas, afetivas, sociais e principalmente emocionais.
Para esta faixa etária existe um currículo que não envolve “matérias” ou conceitos,
mas que tem antes a ver com o brincar e as várias experiências em oferta que amplificam,
desafiam e são importantes para as crianças muito pequenas. Um currículo para crianças
com menos de três anos abarca uma vasta gama de opções de aprendizagem,
experimentação e oportunidades de exploração. Desta forma, tende a assegurar uma
transição calma, suave, entre a casa e a creche, incorporar experiências familiares e uma
atitude sensível por parte dos adultos.
Um projeto curricular de sala deve ser adequado em termos sociais, linguísticos e
culturais reconhecendo a criança como ser único e individual. Assim, após um período de
observação e de reflexão acerca dos interesses mais imediatos das crianças, decidiu-se
intitular o projeto de sala “A sorrir e a brincar, as plantas vamos explorar!”, devido à
fase exploratória em que estas crianças se encontram.
O presente projeto, apesar de ser um documento formal, não impede de forma
alguma que surjam alterações ao longo do ano.
2. Contextualização/Fundamentação Teórica
A creche é um “estágio” essencial para o estabelecimento dos alicerces mais
adequados e equilibrados numa vida que se inicia, e que se quer bem-sucedida. É aqui que a
criança vai ter contato com os mais variados objetos começando a distinguir as formas, as
cores, os cheiros e a descobrir e desenvolver novas sensações e emoções. Assim, cabe ao
adulto o papel importante de proporcionar à criança todos os meios para que esta possa
explorar e desenvolver as suas potencialidades, nunca esquecendo que a creche deve ser
considerada o prolongamento da família em termos de cuidados e estímulos, nomeadamente
afetivos e cognitivos.
O projeto curricular de sala/grupo é uma “proposta de orientação da ação educativa
elaborada cada ano pelo/a educador/a que, tendo em conta as suas intenções pedagógicas, o
grupo de crianças e o seu contexto familiar e social, prevê as estratégias mais adequadas
para apoiar o desenvolvimento e promover as aprendizagens das crianças a realizar ao longo
do ano. Este projeto inclui, ainda, modalidades de participação dos pais/famílias e a
explicitação dos processos e instrumento de avaliação a utilizar” (Ministério da Educação,
2016).
Ao longo deste ano pretende-se proporcionar várias experiências de aprendizagem às
crianças com o intuito de atingir os objetivos predefinidos neste projeto e no perfil de
desenvolvimento das crianças. Assim, este projeto foi construído tendo em conta as
caraterísticas, interesses e necessidades do grupo de crianças para que a prática pedagógica
seja a mais adequada, de forma a proporcionar o melhor bem-estar psicológico e físico de
cada uma das crianças, mantendo um próximo envolvimento com a família e aproveitando
todas as oportunidades que esta possa trazer como novas aprendizagens.
O projeto a ser desenvolvido “A sorrir e a brincar as plantas vamos explorar”
aplica-se às crianças da sala de 1/2 anos e, para além de ser um orientador e impulsionador
de uma prática de reflexão constante e onde são mencionadas as intenções a desenvolver nos
grupos em questão, pretende também responder à curiosidade e desejo de saber mais acerca
do mundo físico que nos rodeia, com vista a desenvolver a área do conhecimento do mundo,
através da criação de oportunidades de exploração, experimentação e descoberta,
desenvolvendo uma aprendizagem ativa. Este projeto surge não só pelo facto das crianças se
encontrarem numa fase de descoberta e exploração, como também com o intuito de dar a
conhecer o ambiente natural que as rodeia, nomeadamente as diversas espécies de plantas. É
importante então que a criança contacte com os mais variados elementos e objetos,
começando a distinguir formas, tamanhos, cores, cheiros e a descobrir e desenvolver novas
emoções e sensações. É através de interações sensoriais e motoras que a criança descobre,
sente, experimenta e conhece o mundo que a rodeia. Todas as informações e oportunidades
facultadas por estas interações (ver, tocar, levar à boca, cheirar,...), fornecem-lhe referências
como interagir num determinado momento, com algumas solicitações do meio.
É crucial que o educador conheça cada uma das crianças, em contexto individual e de
grupo, bem como a forma como interagem entre si e com os adultos das salas, para que
sejam identificados os pontos mais fracos e mais fortes dos grupos, para que a sua
intervenção vá ao encontro dos objetivos delineados, de um forma adequada e lúdica.
