Post on 26-Jan-2015
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O Evangelho Segundo o EspiritismoCapítulo XVI “Não se pode servir a Deus e a Mamon”
• Quem, ou o que é Mamon?• Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
• Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מ�מֹו�ן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mammon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.
• Mamon, para Collin de Plancy
• Para Milton, em sua obra Paraíso Perdido, Mamon é um demônio que constrói para Satã um palácio com veios de ouro ardente. • Goethe, na primeira parte de Fausto, utiliza a
palavra em ambos os sentidos de "ouro" e de "entidade demoníaca".
• Ou seja, Kardec o relaciona ao império das coisas materiais, dos prazeres desequilibrados, que obliteram os sentimentos de espiritualidade, os únicos que podem levar o homem à verdadeira felicidade.
• “Como o Reino de Deus ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária...”
(Emmanuel, Caminho, Verdade e Vida)
• Passagem do jovem rico (Mateus, XIX: 16-24; Lucas, XII: 18-25; Marcos, X: 17-25).• “Eu vos digo mais uma vez – É mais fácil um
camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus”.
• Estaria Jesus fazendo uma condenação aos ricos e à riqueza?
• Seriam eles (ricos) casos perdidos, sem salvação?
• Guardai-vos da avareza (Lucas, XII: 13-21). A insensatez da vida destinada exclusivamente ao acúmulo de bens materiais.
• Jesus na casa de Zaqueu (Lucas, XIX: 1-10) Zaqueu, publicano. Sua consciência acusava algum mau uso do dinheiro e das riquezas.
Ansiava encontro com Jesus
• Jesus, percebendo, vai com alegria à casa de Zaqueu.
• Este é tocado pela mensagem e pelo exemplo.“Salvação”.
• Parábola do mau rico (Lucas, XVI: 19-31)
• Como explicar que duas criaturas, filhas de Deus, possam experimentar situações tão opostas?
• Como cada um lidou com a oportunidade recebida?• Consequências após a morte física.• Como entender a palavra “inferno” utilizada por
Jesus nessa passagem?
• A quem o rico pediu ajuda, no momento do tormento?• Por que não foi possível oferecê-la? O que é o
abismo a que se refere a passagem?
• Parábola dos talentos (Mateus, XXV: 14-30)
• Como lidar com os dons que recebemos? Com as oportunidades da vida, bençãos de Deus?• E a riqueza, poderia se enquadrar aí?
• Utilidade providencial da riqueza
• Fonte de perdição absoluta?
• “É o laço mais poderoso que liga o homem à Terra e desvia seus pensamentos do céu”.• “Abolir toda a fortuna e condená-la como
prejudicial à vida na Terra seria condenar a lei do trabalho e do progresso que a podem proporcionar”.
• Como bem utilizá-la?
• Promover o bem-estar , o progresso da Ciência, dos conhecimentos tecnológicos, médicos, proporcionar condições de trabalho, enfim, a satisfação das necessidades materiais do maior número possível de indivíduos.
• Novamente vamos a Jesus:• - A fortuna pode ser o supremo excitante do
egoísmo, do orgulho e da vaidade. Por isso a dificuldade da prova.• - “Fora da Caridade não há salvação!”
• Kardec : “Com certeza o homem tem por missão trabalhar para o desenvolvimento material do globo. Ele deve desbravá-lo, saneá-lo, ... É preciso aumentar a produção para alimentar essa população. Se a produção numa região for insuficiente, deve-se buscá-la noutra... tornar mais rápidas as comunicações”.
• “Sem a riqueza, o primeiro meio de execução, não haveria grandes trabalhos, nem atividades, nem estímulos, nem pesquisas”.• Tudo isso vem sendo feito. O que falta?
• Desigualdade das riquezas• 1. Causas.• Nesta ou noutras vidas?
• Por que não somos igualmente ricos?• Se fosse feita distribuição igualitária de toda a
riqueza, quais as consequências? Resolveria o problema da Humanidade? O equilíbrio seria estável?• Meios de buscar mais justiça social.
