CBE - Cap. 1 - Roteiro 1 - Visão histórica do desenvolvimento espiritual do ser humano

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INSTITUTO ESPÍRITA MANOEL BATISTA – IEMBCoordenadoria de Educação Espírita – CEECurso Básico de Espiritismo – CBE

História do

Espiritismo

Visão Histórica do Desenvolvimento Espiritual do SER

HUMANO

Capítulo I – Roteiro 1

“A História, que é essencialmente História do Espírito, transcorre no

tempo. Assim, pois, o desenvolvimento do Espírito cai no

tempo”.

HEIDEGGEB, crítica de Hegel, em “O Ser e o Tempo”.

I. Histórico

Estudos das origens e história das religiões, em termos de “horizontes culturais”.

Os “horizontes culturais” são os meios em que se desenvolveram as diferentes fases da evolução humana.

(PIRES, José Herculano. O Espírito e o Tempo. I PARTE – Fase Pré-histórica)

I. HistóricoSituando a Mediunidade em

termos de Horizontes Culturais:

a) Horizonte Tribal Mediunismo

Primitivo

b) Horizonte Agrícola Animismo e

Culto aos

Ancestrais.

c) Horizonte Civilizado Mediunismo

Oracular

d) Horizonte Profético Mediunismo

Bíblico

e) Horizonte Espiritual Mediunidade

Positiva

(PIRES, José Herculano. O Espírito e o Tempo. I PARTE – Fase Pré-histórica)

a) Horizonte Tribal Mediunismo Primitivo

Captação de forças misteriosas (Mana e

Orenda) que imantam objetos e coisas,

podendo atuar sobre as criaturas humanas.

Existência dos Espíritos

Força ou substância mediúnica das experiências

metapsíquica:ECTOPLASMA

a) Horizonte Tribal Mediunismo Primitivo

Litolatria: pedras, rochas e relevo.

Fitolatria: plantas, flores, bosques.

Zoolatria: animais

Mitologia: politeísmo clássico

Escala de Adoração no Mundo Primitivo:

b) Horizonte Agrícola Animismo e Culto aos Ancestrais.

Desenvolvimento da

racionalização.

Mundo das primeiras formas sedentárias de

vida social.

Aprofundamento da crença tribal nos

espíritos envolvendo os aspectos e os elementos da

natureza: PERSONALIZAÇÃ

O

b) Horizonte Agrícola Animismo e Culto aos Ancestrais.Racionalização do Universo: Terra-Mãe /

Céu-PaiEgito

ChinaÍndia

Céu / Pai

Terra / Mãe

África

b) Horizonte Agrícola Animismo e Culto aos Ancestrais.O exemplo egípcio: Mitos

agrários

Escaravelho Crocodilo BodeBoi Ápis

OsírisHapi, Deus do Nilo

Ísis, Osíris e Hórus

b) Horizonte Agrícola Animismo e Culto aos ancestrais.

Fusão da experiência e da imaginação com desenvolviment

o do seu psiquismo.

O exemplo hindu:

b) Horizonte Agrícola Animismo e Culto aos Ancestrais.

Jeová, Deus agrário - Guia e protetor das tribos de Israel

Os judeus deviam oferecer um cordeiro em sacrifício a seu Deus, Yahweh, para celebrar a libertação do povo de Israel do Egito.

c) Horizonte Civilizado Mediunismo Oracular

Estados TeológicosGrandes Impérios da Antiguidade

(Oriente)

Babilônia

Egito Índia Pérsia

Assíria Israel

China

c) Horizonte Civilizado Mediunismo Oracular

Estados TeológicosGrandes Impérios da Antiguidade

(Ocidente)

Grécia

Roma

c) Horizonte Civilizado Mediunismo Oracular

Deuses representando as forças da natureza, porém personalizadas,

demonstrando maior capacidade de abstração do homem, com formulação

de juízo ético e moral.

c) Horizonte Civilizado Mediunismo Oracular

ORÁCULOProcurado por todos: reis e

sábios, guerreiros e comerciantes,

homens e mulheres do povo.

