Post on 13-Aug-2015
Prof. Dra.Jane Megid -Enfermidades Infecciosas dos Animais -FMVZ - UNESP,Botucatu
Enfermidade Infecto contagiosa crônicaEnfermidade Infecto contagiosa crônica
Lista B OIE: importância sócio econômica, saúde pública e comercial
( animais e sub produtos animais)( animais e sub produtos animais)
www.oie.int
Os vários nomes da BruceloseOs vários nomes da BruceloseOs vários nomes da BruceloseOs vários nomes da Brucelose
Doença Humana• Febre de Malta
Doença Animal• Doença de BangFebre de Malta
• Febre ondulanteF b M di
Doença de Bang• Aborto Enzootico
Ab E i i• Febre Mediterranea• Febre de Gibraltar
• Aborto Epizootico • Epididimite Ovina• Aborto Contagioso
HistóricoSir William Burnett
(1779-1861)
Histórico
Médi li d •Médico generalista da marinha
•Diferenciou os vários tipos de febres que f ld dafetavam os soldados
( 1810)( )
HistóricoJeffery Allen
Marston
Histórico
C i f b d •Contraiu a febre de Malta
•Descreveu sua própria enfermidade
i d lhcom muitos detalhes
Professor FEG Cox. The Wellcome Trust, Illustrated History of Tropical Diseases
HistóricoSir David Bruce (1855 1931)(1855-1931)
•Médico e microbiologista inglês microbiologista inglês que descobriu o Micrococcus melitensis (1887): isolamento agente causal da Febre d M lt d b d de Malta do baço de um paciente.
Bernhard Bang Histórico
Bernhard Bang (1848-1932)
Médico e veterinário holandes. Descobriu o Bacterium abortusem surto de abortamento bo inos Descob i bovinos. Descobriu que podia infectar bovinos equinos bovinos, equinos, ovinos e caprinos ( 1897))
Doença de Bang
Histórico:Histórico
Zammit (1905):Soropositividade em caprinos pela Zammit (1905):Soropositividade em caprinos pela SAL. Caracterização da infectividade do leite cru caprino para humanosp p
Wright (1896): desenvolve a técnica de Soroaglutinação lentaSoroaglutinação lenta
Depto. Agricultura EUA (1911): isolamento agente leite de vacas sadias e de tonsilas de criançasleite de vacas sadias e de tonsilas de crianças
Traum (1914): isolamento de suinos de l d b d lmicrorganismo similar ao da Febre de Malta
Nielsen & Duncan,1990
Alice Evans Histórico Alice Evans (1881-1975)
Histórico
Propos o nome Brucellapara os agentes isolados para os agentes isolados por Bruce e Bang e em 1928 proposto por p p pHuddleson para a amostra isolada de suinos isolada por Traum, constituindo as 3 espécies B. abortus, B i B lit i ( B. suis e B. melitensis ( 1918)
HistóricoHistórico
Dr. John Buck (1936) : uso da cepa 19 ( amostra de baixa patogenicidade isolada do leite de uma vaca j ) i t ã d fi ã jersey) como vacina : proteção ao desafio, não disseminação outros animais e não reversão à virulênciavirulência.
Controle básido da enfermidade a nível mundial
Nielsen & Duncan,1990
HistóricoHistórico
Buddly & Boues (1953) : isolamento B. ovis na Austrália
Stoenner & Lachaman (1957): isolamento de B. neotomae em ratos do deserto nos EUA. Não patogênica hhumanos.
Carmichael (1966): isolamento da B. canis em cães. Patogenicidade cães e homem.
Schurig (1981): amostra mutante rugosa de B. abortus: g ( ) gvacina RB51
1994: isolamento de Brucella em focas, golfinhos : novo 1994: isolamento de Brucella em focas, golfinhos : novo grupo de brucelas ao qual se sugeriu o nome Brucella cetaceae” - isolamentos de cetáceos
Brucelose BovinaBrucelose Perdas estimadas espécie bovina
Redução produção leite 10 - 25%
Importância Econômica
ç ç
Perda produção cárnea 10 - 15%
Perda bezerros por aborto 15%Perda bezerros por aborto 15%
Vacas Sadias 1 bezerro / 11,5m
Vacas Brucélias 1 bezerro / 20 mVacas Brucélias 1 bezerro / 20 m
Prejuízos de 100 milhões US$ / ano
10% rebanho brasileiro acometido
Humanos = 33 casos de janeiro a outubro de 1999
Comum. Cientif. Fac. Med. Vet. Zoot-USP, 1984
Situação da Brucelose no BrasilBovina:Bovina:
Prevalência estimada entre 1988 a 1998 : 4% a 5% ( Brasil,2008)
Microrregião da Serra de Botucatu : 3,7% ( Kuroda & Megid,2002)
SuinaSuina
Prevalência de 0,34%
Ovina
Epididimite dos carneiros: Estados do Sul . Observa-se um aumento atualmente na prevalência da enfermidade Caprina
A ê i d B lit i B ilAusência da B. melitensis no Brasil
Cães
Isolamentos e sorologias frequentes em nossa clínica Isolamentos e sorologias frequentes em nossa clínica condizente com vários relatos
Equinos: sintomatologia e sorologia frequentes em nossa clínica
Humanos : sorologia frequente relacionada a riscos ocupacionais, sendo maiores em áreas rurais e em homens que mulheres.
