Post on 27-Nov-2015
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO
SAD
CESD2013
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO
Apostila da disciplina Conhecimentos Básicos de Administração, da Especialidade SAD, do Curso de Especialização de Soldados
Elaborador: SO SAD Denise Bessa Vasconcellos 2013
GUARATINGUETÁ, SP2013
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEARTodos os Direitos Reservados
Nos termos da legislação sobre direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial deste documento, utilizando-se de qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive processos xerográficos de fotocópias e de gravação, sem a permissão, expressa e por escrito, da Escola de Especialistas de Aeronáutica - Guaratinguetá - SP.
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................................01
1 ATIVIDADES DE RECEPÇÃO..................................................................................03
1.1 Comunicação oral e não verbal......................................................................03
1.2 Transmissão de recados e uso de agendas.....................................................09
1.3 Ética no trabalho............................................................................................13
2 HIGIENE E ORGANIZAÇÃO NO TRABALHO.......................................................17
2.1 Funcionalidade e acolhimento.......................................................................17
2.2 Limpeza e organização..................................................................................19
2.3 Cuidados com os equipamentos.....................................................................27
3 PRÁTICA EM SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS....................................................31
3.1 Noções de programas processadores de texto...............................................31
3.2 Digitação .......................................................................................................31
3.3 Elaboração de documentos............................................................................44
3.4 Gestão de documentos...................................................................................55
4. NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO UTILIZADA EM ADMINISTRAÇÃO.....................61
4.1 Administração de pessoal militar...................................................................61
4.2 Direitos financeiros........................................................................................67
4.3 Pensão militar................................................................................................72
4.4 Assistência médico-hospitalar.......................................................................73
4.5 Sistema de administração financeira da Aeronáutica....................................74
Conclusão........................................................................................................................75
Referências......................................................................................................................76
INTRODUÇÃO
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister
(subordinação ou obediência). Daí pensarmos em administração como “o ato de dirigir o
trabalho das pessoas para realizar um objetivo”. Essa ação envolve colocar em prática decisões
(planejamento, direção, coordenação, supervisão, controle e avaliação) sobre a utilização dos
recursos disponíveis (pessoas, informações, tempo, dinheiro, instalações e equipamentos) para
atingir o objetivo proposto.
Como você já sabe, numa estrutura hierárquica administrativa, como é o caso da nossa
Força Aérea, cabem aos oficiais funções estratégicas, de chefia, que se apoiam nos
relacionamentos e requerem grande poder de decisão; aos graduados, cabem as funções técnicas
executivas, de assessoramento à chefia. Aos praças são atribuídas atividades que servem de
apoio ao serviço realizado pelos praças e oficiais. Entretanto, a cada membro de uma equipe,
dentro de sua esfera funcional, cabe administrar determinados recursos e perseguir determinados
objetivos.
Proporcionar um ambiente de trabalho limpo e funcional, atender ao telefone e ao
público, realizar as tarefas externas, zelar para que o material de trabalho esteja sempre ao
alcance de sua equipe, verificar as necessidades do seu setor, referentes à segurança e
manutenção, digitar documentos e manter a papelada organizada são algumas atividades do
Soldado Especializado em Serviços Administrativos que contribuem sobremaneira para que a
sua equipe obtenha sucesso no cumprimento da missão que lhe foi designada. Mas a nossa
expectativa é que você venha a desenvolver não somente as habilidades para executá-las e,
assim, apoiar a sua equipe, mas também a capacidade de diagnosticar situações que requerem
mudanças e estabelecer estratégias de ação adequadas, dentro, é claro, das suas atribuições.
Esta apostila tem por objetivo instrumentar você, que escolheu abraçar essa função tão
nobre e necessária, na tarefa de construir uma rotina de trabalho que seja, a um só tempo
abrangente e eficiente, suave e prazerosa. e desenvoltura.
Sucesso e felicidades nessa nova etapa de sua carreira!
DIVISÃO DE ENSINO SSDMD
1 ATIVIDADES DE RECEPÇÃO
Todos nós queremos causar boa impressão no trabalho. Um bom marketing pessoal
satisfaz o ego, facilita o exercício da liderança, garante uma boa pontuação nas avaliações
anuais, enfim, realimenta a nossa vontade de trabalhar bem.
Quando fazemos um bom trabalho, ao mesmo tempo que causamos uma boa impressão,
representamos bem a Organização para a qual trabalhamos; atraímos mais clientes e maiores
benefícios para essa Organização.
Entre os fatores que mais refletem o espírito da nossa Organização, estão a forma como
nos comunicamos e como nos tratamos durante o expediente, aspectos que podem ser captados
pela clientela assim que é recebida.
Atentemos para a forma como nos relacionamos no trabalho e nos esforcemos para
corrigir todas as falhas. total do incêndio.
Geralmente os agentes complementares não possuem ação apreciável de resfriamento
sobre os combustíveis que estão queimando e, em incêndios de grandes proporções, seu efeito
extintor é de caráter passageiro.
Esses agentes são particularmente efetivos em casos de fogo em lugares confinados, onde
é difícil a aplicação do agente principal, como o caso de compartimento de cargas das aeronaves,
compartimento do trem de pouso e porão eletrônico das aeronaves de grande porte.
1.1 Comunicação oral e não verbal
1.1.1 Comunicação oral - “A ferramenta de trabalho mais utilizada”
Comunicar é uma atividade natural do ser humano e uma necessidade. Querendo ou não,
estamos sempre comunicando algo, seja por palavras, gestos ou atitudes. Porém, nem sempre é
fácil nos fazermos entender. Muitas vezes estamos descontraídos, pensando em voz alta... ou
mesmo expondo um ponto de vista, e, numa fração de segundos, uma palavra mal colocada, uma
pausa fora de hora, uma expressão facial mal interpretada, nos coloca numa tremenda saia justa.
O ouvinte se sente agredido, cria-se um conflito. Igualmente difícil é comunicar uma negativa,
impor limites ou situar alguém perante uma determinação. Entretanto, com muita frequência, o
profissional de serviços administrativos se vê perante situações como essa e precisa estar
preparado para se comunicar de forma assertiva, isto é, de modo a atingir os seus objetivos.
Para se comunicar de forma assertiva é preciso estar consciente de que as pessoas
possuem formas de pensar diferentes; frequentemente estão presas às suas próprias percepções e
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criam resistência para assimilar o novo. Não percebem a informação como algo a ser somado
em suas vidas, mas como um confronto, uma agressão. É fundamental saber se posicionar nesses
momentos e uma boa alternativa é convidar o outro a expressar o que pensa em relação à
determinada situação. Desta forma, fazemos com que se sinta valorizado e seguro.
Ouvir também exige esforço, principalmente quando se está ansioso ou com raiva. É
preciso se conter, acolher o que está sendo dito com atenção, sem julgamentos. Somente quando
compreendemos o que está sendo dito e nos fazemos compreender, estamos dialogando.
Mas, você deve estar se perguntando, como adquirir clareza na minha forma de me
comunicar? Como me fazer entender no que realmente quero dizer?
Veja abaixo as cinco dicas para uma comunicação assertiva no trabalho e nas relações
sociais:
➢ CONHECIMENTO - saiba o que vai falar, antes de sair proferindo palavras e gestos.
Pessoas que insistem no "eu acho" tornam-se desacreditadas em pouco tempo. Fale
sobre o que você sabe ou tem experiência, mesmo quando for uma opinião.
➢ SEJA DIRETO - pessoas que falam, falam, mas não dizem nada, ou simplesmente
enrolam também tornam-se péssimos comunicadores. O cuidado é para não ser
agressivo. Esta é a diferença entre assertividade e agressividade. A comunicação
assertiva é direta ao ponto, sem rodeios, enquanto o agressivo faz julgamento de valor,
ataca, impõe suas ideias e informações.
➢ CUIDE DA LINGUAGEM - uma das falhas mais comuns na comunicação do dia a
dia é falar e escrever sem os devidos cuidados com o idioma. Na comunicação falada
já é difícil de ouvir determinados erros de linguagem, mas na comunicação escrita é
pior ainda. Cuidado.
➢ USE A EMPATIA - procure se colocar no lugar do outro. Será que a outra pessoa está
entendo o que você comunica? Será que você está tagarelando sem deixar os demais
também se comunicarem? Enfim, faça o exercício de pensar como seria estar do outro
lado enquanto você se comunica.
➢ LINGUAGEM CORPORAL - preste atenção à linguagem corporal. Como sabemos a
comunicação é feita basicamente da linguagem falada (escrita e oral) e a corporal.
Muitas pessoas não prestam atenção à própria gesticulação e à do outro. Fique atento.
Existem diversos sinais que demonstram se a conversa está agradável ou chata.
Pesquise a respeito e preste atenção na reação das outras pessoas enquanto se
comunica.
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1.1.2 Comunição não verbal - “Seu corpo fala mais do que sua boca”
Você já deve ter ouvido que “O importante não é o que você diz mas o modo como diz”.
Embora eu não concorde totalmente com esse pensamento, devo reconhecer que os sinais não
verbais têm o poder de reforçar, exemplificar, realçar, substituir, contradizer, ou seja, são
fundamentalmente importantes na comunicação.
E que sinais são esses? A aparência, o odor corporal, as expressões faciais, a
gesticulação, o tom de voz, as pausas na fala, a postura, a distância que se toma do interlocutor,
as reações fisiológicas ao se comunicar. A maioria desses sinais são emitidos inconscientemente,
mas, conhecendo-os e tomando consciência deles, pode-se treinar e adquirir algum controle
sobre eles. Sim, podemos treinar os comportamentos adequados para passar às pessoas a imagem
que desejamos. E a boa notícia é que, quando passamos a agir do modo que desejamos ser, a
reação das outras pessoas acabam reforçando essas características, facilitando a sua incorporação
em nosso jeito de ser.
Por exemplo, quando você cruza os braços, pode estar fazendo isso por estar com frio, ou
sentir que a posição é confortável. Porém, com frequência as pessoas interpretam esse gesto
como timidez, ou desinteresse. O desafio é tomar consciência do significado desses sinais, estar
atento quanto à sua utilização, incorporando-os, ou abolindo-os do seu comportamento. Este
estudo serve ainda para ajudá-lo a observar e compreender melhor a comunicação das outras
pessoas. Vamos fazer um exercício de observação e reflexão sobre o que é desejável na
comunicação não-verbal do soldado especialista em serviços administrativos.
➢ APARÊNCIA – A melhor imagem é transmitida com o asseio corporal, uma farda
limpa e bem passada, cabelo no corte padronizado, barba recém aparada, sapatos
brilhantes, dentes bem escovados, unhas curtas e limpas. Com uma aparência assim, a
sua equipe de trabalho estará predisposta a pensar que você é nota dez em tudo.