Assim, compete-me a mim, enquanto educadora, e à minha equipa acompanhar as crianças
no seu dia-a-dia e prepará-las para a sociedade onde estão inseridas, salientando que este
contexto é, mais que qualquer outro, recheado de afetividade constante, genuína e
imprescindível. Cabe aos educadores, em conjunto com a família, proporcionar-lhe um
ambiente estável logo após o seu nascimento: estes intervenientes na construção da sua
personalidade funcionam como suporte para as crianças, na sua primeira infância.
E como diz José Jorge Letria “a infância é um tempo de sonho e de descoberta, de
interrogação e assombro. Quem educa lidando com a infância, educa para a vida, para a
relação com os outros, para a criatividade e para o sonho, para a solidariedade e para a
tolerância, para o afeto e para a partilha da alegria, para a cidadania e para a
responsabilidade individual”.
3. Caracterização do Espaço
físico
A organização do espaço é vista como das mais importantes na creche, uma vez que
se o ambiente for bem pensado e centrado na criança promove o desenvolvimento físico,
comunicação, competências cognitivas e interações sociais (Post & Hohmann, 2011).
O espaço físico e o conjunto dos recursos materiais educativos são o cenário indutor
de uma prática educativa. Desta forma, é importante que o educador antes de proceder à
organização do espaço assuma uma postura reflexiva, procurando de acordo com a sua
metodologia de trabalho e conhecimento que detêm do grupo de crianças, um ambiente onde
prevaleça a harmonia, bem-estar e segurança e que, simultaneamente, seja “um cenário
estimulante, capaz de sugerir e facilitar múltiplas possibilidades de acção” (Zabalza, 1998).
No que diz respeito à disposição e arrumação da sala, esta deve ser flexível, ou seja,
passível de sofrer modificações, segundo o trabalho que se está a desenvolver, tendo em conta os
interesses e necessidades das crianças e as aprendizagens que estas vão fazendo
progressivamente, bem como novos materiais que se adquiram.
A sala dos 1/2 anos possui uma janela com aproximadamente três metros de largura
por três de altura, (o que permite ter uma grande luminosidade dentro da sala), um armário
para guardar os brinquedos e algum material de desgaste (encontrando-se fechado à chave
para segurança das crianças), três pufs, um espelho na parede (para que todas as crianças
visualizem bem todo o espaço sala),uma mesa para a realização de atividades, dois cubos
para arrumar os dossiês das crianças, vários jogos e brinquedos, um placard para afixar os
trabalhos das criança, e ainda um lavatório para fazer a higiene as crianças. Esta sala serve
também como dormitório às crianças da sala.
Este espaço não é o único utilizado pelas crianças, pois utilizam ainda o salão
polivalente e o parque exterior, sempre que o tempo assim o permita.
4. Organização do tempo
“A sucessão de cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo, deste modo,
uma rotina que é educativa porque é intencionalmente planeada pelo educador e porque é
conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua
sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as
propostas do educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual” (Ministério
da Educação, 1997).
A organização temporal da rotina diária das crianças constitui um aspeto fulcral e
imprescindível na planificação das atividades diárias a desenvolver na creche. Estas devem
ser claras e esclarecedoras para a criança, a fim que ela perceba a sequencialidade das
mesmas e a razão pela qual deve executar qualquer uma delas. A rotina desempenha também
um papel facilitador na captação do tempo e dos processos temporais.
Com crianças pequenas as rotinas exercem um importante papel de lhes dar
segurança, de as fazer sentir comodamente. Assim, em relação ao acolhimento, às horas de
refeições, higiene e sesta, pretende-se que percebam a sequência destes acontecimentos e a
sua forma de organização para as poderem seguir sem grandes constrangimentos (Hohmann
& Weikart, 1997).
