Caminho Maritimo para a India

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O projecto para o caminho marítimo O projecto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado por para a Índia foi delineado por D. João II D. João II como medida de redução dos custos nas como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a trocas comerciais com a Ásia. AÁsia. A presença presença marítima marítima portuguesa portuguesa era frequente por era frequente por isso, D. João ansiava o domínio das rotas isso, D. João ansiava o domínio das rotas comerciais e a ecomerciais e a expansão do reino xpansão do reino que já que já se transformava em Império. Porém, o se transformava em Império. Porém, o empreendimento não aconteceria no seu empreendimento não aconteceria no seu reinado o seu sucessor foi, reinado o seu sucessor foi, D. Manuel I D. Manuel I que iria designar que iria designar Vasco da Gama Vasco da Gama para para esta expedição.esta expedição.

 

Porém, este empreendimento não era bem visto pelas altas classes. Nas Cortes de Montemor-o-Novo de 1495 era bem patente a opinião contrária quanto à viagem que D. João II tão esforçadamente havia preparado.

A canela, o gengibre e a pimenta eram produtos difíceis de obter, pelos quais se esperavam caravanas e mercadores experientes vindos do Oriente.

Nau Capitão Piloto Mestre Escrivão

São Gabriel Vasco da gama

Pêro de Alenquer

Gonçalo Álvares

Diogo Dias

São Rafael Paulo da Gama

João de Coimbra

João de Sá

Bérrio Nicolau Coelho

Pêro Escobar

Álvaro de Braga

Navios de descobrimentos

Gonçalo Nunes

Entre os mareantes, incluíam-se dois intérpretes, Fernão Martins e Martim Afonso, e dois frades, João Figueira e Pêro da Covilhã. Ao todo, as tripulações perfaziam 170 homens.

Os marinheiros dispunham de cartas de marear onde estava marcada toda a costa africana conhecida até então, de quadrantes, astrolábios de vários tamanhos, de regimentos e de tábuas com cálculos — como as tábuas astronómicas de Abraão Zacuto —, de agulhas e prumos.

Iniciava-se, assim, a expedição a 8 de Julho de 1497. A linha de navegação de Lisboa a Cabo Verde. Durante esta expedição foram determinadas latitudes através da observação solar, como refere João de Barros.

Apesar das adversidades de uma viagem desta escala, a tripulação mantinha a curiosidade e o ânimo em conseguir a proeza e conviver com os povos.

A entrada em Calecute sofreu alguma oposição, também devido ao patrocínio dos mercadores árabes que queriam manter os Europeus afastados.

A perseverança de Vasco da Gama fez com que se iniciassem, mesmo assim, as negociações entre ele e o samorim, de onde resultava uma carta comprovatória do encontro que dizia:

«Vasco da Gama, fidalgo da vossa casa, veio à minha terra, com o que eu folguei. Em minha terra, há muita canela, e muito cravo e gengibre e pimenta e muitas pedras preciosas. E o que quero da tua é ouro e prata e coral e escarlata».

A 12 de Julho de 1499, depois de mais de dois anos do início desta expedição, entra a caravela Bérrio no rio Tejo, comandada por Nicolau Coelho, com a notícia que iria emocionar Lisboa: os portugueses chegaram à Índia pelo mar.

Das naus envolvidas, apenas a São Rafael não regressou, pois teria sido queimada por incapacidade de a manobrar, consequência do reduzido número a que se via a tripulação no regresso, fruto das doenças responsáveis pela morte de cerca de metade da tripulação

Vasco da Gama retornava ao país em 29 de Agosto e seria recebido pelo próprio rei D. Manuel I com contentamento que lhe atribuía o título de Dom e grandes recompensas. Fez Nicolau Coelho fidalgo da sua casa, assim como a todos os outros, conforme os serviços que haviam prestado.

Há notícia de um mercador italiano que espalhou por Florença a boa-nova: «Descobriram 1800 léguas de novas terras além do Cabo da Boa Esperança, cujo cabo foi descoberto no tempo do rei João.

A missão de Cabral era a de estabelecer relações diplomáticas e comerciais com o Samorim.

Reerguendo a imagem de Portugal após a apresentação do Gama, e instalando um entreposto comercial ou feitoria, retornando com o máximo de mercadorias..

A sua armada foi a mais bem equipada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas.

Transportava cerca de 1.200 a 1.500 homens. Navegadores experientes, como:

Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho.

Em 1500, parte a segunda expedição para a Índia comandada por Pedro Álvares Cabral.

Era uma expedição composta por doze embarcações.

Mas Cabral, por alturas de Cabo Verde, desvia-se da rota e em Abril de 1500 chega a uma terra primeiro denominada Ilha de Vera Cruz, mais tarde Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil.

Cabral chegou a Lisboa a 31 de Julho de 1501, sendo aclamado como herói, não obstante o facto de, das treze embarcações, terem regressado apenas quatro.

Vasco da gama: Vice-rei da

Índia Mandato: 1524 Precedido por: Duarte de Menezes

Sucedido por: Henrique de MenezesNascimento:1469SinesFalecimento:1524Cochim

Foi um fidalgo. fidalgo. Navegador português. Comandante da segunda viagem marítima da

Europa à Índia, viagem em que se descobriu o Brasil, a 22 de Abril de 1500.

Trabalho realizado por: Paula Dias Nº 19 8ºD