➢ ODOR CORPORAL – Para que o odor corporal se mantenha agradável durante todo o
expediente, são necessários alguns cuidados. Uma vez ao dia, deve-se usar uma bucha
ou um pano de algodão com sabonete para fricção da pele, durante o banho, para
remover as células mortas, que são responsáveis pelo “vencimento” do nosso
desodorante antes da hora. Essa fricção deve ser suave para não estimular as células
gordurosas. Use chinelos de borracha para entrar no box: evita escorregões e
infecções que causam maus odores nos pés. Se o “chulé” já pegou em seus pés, você
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precisará contra-atacar imediatamente: após lavar bem seus pés, mergulhe-os por 3
minutos em uma solução de bicarbonato de sódio e água (uma colher para um litro de
água) e após isso, enxugue bem (não precisa enxaguar). Use meias de algodão e
troque-as todos os dias. Lave a palmilha dos seus tênis com frequência, ponha os
sapatos para ventilar, após o uso. Axilas, pés, virilhas, devem ser bem enxugados após
o banho. Troque diariamente as meias, as roupas íntimas e a camiseta da farda. Pode
ser necessário trocar a roupa toda. Ao escolher o desodorante que usará no trabalho,
evite odores acentuados, pois, com a longa permanência perto dos seus colegas de
equipe, poderão incomodá-los. Utilizar uma fragrância suave e agradável demonstra
que você dá importância ao trabalho e não está interessado em “aparecer”.
➢ POSTURA CORPORAL – As atitudes corporais são os sinais que mais falam por nós.
Corrigi-las durante o trabalho, torna-se também importante para evitar lesões por
vícios corporais. Sentar-se ou manter-se de pé de forma ereta, com o peso corporal
bem distribuído sobre as pernas ou quadris, cabeça erguida, abdômen contraído,
denota equilíbrio, atenção e confiabilidade. Procure corrigir a sua postura durante todo
o expediente, principalmente quando estiver cansado ou com sono. Isso ajudará você a
manter-se alerta, causará boa impressão e evitará o surgimento precoce de volume
abdominal.
➢ CONTATO VISUAL - Olhar nos olhos, enquanto se dialoga, transmite segurança,
veracidade, disposição e confiabilidade. Desviar o olhar denota rejeição, medo. O
ideal é olhar nos olhos de forma intermitente e franca, durante toda a conversa, pois
um olhar longo dá a entender que a relação pessoal é mais importante do que a
comunicação.
➢ GESTICULAÇÃO, EXPRESSÃO FACIAL, TOM DE VOZ – Preste atenção aos seus
gestos. Tente perceber se eles ajudam a reforçar a comunicação ou a contradizem
(tipo: falar de algo que aconteceu faz tempo, enquanto desenha círculos no ar, com o
dedo, dando a entender que ainda vai acontecer). Treine alguns diálogos em frente o
espelho, observando e procurando adequar os seus gestos, expressões faciais, o tom da
sua voz, as pausas. Leia muito em voz alta, diversos tipos de leitura, para treinar a
entonação. Imite seus colegas em frente o espelho, tente se lembrar e reproduzir o
modo como falam e gesticulam (ISSO NÃO DEVE SER FEITO NO SEU
AMBIENTE DE TRABALHO!) Procure perceber o que há de negativo, para eliminar,
ou de positivo, para incorporar ao seu comportamento.
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➢ ESPAÇO E TERRITORIALIDADE – A distância que você toma do seu interlocutor
revela se você é confiável ou intrometido. Essa distância pode variar de acordo com a
situação ou o grau de relacionamento que você mantém com ele. No trabalho,
geralmente, a distância de 1 m e 20 cm, mais ou menos, não deve ser invadida, para
não causar incômodos ou interpretações errôneas.
➢ ATITUDES – Devem ser as mais elegantes possível e também podem ser treinadas em
frente ao espelho. Levante-se ao cumprimentar o mais antigo, o mais idoso, ou
qualquer outra pessoa que mereça essa consideração. Lembre-se de todas aquelas
coisas que sua mãe ensinou a não fazer em público, como, por o dedo no nariz, ou no
ouvido, coçar-se, palitar os dentes, assoar, limpar a garganta, essas dicas ainda são
válidas. Vá ao toalete sempre que precisar tomar uma dessas atitudes. Mantenha
lenços de papel na sua gaveta para utilizar sempre que for necessário tossir ou espirrar.
Nesse caso, cubra o nariz e a boca com o lenço e descarte-o aós uma única utilização.
Ah, nada de molhar o dedo com saliva para virar as páginas dos regulamentos, hein!
Argh! Não ponha os lápis, ou canetas, ou os dedos na boca. Quer saber? Não ponha
nada na boca, a não ser os salgadinhos da confraternização, e mesmo assim, só depois
dos mais antigos terem se servido. Seja curioso com relação ao SEU trabalho, às
SUAS atividades. NÃO seja curioso com relação às conversas dos mais antigos. Não
faça perguntas indiscretas. Peça licença e saia do ambiente quando perceber que estão
entrando em assuntos pessoais que não lhe cabem. Tenha iniciativa para realizar as
tarefas de suas atribuições e coloque-se à disposição da sua equipe para ajudá-la em
suas atividades.
➢ REAÇÕES FISIOLÓGICAS – São os sinais mais reveladores das verdades pessoais,
pois são involuntários e é pequeno o controle que se pode exercer sobre eles. De
repente, podem ser observadas reações como palidez ou coloração avermelhada da
pele, dilatação das pupilas, tremores, sudorese, respiração ofegante. Para você não cair
vítima dessas reações indesejáveis do seu organismo, a dica é: tome consciência dos
seus valores, do que você gosta, do que acha certo e assuma a sua posição. Seja
sempre verdadeiro no que você diz.
1.1.3 Falando ao telefone - “Será verdade que o que os olhos não veem o coração não
sente?”
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Apesar de ter se tornado uma atividade corriqueira, o “falar ao telefone” não deve ser
feito de maneira descuidada. O S1 SAD deve planejar bem o atendimento criar uma boa imagem,
pessoal e do seu setor de trabalho, evitar perda de tempo, confusões e gastos. Sem poder contar
com a comunicação visual, os recursos que lhe restam são o planejamento, a voz, a escolha das
palavras, a prontidão no atendimento e a disposição para ajudar.
➢ ANTES DE PEGAR NO TELEFONE - Você poderá falar ao telefone numa das
seguintes situações: trabalhando como recepcionista de mesa telefônica, atendendo
uma ligação pessoal, ou de um colega de outro setor ou, ainda, atendendo a um cliente
externo. Em qualquer uma dessas situações será útil você familiarizar-se com os
setores da sua Organização, com as pessoas que neles trabalham e com o tipo de
atividades nele exercidas. Precisa também conhecer o mundo exterior, com o qual a
sua Organização se relaciona. Quais são os clientes que normalmente ligam? Querem
falar com quem? Eles nos conhecem bem? Gostam de ser reconhecidos? Tenha à mão
as informações rotineiras, relógio, calendário, papel e lápis para anotações. Organize
as suas ideias antes de começar a falar. Atenda prontamente.
➢ SAUDAÇÃO - Ao atender um telefonema, use sempre uma saudação respeitosa e
esclarecedora, afinal você não sabe quem está do outro lado da linha e não quer
cometer gafes. Você pode dizer: “Secretaria da Divisão de Ensino”, (use o nome da
sua Organização ou setor por extenso, pois o interlocutor poderá não entender se você
usar sigla) “soldado FULANO DE TAL, em que posso ajudá-lo?”
Caso você esteja ligando:
“Bom dia, aqui é o soldado FULANO DE TAL, da (mencionar o setor ou a
Organização), eu poderia falar com BELTRANO?”
➢ DURANTE A LIGAÇÃO - O tom de voz deve ser claro e agradável. Uma boa dica é
abrir um sorriso antes de pegar o aparelho. Vai melhorar muito o seu tom de voz.
Segurar o aparelho corretamente, a uma distância conveniente da boca também ajuda.
Se a ligação estiver muito ruim, é melhor desligar e tentar novamente.
Fale mais devagar do que de costume para dar tempo da outra pessoa assimilar a
informação, ou fazer anotações. Anote o nome da pessoa do outro lado da linha. Peça
que soletre se tiver dificuldades para entender. É desagradável ter que ficar repetindo o
próprio nome. Utilize o tratamento apropriado (Senhor, Excelência...).
Durante um telefonema, as pausas parecem mais longas do que são na realidade.
Consciente disso, divida as pausas para que pareçam menores (você pode dizer: “bem,
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a quantidade de sargentos que participará do evento é 32, a de cabos é... um
minutinho... 54, a de soldados... só um instante...). Se precisar um intervalo muito
longo, é melhor despedir-se e ligar mais tarde. Já que o interlocutor não pode ver você,
torna-se importante mostrar a ele que está ouvindo, fazendo comentários curtos ou
dando feed back (“eu entendi que o Sr. deseja... , é isso?)
Se o ramal não atende, ofereça alternativas, explique o que está acontecendo. Se você
estiver muito ocupado ou em uma situação que desfavoreça a comunicação, explique
que é melhor falarem em outra oportunidade. Falar muito rápido pode soar como
rispidez.
➢ DESPEDINDO-SE - Seja sempre gentil e atencioso, ofereça ajuda, mas seja criterioso
ao lhe serem solicitadas informações pessoais: você não tem certeza de quem está do
outro lado da linha. Seja discreto ao comunicar ausências do pessoal do seu setor para
não causar exposições desnecessárias - “FULANO DE TAL não se encontra no
momento, o Sr. Deseja que eu anote um recado?”.
Despeça-se com cortesia -“foi um prazer conversar com a Sra.”. No momento de
desligar, é de bom tom que, quem ligou desligue primeiro.
1.2 Transmissão de recados e uso de agendas
Se existe um coisa que o S1 SAD “pre-ci-sa” é saber anotar e transmitir recados. Afinal,
ele atenderá a maioria dos telefonemas, receberá a maioria dos clientes, passará aos colegas as
determinações da chefia e poderá criar o caos, se não o fizer direito. Paralelamente, haverá muito
o que anotar em sua agenda. Será que você sabe usá-la a seu favor?
1.2.1 Recebendo um recado - “Você dá conta do recado?”
Alguns dados são básicos e devem ser anotados imediatamente para evitar esquecimento:
em que horário a mensagem está sendo transmitida? Quem está transmitindo a mensagem? De
que lugar? Possui telefone ou e-mail para contato?
O segundo passo é compreender bem a mensagem, e, para isso é preciso formular mais
perguntas: o que deve ser comunicado? Para quem? Com quem? Em que lugar? Qual a data?
Qual o horário? O que deve ser levado? Qual o preço? Como devem ser feitos os acertos? Enfim,
todos os questionamentos necessários para um bom entendimento do assunto.
Por fim, você deve verificar a necessidade de anotá-lo na agenda, ou passá-lo a limpo
com estética e organização para transmiti-lo no momento oportuno.
