BRINCAR=APRENDER · BRINCAR=APRENDER Angélica de Almeida Merli Anglo Morumbi Junho/2015 ......

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BRINCAR=APRENDER

Angélica de Almeida Merli

Anglo Morumbi

Junho/2015

Encontro de formação de professores

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Quem sou eu? De onde eu falo?

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Com relação aos/às pequenininhos/pequenininhas, é através de brincadeiras, de diversas linguagens, de seus sentimentos, de suas expressões, de gestos, de movimentos que empreendem com seus corpos em diferentes espaços que eles/elas vão dando sentido à infância. Seus corpos possibilitam-lhes a experiência sensorial, sendo assim, seus primeiros brinquedos.

Sayão, 2008, p. 94

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“... o brincar é uma qualidade da experiência, que não se opõe à ordem e à disciplina necessárias na escola para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. A ideia de inventar, ligada ao brincar, remete à criação de espaço para perguntar sobre o óbvio ou sobre o absurdo e o não familiar, que ajudam a romper com a adesão a uma única lógica e estimulam a curiosidade e o prazer”. (Rios, 2010).

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O que as falas revelam... Agora não é hora de brincar!

Estudar não é brincadeira!

Essas crianças só pensam em brincar!

A des-ordem inerente às brincadeiras se opõe radicalmente à ordem necessária ao aprender e ensinar?!

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Qual é o espaço que o brincar ocupa em minha rotina junto às crianças? • Em que momentos eu permito às crianças que brinquem? • Como organizo espaço e materiais para que possam brincar? • Onde elas brincam? • Do quê elas brincar? • O que eu faço enquanto as crianças estão brincando?

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Será que, como educadores, podemos brincar? Brincar num contexto mais amplo, que ultrapassa seu uso como recurso pedagógico e/ou atividade dirigida, brincar na qualidade da experiência vivida pelo indivíduo na relação com os outros e com os objetos. “... educador que, sabendo ouvir e aguardar, não antecipa o seu gesto ao gesto do aluno pelo simples e bom motivo de que não pretende que o seu ‘fazer’ se transforme no modelo de ‘ser’ do educando”. (Rosa, 2010, p. 89).

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Duas formas de brincar... • Como atividade humana: típica das crianças e que se inaugura na infância, qualidade da relação que o indivíduo estabelece com os objetos do mundo externo.

• Brincar como estratégia de ensino: recurso facilitador da aprendizagem.

BRINCAR É FAZER!

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Qual forma de brincar está mais presente nas escolas de educação infantil? “... o tempo vivido da escola, por professores e alunos, é apenas um fragmento do tempo indivisível da vida... esse tempo é vivido como períodos muito claramente demarcados pelo toque da campainha, pelo calendário letivo, pela extensão das grades curriculares definidas em horas/aula. Essa vivência do tempo na escola se associa à característica própria do espaço escolar como espaço diferenciado dos demais em que a vida acontece. Sua própria arquitetura – seja ela qual for – lhe empresta esse caráter singular, facilmente reconhecível como o ambiente especialmente preparado para abrigar e testemunhar um tipo bastante específico de atividade humana: o ensinar e aprender sistematizados.

(Rosa, 2010, p. 57-58)

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O tradicional... “A criação não é, portanto, o inédito, o absolutamente original, mas o resultado da oportunidade de imprimir, no já instituído, um outro sentido. A criação é, assim, ‘re-criação’ de sentidos, inseparável dos conteúdos que a tradição nos deixa como herança”.

(Rosa, 2010, p. 62)

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Formas mais comuns de brincar na Educação Infantil •Massinha •Jogos pedagógicos de encaixe •Parque •Brinquedoteca •Brincadeiras de roda, brincadeiras com música •Brinquedos de casa •Brincadeiras tradicionais •Jogos pedagógicos diversos: matemática, alfabetização, cores...

COMO SÃO ESSES MOMENTOS???

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Algumas ideias...

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Algumas ideias...

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Algumas ideias...

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Algumas ideias...

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pintura com pé.mp4

Assistindo o vídeo e pensando sobre... • A professora fez alguma intervenção? •Se sim, que tipo de intervenção foi feita? •Como as crianças parecem estar se sentindo? •Vocês acham que esta é uma atividade frequente nesta turma?

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Vivência.... •Formar grupos com até 4 pessoas;

•Escolher uma das atividades disponibilizadas;

•Pensar em um momento lúdico; que pode acontecer antes, durante ou após a atividade de registro (apostila);

•Compartilhar com todos.

Essa vivência tem como objetivo nos fazer exercitar a capacidade de planejar momentos

de brincar para as crianças, de forma que elas possam sair de seus lugares, movimentar-

se, interagir com colegas/objetos/espaço, enfim VIVER A INFÂNCIA.

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Referências RIOS, Terezinha Azerêdo. Prefácio. In: ROSA, Sanny S. Brincar, conhecer, ensinar. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. ROSA, Sanny S. Brincar, conhecer, ensinar .5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. SAYÃO, Deborah Thomé. Cabeças e corpos, adultos e crianças: cadê o movimento e quem separou tudo isso? Revista Eletrônica de Educação: Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar, v. 2, n. 2, p. 92-105, nov. 2008. https://www.facebook.com/radardapi?fref=ts

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afalmeida@sme.prefeitura.sp.gov.br

https://www.facebook.com/angelica.a.merli

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