(Poester,2002)
Brucelose em BúfalosBrucelose em Búfalos
• Pará: Molnár et al. (2002) e Lopes et al. (1999) i lê i dencontraram, respectivamente, uma prevalência de
17,52% e 3,44% em bubalinos.
• Na região do Alto São Francisco, Minas Gerais, fez-g , ,se um estudo da brucelose nos sete maiores rebanhos bubalinos:nos rebanhos avaliados da região variou de g0 a 37,5 % ( Bastianetto et al, 2005)
Etiologia
Família Brucellaceae
Gê B llGênero: BrucellaEspécies:
B. abortus- 9 biovares (mesmos hospedeiros)
B. suis – 5 biovares ( diferença hospedeiros)B. suis 5 biovares ( diferença hospedeiros)
B. mellitensis – 3 biovares
B. canis
B. neotomaeB. cetaceae ( isolado de baleias, golfinhos, cachalotes, orcas)B. pinnipideae ( focas, leões marinhos, lontras)
Especificidade de hospedeiro
B. abortus, B. suis e B. melitensisReservatório de infecção preferencialDiferem nos hospedeirosInfectam outros hospedeiros porém não
perpetuam doençaB. abortus
todos biotipos mesmo espectro hospedeirosB. Suis
biotipos diferem nos hospedeiros: epidemiologiap p p gB. canis , B. ovis e B. neotomae
espectro de hospedeiro limitadoespectro de hospedeiro limitado
Biotipos de Brucella suisBiotipos de Brucella suis
distribuição hospedeiro principal virulência humanoshumanos
Biotipo 1 mundial suinos alto
Biotipo 2 Europa suinos javali éguas baixoBiotipo 2 Europa suinos, javali,éguas baixo
Biotipo 3 América e Ásia suinos alto
Biotipo 4 Sibéria Alasca Canada renas médioBiotipo 4 Sibéria, Alasca, Canada renas médio
Biotipo 5 Cáucaso roedores alto
Nielsen & Duncan,1990
Infectividade para humanosNão infecção:
B. suis biotipo 2
B. neotomae
B. ovis
RRaramente:
B. abortus 5
B. canis
Roxo et al 1990: relato de brucelose canina emRoxo et al.,1990: relato de brucelose canina em um adolescente de 14 anos por contato com sua cadela.
Infectividade para humanos
• Brucella de animais marinhos:C d 3 h• Comprovada recentemente: 3 casos humanos
• infecção em laboratório• 2 casos naturais no Peru correlacionados com
consumo de peixe cru• 1 caso na Nova Zelândia- pesca e consumo peixe
cru• Neurobrucelose e osteomielite• Infecções laboratoriais – mais brandas
B melitensisB melitensisB. melitensisB. melitensis
• América latina, Oriente Médio, Mediterrâneo, Mediterranean, leste Europeu, Asia e partes da Africa
• Responsável pela maior parte dos casosResponsável pela maior parte dos casos humanosM dit â O i t Médi• Mediterrâneo e Oriente Médio
• 78 casos/100.000 pessoas/ano• Península Arábica 20% soroprevalencia
• Emergencia recente em bovinos no gOriente Médio em bovinos de leite
B. suisB. suisBi 1 3• Biovares 1 e 3– Mundialmente distribuido em países com
i lt i l t dsuinocultura implementada – Reino Unido e Canada livres
E di d H l d Di• Erradicada Holanda e Dinamarca• Baixa Incidencia
– Oriente Médio e Norte da Africa– Estados Unidos e Australia – Problemas persistentes em suinos selvagens
• Biovar 1– Estabelecido em bovinos no Brasil e Colombia
• Biovar 2– Enzootico in lebres selvagens na Europe
B abortusB abortusB. abortusB. abortus• Mundial• Alguns países erradicaram
(Japão Canadá Austrália alguns(Japão, Canadá, Austrália, alguns países Europeus, Nova Zelândia,I l)Israel)
• Persiste em silvestres nos EUA• Doença de notificação na
maioria dos paísesmaioria dos países• Vigilância e notificação falhos
f l d h i dpor falta de reconhecimento da enfermidade
B. ovisB. ovis
• B.ovis na maior parte das regiões com ovinocultura
• Relatada na Australia, Nova Zelândia, A é i d N t S l Af i d S lAmérica do Norte e Sul, Africa do Sul e vários países da Europa
MorfologiaMorfologia
Cocobacilos gram negativosCocobacilos gram negativos
0,6 – 1,5µm extensão por 0,5 – 0,8 µm largura
Extremidades arredondadasExtremidades arredondadas
Isolados , aos pares ou em pequenos grupos
Ácido Resistentes: coloração vermelha por Köster modificadoKöster modificado
Carter,1991
Características de cultivo
Crescimento lento.