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1.2.2 Transmitindo um recado – “Pode dizer, com orgulho: Sou, sim, um garoto de
recados”.
➢ TRANSMITINDO ORALMENTE OU POR ESCRITO - Dizem que quem conta um
conto aumenta um ponto. O S1 SAD não pode cometer esse deslize. Se você foi
criterioso ao anotar os detalhes da mensagem, a tarefa será fácil: basta organizar as
informações de modo lógico e, se optar por escrevê-la, atentar para a estética. Colocar
data e horário no bilhete ajuda a evitar muitas confusões. Observe um modelo:
29/09/2012Cel. Baroni,O Maj. Alexandre, da BABR, tel. (61) 2234 4678, deseja saber se é possível a realização de estágio de
manutenção de trem de pouso da C-98, nesta Unidade, para 2 sargentos. Ele acha que 2 semanas são suficientes. Aguarda contato.
S1 Arruda, 14 h 30 min.
➢ CONTROLANDO RECADOS COLETIVOS - Dependendo do setor em que você for
trabalhar, será solicitado com frequência que você transmita recados coletivos. Essa
situação se reveste de cuidados pelo caráter de urgência e pela necessidade de ser bem
compreendido e atendido por um grande número de pessoas. Desse modo, é melhor
que essa ação seja documentada através de um mecanismo de controle, que garanta
quais informações foram passadas, e no qual você possa anotar quem recebeu o
recado, em que dia, e em qual horário. Para recados a serem transmitidos pelo
telefone, o exemplo abaixo pode ser usado como modelo:
RECADO COLETIVO
De: Maj. DanielPara: Encarregados das Subseções de Ensino
Assunto: REUNIÃO PARA ATUALIZAÇÃO DE CURRÍCULO MÍNIMOCom: Chefe da SDPL Dia: 02/10/2012 Hora: 14 h Local: filmoteca
“Levar CM atual impresso”
RAMAL ENCARREGADO ATENDEU DATA/HORA VISTO
GSAD 7640 SO DENISE 1S Patrícia 02/10 - 10 h S1 Arruda
GSEM 7647 SO CLAUDINEI 3S Edilson 02/10 - 10:05 h S1 Arruda
GSEF 7644 SO ROGÉRIA A própria 02/10 - 11:20 h S1 Arruda
GSGS 7648 SO GLAUCIO O Próprio 02/10 - 10:15 h S1 Arruda
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Mensagens muito detalhadas serão melhor compreendidas se você enviar por e-mail.
Caso requeiram uma resposta por escrito, você poderá anexar um formulário para padronizar a
resposta. Lembre-se de imprimir o e-mail com os endereços em aberto, ou salvá-lo em um
arquivo de controle para consultas posteriores. Observe um modelo:
Escrever Endereços Pastas Opções Procurar Ajuda EEAR
Lista de Mensagens Não Lidas ApagarEditar Mensagem como Novas
Anterior Próxima Encaminhar Encaminhar como anexado Responder Responder a todos
Assunto: TREINAMENTO DE SIGPES - COMPACTAÇÃO DO PERÍODO DE AULAS
De: denisedbv@eear.intraer
Data: Qui, Julho 26, 2012 4:21 pm
Para: omarojss@eear.intraer (menos)cardosomcs@eear.intraerdanieldms@eear.intraergabrielpgpc@eear.intraer
Prioridade: Normal
Recibo de Leitura: pedido
Opções: Ver cabeçalho completo Ver Versão para Impressão Baixar como um Arquivo
Boa tarde, SenhoresEncaminho, a V.Sas., em anexo, a colmeia do Treinamento de SIGPES,compactada pela SDPL, em acordo com a Seção de Instrução Militar do CA, com a finalidade de contenção de despesas com diárias, conformedeterminação do Comandante desta Escola. Respeitosamente, SO Denise.
Anexados:
Colmeia Individual EQUIPE SIGPES CCA-RJ – 2-2012.xls 82 kb [application/vnd.ms excel] baixar
1.2. 4 Uso de agendas
Não é só o seu chefe que precisa de agendas. Se você ainda não adquiriu o hábito de
anotar os seus compromissos em uma, vou lhe apresentar alguns ótimos motivos para começar
imediatamente:
➢ sua vida está se tornando cada vez mais complexa (trabalho, estudo, serviço de escala,
compromissos em casa, relacionamentos, futebol...) e você não pode confiar somente
na memória para se lembrar dos seus compromissos e prazos.
➢ Se a sua mente estiver livre desse fardo (lembrar prazos), você poderá se concentrar
melhor no trabalho e seu desempenho será melhor.
➢ Evitando esquecimentos, você também estará evitando maus conceitos, punições,
juros, e até broncas da namorada.
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➢ Você poderá usar as anotações feitas no passado para se recordar de algum evento
importante.
Figura 01
Para fazer bom uso de uma agenda siga os conselhos abaixo:
➢ Dê preferência às agendas eletrônicas, seja utilizando um PDA, um Smartphone, um
programa de sua preferência (como o Outlook, ou outros que você poderá baixar
gratuitamente) ou uma agenda on line, como a Agenda do Google, que é gratuita e
pode ser acessada de qualquer lugar, bastando ter acesso à internet;
➢ A vantagem das agendas eletrônicas sobre as agendas convencionais, em papel, é o
manuseio. Você terá opções de visualizar na tela apenas um dia, uma semana, um mês
ou até um ano inteiro. Isso lhe dará rapidamente uma excelente noção dos
compromissos existentes. Além disso, poderá alterar ou excluir eventos a qualquer
momento;
➢ Lance na agenda todos os compromissos, sem exceção. De nada adianta ter uma
agenda em funcionamento se você ainda precisar se lembrar de compromissos que
ficaram de fora; Agende os novos compromissos assim que surgirem. Se você for
esperar para colocá-los na agenda apenas no final do dia, por exemplo, correrá um
grande risco de esquecer alguma coisa e perceber o fato apenas após ter perdido o
compromisso;
➢ Faça uso da ferramenta para agendar não só eventos, como reuniões e apresentações,
mas também tarefas. Assim, se você precisa entregar um relatório na sexta-feira,
agende este prazo como um compromisso;
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➢ Consulte sua agenda todas as manhãs. Essa deve ser a primeira atividade do
expediente. Observe não apenas o dia de hoje, mas também o restante da semana para
saber se existe algum evento em que você precise começar a trabalhar agora;
➢ No final do expediente, dê uma olhada na agenda do dia seguinte para saber se existe
algum compromisso para o qual você precise chegar mais cedo, por exemplo;
➢ A segunda-feira é o dia de olhar a agenda do mês. Verifique rapidamente todos os
compromissos do mês e, se for necessário começar os preparativos para algum deles
agora, faça isso.
Ao incorporar o uso da agenda aos seus hábitos, você terá uma noção melhor de tempos e
tarefas e isso, certamente, resultará em ganho de produtividade.
1.3 Ética no trabalho
1.3.1 Princípios da ética - “Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem para você”.
Você já deve ter ouvido muito falar de ética profissional, mas será que compreende o que
isso quer dizer?
Na teoria, a deontologia, ou “Teoria do Dever”, é um conjunto de regras de conduta
geralmente aceita pelos membros de determinada profissão. Essas regras podem formar um
código, ou estarem subentendidas pelos membros do grupo. Baseiam-se em princípios legais,
morais e culturais; tratam dos deveres e obrigações profissionais, dos direitos dos clientes e da
eficiência no cumprimento da missão da Organização. Dessa forma, sabemos que, no
cumprimento de suas atividades, o S1 precisará se apoiar na legislação e nos regulamentos de
sua Força, no amor a Deus e ao próximo na forma expressa pelos Dez Mandamentos Bíblicos
(princípios morais defendidos pela Igreja), bem como, nas convenções sociais defendidas pela
nossa cultura (proteção às crianças; respeito à mulher, aos idosos e aos deficientes; preservação
do meio ambiente; moderação nos hábitos; economia; higiene; dignidade da pessoa humana;
decoro; zelo; etc).
1.3.2 Agir com ética
Na prática, podemos perceber que, com relação ao cumprimento da missão, é esperado do
profissional que o faça com efi“ciência”, isto é, com os conhecimentos necessários para alcançar
as metas da melhor forma possível, no menor tempo, com o menor gasto, com o menor desgaste,
com a maior segurança.
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Quanto à clientela, é esperado que procuremos conhecer as suas necessidades para
melhor atender; que o atendimento seja pronto, impessoal e imparcial, respeitados o sigilo e o
pundonor nos assuntos afetos a ela. Espera-se, também, que se utilize uma comunicação
inteligível, de forma que qualquer consentimento ou negativa, requeridos desse cliente, seja
previamente esclarecido. Ah, meu querido, lembre-se de dispensar os mesmos cuidados e
atenção com relação à “papelada” que chega às suas mãos. Na realidade, cada documento
representa uma pessoa, ou um grupo de pessoas, que por esse meio expressam suas necessidades
ou buscam seus direitos e interesses.
Há, ainda, que pensar no que seria uma conduta desejável com relação à chefia e aos
colegas de trabalho. Obviamente todos desejamos ter um ambiente silencioso e apropriado
quando estamos ocupados; a colaboração dos colegas quando atribulados, desejamos que cada
um faça a sua parte para não sobrecarregar ninguém, que nossos deslizes não sejam comentados
em público, desejamos ser lembrados dos eventos aos quais devemos estar presentes, ser tratados
com consideração, ser elogiados, etc. Mas, em algumas situações, os nossos desejos, por mais
que pareçam corretos e sensatos, podem esbarrar num direito legal de um colega e ficamos
chateados. No meio militar, isso acontece frequentemente com relação à hierarquia. São as
“bocas pobres”, que acabam sobrando, e as “bocas ricas”, que nunca contemplam os mais
modernos. Essas situações acabam gerando descontentamento tal que podem comprometer o
desempenho da equipe e “embaçar” a meta da Seção. Portanto, amigo, precisamos desenvolver
as habilidades de:
➢ separar o que sentimos com relação ao assunto, do que sentimos com relação às
pessoas envolvidas;
➢ permitir o direito que as pessoas têm de pensar e sentir diferentemente de nós;
➢ colocar-nos no lugar das outras pessoas ao escolhermos a maneira de emitir uma
opinião, tomar ou comunicar uma decisão em um assunto polêmico;
➢ procurar sempre ver e relembrar das qualidades das pessoas, porque os defeitos são
facilmente percebidos;
➢ se for realmente necessário comunicar nossa opinião ou nossa insatisfação, fazê-lo de
forma assertiva, sem julgamentos ou ofensas, de preferência em particular;
➢ deixar claro que nossas ideias são apenas “opções” e que cada um pode ter as suas
próprias;
➢ entender que pessoas com experiências diferentes das suas podem ter razões que você
ainda não assimilou;
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➢ lembrar que os mais antigos estão nessa posição porque no passado souberam lidar
com situações como essa que você está passando;
➢ Reler, de vez em quando, e “meditar” no RDAER, no Estatuto dos Militares
(especialmente o art. 28), e nos Atos Ordinatórios da sua Unidade; e
➢ aceitar o que não pode ser mudado.
