CADA VIDA CONTA “ · Bola Música/ Mindfulness ... (WHO, 2018) PATIENT Psicogênica Presença de...

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“ CADA VIDA CONTA “

Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

PREVENÇÃO DE DISTÓCIA

DEFINIÇÃO

“Trabalho de parto disfuncional”

DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIAS

1º período do TPFase de dilatação

2º período do TPPeríodo expulsivo

Fase ativa prolongada

Parada secundária de dilatação

Parto precipitado (taquitócito)

Período pélvico prolongado

Parada secundária da descida

Trabalho de parto fisiológico

Dilatação cervicalPrimípara = 1 cm/ hMultípara = 2 cm/ h

Contrações uterinasEficazes Intensidade / duração frequência Concordante com fase do TP

Progressão do polo cefálico

Descida na pelve materna 1 cm/ h

Encaixamento do polo cefálico

Primípara 5 a 7 cmMultípara pode ocorrer no período expulsivo

PASSENGER

POWER

PASSAGEWAY

PATIENT

PROVIDER

Feto

Contrações

Pelve

Psicogênica

IatrogênicaEquipe assistencial

CAUSAS DE DISTÓCIA5 “P”

POWER Contrações

Principal causa de parto disfuncional

Intensidade, frequência e duração

as contrações

as contrações

DeambulaçãoAmniotomiaOcitocina

Psicológicos/medosAnalgesia de parto

Esquema didático da evolução das contrações uterinas - avaliação clínica

DILATAÇÃO FREQUÊNCIA DURAÇÃO

2 a 3 cm 2/ 10 min 25 a 30 seg

4 a 6 cm 3/ 10 min 30 a 40 seg

7 a 9 cm 4/ 10 min 40 a 50 seg

10 cm 5/ 10 min 60 seg

(Cabral, Aguiar & Reis 2002; Cabral 2012)

PADRÃO CONTRÁTIL

Ocitocina

Amniotomia

Mudança de posição materna

Analgesia de TP adequada

ContraçõesMeia vida 5 minPode ser relacionada a taquissistolia

Tempo do TP em 60 a 120 minPode associar a DIPs variáveis

CORREÇÃO DA ATIVIDADE CONTRÁTIL

PASSENGER Feto

Posições anômalasTamanho fetal

Occipto-sacra (OS)

Transversa persistente

Assinclitismos

Deflexões 3º grau

Macrrossomias

Malformações

O que pode ser feito

Mudança de posiçãoVerticalização

Rotação manual

PASSAGEWAY Pelve

A posição vertical no parto expande significativamente as dimensões ósseas pélvicas femininas sugerindo uma facilitação do TP e nascimento

Diâmetros da pelve nas posições verticais

Conjugata obstétrica na posição vertical (p=0,01)

A CABEÇA FETAL É O MELHOR PELVÍMETRO

DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA

DILATAÇÃO 5-7 cm

ENCAIXAMENTO DO POLO CEFÁLICO

FISIOLÓGICO

Prova de trabalho de parto na nulípara

AmniotomiaDilatação entre 5 - 7 cmContrações eficazes

> 3/ 30”/ 10’

Encaixamento do polo cefálico entre 1 e 2 horas

Prova de TP não é perfeita nem infalível!

Evita TP prolongados, com RN deprimidos, tentativas de fórceps ou cesarianas após longos períodos de TP

Técnicas não farmacológicas para o alívio da dor

Técnicas de respiraçãoMassagemBanhoBolaMúsica/ Mindfulness ...

(WHO, 2018)

PATIENT Psicogênica

Presença de doula e acompanhante

PPP pré-parto, parto e puerpério

Apoio emocional(RDC 36, junho 2008)

PROVIDERIatrogênicaEquipe assistencial

Analgesia epidural

Taxa cesariana (5 trials, 578 women, RR 0.46, 95% CI 0.23–0.90)

Incidência de parto vaginal assistido

Ausência de evidência no aumento do tempo de TP e necessidade de uso de ocitocina

Direito da pacienteNão deve ser baseada no grau de dilatação

(WHO, 2018)

(Anesthesiology 2007;106:843–63)

São medidas eficazes na condução do parto?

Manobra de Kristeller? Episiotomia de rotina?

EPISIOTOMIA

Não deve ser indicada de forma rotineira ou liberal para todas as mulheres

Lesão perineal de 3º e 4º graus

(11 trials, 6177 women, RR 0.70, 95% CI 0.52–0.94)

Ausência de benefício comprovado na diminuição da morbidade materno/ fetal

(WHO, 2018)

MANOBRA DE KRISTELLER

Não deve ser indicada para facilitar a expulsão fetal ou abreviar o período expulsivo

(WHO, 2018)

Pouca ou nenhuma diminuição na duração do 2º período

(1 trial, 110 women, RR 0.96, 95% CI 0.71–1.28)

Sem efeito na redução de cesariana ou parto operatório

79%

Via de parto em nulíparas de acordo com a duração do segundo período do parto (n=15.759)

PERÍODO EXPULSIVO

(AJOG, 2004)

Morbidade NEONATAL de acordo com a duração do segundo período do parto:

- UTI neonatalo - Apgar < 7 (p < 0,05)∆ - Mecônio◊ - Base excess artéria umbilicalo - pH da artéria umbilical < 7,0

Morbidade MATERNA de acordo com a duração do segundo período do parto:

- Laceração de 3º e 4º graus (p < 0,05)∆ - Hemorragia pós-parto (p < 0,05)◊ - Corioamnionite (p < 0,05)o - Endomiometrite

A IMPORTÂNCIA DA POSIÇÃO MATERNA DURANTE A ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO

Contrações menos dolorosas, de maior intensidade, mais eficientes e rítmicas

Caldeyro-Barcia, R; Noriega-Guerra, L et al. Effect of position changes on the intensity andfrequency of uterine contractions during labour. Am J Obstet Gynecol 1960,284-90.

POSIÇÃO VERTICAL NO TRABALHO DE PARTO

1º PERÍODOFASE ATIVA

2º PERÍODOPERÍODO EXPULSIVO

Menor duração

Dores menos intensas

Menor taxa de padrões anormais do BCF à CTG

Não altera a taxa cesárea e resultados neonatais

Menor duração (média = 5,4 min)

Dores menos intensas (OR = 0,59)

taxa de partos operatórios

taxa de padrões anormais do BCF

Puxos mais eficientes

laceração 2º grau (OR = 1,30)

risco de sangramento > 500ml (OR = 1,76)

POSIÇÃO VERTICAL NO TRABALHO DE PARTO

Ina May Gaskin,

Parteira .Iwoa/EUA

“Gaskin” ou posição inglesa

Facilita a rotação espontânea em OS

Importante na distócia de ombro

Benefícios gravitacionais

Cócoras

Desconfortável para as mulheres ocidentais

Paciente precisa estar ou ser preparada

Retifica o eixo longitudinal do canal parto

30% no plano de saída da pelve

Posição semi-sentada

Preferível à tradicional litotomiaMenor compressão cava

Posição francesa de Sims

Evita a síndrome da hipotensão supina

Benefício para mulheres com cardiopatias/ ICC

Posição de litotomia

Compressão da Veia Cava

Hipotensão Materna

Baixa oxigenação Uterina

Redução contração uterina

Hipóxia fetal

QUAL POSIÇÃO ESCOLHER?

Posição ideal

Confortável para a pacienteDeve permitir manobras obstétricas

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