Meios cultura suplementados com soro, sangue ou extratosMeios cultura suplementados com soro, sangue ou extratos teciduais. Agar Brucella, Agar sangue Brucella, Agar soro dextrosado, caldo Albimi- Brucella, caldo tripticase soja.
Crescimento em 48hs a 37ºC.
B. abortus e B. ovis: 5-10% CO22
Ugalde,1999
Características de cultivo
• Ágar: Colônias de 0,5 a 1,0µ, rasas, convexas.• Col. Lisas: brilhantes, claras, facilmente
emulsificáveis• Col rugosas ou mucóides: menos transparentes e
superfície mais granular, friáveis ou viscosas, difíceis de destacar.M i Lí id• Meio Líquido
• Col. Lisas: turbidez uniformeC l óid d ó i l• Col rugosas ou mucóides: depósito granular, formação película
Estrutura Antigênica
Cepas lisas B. abortus, B. suis e B. melitensis
A tí fí i A MAntígenos superfície: A e M
Cepas rugosas: B. ovis e B. canis
Antígeno superfície RCepa A M RCepa A M R
B. abortus 20 1 -
B. melitensis 1 20 -
B. suis + + -
B. canis - - +
B iB. ovis - - +
Nielsen & Duncan,1990
Estrutura antigênica
Lipopolissacarídeo (LPS) : resposta imune
Lisas: LPS = polissacarídeos (glicose, manose) + cadeia O
Rugosas: ausência de cadeia O ou reduzida a poucos resíduosresíduos
Lipopolissacarídeo: reações cruzadas E. coli O:157, Salmonella O:30 Vibrio cholerae O:1 e YersiniaSalmonella O:30, Vibrio cholerae O:1 e Yersinia enterocolítica O:9
Corbel, 1997
Estrutura AntigênicaEstrutura Antigênica do Gênero Brucella
Moriyon,1988
Propriedades bioquímicas
Catalase positivas
Oxidase positivas
Diferenciação de espécies: EIA
Produção H2S
Crescimento em meios com tionina e fuccina básicaCrescimento em meios com tionina e fuccina básica
Aglutinação com soros monoespecíficos A, M e R
Lise por fagos
Ugalde,1999
Resistência Bacteriana
Luz solar direta 4 5 horasLuz solar direta 4-5 horasSolo seco 4 diasSolo úmido 66 diasSolo úmido 66 dias
– a baixas temperaturas 151-185 diasFezes 120 diasDejetos a altas temperaturas 2-4 horasEsgoto 8-240 / 700 diasÁgua potável 5 114 diasÁgua potável 5-114 diasÁgua poluída 30-150 diasFeto à sombra 180 diasFeto à sombra 180 diasExsudato uterino 200 dias
Brasil, 2001
Resistência Bacteriana
Leite 17 diasLeite 17 diasLeite congelado > 800 diasQueijos até 6 mesesQueijos até 6 mesesManteiga até 4 mesesIogurte até 96 diasTemperatura de 60ºC 10 minutosTemperatura de 71,7ºC 15 segundos
Resistência Bacteriana
• DESINFETANTES• DESINFETANTES– Álcool 96oGL– Hipoclorito de sódio 5%Hipoclorito de sódio 5%– Hipoclorito de cálcio 5%– Formol 3%– Fenol 5%
• CALOR• CALOR– Autoclavação: 120oC por 20 minutos– Pasteurização lenta: 65oC por 30 minutosPasteurização lenta: 65 C por 30 minutos– Pasteurização rápida: 72 a 74oC por 15-20 seg.– FervuraFonte: WHO/VPH/84.4
Fatores de PatogenicidadePatogenicidade :
lisaslisas
rugosaslipopolissacarídeo
Determinantes da Virulência
Inibição do fagolisossoma
Inibição da resposta inflamatóriaInibição da resposta inflamatória
Fatores proteicos não identificados : sobrevivência em macrófagos
Epidemiologia Brucelose Animal
Fontes de Infecção e suscetíveis (bovinos bubalinos ovinos caprinosFontes de Infecção e suscetíveis (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suinos, equinos, cães)
Vias de EliminaçãoVias de Eliminação
Fetos abortados, restos placentários, placenta, lóquios, líquidos placentários, d i i ê l t f i l it (h )descargas vaginais,sêmen, colostro, fezes, urina, leite (humano)
H i t l V ti lVias de TransmissãoHorizontal Vertical
Agua alimentos lama pastosAgua, alimentos, lama, pastos, Inseminação Artificial, coito, leite (humanos)
Lactação, transplacentária, latência
Mucosa oral, ,Mucosa genital ( suinos, cães, ovinos)Pele lesada, vasos umbelicais
* idade, sexo, raça, gestação, resistência inata (35%)
Fontes de Infecção Silvestres
Silvestres: Bison, Alces, Veados, Guaxinim e outros silvestres: sem evidência de serem F.I. para bovinos
Renas: relato de transmissão da B. suis biotipo 4 para bovinos
Radostitis et al.,2000
Epidemiologia Brucelose
Fatores que influenciam a manutenção e disseminação de Brucella no rebanhode Brucella no rebanho
F t Ní l d E i ãFonte e Nível de Exposição:
Nº Brucelas excretadas vacinadas
Não vacinadasAborto = 1012 - 1013 bactérias
Conjuntival = 15 x 106 = 95% novilhas infectadas
60 000 a 600 000 gestantes60.000 a 600.000 gestantes
Niesen & Duncan, 1990.