Concluindo, caro amigo, quase S1, é hora de assimilar e incorporar tudo aquilo que
viemos ouvindo desde a infância: “sujou, limpe”; “abriu, feche”; “ligou, desligue”; “pegou
emprestado, devolva”; “estragou, conserte”; “trate as pessoas como gostaria de ser tratado”, “não
julgue sem conhecimento da causa”, “em boca fechada não entra mosca”, “faça sempre mais do
que lhe é exigido”, “liberdade se conquista com responsabilidade”, “o trabalhador é digno do seu
salário”.
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2 HIGIENE E ORGANIZAÇÃO NO TRABALHO
Cada setor de trabalho costuma ter uma lista das atividades mais importantes que o setor
executa durante o ano, expressa na forma de um manual de rotinas, de um calendário
administrativo, ou anotadas nas agendas do seu pessoal efetivo. Cada atividade dessas possui um
responsável pela execução, um prazo, uma forma padronizada de resposta... Porém, cada setor de
trabalho costuma ter, também, uma série de atividades que não foram escritas num manual, não
costumam ser mencionadas, cuja responsabilidade não foi publicada em boletim, mas que
precisam ser realizadas rotineiramente, para que o setor continue funcionando adequadamente.
Mesmo num setor onde cada um se responsabiliza por manter a sua mesa arrumada, limpar o que
sujou, etc., alguns detalhes podem deixar de receber a merecida atenção por, “aparentemente”,
não serem da responsabilidade de ninguém. É aqui que entras tu, S1, com a tua gentil
colaboração, sinônimo de saúde, harmonia, funcionalidade e maior disponibilidade de tempo
para toda a tua equipe. Muitos ainda não perceberam, mas, exercitar as atividades sugeridas neste
texto, são uma grande oportunidade. Elas exigirão observação, planejamento, pensamento
estratégico, organização, gestão do tempo, liderança, ou seja, são atividades que, se abraçadas,
lhe darão um bom preparo para futuramente exercer atividades de chefia. Abra-se para essa
ideia!
2.1 Funcionalidade e acolhimento
Quais são os recursos que contribuem para tornar o seu ambiente de trabalho funcional e
acolhedor? Observe o lugar onde você está agora e tente responder. Os móveis são dispostos
harmoniosamente? Há objetos espalhados? Excesso de informação visual? Excesso de barulho?
Sons desagradáveis? É arejado? Climatizado? Está limpo? Tem um cheiro agradável? Os
enfeites contribuem para um aspecto mais leve? Se há plantas, estão bem cuidadas? A
luminosidade é adequada? É fácil o acesso às ferramentas de trabalho? Você tem tudo o que
precisa à mão? Os documentos e objetos estão organizados? Os equipamentos funcionam? É
seguro? As pessoas estão satisfeitas aí?
Nossa, você deve estar pensando, não é coisa demais para um S1 cuidar? Fique tranquilo,
criando uma rotina de observação e pequenas providências diárias, você e os outros soldados do
seu setor conseguirão manter o ambiente em ordem e muito agradável. Você deve observar:
➢ DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS - Observe os móveis no seu setor de trabalho. Estão
dispostos harmoniosamente? Há simetria? Há espaço suficiente para circulação segura
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entre eles? Observe o alinhamento. Observe o seu setor a partir da porta de entrada. Há
algo que possa ser feito para melhorar o aspecto?
➢ ILUMINAÇÃO - A iluminação natural é econômica, melhora o humor e a saúde, é
melhor para a visão. Mas em determinados horários do dia, o sol pode incidir
diretamente sobre as pessoas ou sobre a tela do monitor tornar o trabalho
desconfortável. Os aparelhos eletrônicos, em geral não podem ficar expostos ao sol.
Quanto a iluminação artificial, verifique sempre a condição das lâmpadas: quando
queimadas, fracas ou piscando precisam ser trocadas.
➢ VENTILAÇÃO - Quando insuficiente, a ventilação causa sonolência, desconforto,
alergias, favorece a transmissão de infecções respiratórias. Por isso, é necessário abrir
mais janelas ou aumentar o fluxo de ventilação do ar condicionado conforme aumenta
o número de pessoas no ambiente. Nesse caso, ligar o ventilador não resolve, pois esse
aparelho apenas faz o ar interno circular, havendo pouca troca com o ar externo.
Correntes de ar devem ser evitadas porque favorecem infecções respiratórias, podem
espalhar os papéis e fazer as portas e janelas baterem contra a parede. Para isso, se as
janelas estiverem abertas, mantenha as portas fechadas.
➢ CLIMATIZAÇÃO - O condicionador de ar não deverá gelar o ambiente, mas manter
uma temperatura amena. Por uma questão de economia e saúde, é preferível manter as
janelas abertas e o condicionador desligado nos horários em que isso for possível.
➢ PUREZA DO AR - As venezianas, persianas, telas e filtros do condicionador de ar
precisam de limpeza semestral ou mais frequente, se o ambiente for muito poluído. Os
móveis e chão também devem estar livres de poeira e detritos que exalem mau cheiro.
Se houver mofo nas paredes, será preciso limpá-la periodicamente com água sanitária,
enquanto não for efetuado o devido reparo na alvenaria.
➢ ARRUMAÇÃO - Mantenha guardados os objetos pessoais: bolsas, mochilas,
capacetes, peças de farda que não estão sendo utilizadas no momento. É recomendável
separar um armário para essa finalidade. Verifique se há nas mesas canetas que
funcionem, lápis, apontador, borracha, blocos de anotação, grampeador, furador,
tesoura, régua, clipes, e complete se necessário. Verifique se há papel nas impressoras
e aparelhos de fax. Providencie uma lista telefônica atualizada, se for necessário.
Deixe perto do telefone caneta, bloco de notas, calendário e as informações de rotina.
Verifique se há papéis ou outros objetos que podem ser descartados. Esvazie as
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lixeiras ao final de cada expediente (elas podem conter restos de alimentos que
atrairão insetos à noite). Regue as plantas dos vasos, retire as folhas secas.
2.1.2 Mudanças de layout
Provavelmente, na sala onde você irá trabalhar, os móveis já estejam em uma disposição
funcional. Mas, futuramente, poderão ser adquiridos novos móveis ou surgir a necessidade de
uma reorganização. Certamente, você será chamado a ajudar na mudança e será importante que
você tenha boas ideias para trocar a respeito.
A disposição ideal dos móveis pode variar de acordo com a missão da Seção. Nos lugares
onde o fluxo de pessoas é grande, pode-se priorizar a circulação entre as estações de trabalho, ou
criado um balcão para atendimento que impeça o acesso direto dessas pessoas às estações, ou,
ainda, criada uma sala ou ala de espera. Se o foco da Seção é evitar o acesso indevido a
documentos ou materiais, os armários que os guardam devem ocupar a posição mais protegida
dentro da seção, em uma sala à parte, ou atrás das estações ou bem à vista dos funcionários. Em
qualquer situação, deve-se pensar na estética (de modo que quem entra na Seção se sinta
acolhido), na funcionalidade (separando os móveis por setores, deixando os equipamentos
próximos das pessoas que os utilizam), na circulação (deixando espaço suficiente para o trânsito
entre os móveis e as portas e janelas), na segurança (evitar que fios elétricos atravessem a área de
circulação, evitar a possibilidade de contusão com a quinas de móveis, evitando tapetes
escorregadios e outros perigos).
Para evitar desgaste físico desnecessário, danos ao material, perda de tempo e
insatisfações, toda mudança de layout precisa ser bem discutida e planejada. Uma ótima
estratégia é realizar uma pequena reunião e escrever num papel todos os objetivos que se
pretendem alcançar com a mudança. Em seguida pode-se obter uma planta baixa adequadamente
ampliada e o croqui dos móveis em escala proporcional à planta. Pode-se colar o croqui dos
móveis em cartolina e recortá-los, para experimentar as diversas posições que eles poderão
ocupar na Seção. Lembre-se marcar os pontos de eletricidade e rede. Pode-se também utilizar um
programa informatizado, tipo o Sketch up, para experimentar a disposição dos móveis. Peça
também a ideia dos colegas, pois várias cabeças pensam melhor do que uma. Compare as ideias
obtidas com a lista de objetivos e votem na que melhor se adapte.
2.2 Limpeza e organização
Organizar é providenciar um lugar adequado para cada coisa, de acordo com as suas
características e a sua utilização. Assim, os objetos utilizados com maior frequência, deverão
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estar mais à mão; os mais pesados, deverão ocupar as prateleiras mais baixas; os mais altos,
deverão ser colocados atrás dos mais baixos e deve haver uma lógica ao se reunir materiais numa
única prateleira ou armário, ou será, para nós, difícil encontrá-los.
De modo geral, o S1 SAD encontrará os seguintes materiais em seu setor:
➢ material de expediente: cola, tesoura, canetas, fita adesiva, papel, etc;
➢ material de informática: cartuchos de tinta, CDs, cabos, adaptadores, etc;
➢ material de faxina: álcool, água sanitária, vassoura, balde , esponja, etc;
➢ arquivos de documentos: corrente, intermediário e morto;
➢ arquivos de normas e regulamentos: NPA (Norma Padrão de Ação), IS (Instrução de
Serviço), ICA (Instrução do Comando da Aeronáutica) NS (Norma de Serviço), etc; e
➢ outros, mais específicos.
Só olhar essa relação já lhe dá alguma ideia de como e organizar esse material, não é
mesmo? É interessante usar um armário separado para cada tipo, mas, não sendo possível,
organize cada espécie de material em uma prateleira diferente, ou em uma porção definida de
uma prateleira. Você saberá que a sua organização está eficiente quando, ao abrir a porta de um
armário, você e seus colegas puderem perceber imediatamente onde encontrar o objeto que
procuram.
A papelada do arquivo do ano corrente, bem, como, os regulamentos, serão
localizados mais facilmente se forem guardados na posição vertical, dentro de pastas firmes,
etiquetadas. Existem suportes plásticos que ajudarão a manter as pastas nessa posição. Em último
caso, você pode improvisar suportes retirando as tampas de algumas caixas próprias para arquivo
e colocando-as no armário em posição vertical. Com o tempo, você conseguirá perceber o
volume aproximado de documentos que o setor acumula em um ano e ficará mais fácil prever o
espaço que ocuparão. Devem ocupar as prateleiras de mais fácil acesso.
Os documentos do arquivo intermediário poderão ser guardados em caixas próprias e
ocupar as prateleiras mais baixas.