Rotina diária da sala dos Girassóis
Manhã
7:30 às 9:00 Abertura da Instituição
Acolhimento das crianças
Atividades Lúdicas livres
9:00 às 9:30 Bons dias ao grupo
Atividade pedagógica
9:30 às 09:45 Suplemento matinal
(maçã e bolacha)
09:45 às 10h10 Brincadeiras livres no polivalente
10:10 às 11:10 Realização da atividade lúdica e/ou pedagógica
11:10 às 11:30 Higiene Pessoal das crianças e preparação para o almoço
11:30 às 12:10 Almoço
12:10 às 12:40 Higiene Pessoal das crianças e preparação para a hora da sesta
12:40 às 15:30 Sesta
Tarde
15:30 às 15:45 Levantar / Higiene
Atividade em grande grupo
15:45 às 16:00 Preparação das crianças para o lanche
16:00 às 16:30 Lanche
16:30 às 17:00 Higiene Pessoal das crianças
17:00 às 17:15 Brincadeiras livres
17:15 às 18:00 Realização da atividade lúdica e/ou pedagógica
18:00 às 19:00 Preparação das crianças para entrega à família
Entrega das crianças à família
5. Caracterização do Grupo de Crianças
Com 1 ano, a criança encontra-se no período sensório-motor, conquista o mundo que a
rodeia através da própria ação. A exploração e a segurança tornam-se fundamentais para as
crianças que vão conhecendo e criando laços afetivos com as pessoas da instituição, assim
como com os outras crianças, consolidando um processo de socialização que permitirá a
construção progressiva de elementos que lhe permitirão atuar e ver-se como pessoa
única dentro de um grupo social.
Segundo Piaget, a criança encontra-se na quinta fase, caracterizada pela permanência
do objeto, embora não o tenha presente (procura o objeto que lhe retiramos depois de lho
termos mostrado), e pela experimentação-ação; explora, investiga a realidade que a rodeia e
observa os resultados das suas diferentes experiências.
A sala dos Girassóis é constituída na sua totalidade por oito crianças entre 1 e 2 anos
de idade, destas crianças, cinco são do sexo feminino e três do sexo masculino.
Nesta fase ainda é precoce falar acerca do grupo, apenas se pode referir que as
crianças têm idades muito próximas. Apesar disso, é notável a diferença de desenvolvimento
dos mais novos para os mais velhos, uma vez que nesta faixa etária, a diferença de nove
meses é muito significativa no que se refere ao desenvolvimento.
As crianças gostam de brincar sozinhas, mas, por vezes, criam alguns momentos de
partilha (mais adaptativos ou não). São crianças muito ativas, comunicativas, bem-dispostas
e atentas a tudo que as rodeia.
Em geral, todo o grupo demonstra uma efetiva autorregulação sobre o seu
comportamento e todas as crianças reagem, virando a cabeça quando ouvem chamar pelo
seu nome.
A linguagem é a área que se nota alguma dificuldade. Algumas crianças através de
gestos conseguem demonstrar o que querem, mas ainda não utilizam a linguagem oral como
meio de comunicação.
Gostam de balançar ao som da música, de fazer barulho batendo com os brinquedos
ou as mãos na mesa, mas acima de tudo privilegiam o contato físico.
A maioria das crianças já anda, apenas uma ainda não adquiriu a marcha. O grupo
que frequenta a sala desde setembro mostra grande interesse na hora da refeição em comer a
sopa e a comida sólida de forma autónoma utilizando a colher e as mãos.
6. Constituição da Equipa
Nome Função Habilitações
Isabel Maria Marques Ferreira da Costa Diretora técnica Ensino Superior
Universitário
Inês Duarte Matos da Silva Psicóloga (coordenadora
da creche)
Mestrado
Ana Rita Conceição Almeida* Educadora Ensino Superior
Universitário
Sofia Raposo* Ajudante de ação
educativa
Ensino Secundário
Filomena Alexandra Alves da Silva Motorista 3ºciclo do ensino
*pessoal afeto a 100% à sala de 1/2 anos da resposta social de creche. As restantes
colaboradoras encontram-se também afetas a outras respostas sociais.
7. Objetivos Operacionais
Com o desenvolvimento do Projeto “A sorrir e a brincar, as plantas vamos explorar!
pretendemos:
o Criar um ambiente estimulante e seguro, física e efetivamente, onde as crianças se
sintam felizes, com oportunidades para experiências e vivências diversificadas;
o Possibilitar mais momentos de descoberta e construção;
o Desenvolver a autonomia das crianças;
o Construir espaços de brincadeira menos padronizados com materiais diversificados;
o Promover um conjunto de cuidados de forma equilibrada e adequada ao nível da
segurança, higiene e nutrições promotoras do desenvolvimento global da criança;
o Desenvolver condições adequadas de acordo com as características individuais,
recorrendo a diferentes estratégias como, a experimentação inquirição e a observação
de atividades/brincadeiras;
o Encorajar as crianças na exploração do meio envolvente;
básico
Delminda da Conceição C. de Almeida Cozinheira 3ºciclo do ensino
básico
Delminda Gonçalves dos Santos Lopes Ajudante de cozinha 1ºciclo do ensino
básico
Iola Susana Carvalho Martins Ajudante de cozinha 2ºciclo do ensino
básico
Maria da Conceição Portela Lopes da
Silva
Ajudante de cozinha 3ºciclo do ensino
básico
Lélia Sofia Esteves da Silva Auxiliar de serviços
gerais
Ensino Secundário
Sandra Cristina de Jesus Silva Auxiliar de serviços
gerais
Ensino Secundário
Paula Alexandra Fernandes da Silva Auxiliar de serviços
gerais
3ºciclo do ensino
básico
o Desenvolver nas crianças uma cultura de sustentabilidade e respeito pelo meio
ambiente desde a mais tenra idade;
o Olhar para o espaço exterior como um prolongamento da sala.
