Post on 18-Nov-2014
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Symnetics desenvolve plano de governança para o município de Porto Alegre e implementa benefícios à sociedade em parceria com a prefeitura e secretarias
São Paulo, 07 de abril de 2008 – A Symnetics, empresa especializada em gestão da
estratégia, desenvolveu o plano de gestão da estratégia do Município de Porto Alegre
(RS), baseado no BSC – Balanced Scorecard, sistema de gestão que trata o processo
desde o planejamento à execução. A parceria acontece desde a posse do atual prefeito,
José Fogaça (2005 a 2008) e teve início para implementar as promessas de campanha e
envolve, de forma integrada, todas as secretarias de governo para atender ao Plano de
Governo que tem como lema “Governar para quem precisa”. A tradução da estratégia
feita pela Symnetics já trouxe benefícios para o município: o primeiro deles foi o
equilíbrio das contas públicas, que há oito anos estavam deficitárias.
Rogério Caiuby, dietor da Symnetics, lembra que ainda em novembro de 2004, logo
após a eleição que deu vitória à José Fogaça, foi iniciado o planejamento da execução
das promessas de campanha que estavam divididas em três eixos: ambiental, social e
econômico.
O primeiro desafio foi traduzir as diretrizes da campanha que tinham como objetivo
transformar Porto Alegre em referência de melhorias para planejar a execução. Entre
dezembro de 2004 e janeiro de 2005, cada candidato a secretário era submetido ao mapa
estratégico desenvolvido pela Symentics. Após a posse de cada secretário nomeado, era
feito um processo de imersão nos desafios impostos pela nova gestão política e, assim,
teve início um processo de cooperação mútua tanto dos secretários como dos líderes
nomeados por eles para compor a equipe.
O mapa estratégico desenvolvido pela Symnetics dá sustentação aos compromissos
políticos e seus resultados. Com ele, foi estruturado até junho de 2005, o PPA – Plano
Purianual da Prefeitura.
“Em seguida, procuramos buscar quais seriam as ações que os secretários fariam para
tirar o plano do papel no PPA”, explica Caiuby. Nesta fase, foram alinhavadas 500
ações divididas entre todas as secretarias. Destas, foram geradas 300 ações já que
algumas se sobrepunham às demais e outras eram eliminadas. “Nesta fase de
racionalização das ações, já sentimos a otimização dos recursos públicos”, lembra
Caiuby. Estas ações estavam relacionadas entre si independentemente das secretarias. E
este modelo integrado de ações formaram os 21 programas da prefeitura que estão
sendo trabalhados até hoje.
“A prefeitura passou a ter a oportunidade de gerir de forma transparente os 21
programas intersetoriais. Entre os exemplos da importância da ação conjunta é a
inclusão social que envolve várias secretarias simultaneamente, como habitação,
educação e trabalho. Se cada uma delas fornecesse um tipo de ajuda humanitária de
forma isolada, não resolveria o problema da sociedade. Não adianta entregarmos
trabalho se o cidadão não tiver uma casa para morar, se vestir. Não adianta entregarmos
só a bolsa para o aluno estudar, se ele não estiver nutrido não aproveitará o ensino. É
com esta visão que implantamos o projeto de inclusão social, atendendo ao lema
“Governar para quem Precisa’”, explica, Clóvis Magalhães”, Secretário de Gestão e
Acompanhamento Estratégico da Prefeitura de Porto Alegre.
Para manter as conquistas acumuladas pela cidade e impor as mudanças necessárias, a
visão para a construção do mapa estratégico foi destacar Porto Alegre como referência
em qualidade de vida, construindo um ambiente sustentável e participativo e garantindo
a pluralidade por meio da Governança Solidária Local.
Continuidade
A execução da estratégia a partir dos 21 programas de governo vêm acontecendo nestes
anos e periodicamente são realizadas reuniões para aferir o que deu certo e o que não
deu, o que deve parar ou ser substituído. Em 2006, houve necessidade de refinar o PPA
e neste processo participaram o prefeito, secretários e líderes da primeira linha de gestão
em um total de 50 pessoas. Uma semana depois, compareceram 350 profissionais e
outros 200 acessaram a reunião de forma online para atualizarem suas ações tanto no
eixo ambiental (promoção da sustentabilidade ambiental), social (promoção da inclusão
social) e econômica (desenvolvimento e fortalecimento da economia para garatir a
geração de empregos).
Este espírito de equipe foi contagiante e ouvia-se comentários dos gestores públicos
sobre a importância de planejamento como este, nunca realizado durante as gestões
anteriores. “Rompemos o modelo organizacional da prefeitura e mudamos a cultura já
estabelecida, mas o aproveitamento dos recursos técnicos e o engajamento de todos os
profissionais e da sociedade para o novo modelo de gestão, aliados ao progresso no
desenvolvimento das ações, vem trazendo cada vez mais benefícios à população de
Porto Alegre. Entre elas, a revitalização e preservação de áreas verdes, melhoria na
segurança, acesso aos serviços de saúde e com qualidade, novos empregos e aumento da
oportunidade de investimentos e novos negócios”, explica Magalhães.
Viabilidade da Cidade Futura
“Planejar o desenvolvimento urbano do município, contando com a aprticipação
democrática da sociedde na formulação, execução e acompanhamentos dos programs de
desenvimvento, já ajudam a projetar a porto Alegre do futuro”, comemoram Magalhães
e Caiuby.