O material de expediente poderá ser separado em grupos de acordo com a sua finalidade
de uso:
➢ GRUPO 1
• aderir (cola líquida, fita crepe, fita adesiva transparente, cola em bastão, etc)
• unir (grampos de todos os tipos, clipes, percevejos, ímãs para quadro metálico)
• escrever (lápis, canetas, pincéis para quadro branco, canetas marca texto, etc)
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• apagar (borrachas, apagadores, líquidos corretivos, etc)
• repor (tintas para carimbo, tintas para pincéis atômicos, etc)
Todos os acima poderão ser dispostos em fileiras, por ordem de tamanho para facilitar a
visualização, sendo, é claro, os maiores na parte de trás;
➢ GRUPO 2
• material de expediente de uso duradouro (grampeadores, furadores, réguas,
tesouras, bandejas, etc.);
➢ GRUPO 3
• materiais de formato achatado (envelopes, etiquetas, papel almaço, papel carbono,
pastas de papelão, livros de ATA, etc). Serão localizados e manuseados mais
facilmente se armazenados na posição vertical, lembrando que aqueles que podem
ser amassados facilmente deverão ficar protegidos dentro de pastas;
➢ GRUPO 4
• as pesadas caixas de papel A4 ou similares, deverão ser guardadas nas prateleiras
mais baixas para preservar o móvel e evitar acidentes. É aconselhável que as
resmas sejam armazenadas em pacotes, fora das caixas, para facilitar o manuseio.
O material de consumo de informática, poderá ser guardado separando-se os cartuchos de
reposição de acordo com o tipo e a numeração, e os demais materiais agrupados e dispostos de
modo a ficarem todos visíveis. Materiais pequenos ficam melhor armazenados se guardados
dentro de uma caixa com etiqueta bem visível. Nesse caso, a caixa deve ser de uma única cor
(sem propaganda de outro material para não gerar confusões).
O material de faxina, de qualquer categoria (de consumo, de uso duradouro e
permanente), deve, de preferência, ser guardado junto, num armário ou num depósito com
prateleiras. Os produtos de limpeza devem ser dispostos em colunas; os frascos já em uso e os
com data de validade a vencer primeiro, devem ocupar os lugares da frente em suas colunas. Se
necessário guardar mais de um tipo numa mesma coluna, os frascos mais altos devem ficar na
parte de trás. Os baldes devem ficar empilhados num canto, os panos secos dobrados em uma
pilha, os panos molhados devem ser estendidos bem esticados num varal, para secarem rápido e
não serem causa de maus odores. Vassouras e rodos ficam melhor guardados se pendurados em
um suporte que pode ser improvisado com a colocação de duas “mãos francesas” fixadas na
parede a uma distância suficiente para passar seus cabos entre elas. Esponjas e escovas em uso
podem ser guardadas em uma cestinha plástica. Esse depósito ou armário, geralmente é o melhor
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lugar para se guardar, também, uma caixa das ferramentas que podem, comumente, ser utilizadas
no setor (chaves de fenda, martelo, alicate...)
2.2.1 Uma rotina leve e saudável
Muita gente considera cansativas e tediosas as atividades de organização e limpeza.
Realmente, a pessoa que não adquiriu esse hábito, quando decide realizar uma faxina, encontrará
um ambiente caótico: bagunça, lixo, excesso de poeira, insetos. A rinite, as alergias, as dores nas
costas, logo aparecerão e parecerá que o ambiente está piorando ao invés de melhorar. Se você
detesta fazer faxina, é melhor começar a fazê-la mais vezes. Prevenir essa situação é bem mais
fácil e agradável do que ter que remediar e isso pode levar menos de meia hora por dia. São
providências simples que, praticadas diariamente, ficarão tão automatizadas que você nem vai
mais perceber que está fazendo.
Algumas tarefas precisam ser realizadas diariamente, outras podem esperar por um
período maior. O que passo a apresentar são apenas sugestões de tarefas e prazos que poderão ser
alterados conforme você julgue necessário. Assim, você poderá cuidar:
➢ CONSTANTEMENTE - Manter capachos nas entradas do setor. Limpar
imediatamente qualquer líquido que tenha caído no chão. Manter as portas dos
armários fechadas e a sua mesa organizada. Guardar limpos os materiais de limpeza
utilizados. Recolocar no lugar qualquer coisa que tenha sido tirada. Atender
prontamente ao telefone e aos clientes.
➢ DIARIAMENTE - Varrer, limpar os capachos, tirar o lixo, desinfetar maçanetas,
puxadores e telefones. Verificar e repor canetas nas mesas, papéis nas impressoras,
etc. Verificar sua agenda, seus e-mails, a página da sua Organização na INTRAER.
Verificar os documentos sobre a sua mesa (ou dos seus superiores, se for o caso),
protocolar e dar destino (caixa de documentos para arquivar, trâmite, etc.) Uma ótima
forma de chamar a atenção para os assuntos e prazos é clipar em cada grupo de
documentos, que tratem do mesmo assunto, um bilhete de papel colorido no qual se
escreve em letras bem legíveis, o assunto principal (resumido) e o prazo.
➢ TRÊS DIAS POR SEMANA - Aguar as plantas, tirar o pó dos móveis e
equipamentos, passar pano no chão.
➢ UMA VEZ POR SEMANA - Verificar os compromissos do mês em sua agenda. Tirar
teias de aranha do teto e dos cantos. Arrumar as gavetas. Jogar fora toda papelada que
não tiver mais utilidade (acabe com os bilhetinhos: habitue-se a anotar endereços,
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telefones e afazeres na agenda). Arquivar os documentos (aproveite para verificar se o
arquivo está organizado).
➢ UMA VEZ POR MÊS - Passar espanador nas venezianas. Aspire ou lave os capachos.
Arrumar os armários, observar o consumo de materiais. Organizar seu computador,
criando pastas adequadas para cada arquivo e verificando se há algum arquivo que
possa ser excluído. Verifique também se há necessidade de renomear algum arquivo.
Salve os e-mails que terão utilidade por um período mais longo e esvazie a sua caixa.
➢ UMA VEZ POR TRIMESTRE - Limpe o depósito de material de limpeza e arrume os
armários. Verifique se há material ou equipamento que precise de assistência.
Aproveite para fazer o controle de estoque, e os pedidos de material de consumo.
Verifique se há necessidade de reparos na alvenaria, rede hidráulica, elétrica, etc. o
providencie os pedidos. Limpe as áreas da parede que se sujam com maior frequência:
próxima dos espelhos de luz, beirais de janelas, etc)
➢ UMA VEZ A CADA SEIS MESES - Lave as venezianas, os vidros das janelas e os
filtros dos aparelhos condicionadores de ar, caso os existentes no seu setor não
precisem de assistência específica. Dê uma limpeza mais caprichada nos móveis do
seu setor, incluindo o interior dos armários e gavetas, a parte de baixo e detrás dos
móveis. Revise todos os materiais (jogar fora, se for o caso, ou separar para que sejam
descarregados, aqueles que estiverem danificados). O material em desuso, que está
aguardando descarga, dará menos trabalho se for guardado limpo, etiquetado, dentro
de um saco plástico e identificado quanto ao tipo de material e o destino.
➢ UMA VEZ AO ANO - Agora, sim, chegou a hora de realizar um faxinão. Mas como o
seu setor vem sendo mantido limpo e organizado o trabalho será bem menor. É hora de
eliminar do arquivo do ano corrente tudo o que não precisará ser guardado para o ano
seguinte e transformá-lo em arquivo intermediário, bem como, de eliminar a caixa de
arquivo que tiver mais de cinco anos, conservando apenas os documentos que possam
ser classificados como permanentes. No faxinão anual, cada membro do efetivo deve
passar um pente fino em suas gavetas, armários e computador. É também o momento
de dar uma atenção mais detalhada a todas as tarefas de manutenção que você já vinha
fazendo. O faxinão deve começar pelas gavetas e armários, passar pelos arquivos e
computadores, continuar pela limpeza detalhada dos móveis e terminar pelas janelas,
paredes e chão. Dependendo das atividades de rotina do seu setor, ele pode durar
alguns dias.
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2.2.2 Dicas de limpeza e conservação
Comece de dentro para fora, de cima para baixo, da esquerda para a direita, do mais
distante para o mais próximo, do menos sujo para o mais sujo. Tenha em seu setor, apenas os
produtos de limpeza adequados e realmente necessários. Produtos de limpeza impróprios podem
danificar o material no qual são aplicados. Na dúvida, teste o produto em uma porção escondida
do material e observe.
➢ MÓVEIS, JANELAS, PAREDES - Lembre-se: o álcool a 98,5 % não é bactericida e
ainda ajuda a fixar a poeira. Não pode ser aplicado em móveis tratados com verniz,
pois deixa manchas. Resseca superfícies emborrachadas. De modo geral, os melhores
produtos são um pano umedecido em água (no dia a dia) e detergente neutro bem
diluído, aplicado com uma esponja macia e retirado, depois, com pano úmido nas
limpezas semestral e anual.
➢ MDF (ACABAMENTO MICROTEXTURA), FÓRMICA, BP (BAIXA PRESSÃO) -
passar pano umedecido em água e sabão neutro. Enxugar com tecido absorvente. Para
remover manchas mais fortes, usar pano umedecido em solução de água e álcool
(partes iguais).
➢ ACABAMENTO VERNIZ, SELADOR, TINGIDOR - passar pano umedecido em
água. Enxugar com tecido absorvente. Nunca usar produtos abrasivos, nem esponjas
de aço. Em situações em que tiverem partículas ásperas sobre o mobiliário, antes da
limpeza com pano úmido, deve-se passar o espanador. Estas partículas quando não
retiradas com espanador podem provocar riscos.
➢ PLACAS DE METAL - passar pano umedecido em água morna e sabão neutro.
Enxugar com tecido absorvente. Não usar benzina, removedor, acetona, thinner, nem
solventes.
➢ PEÇAS CROMADAS E PEÇAS ANODIZADAS: - passar pano umedecido em água e
sabão neutro. Enxugar com tecido absorvente. Não utilizar produtos abrasivos, nem
esponjas de aço.
➢ MÁRMORE E GRANITO: - passar pano umedecido em água e sabão neutro. Enxugar
com tecido absorvente.
➢ TECIDOS: A limpeza deve ser feita com pano umedecido em água e sabão neutro.
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Para remover manchas de:
➢ ÓLEOS, GRAXAS, COSMÉTICOS: passar água morna e sabão neutro. Se a mancha
persistir, adicionar à água 5% de solução de amoníaco, esfregar levemente. Esperar
secar e passar a escova no sentido do pelo.
➢ VINHO, CAFÉ, CHÁ, BEBIDAS: passar um pano umedecido em água e sabão
neutro. Se a mancha persistir, esfregar levemente. Remover o sabão passando um pano
umedecido em água na temperatura ambiente. Uma vez seco, escovar no sentido do
pelo.