Epidemiologia Brucelose
Fatores que influenciam a manutençãoe disseminação de Brucella no rebanhoç
P b bilid d d E i ãProbabilidade de Exposição:
Monta natural
Manejo
InseminaçãoInseminação Artificial
Zona Pelúcida
Transferência de Embriões
o a e úc da
Lavagem AntibióticosEmbriões Lavagem AntibióticosNiesen & Duncan, 1990.
Epidemiologia BruceloseEpidemiologia Brucelose
Fatores que influenciam a manutençãoe disseminação de Brucella inter- rebanhose disseminação de Brucella inter- rebanhos
Valas, pastos, animais soltos
Proximidade de
R b h i f t d
agrupamentos geográficosintrodução área livrecorrentes água riachosRebanho infectado correntes água, riachosAves, urubuscarroscarrosmoscas, mosquitos
Niesen & Duncan, 1990.
Epidemiologia Brucelose
Fatores que influenciam a manutenção e disseminação de Brucella inter- rebanhosde Brucella inter rebanhos
Compra de AnimaisFrequência de compras
Compra de Animais fonte dos animaishistórico do rebanho
Nielsen & Duncan, 1990.
Epidemiologia Brucelose
Fatores que influenciam a manutenção e disseminação de Brucella intra- rebanhosde Brucella intra- rebanhos
Nível de vacinação do rebanhoNível de vacinação do rebanho
Tamanho do rebanho
Densidade Populacional
Maternidades Individuais
Nielsen & Duncan, 1990.
Penetração digestiva / venérea
Patogenia BrucelosePenetração digestiva / venérea
Adesão local / fagocitose macrófagos
XXX macrófagos
Linfonodo regional
bacteremiaImunidade HumoralHumoral
XXX órgãos linfóidesIgM = 2-4semIgG = 4-6 sem
ReticuloendotelioseImunidade celular
XXX órgãos linfóides, órgãos reprodutivos masc / fem., artic., ossosIgG = 4-6 sem Imunidade celular
(nódulos inflamatórios)ossos
Bovinos/ovinos/i
Bacteremia ( B. abortus)caprinos
ReticuloendotelioseXXX órgãos linfóides, órgãos reprodutivosImunidade
Imunidade celular(nódulos inflamatórios)
órgãos reprodutivos masc / fem., artic., ossos
Imunidade Humoral
Úterogravídico feto touros
inflamatórios)
fêmea
ÚbereHiperplasia linfóideBroncopneumonia fetal
eritritolorquiteÚbere
Linfonodos supramamários
fetalPlacentiteNecrose carúncula/ cotilédone
q
pcotilédone
Persistência B abortusPersistência B. abortusAbortos/ Retenção placentária
Bacteremias eventuais/ brucela disseminadaSuinos
ReticuloendotelioseXXX órgãos linfóides,
Bacteremias eventuais/ brucela disseminada
Imunidade ReticuloendotelioseImunidade celular(nódulos
g ,órgãos reprodutivos masc / fem., artic., ossos
Imunidade Humoral
(nódulos inflamatórios)
granulomas
Lesões uterinas e infecções generalizadas ossos, gls. mamárias, ç g , g ,testículos, epidídimo, vesícula seminal, linfonodos, baço, rim,
fígado e cérebro
Mumificações, repetições de cios, natimortos, abortos, orquites
Sintomas
Bovinos
Abortos terço final gestação
Retenção placenta
Orquite
E ididi itEpididimite
sinoviteCotilédones necrosados
EIA-FMVZ-UNESP, Bootucatu
Sintomas
Fístula de cernelhaEquinos
Abortos ocasionais
EIA-FMVZ-UNESP, Bootucatu
SintomasSuinosInfertilidade
Ci i lCios irregulares
Abortos
Ninhadas pequenas
Natimortos, mumificações, malformações ê itcongênitas
Nascimento leitões doentes que morrem
Orquite uni ou bilateral
Laminite
Incoordenação motora e paralisia de posteriores por artrite ou osteomielite de corpos vertebrais de coluna lombar oucorpos vertebrais de coluna lombar ou dorsal
Correa, W.M. 1983;Ribeiro,T.C.F,2000
Lesões de Necrópsia Fetalp