8. Estratégias e Métodos
O educador deverá assumir-se como construtor e principal responsável pelo
desenvolvimento do currículo, desta forma terá a seu cargo diversos tópicos desde a
organização do ambiente educativo, a continuidade e intencionalidade educativa.
A organização das salas irá depender das necessidades das crianças. Antes de mais é
essencial promover um ambiente calmo antes de cada atividade sentando as crianças na
manta e conversar acerca da atividade a realizar. Nesta faixa etária é de extrema importância
deixar as crianças explorarem o espaço de forma livre motivando-as sempre para atividade
em causa. Em todos os momentos bem como no final de cada uma é importante motivar e
valorizar as crianças pelas suas vitórias.
O trabalho a realizar será muito à base de estímulos. Um pequeno momento de
manhã onde se funciona em grande grupo, onde se canta o “Bom-dia”, se ouvem histórias,
canções e lenga-lengas, se fazem algumas explorações e são apresentadas as atividades. Fora
isso, será sempre trabalho individual ou de pares, pois é extremamente difícil que nesta faixa
etária, prestem atenção sossegadas, principalmente quando juntamente com outros. Para
além disso, estes momentos permitem que a educadora observe e avalie as dificuldades,
potencialidades, interesses e necessidades de cada criança, tanto ao nível de trabalho como
de rotina de higiene e de refeição.
No decorrer deste projeto pretende-se aplicar diversas técnicas desde a pintura – com
dedos, mãos, pés (exploração de diferentes materiais, cores, formas e texturas, controlo da
motricidade, gosto estético); a modelagem (controlo da motricidade, capacidade de
exploração); a rasgagem e colagem (motricidade, autonomia, iniciativa); jogos
(compreensão de regras, socialização; brincadeira livre e orientada); socialização
(autonomia, liberdade de escolha), entre outros.
9. Atividades Sócio- Pedagógicas
Atividade Dia
Hallowen 31 de outubro
São Martinho 11 de novembro
Dia do Pijama 21 de novembro
Advento a definir
Concerto Solidário 3 de dezembro
Festa de Natal 9 ou 16 de dezembro (em função da data a definir pela escola)
Dia de Reis 6 de janeiro
Carnaval 24 de fevereiro
Dia do pai 17 de março
Dia da árvore 21 de março
Dia do livro infantil a definir
Dia da mãe 5 de maio
Dia mundial da criança 1 de junho
Festa de Finalistas 23 de junho
Praia 26 a 30 de junho (3/4 anos)
3 a 7 de julho (4/5 anos)
10. Plano de Formação /
Informação
Ao longo do ano letivo serão feitos alguns esforços para realizar algumas ações de
formação para os pais, indo ao encontro daquilo que estes manifestarem nas entrevistas no
início do ano letivo. Assim que ficar acordado quais as formações a serem realizadas os pais,
serão informados da data, hora e local onde irão decorrer as mesmas.
11. Recursos
Recursos humanos:
o Educadoras de infância;
o Ajudantes de ação educativa;
o Diretora técnica;
o Psicóloga;
o Crianças;
o Família;
o Comunidade envolvente;
o Outros intervenientes no processo educativo.
Recursos materiais:
o Material didático;
o Material de desgaste;
o Material de desperdício;
o Material audiovisual;
o Instrumentos musicais;
o Máquina fotográfica;
o Músicas;
o Fotocopiadora.