➢ TINTAS E GRAXA DE SAPATO: retirar o excesso com papel absorvente. Esfregar
levemente um pano umedecido em água morna e sabão neutro. Se a mancha persistir,
utilizar suco de limão, vinagre ou 5% de solução de amoníaco diluído em água morna.
Nunca usar produtos contendo solventes como álcool, acetona, etc.
➢ COURO E RECOURO: Passar pano umedecido em água.
• Em caso de manchas de gordura: utilizar pano umedecido em água com sabão
neutro.
• Para hidratação, utilize silicone ou cera incolor passando de maneira uniforme. Para
retirar o excesso, passe um pano seco. Para um melhor resultado, a hidratação deve
ser feita a cada 30 dias.
• Evite a exposição ao sol, ele resseca o couro.
➢ CHÃO - Alguns produtos para a limpeza do chão contém cera ou deixam resíduos
que, depois de algum tempo, ficam difíceis de serem removidos. Assim, no dia a dia,
os pisos frios podem ser limpados com um pano umedecido em um copo de água
sanitária para cinco litros de água. Para sintecos, apenas pano umedecido em água. No
seu setor de trabalho, provavelmente, haverá pessoas circulando mesmo na hora da
faxina, portanto, o chão nunca deve ficar meloso.
➢ VIDROS - Após limpeza com água e sabão neutro, ou detergente, ou amoníaco, ou
álcool, ou produto próprio, enxugue com tecido absorvente e esfregue com jornal ou
papel toalha para dar brilho. Melhor lavar as janelas em dias nublados, para evitar
manchas causadas pela secagem rápida demais do produto utilizado.
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➢ EQUIPAMENTOS - Observe as instruções do fabricante. Na dúvida, pano limpo e
seco.
➢ MAÇANETAS, TELEFONE – É importantíssimo que sejam desinfetados
diariamente. Se não puder obter álcool a 70%, dilua o álcool comum com 1/3 de água
filtrada (isso vai aumentar o poder de desinfecção).
Para garantir durabilidade e aspecto de novo, aprenda a conservar e fazer a manutenção
do mobiliário (limpeza, remoção de manchas, ajuste de parafusos, etc)
Cuidados gerais:
➢ Evite expor os móveis e cadeiras do escritório ao sol, a incidência de luz desbota e
danifica os materiais;
➢ Não sente ou se apoie nas gavetas, gaveteiros, apoio para teclado, mesas, conexões ou
portas de armários;
➢ Evite colocar sobre os móveis objetos cortantes e afiados como chave de carro,
estilete, ferramentas, nem recipientes com líquido sem proteção como vasos de flores,
suporte e filtros de água, frigobar, nem objetos quentes;
➢ Não coloque o mobiliário em locais expostos à umidade;
➢ Não arraste o móvel. Isso pode provocar danos na regulagem das portas e nas sapatas
que compensam o desnível do chão;
➢ Cuidado com objetos cortantes ao desembalar o produto, ele pode acabar danificando
o material;
➢ No mármore ou granito: cuidado com os líquidos, eles infiltram e podem manchar a
superfície;
➢ Para manchas resistentes no mobiliário, como café seco e tinta de caneta, a acetona
ajuda na remoção;
➢ Mármores e granitos são vulneráveis a batidas, que podem ocasionar quebras e lascas.
Cuidado com objetos contundentes.
2.2.3 Controle e reposição de materiais
Controlar o consumo de materiais é importante para se ter ideia do estoque necessário ao
setor, do espaço que o material ocupará para ser armazenado e do intervalo de tempo ideal entre
as requisições. Para fazer o controle, você poderá fazer uma planilha contendo os materiais em
estoque e outros que normalmente são utilizados no setor. Na segunda coluna, insira a
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quantidade normalmente utilizada em um trimestre, acrescida de 10%. Esse campo servirá de
base e só deverá ser modificado se ficar claro que houve erro de cálculo. A terceira coluna, você
preencherá ao final do trimestre, antes de fazer o pedido de reposição, com a quantidade de
material que sobrou no período. Peça somente o suficiente para repor a quantidade proposta na
segunda coluna: excesso de material, assim como a falta, causa transtornos à administração.
Para confeccionar o pedido de reposição, você deverá entrar em contato com o setor de
almoxarifado da sua Unidade e pedir uma relação, em mídia, dos materiais disponíveis, para lhe
servir de base. Peça também um modelo do formulário de requisição e salve-os em seu
computador. Ao preencher o pedido, lembre-se de calcular a diferença entre o material que
sobrou em estoque e a quantidade base necessária no trimestre. Informe-se também sobre o
período de tempo que os pedidos normalmente levam para serem atendidos e faça-os com a
devida antecedência.
2.3 Cuidados com os equipamentos
O S1 SAD precisa estar pronto para operar, alimentar, conservar e sanar pequenas panes
em computadores, impressoras, telefones, fax, fotocopiadoras e outros equipamentos utilizados
em escritórios, de modo a poder fazer rapidamente o seu trabalho e ajudar aos seus colegas.
Obviamente, a sua primeira missão no setor deverá ser localizar ou providenciar o lugar para
guarda dos Manuais de Instrução. Se não forem encontrados, você poderá baixá-los pela Internet
e imprimi-los. De nada adiantará, porém, ter os manuais à mão se você não tiver em sua mente as
informações básicas sobre esses equipamentos. Portanto leia atentamente os manuais e teste os
equipamentos. Veja as dicas de, utilização, segurança, conservação e limpeza: esta é a sua
segunda missão.
O S1 detém grande parte da responsabilidade com relação à segurança, economia, e
sustentabilidade no uso desses equipamentos. Educação é essencial para ajudar sua equipe a
entender como usar a tecnologia de forma sustentável. O pessoal pode ser induzido a incluir
práticas sustentáveis no uso do equipamento e material de escritório, se você fizer circular apelos
regulares, orais, por e-mail, na forma de cartazes, etc. Lembrando que a maior parte do material
utilizado em escritório é reciclável (papéis, caixas de papelão e plásticos), é interessante eleger,
no setor, um cantinho de coleta, que pode ser um cesto grande, um pequeno depósito ou um
armário. Há também que pensar em economia de energia e de materiais. Muita energia pode ser
poupada se, no uso do computador você:
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➢ Definir os monitores para que desliguem após períodos de inatividade, em vez de
depender de um protetor de tela;
➢ -Definir os computadores para entrar em modo de espera após 10 minutos de
inatividade, e modo de hibernação após 30 minutos de inatividade;
➢ -Desligar os computadores se eles permanecerão inativos por longos períodos; e
➢ -Desligar todos os computadores, impressoras e outros periféricos (filtros de linha,
nobreaks, etc), no final de cada dia – existem programas que automatizam o
desligamento.
Do mesmo modo, você pode economizar tempo e papel no uso da sua máquina de FAX,
se você:
➢ Configurar o seu número de fax para que os faxes passem a ir diretamente para um
arquivo do seu computador em vez de imprimir – economiza tempo e papel; e
➢ Encher a bandeja de fax com papel que já foi impresso em um lado.
Quanto à segurança, além das orientações contidas nos manuais, é essencial colocá-los
em um móvel firme, de altura que favoreça o manuseio, com espaço ao redor suficiente para a
livre circulação, próximos à tomada para que os fios não fiquem muito esticados. Os fios jamais
devem cruzar o espaço para circulação; se for impossível evitar essa situação, os mesmos devem
ser fixados ao chão com uma grossa tira de fita adesiva amarela para chamar a atenção dos
transeuntes. Não deixe recipientes com líquidos próximos aos aparelhos eletroeletrônicos, pois
podem derramar e danificá-los.
Leia a seguir, as dicas básicas de utilização dos equipamentos mais comuns, utilizados
em administração:
➢ FOTOCOPIADORA
• Leia o manual de instruções fornecido para a fotocopiadora. Localize o interruptor
de alimentação e ligue a máquina. Permita tempo suficiente para a máquina se
aquecer, máquinas mais velhas podem demorar mais tempo do que os modelos
mais recentes.
• Levante a tampa e coloque o documento que deseja copiar voltado para baixo
sobre o vidro. Tome cuidado para posicioná-lo corretamente, a maioria das
fotocopiadoras têm marcas que mostram onde colocar os documentos. Abaixe a
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tampa e, utilizando o painel de controle, selecione o número de cópias que deseja
fazer. Aperte “start” e a cópia deve ser iniciada.
• Use a alimentação automática em sua copiadora para copiar documentos de várias
páginas de extensão. Siga o manual para saber a posição em que deve ser colocada
a sua pilha de documentos para impressão no verso. Veja se sua copiadora tem
opções para cotejar e grampear seus documentos automaticamente – a maioria dos
modelos mais novos o fazem. Selecione essas opções no display digital, pressione
“start”, e sua pilha de documentos será fotocopiada, agrupada e grampeada para
você.
➢ APARELHO DE FAX
• Leia as instruções do fabricante. Verifique se o aparelho estiver conectado a uma
fonte de alimentação e um conector de telefone antes de ligá-lo. Obter o número de
fax para o destino do fax que você está enviando. Organizar os documentos que
estão enviando em ordem.
• Preencha uma página de rosto (coversheet) para o fax, o que irá conter o nome do
destinatário e o número do fax, o nome do seu chefe ou do escritório, o número de
fax para seu escritório, uma pequena mensagem para o destinatário e o número de
páginas, incluindo a página de rosto.
• Posicione os documentos virados para cima na bandeja de alimentação. Disque o
número do fax do destinatário. Pressione o botão “Enviar” ou “fax” para enviar o
documento, dependendo da máquina que você está usando.
• Certifique-se que há muito toner no cartucho de sua máquina e que há abundância
de papel, assim você pode receber um fax sem problemas. Aguarde até que o
telefone toque, mas não responda, pois um fax está vindo. Ouça o tom que
significa que a máquina de fax do remetente e seu aparelho de fax estão se
comunicando. Assista à impressão do fax e espere até que todo o documento tenha
sido transmitido.
• Verifique o número de páginas que você recebeu em relação ao número indicado
na folha de rosto para garantir que o fax chegou por inteiro. Contate o remetente
para confirmar o recebimento desse documento.
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3 PRÁTICA EM SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
3.1 Noções de programas processadores de texto
Os editores ou processadores de texto são certamente os softwares mais utilizados em
informática. São programas aplicativos que auxiliam na redação, formatação e edição de textos.
Esses programas transformam computadores em “máquinas voltadas para o processamento das
palavras”. Para isso, o editor coloca à nossa disposição uma série de recursos, ou “funções
especiais” a saber:
➢ CORREÇÃO ORTOGRÁFICA E SINÔNIMOS – compara as palavras digitadas com
um arquivo-dicionário, sugerindo opções para a substituição da mesma, de acordo
com a grafia mais aproximada.