Bovinos:edema subcutâneo em graus variáveis
Liq. Serosanguinolento cav. torácica e abdominal
Conteúdo abomasal turvo amarelado e floculentoConteúdo abomasal turvo, amarelado e floculento
Focos pneumonia principalmente lobo apical
Hepatomegalia com coloração irregular
Suinos: natimortos, mumificações fetais, malformações congênitas
Brucelose em BúfalosBrucelose em Búfalos• Mathias et al.(1998) – 462 animais oriundos de 16 rebanhos
l li d 7 i í i li d FClocalizados em 7 municípios avaliados por FC• 10,39% positivos para brucelose• Dos rebanhos estudados 73 33% possuíam animais reagentes• Dos rebanhos estudados 73,33% possuíam animais reagentes• Nos rebanhos com animais reagentes, a freqüência de reação
variou de 3,75% a 35,71%.variou de 3,75% a 35,71%. • Os autores mostraram que a prevalência de brucelose foi de
0,83% em búfalos que coabitavam com bovinos e de 13,74% em rebanhos exclusivos de bubalinos.
• A prevalência em rebanhos criados extensivamente foi de 10 57% e nos rebanhos criados semintensivamente de 9 68%10,57% e nos rebanhos criados semintensivamente de 9,68%.
• A porcentagem de animais reagentes até três anos de idade foi de 8,06% e entre três e seis de 8,05%, mas a prevalência , , , pde animais positivos acima de seis anos foi de 18,63%.
Feto bubalino abortado por Brucelose
EIA- FMVZ-UNESP, Botucatu
Edema hemorrágico subcutâneo em feto bubalino b t d B labortado por Brucelose
EIA- FMVZ-UNESP, Botucatu
Hemorragia saco pericárdico feto bubalino – aborto por brucelose
Feto bovino abortado por Brucella- broncopneumonia f t lfetal
Feto bovino abortado por Brucella- broncopneumonia fetal
Feto bovino abortado por Brucella- broncopneumonia fetal
P fil i d B lProfilaxia da Brucelose
Fetos
Medidas Inespecíficas Restos de Aborto
fDesinfecção
Compra de animais
orientação humana
Nielsen & Duncan, 1990
DesinfecçãoDesinfecçãosoluções do hipocloritoálcool etílico de 70%álcool etílico de 70%isopropanol, iodoforos, desinfetantes fenolicos,
formaldeido glutaraldeido e xilolformaldeido, glutaraldeido e xilola matéria orgânica e as baixas temperaturas
diminuem a eficácia dos desinfectantesdiminuem a eficácia dos desinfectantes. Os desinfectantes relatados para destruir a
Brucella em superfícies contaminadas incluem oBrucella em superfícies contaminadas incluem o hipoclorito de sódio 2.5% , soda cáustica 2-3% , suspensão de cal 20% ou solução do formaldeidosuspensão de cal 20%, ou solução do formaldeido a 2% (uma hora).
Os compostos de amônio quaternario não sãoOs compostos de amônio quaternario não são recomendados.
Profilaxia da Brucelose Bovina
Medidas específicas
B.abortus B19
105 x 1010
Vacinação
B. abortus
RB51
Texas Animal Health Commission
SDA Nº 06 , DE 08 DE INSTRUÇÃO NORMATIVA JANEIRO DE 2004.
Art. 7º É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses.,§ 1o A marcação das fêmeas vacinadas é obrigatória, utilizando-se ferro candente, no lado esquerdo da cara, com um V, conforme figura a seguir, acompanhado do algarismo final do ano de vacinação.
§ 2o Excluem-se do disposto no § 1o as fêmeas destinadas ao Registro § p § gGenealógico, quando devidamente identificadas, e as fêmeas identificadas individualmente por meio de sistema aprovado pelo
i i i d i l i b iMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 06 , DE 08 DE JANEIRO DE 2004.