Centro de orientação de

toda a vida urbana e rural,

política e religiosa.

Apolo

Oráculo de Delfos

Apolo

Oferendas

c) Horizonte Civilizado Mediunismo Oracular

Pitonisa de DelfosSibila de Cumas

Não uma individualização mediúnica: • Mensagens através de processos impessoais

(murmúrio da fonte, rumorejar do bosque ou os sons misteriosos de uma gruta)

• Médium diretamente (imita os rumores confusos da natureza.

Dependem de interpretação sacerdotal.

Pitonisa de DelfosSibila de Delfos

d) Horizonte Profético Mediunismo Bíblico

Surgem as individualidades dos sábios, dos

místicos, profetas;

caracteriza-se pela aceitação

do monoteísmo, acentuação dos atributos éticos, estabelecimento de ligações

diretas do Deus individual com o

indivíduo humano.

Mediunismo Individual

Jeremias Isaías

O profeta apresenta-se como

indivíduo social, mediúnico e espiritual.

d) Horizonte Profético Mediunismo Bíblico

PROFETAInstrumentos

conscientes de um Deus universal,

supremo, racional, que passaram

a falar como intérpretes e não

como simples aparelhos de

transmissão de mensagens vocais. A nova qualidade

que adquiriram foi a dignidade individual.

Mediunismo Individual

Daniel

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

A mulher da Samaria

“Deus é o Espírito, e importa que os que

O adoram, O adorem em, em espírito e

verdade.”(João 4: 1 a 42)

Jesus assinala o aparecimento do

horizonte espiritual, marcando o início de

um novo ciclo histórico no Ocidente. Com o

seu ensino, amplamente divulgado

e aceito, as grandes concepções do passado,

limitadas a pequenos círculos de iniciados ou eleitos, modelam uma

nova mentalidade coletiva.

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

TRANSCENDÊNCIA HUMANA

Quando a evolução mediúnica abre as

perspectivas do horizonte espiritual, o homem descobre que ele e os deuses são semelhantes, e por isso mesmo se

eleva sobre a condição humana, atingindo a divina.

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

Na antigüidade e na Idade Média, o

fenômeno mediúnico de possessão ésempre tomado

como manifestação demoníaca ou

sagrada. O homem, atingido o horizonte espiritual, percebe

que o Espírito comunicante é da

sua mesma natureza.

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

Charles Rosma pode ser tomado como um

exemplo do fenômeno da transcendência

humana, que assinala o aparecimento

concomitante da MEDIUNIDADE

POSITIVA.

O Fenômeno de Hydesville

(31/03/1848)

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

Deus é a inteligência

suprema, causa primária de todas

as coisas.

1) Que é Deus?

Deus não é uma forma humana, não é uma figura mitológica, não é um símbolo. Deus é a realidade fundamental, a Inteligência Suprema, a fonte de que surgem todas as coisas (...)

O Livro dos Espíritos

e) Horizonte Espiritual Mediunidade Positiva

Fase em que não mais estamos no plano místico e misterioso do Mediunismo, mas no plano

científico, racional da

MEDIUNIDADE.

II. Conclusão

A experiência da magia, dos mitos agrários e da mitologia civilizada, das religiões organizadas e da eclosão profética, nada mais é do que uma seqüência de fases do período imanente, em, que o homem acorda em si mesmo as forças latentes da alma, preparando-se para a fase de transcendência que virá com o horizonte espiritual.

(PIRES, José Herculano. O Espírito e o Tempo. II PARTE – Fase Histórica – Cap. I)

III. Referência Bibliográfica

III. Referência Bibliográfica

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro I (Das causas primárias) – Cap. I (De Deus).

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro III (Das leis morais) – Cap. II (Da lei de adoração).

PIRES, José Herculano. O Espírito e o Tempo: Introdução Antropológica ao Espiritismo. 3.ed. São Paulo: EDICEL, 1979.

Organizado por 

Alexsandro Claudino dos SantosR. Bom Pastor, 24.

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