➢ VISUALIZAÇÃO DE VÁRIOS DOCUMENTOS – pode-se visualizar vários
documentos em edição ao mesmo tempo, visando copiar e colar dados de um ao outro,
de forma a facilitar o aproveitamento de textos já digitados anteriormente.
➢ INSERÇÃO DE ÍNDICES AUTOMÁTICOS – facilita a edição de textos longos,
como livros, manuais e monografias.
➢ INSERÇÃO DE TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS – é possível incluir, no corpo
do texto, imagens ilustrativas, e ajustar o seu tamanho, posicionar, trabalhando a
estética do documento.
Abra um programa editor de texto em seu computador e explore os recursos existentes.
Tente tabular, configurar página, numerar, inserir cabeçalho e rodapé, inserir figuras, tabelas, etc.
Se tiver dificuldades, baixe em seu computador um curso do seu editor disponível na Internet,
para sanar as suas dúvidas. Você precisará tornar-se um craque nesse programa.
3.2 Digitação – “Não fique batendo na mesma tecla!”
Quantos dedos você utiliza para digitar? O Soldado Especialista em Serviços
Administrativos deve treinar o método de digitação com os dez dedos, sabe por quê? Esse
método garante:
➢ maior rapidez: as pessoas que utilizam os dez dedos digitam em média 180 toques por
minuto;
➢ maior precisão: menor ocorrência de erros.
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➢ menor esforço: a atividade de digitar se torna automática, exigindo menos
concentração, e, portanto, cansando menos.
O método de treinamento é simples, você precisará apenas de um microcomputador com
um teclado tradicional, uma escrivaninha, e seguir as dicas e os exercícios desta apostila.
Inicialmente, você deve providenciar para que a sua posição em relação à cadeira, ao
teclado, ao monitor e à apostila estejam confortáveis. Sua cadeira deve ser ajustada para sua
altura em relação à mesa de trabalho. O apoio de braços da cadeira não devem estar muito altos
ou baixos, nem muito próximos ou muito distantes do seu corpo. Isso evitará o cansaço precoce e
lesões de esforço repetitivo (LER).
Figura 02
A posição das mãos sobre o teclado também é fundamental. Apoio de pulso NÃO deve
ser utilizado durante a digitação, pois pode provocar compressão nos nervos de seu pulso (túnel
do carpo); a digitação deve ser feita com os pulsos ligeiramente levantados. Os apoios de pulso
são projetados para permitir o repouso confortável de seu pulso durante as "pausas".
Figura 03
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Recomendamos, também, para evitar lesões, que , a cada 25 minutos de trabalho de
digitação, você faça uma parada de 5 minutos. A cada uma hora de digitação, saia de sua cadeira
e movimente-se. E, ainda, que você beba água regularmente ao longo do dia.
Agora, que você já está confortável, vamos conhecer o teclado e como você posicionará
suas mãos nele.
Existem, nas teclas “f” e “j” do seu teclado uma marca em relevo. Assim você pode
localizá-las pelo tato e manter os seus dedos indicadores sobre elas, sem olhar para o teclado. Os
demais dedos, são posicionados naturalmente sobre as teclas vizinhas.
Figura 04
Figura 05
Cada dedo será responsável pelos toques nas letras sobre os quais descansam (a “linha
casa”, ou seja, a linha das letras asdfg hjklç) e também pelas teclas correspondentes acima e
abaixo dessa posição (observe a figura abaixo). Os dedos indicadores tocam também as teclas
adjacentes “g” e “h”, bem como, as de posição correspondente acima e abaixo delas. O mesmo
ocorre com os dedos mínimos. Os polegares podem tocar juntos a barra de espaço. Após cada
toque os dedos devem voltar a descansar sobre a sua tecla na “linha casa”.
“É extremamente importante que você siga
as instruções de posicionamento dos dedos,
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mesmo que isso faça com que você digite mais devagar.
De outra forma,
dificilmente você alcançará o objetivo deste curso.”
➢ LINHA CASA:
Começaremos treinando os toques da “linha casa” . Repita no mínimo cinco vezes cada
linha, em ritmo constante, sem olhar para o teclado, porém acompanhando pelo monitor para
memorizar as letras que estão sendo digitadas.
• asdfg hjklç asdfg hjklç asdfg hjklç asdfg hjklç asdfg hjklç asdfg hjklç
• çlkjh gfdsa çlkjh gfdsa çlkjh gfdsa çlkjh gfdsa çlkjh gfdsa çlkjh gfdsa
• gfdsa hjklç gfdsa hjklç gfdsa hjklç gfdsa hjklç gfdsa hjklç gfdsa hjklç
• çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg çlkjh asdfg
• adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç adg hkç
• çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda çkh gda
• sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs sfjl ljfs
• asa ada afa aga aja aka ala aça asa ada afa aga aja aka ala aça
• assa fada fala haja laça faça assa fada fala haja laça faça assa fada fala haja laça
Você acabou de completar a primeira lição! Qual é a sensação de saber as teclas da linha
casa? Se você acha que precisa de mais prática, vá em frente e treine mais. No entanto, é
recomendável que passe adiante. No seguimento do nosso plano de aula, será reintroduzida a
Linha Casa no tempo devido. Não se preocupe, tudo isso é quase indolor.
➢ PRIMEIRA LINHA
As teclas da primeira linha são encontradas acima da linha Casa. Essas letras são de uso
muito comum, e mais fáceis de escrever do que a linha inferior. Novamente, certifique-se de
manter sempre os dedos sobre as teclas da linha casa, movendo-os só para bater uma tecla da
primeira linha, para, em seguida, devolvê-los à sua posição original. Repita no mínimo cinco
vezes cada linha, em ritmo constante, sem olhar para o teclado, porém acompanhando pelo
monitor para memorizar as letras que estão sendo digitadas. A barra de espaço deve ser
pressionada com o polegar esquerdo quando estiver digitando com os dedos da mão direita e
vice-versa.
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• q w e r t y u i o p q w e r t y u i o p q w e r t y u i o p q w e r t y u i o p q w e r t y u
i o p
• p o i u y t r e w q p o i u y t r e w q p o i u y t r e w q p o i u y t r e w q p o i u y t r
e w q
• quero perto quero perto quero perto quero perto quero perto quero perto quero
perto
• porto quieto porto quieto porto quieto porto quieto porto quieto porto quieto porto
quieto
• torto preto torto preto torto preto torto preto torto preto torto preto torto preto torto
preto
• tipo roupeiro tipo roupeiro tipo roupeiro tipo roupeiro tipo roupeiro tipo tipo
roupeiro
• quiro troupe quiro troupe quiro troupe quiro troupe quiro troupe quiro troupe quiro
troupe
• priore piore priore piore priore piore priore piore priore piore priore piore priore
piore
• write type write type write type write type write type write type write type
write type
Agora você é um gênio da linha Top! Foi simples assim. Temos que ir para a linha
inferior. Deixamos por último, porque, bem..., é um pouco mais difícil. ... Só um pouquinho,
porém. Então, relaxa...
➢ LINHA INFERIOR
A linha de baixo é um pouco mais difícil do que as anteriores, mas não se desespere. Os
dedos mínimo da mão direita e o dedo do anelar vão se sentir especialmente estranhos. Seus
dedos indicadores direito e esquerdo se estenderão até os tipos B e N , respectivamente. Olhe
para o seu teclado no início do exercício, se isso for necessário. Certifique-se de seus dedos
comecem sempre na linha casa.
• B v c x z n m , . ; b v c x z n m , . ; b v c x z n m , . ; b v c x z n m , . ; b v c x
z n m ,. ;
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• ;. , m n b v c x z ; . , m n b v c x z ; . , m n b v c x z ; . , m n b v c x z ; . , m n
b v c x z
• z c b n , . z c b n , ; z c b n , ; z c b n , ; z c b n , ; a c b n , ; z c b n , ; z c b
n , ; z c b n , ;
• ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c z ; , n b c
z ; , n b c z
• n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m
v , c . x ; z
• ; z . x , c m v n b ; z . x , c m v n b ; z . x , c m v n b z . x , c m v n b ; z . x ,
c m v n b
• n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m v , c . x ; z n b m
v , c . x ; z
• ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;., zxc ;.,
zxc ;., zxc
• ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.; cxz ,.;
cxz ,.; cxz
Você completou os exercícios da linha inferior. Se você está mantendo um ritmo
constante através das aulas, mesmo que você esteja lento e sinta insegurança, está tudo bem. Nas
próximas aulas vamos começar a entrelaçar as linhas, lentamente. Hey, estas lições são para
iniciantes! Você está indo muito bem.
➢ ENTRELAÇANDO AS LINHAS SUPERIORES
Bem-vindo ao mundo das palavras e frases! Faça o seu melhor. Comece e termine cada
palavra com os dedos na linha casa. Nunca olhe para suas mãos a fim de encontrar uma tecla.
Crie o hábito de usar a memória muscular para digitar!
• gosto da salada do seu jair
• quero tirar o prego da parede
• juro que faço isso agora
• hoje o sol arde o fogo derrete o ferro
• perde o jogo afoga o lago dos desejos
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• karla late e jorge grita salete grila
• porqueira estragou a porteira
• piolho piora o estado de gloria
• gelo gelado gole esgoelado tolo atolado
• perdida gelada paralisada estraçalhada
• a graça palhaça guarda louça treliça
Isso foi ótimo! Na próxima lição, vamos nos aventurar um pouco mais e praticar novas
palavras. Esta lição vai ser um pouco mais trabalhosa; você pode observar-se a digitar mais lento
que o normal. Mantenha seus olhos fora de seu teclado, e continue a colocar os dedos na linha
casa após cada letra.
➢ ENTRELAÇANDO AS LINHAS INFERIORES
Ao entrelaçar as linhas inferiores, as rimas são inevitáveis. Isso acontece porque a única
vogal dessas linhas é a letra “a”. Isso vai ser divertido!
• mala calada falada laçada mala calada falada laçada mala calada falada
laçada
• manha acanha gadanha valha malha galhada manha acanha gadanha valha
malha galhada
• banha vala adaga calha assanha afaga alana cabaça chamada alcança balança
casa jaca
• a vaca laçada faz mala malhada.
• a galha da lavanda ganha cama na caçamba.
• alana acanhada dança na balada, ana banana malha na cama.
• a cambada malvada fala da banda, masca bala na calçada da banca.
• blanca, a macaca, balança na galhada, afaga a malha da lambança.
Você está evoluindo de maneira surpreendente. Continue o bom trabalho e, antes que
você perceba, estará escrevendo mais rápido do que o seu teclado pode aguentar!
➢ SALADA MISTA
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É hora de usar todo o seu talento e mostrar que já pode digitar qualquer palavra. Continue
mantendo o ritmo, bem como, os olhos no monitor. Consulte o teclado na tela e as mãos se você
estiver inseguro quanto ao dedo que deve pressionar a tecla. Lembre-se de sempre retornar o
dedo à linha casa depois de pressionar uma tecla. Preocupe-se com a precisão. Velocidade se
adquire com o tempo. Boa sorte!