Art. 8º A vacinação será efetuada sob a responsabilidade técnica de médico veterináriocadastrado, utilizando dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19).Art. 10. É proibida a utilização da vacina B19 em machos de qualquer idade e e fê e id de e i 8 ( it ) e eem fêmeas com idade superior a 8 (oito) meses.Art. 11. É obrigatória a comprovação da vacinação das bezerras na unidade local do serviço de defesa oficial, no mínimo uma vez por semestre.local do serviço de defesa oficial, no mínimo uma vez por semestre.Parágrafo único. A comprovação da vacinação será feita por meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado, de acordo com normas e usando modelo a ser definido pelo Departamento de Defesa Animal.Art. 12. A vacinação de fêmeas com idade superior a oito meses poderá ser
t i d i ó ã i t f t t d di ó tiautorizada com imunógenos que não interferem nos testes de diagnóstico, nas condições definidas pelo Departamento de Defesa Animal.Art. 13. O Diretor do Departamento de Defesa Animal poderá alterar asArt. 13. O Diretor do Departamento de Defesa Animal poderá alterar as estratégias e normas de vacinação de acordo com a evolução da situação epidemiológica dos Estados ou parte deles
Vacinação de bezerras (brucelose)
ObrigatóriaObrigatóriaFaixa etária - 3 a 8 mesesP ibid i ã d d lt / B19Proibida vacinação de adultos c/ B19Marcação do animal: V 8V 8
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 06 DE 08 DE JANEIROINSTRUÇÃO NORMATIVA SDA N 06 , DE 08 DE JANEIRO DE 2004.
Art. 12. A vacinação de fêmeas com idade superior a oito meses poderá ser autorizada com imunógenos que não interferem nos g qtestes de diagnóstico, nas condições definidas pelo Departamento de Defesadefinidas pelo Departamento de Defesa Animal.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIAINSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 33, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURAO SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 9º e 42, do Anexo I, do Decreto nº 5.351, de 21 de janeiro de 2005, tendo em vista o disposto no Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934, na Instrução Normativa SDA nº 06, de 8 de janeiro de 2004, e o que consta do j , ç , j , qProcesso nº 21000.004860/2005-13, resolve:Art. 1º Estabelecer as condições para a vacinação de fêmeas bovinas contra brucelose, utilizando vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51.A t 2º A i ã d fê b i tili d i t b l ã i d t d f ãArt. 2º A vacinação de fêmeas bovinas utilizando a vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, será recomendada nos seguintes casos:I - idade superior a 8 (oito) meses e que não foram vacinadas com a amostra B19 entre 3 e 8 meses de idade; ou;II - adultas, não reagentes aos testes diagnósticos, em estabelecimentos de criação com focos de brucelose.Art. 3º A vacinação de que trata o art. 1o desta Instrução Normativa deverá ser efetuada sob a
bilid d té i d édi t i á i d t d i d d f fi i l d U id dresponsabilidade técnica de médico veterinário cadastrado no serviço de defesa oficial da Unidade Federativa.Art. 4º É proibida a utilização da vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, em bovinos machos de qualquer idade, em fêmeas até oito meses de idade g , , q q ,e em fêmeas gestantes.Art. 5º A comercialização da vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, deverá ser feita exclusivamente por estabelecimentos comerciais de id e te e i t d e t i d e e á fi li d el e i fi i ldevidamente registrados e autorizados e será fiscalizada pelo serviço oficial.§ 1º A aquisição da vacina só será permitida mediante apresentação de receita própria, na forma doAnexo I desta Instrução Normativa, emitida por médico veterinário cadastrado no serviço de defesa oficial da Unidade Federativa.
Imunidade Humoral na vacinação contra Brucelose Bovina
ImunoglobulinasImunoglobulinas
I MIgM IgG
13 28 - 425 dias2113 28 425 dias21
Nielsen, 2002.
Imunidade Humoral na Brucelose Bovina (Infecção)
Imunoglobulinasu og obu as
IgM I GIgM IgG
13 28 - 425 dias21
Nielsen, 2002.
Diagnóstico da BruceloseDiagnóstico da Brucelose
Histórico dos animais, do rebanho
Cultivo:
Feto: conteudo estomacal, baço, pulmões,
Fê d i i l i li f dFêmea : descargas vaginais, leite, linfonodos supramamários, urina, muco cervical,
Machos:testículos, vesicula seminal
Equinos: secreção fístula de cernelhaq ç
animais necropsiados: linfonodos, pulmão , baço
PCRPCR
Colheita de Material para diagnóstico microbiológico
Brucella abortus biotipo 1 isolada de conteúdo gástrico feto bubalino ( reisolamento)
Brucella abortus biotipo 1 isolada de cont. gástrico feto bubalino. Uréia e H2S positiva
Fucsina positiva e tionina negativa
Diagnóstico da BruceloseP S ló iProvas Sorológicas:
Ring Testg
Soroaglutinação Rápida : Não mais utilizada
S l ti ã L tSoroaglutinação Lenta
Rosa Bengala ( Antígeno Acidificado Tamponado)
2-Mercaptoetanol
Fixação de ComplementoFixação de Complemento
ELISA ind.
ELISA competitivo
Nielsen, 2002.