Revisão:
MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 14 de 19
12. 11. Calendarização
Área de
Intervenção Objetivos
Atividades a
realizar Recursos necessários Calendarização Local
Conhecimento
do Mundo
- Desenvolver os cinco
sentidos através das
atividades desenvolvidas;
- Proporcionar o contato da
criança com o ar livre;
- Observação das alterações
do meio;
- Criar o gosto pelo contacto
com a terra;
- Nomeação e identificação
dos membros da família
(graus de parentesco);
- Exploração de diferentes
plantas
- Passeio ao exterior
(apanhar folhas);
Colocação de novas
sementes na terra;
- Presente do dia do pai e
da mãe;
Humanos educadora e auxiliar
Materiais
Financeiros
Expressão e
comunicação
-Explorar diferentes
materiais;
- Desenvolver a capacidade
sensorial auditiva;
- Audição da história “O
menino que não sabia
brincar;
- Construção da árvore das
Humanos educadora e auxiliar
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 15 de 19
- Exploração de uma técnica
de plástica;
estações do ano;
- Carimbagem com as
plantas exploradas;
- Audição de músicas de
natal;
- Realização das coroas
dos reis magos na técnica
do berlinde e pintura com
os dedos;
Área de
formação
pessoal e social
-Promover o
desenvolvimento de
relações positivas entre
pares;
- Proporcionar momentos
em grande grupo de partilha
e respeito pelo outro;
Consolidar a rotina dos
Bons Dias, em grande
grupo, com a canção e
com gestos de afetos entre
pares;
- Jogos em grande grupo,
fomentando a partilha;
Humanos educadora e auxiliar
Sala dos
Girassóis
Materiais
Financeiros
Revisão:
MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 16 de 19
13. Indicadores de Avaliação
Avaliar implica um espetro de tarefas que os profissionais levam a cabo para
assegurar que observar as crianças, interagir com elas e planear para elas, recebe toda a
energia e atenção do adulto ((Hohmann & Weikart, 1997). A avaliação consiste no processo
de selecionar, recolher e interpretar informação, formar juízos sobre o que é avaliado, tendo
em vista a tomada de decisões.
Os instrumentos de avaliação utilizados:
o Programa de acolhimento inicial e respetivo relatório;
o Perfil de desenvolvimento;
o Registos de observação direta individual ou coletiva;
o Registos fotográficos;
o Registos individuais;
o Plano individual e relatório (semestral);
o Reuniões de pais.
O projeto será avaliado sempre que se considerar pertinente. Para a sua revisão
e avaliação deverão ser considerados alguns elementos tais como: a avaliação dos
planos de atividades diárias, a avaliação dos planos individuais, as informações
provenientes das famílias, e dos colaboradores, os planos de acolhimento inicial, e
todos os registos ou observações diretas do educador.
Serão ainda realizadas reuniões de pais trimestralmente para que possa haver
uma reflexão e possíveis alterações no plano da criança no sentido da melhoria da
resposta educativa. Nestes registos constam todas as informações que o educador vai
observando através da prática do dia-a-dia com todo o trabalho realizado com a criança.
A avaliação será realizada no decorrer de todo o processo educativo, a observação das
formas de expressão das crianças, as suas capacidades de concentração e envolvimento
nas atividades, servirá como meio avaliativo.
Serão realizados registros diários de observações, impressões e ideias, para o
acompanhamento das crianças, as suas conquistas, suas dificuldades e possibilidades,
as limitações de cada educando serão respeitados, bem como, as individualidades
culturais e sociais.
Revisão:
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A avaliação será sistemática e contínua, tendo como objetivo principal à
melhoria da ação educativa.
Revisão:
MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 18 de 19
14. Considerações Finais
As plantas e árvores são a principal fonte para a preservação viva do planeta, e
por conseguinte da vida É preciso consciencializas as crianças desde cedo que cuidar e
preserva-las é condição essencial para que as gerações futuras tenham uma qualidade de
vida digna.
Para colocar em prática este projeto pedagógico com as crianças, procuraremos
sempre respeitar o ritmo de cada criança, tendo em atenção a sua faixa etária e o seu
estádio de desenvolvimento.
Pretendemos que as crianças brinquem de forma lúdica com e na natureza,
privilegiando o exterior como local de aprendizagem.
Acreditamos que este trabalho, irá proporcionar várias experiências importantes
para as crianças, tais como exploração; observação; relação com o espaço do jardim
(área externa); e os ajudará a transpor obstáculos.
Revisão:
MOD.CRE.036 Versão 1 Pág. 19 de 19
15. Bibliografia
Hohmann, M., & Weikart, D. (1997). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.
Ministério da Educação. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar. Lisboa: ME.
Ministério da Educação. (2016). Orientações curriculares para a Educação Pré-
Escolar. Lisboa: Direção-Geral da Educação (DGE).
Post, J., & Hohmann, M. (2011). Educação de bebés em infantários - cuidados e
primeiras aprendizagens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Zabalza, M. (1998). Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artemed.