• Como Deus distribui as riquezas?• Quando a Humanidade conhecerá distribuição
mais justa?
• Crianças da comunidade Saramandaia, no Recife, foram flagradas mergulhando no canal Arruda em busca de latas de alumínio que possam ser vendidos. Um dos meninos que passa o dia no lixo explica que o esforço é para ajudar a comprar comida. A mãe das crianças teria deixado de receber o auxílio Bolsa Família por causa da baixa frequência escolar dos filhos.
• A verdadeira propriedade
1. O que é, verdadeiramente, nossa propriedade?2. E nossos bens materiais?
• 3. A quem pertencem os bens da Terra?• 4. Como devemos agir na posse de bens
materiais? • 5. Quando a propriedade é legítima aqui na
Terra?
• M, Espírito protetor (Bruxelas, 1861). “uma propriedade somente é legitimamente adquirida quando, para possui-la, não se prejudicou a ninguém”. Pedir-se –á conta de cada centavo mal adquirido, em detrimento de alguém.
• Emprego da fortuna1. É justo utilizá-la para nosso bem-estar pessoal?2. Como deve-se viver sem a riqueza?3. É legítimo deixar herança aos descendentes?4. Qual a sua melhor destinação?
“Procurais nestas palavras: ‘Amai-vos uns aos outros’ a solução do problema’”.
• Prestação de contas a Deus do uso que da riqueza, dos bens materiais, fizermos.• Tendo em vista a brevidade da vida terrena, é
despropositada tanta energia colocada no objetivo de acumular bens. • “Em prol do corpo que morre, negligenciastes
vosso Espírito, que viverá para sempre... Ele comanda vosso Espírito, que dele se faz escravo. Foi esse o objetivo da existência que Deus vos deu?” (Um Espírito Protetor, Cracóvia, 1861)
• Desprendimento dos bens terrenos O equilíbrio não está no esbanjamento a título de desprendimento, nem na privação voluntária e sem utilidade.- Caráter da tarefa conferida pela riqueza: Ministros da caridade na Terra. Tornar a riqueza produtiva, comportando-se como depositário fiel dos bens de Deus.
A título de conclusão
• 1. O homem só possui de seu aquilo que pode levar consigo após o desencarne;• 2. As virtudes são as riquezas a que devemos dedicar
mais nosso tempo e energia;• 3. Não se pode comprar, de forma alguma, o bem-estar
espiritual. Somente a prática do bem e da caridade nos oferece tal condição;• 4. Os bens da Terra pertencem a Deus, que distribui o
seu usufruto da forma que melhor considera e no interesse dos seus filhos;• 5. As riquezas legítimas são as conquistadas com
trabalho honesto e esforço, sem prejudicar a ninguém;
A título de conclusão• 6. Ao homem não é dado abusar da riqueza, nem usá-la
exclusivamente na satisfação dos prazeres materiais, pois prestaremos contas a Deus do uso que dela fizermos;
• 7.Mandamento a servir de lema na utilização das riquezas: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS”;
• 8. As riquezas podem e devem ser empregadas para o bem geral;
• 9. O amor aos bens terrenos é um dos maiores obstáculos ao adiantamento moral e espiritual;
• 10. Devemos saber viver sem riquezas, quando não as possuirmos, empregá-las de forma útil, quando as possuirmos, e saber sacrificá-la, quando necessário.
(Laura Bergallo, O Evangelho Segundo o Espiritismo para jovens)
O Espírito da Verdade – Emmanuel• Moeda é peça que representa dinheiro.• Moenda é peça que mói alguma coisa.• Moeda é força que valoriza.• Moenda é força que transforma.• Moeda é finança.• Moenda é ação.• Moeda é possibilidade.• Moenda é suor.
• Moeda é recurso.• Moenda é utensílio.• A moeda apóia.• A moenda depura.• A moeda abona.• A moenda prepara.• Moeda parada é promessa estanque.• Moenda inerte é instrumento inútil.• Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira
• “Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres conquistado em teu próprio benefício, no campo de educação e das boas obras”.
Emmanuel “Palavras de Vida Eterna”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.