Diagnóstico da BruceloseDiagnóstico da Brucelose
ProvasProvas
imunoglobulinas
IgG1 IgG2 IgM IgA
RT +- +- + +RT
SAT - + + -
SAL - + + -
ATA ( Rosa Bengala) + - + -( g )
FC + + -(?) -2-ME IgG2 ME
RivanolIgG
Nielsen, 2002.
Programa nacional de controle ePrograma nacional de controle ePrograma nacional de controle e Programa nacional de controle e erradicação da tuberculose e da erradicação da tuberculose e da
brucelosebrucelose PNCEBTPNCEBTbrucelose brucelose -- PNCEBT PNCEBT
Objetivo específicoObjetivo específicoObjetivo específicoObjetivo específicobaixar a incidência e a prevalência da
doença
www.agricultura.gov.br/sda/dda
Sorodiagnóstico
Teste de triagem (TAAT) realizado pelo veterinárioTeste de triagem (TAAT) realizado pelo veterináriocredenciado no laboratório de campo que possua ascondições mínimas exigidas;
Teste confirmatório (2-ME) em laboratório regionalcredenciado
Teste: Animais vacinados acima de 24m de idade
Animais não vacinados ou machos: acima de 8 m de idade
2-ME > 1:25 positivos2 ME 1:25 positivos
FC : dúvidas
Ring Test : monitoramento de rebanho certificado livrewww.agricultura.gov.br/dda
Brucelose HumanaBrucelose HumanaZoonose
B lli t i caprinosB. mellintensis-caprinosB. abortus-bovinosB. suis-suinosB. canis-cães
Saúde Pública
Zoonoses de risco ocupacional:AçougueirosVeterináriosVeterináriosMagarefesTrabalhadores rurais
Saúde Pública
Aquisição por meio de :I tã d l it d i d t i dIngestão de leite e derivados contaminados não tratados ( fervura ou pasteurização)C t t di t i i i f t dContato direto com animais infectados(Bovinos, ovinos, caprinos, suinos, búfalos,
i t il t f lfi h )ruminantes silvestres, focas e golfinhos)Manipulação de carcaçasAbortos e secreções vaginais e uterinas, sêmen
Doença Clínica• Sintomas não específicos• Febre noturna intermitente- suores noturnos • Dores musculares dor de cabeça mal estar• Dores musculares, dor de cabeça, mal estar ,
dificuldade de concentração, problemas i i igastrointestinais
• Sintomas crônicos por meses a anosSintomas crônicos por meses a anos• Complicações:meningite,endocardite
Doença Clínica• B. melintensis: doença mais severaB. melintensis: doença mais severa• B. suis: granulomas supurativos em tecidos
li fátilinfáticos• B. abortus: menos severa; subclínica;• B. canis: menos patogência para humanos
TratamentoTratamento• Doxiciclina and rifampicina
associadosassociados
• Tratamento 4-6 semanas• Tratamento 4-6 semanas
Não vacina• Não vacina
V i i b i• Vacina caprinos e bovinos: patogênica para humanos
Isolamento de brucella spp do leite de vacas positivas para brucelose nos estados de São p p
Paulo e Minas Gerais
A soroaglutinação rápida (SAR), a soroaglutinação lenta (SAL) e a soroaglutinação lenta com tratamento do soro com 2-
t t l f tili d id tifi i imercaptoetanol foram utilizados para identificar os animais positivos nas propriedades estudadas. Amostras diárias de 300 ml de leite foram colhidas por três dias de todos os quartosml de leite foram colhidas por três dias de todos os quartos mamários produtivos (75 ml/teto). Os microrganismos isolados foram submetidos a procedimentos de identificação, incluindo a p çcoloração de Gram, requerimento de CO2, produção de H2S, atividade da urease e crescimento na presença de tionina e f i D 49 t i d i l B llfucsina. Das 49 amostras examinadas, isolou-se Brucella abortus de 15 (30,61%). Os biótipos isolados foram: biótipo 1 em uma amostra (2 04%) biótipo 2 em oito (16 32%) e biótipoem uma amostra (2,04%), biótipo 2 em oito (16,32%) e biótipo 3 em seis amostras (12,25%)
Langoni et al., 2000
DISCITE EM HUMANO COM BRUCELOSE : CONFIRMAÇÃO ÇE IDENTIFICAÇÃO DA
ESPÉCIE POR MEIO DA REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA (PCR)CADEIA (PCR)
S. Miyashiro1, E. Scarcelli1, F.R. Campos1, E.L. Dezen2,M.R.E. Araújo2, M.E. Genovez1
A brucelose afeta a população humana em muitos países em desenvolvimento, como os do Oriente Médio e América Latina, onde ainda permanece endêmica. O presente trabalho relata o isolamento de Brucella spp. a partir de secreção intervertebral (L3-L4) de umpartir de secreção intervertebral (L3-L4) de um fazendeiro de 54 anos com diagnóstico clínico de discite. Posteriormente, a cepa foi caracterizada pela
ã d li i ã d i (PCR)reação de polimerização em cadeia (PCR) e identificada como pertencente à espécie de Brucella abortus.abortus.
16ª Reunião Anual do Instituto Biológico - 16ª RAIB
Human health benefits from livestock vaccination for brucellosis: case study
(ROTH F ZINSSTAG J ORKHON D et al )(ROTH, F, ZINSSTAG, J, ORKHON, D et al.)OBJETIVO: Estimar el beneficio económico, la relación costo-eficacia y la distribución de los beneficios para la salud humana reportados por la
ió i d l d t l b l i M livacunación masiva del ganado contra la brucelosis en Mongolia. MÉTODOS: La intervención consistió en una campaña de 10 años de vacunación masiva del ganado, basada en la administración de la vacuna Rev-1 para pequeños rumiantes y la vacuna S19 para el ganado bovino. Como variable de evaluación se utilizó la relación costo-eficacia, expresada como costo por año de vida ajustado en función de la discapacidad (AVAD) p j p ( )evitado. RESULTADOS: En un escenario de reducción del 52% de la transmisión de brucelosis entre los animales, gracias a la vacunación masiva, se pudobrucelosis entre los animales, gracias a la vacunación masiva, se pudo evitar un total de 49 027 AVAD. El costo estimado de la intervención ascendió a US$ 8,3 millones, y el beneficio global a US$ 26,6 millones. Ello se traduce en un valor neto de US$ 18 3 millones y una relación beneficio-se traduce en un valor neto de US$ 18,3 millones y una relación beneficio-costo media para la sociedad de 3,2 (2,27-4,37).CONCLUSIÓN: Si los costos de la vacunación del ganado contra la br celosis se asignaran a todos los sectores proporcionalmente a losbrucelosis se asignaran a todos los sectores proporcionalmente a losbeneficios, la intervención podría ser rentable y costoeficaz para los sectores agrícola y sanitario. Bull World Health Organ, 2003
The serological response of adult cattle after vaccination with Brucella abortus strain 19 and RB51*Fernando Padilla POESTER1; Ernani Tadeu RAMOS1; Marcos José Pereira GOMES2; Cláudio CHIMINAZZO1; Gerhardt SCHURIG3Cláudio CHIMINAZZO1; Gerhardt SCHURIG3
Adult cattle vaccinated once or twice with 2x109 viable B. abortus strain RB51 bacteria did not seroconvert in the roseabortus strain RB51 bacteria did not seroconvert in the rose bengal, serum agglutination and mercaptoethanol tests. Animals vaccinated while pregnant did not abort and no B. abortus was isolated from their vaginal mucus and milk.
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. vol.37 n.1 São Paulo 2000
P lê i d B l B i Mi iã d SPrevalência da Brucelose Bovina na Microrregião da Serra de BotucatuKuroda R B S*; Silva L M P**; Nozaki C N*; Silva Jr F F*;Kuroda,R.B.S ; Silva,L.M.P ; Nozaki,C.N ; Silva Jr, F.F ; Geronutti,L*; Megid,J1*
O presente trabalho teve por objetivo investigar a prevalência da doença nos rebanhos bovinos da microregião da Serra de B t t E t d d Sã P l F lhid dBotucatu - Estado de São Paulo. Foram colhidos soros de várias propriedades totalizando 1789 amostras. Os soros obtidos foram submetidos às provas de antígeno tamponadoobtidos foram submetidos às provas de antígeno tamponado acidificado, Soroaglutinação lenta em tubos, 2-Mercaptoetanol e Reação de fixação de complemento. A prevalência da enfermidade na região foi de 3,6% porém 42,7 % dos rebanhos apresentavam pelo menos um animal positivo.
Programa Nacional de SanidadePrograma Nacional de Sanidade Suidea
Instrução Normativa nº 47 de 18 de junho de 2004 e publicado no Diário OficialInstrução Normativa n 47 de 18 de junho de 2004, e publicado no Diário Oficial da União de 23 de junho de 2004
• Para a certificação de uma granja é necessário que esta atenda às condições estabelecidas na legislação, que inclui ç g ç qfatores relacionados à biossegurança e à sanidade dos rebanhos. São necessários dois exames negativos para as seguintes doenças: PSC DA brucelose tuberculoseseguintes doenças: PSC, DA, brucelose, tuberculose, leptospirose e sarna, com intervalo de 2 a 3 meses. A partir de então, é feito o monitoramento para essas doenças
l dsemestralmente, com exceção da sarna, em que os exames são realizados a cada 3 meses.As granjas já certificadas que não cumprirem integralmente as condições acimaque não cumprirem integralmente as condições acima mencionadas perderão a condição de GRSC.
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