• proteja as crianças, elas precisam do seu cuidado.
• um dia o homem descobre que pode mais do que desejaria.
• em janeiro, vamos viajar de xavante, voar para o norte e adiante.
• quando penso que descobri todas as respostas da vida, ela muda as
perguntas.
• quero um jardim que atraia aves, borboletas, pitas, abelhas e olhares
apaixonados.
• sonhe, dance, sorria, abrace uma pessoa idosa, pois a vida passa ligeira e
nada muda isso.
• viva o amor, o carinho e a ternura. toda a força de que precisamos vem
desses sentimentos.
• aprendi muita coisa boa, aprendi a digitar as palavras mais belas que
existem.
➢ MAIS ALGUMAS TECLAS À ESQUERDA E À DIREITA
Com certeza você já percebeu que falta alguma coisa às suas frases. Pontuação, letras
maiúsculas e outros recursos que vão colaborar para uma escrita gramaticalmente correta e
elegante. Vários desses recursos encontram-se à direita e à esquerda dos seus dedos mínimos.
Note que as informações abaixo podem variar dependendo do seu formato de teclado.
Para fazer uma letra maiúscula, mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto pressiona
a tecla da letra. É muito simples! A dica do dia: é o dedo da mão oposta, à que está escrevendo a
letra maiúscula, que pressiona a tecla SHIFT. Então, se você deseja digitar uma letra maiúscula
F, você deve usar seu dedo mínimo da mão direita para pressionar SHIFT. Vamos treinar?
• ttt Ttt ttt Ttt ttt Ttt ttt Ttt ttt TTT ttt TTT
yyy Yyy yyy Yyy yyy Yyy yyy Yyy yyy YYY yyy YYY
• ggg Ggg ggg Ggg ggg Ggg ggg Ggg ggg GGG ggg GGG
hhh Hhh hhh Hhh hhh Hhh hhh Hhh hhh HHH hhh HHH
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• bbb Bbb bbb Bbb bbb Bbb bbb Bbb bbb BBB bbb BBB
nnn Nnn nnn Nnn nnn Nnn nnn Nnn nnn NNN nnn NNN
• mmm Mmm mmm Mmm mmm Mmm mmm Mmm mmm MMM mmm
MMM
vvv Vvv vvv Vvv vvv Vvv vvv Vvv vvv VVV vvv VVV
• bnm Bnm bnm Bnm bnm Bnm bnm Bnm bnm BNM bnm BNM
nbv Nbv nbv Nbv nbv Nbv nbv Nbv nbv NBV nbv NBV
• rrr Rrr rRr rrr Rrr rRr rrr Rrr rRr rrr Rrr rRr RRR rrr RRR
uuu Uuu uUu uuu Uuu uUu uuu Uuu uUu UUU uuu UUU
Tru Yur Ryu UtrTru Yur Ryu Utr Tru Yur Tru Yur Ryu Utr
• fff Fff fff Fff fff Fff fff Fff fff FFF fff FFF
jjj Jjj jjj Jjj jjj Jjj jjj Jjj jJj JJJ jJj JJJ jJj JJJ
Fjy Gft Fjy Gjt Fjy Gft Fjy Gjt Fjy Gft Fjy Gjt
• Eii Iee Eii Iee Eii Iee Eii Iee Eii Iee Eii Iee Eii Iee
Dkk Kdd Dkk Kdd Dkk Kdd Dkk Kdd Dkk Kdd
Woo Oww Woo Oww Woo Oww Woo Oww Woo Oww
• C,, <cc C,, <cc C,, <cc C,, <cc C,, <cc C,, <cc C,, <cc
X.. >xx X.. >xx X.. >xx X.. >xx X.. >xx X.. >xx X.. >xx X.. .xx
• Sll Lss Sll Lss Sll Lss Sll Lss Sll Lss Sll Lss Sll Lss Sll Lss
Qpp Pqq Qpp Pqq Qpp Pqq Qpp Pqq Qpp Pqq Qpp Pqq
• Az; Za; :za Az; Za; :za Az; Za; :za Az; Za; :za Az; Za; :za Az; Za; :za
`{QaZx `{QaZx `{QaZx `{QaZx `{QaZx `{QaZx `{QaZx `{QaZx
Ufa! Esse foi suado, mas passou. Você se saiu muito bem! Agora que você tem uma
sensação da posição das teclas individuais, vamos passar a digitar palavras que começam com
uma letra maiúscula. Você pode achar essa lição difícil, mas lembre-se de executá-la de forma
adequada, mantendo as mãos na linha casa e pressionando SHIFT com a mão oposta. Ao digitar
essa lição, faça o seu melhor para manter seus olhos na tela e fora de suas mãos. Se você não
consegue se lembrar o local de uma tecla, use o teclado da tela e as mãos para ajudar você a
lembrar. O segredo para digitação rápida é lembrar onde estão as teclas, sem olhar!
Preste atenção aos sinais e pontuação. Decore-os. Os que se encontram na parte inferior
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pressionando-se o SHIFT, assim como as maiúsculas. E os que estão ao lado, à direita da tecla,
são digitados pressionando-se a tecla “Alt Gr”, com o dedo indicador da mão esquerda, quando
se tratar de caracteres da tecla 6 para a direita ou com o polegar da mão direita, quando se tratar
de caracteres grafados da tecla 5 para a esquerda.
• ara Arara tara Taiguara reino Treino grande Graça posso Paulo hoje Honra
• sapo Sábio forte Fábio questão Quociente jogo Jorge morte Maria vigor
Vasco
• içar Invencível prêmio Professor zabumba Zeus laranja Leonel water
William
• Hélio hinário Nadir navio Bianca branca Carla coala Úrsula união Frederico
ferida
• Português podridão Renato rato Omero onça Yankee yellow Baroneza
beleza
• Goiânia goiaba Holanda hortelã Veneza veneziana Marrocos marmelo
Xingú xadrez
• Em Minas Gerais existe um trem que cabe dentro do olho verde do Xico.
• Quem é aquela senhora conversando com o Sr. William? É a Sra. Estefânia.
• Olímpia é artesã. As mais belas esculturas em bambu podem ser encontradas
em seu Ateliê.
• Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, descansará à sombra do
Onipotente.
Você, meu amigo, é incrível, fantástico, rápido. Continue o bom trabalho!
➢ NÚMEROS E MAIS NÚMEROS
Agora, você vai aprender a bater as teclas numéricas. Lembre-se sempre para retornar o
dedo para a posição de linha depois de digitar uma letra ou número. Se você esquecer qual o
dedo que deve acertar uma tecla, consulte o teclado na tela e o diagrama de mão.
• aaa 111 aaa 111 aaa 111 aaa 111 aa1 11a a1a 1a1
sss 222 sss 222 sss 222 sss 222 ss2 22s s2s 2s2
a1 1a a1 1a a1 1a a1 1a a1 1a aa1 11a a1a 1a1
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s2 2s s2 2s s2 2s s2 2s s2 2s ss2 22s s2s 2s2
12 21 12 21 12 21 12 21 12 21 112 221 121 212
• ddd 333 ddd 333 ddd 333 ddd 333 dd3 33d d3d 3d3
fff 444 fff 444 fff 444 fff 444 ff4 44f f4f 4f4
d3 3d d3 3d d3 3d d3 3d d3 3d dd3 33d d3d 3d3
f4 4f f4 4f f4 4f f4 4f f4 4f ff4 44f f4f 4f4
34 43 34 43 34 43 34 43 34 43 334 443 343 434
• fff 555 fff 555 fff 555 fff 555 ff5 55f f5f 5f5
fff 666 fff 666 fff 666 fff 666 ff6 66f f6f 6f6
f5 5f f5 5f f5 5f f5 5f f5 5f ff5 55f f5f 5f5
f6 6f f6 6f f6 6f f6 6f f6 6f ff6 66f f6f 6f6
56 65 56 65 56 65 56 65 56 65 556 665 565 656
• jjj 777 jjj 777 jjj 777 jjj 777 jj7 77j j7j 7j7
kkk 888 kkk 888 kkk 888 kkk 888 kk8 88k k8k 8k8
j7 7j j7 7j j7 7j j7 7j j7 7j jj7 77j j7j 7j7
k8 8k k8 8k k8 8k k8 8k k8 8k kk8 88k k8k 8k8
78 87 78 87 78 87 78 87 78 87 778 887 787 878
• lll 999 lll 999 lll 999 lll 999 ll9 99l l9l 9l9
;;; 000 ;;; 000 ;;; 000 ;;; 000 ;;0 00; ;0; 0;0
l9 9l l9 9l l9 9l l9 9l l9 9l ll9 99l l9l 9l9
;0 0; ;0 0; ;0 0; ;0 0; ;0 0; ;;0 00; ;0; 0;0
90 09 90 09 90 09 90 09 90 09 990 009 909 090
Vamos agora digitar os números de todo o teclado, enquanto aprende o alfabeto fonético
da OTAN!
• alpha 1 bravo 1 charlie 1 delta 1 echo 1 foxtrot 1
golf 1 hotel 1 india 1 juliet 1 kilo 1 lima 1
mike 1 november 1 oscar 1 papa 1 quebec 1 romeo 1
sierra 1 tango 1 uniform 1 victor 1 whiskey 1
xray 1 yankee 1 zulu 1
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• alpha 2 bravo 2 charlie 2 delta 2 echo 2 foxtrot 2
golf 2 hotel 2 india 2 juliet 2 kilo 2 lima 2
mike 2 november 2 oscar 2 papa 2 quebec 2 romeo 2
sierra 2 tango 2 uniform 2 victor 2 whiskey 2
xray 2 yankee 2 zulu 2
• alpha 3 bravo 3 charlie 3 delta 3 echo 3 foxtrot 3
golf 3 hotel 3 india 3 juliet 3 kilo 3 lima 3
mike 3 november 3 oscar 3 papa 3 quebec 3 romeo 3
sierra 3 tango 3 uniform 3 victor 3 whiskey 3
xray 3 yankee 3 zulu 3
• alpha 4 bravo 4 charlie 4 delta 4 echo 4 foxtrot 4
golf 4 hotel 4 india 4 juliet 4 kilo 4 lima 4
mike 4 november 4 oscar 4 papa 4 quebec 4 romeo 4
sierra 4 tango 4 uniform 4 victor 4 whiskey 4
xray 4 yankee 4 zulu 4
• alpha 5 bravo 5 charlie 5 delta 5 echo 5 foxtrot 5
golf 5 hotel 5 india 5 juliet 5 kilo 5 lima 5
mike 5 november 5 oscar 5 papa 5 quebec 5 romeo 5
sierra 5 tango 5 uniform 5 victor 5 whiskey 5
xray 5 yankee 5 zulu 5
• alpha 6 bravo 6 charlie 6 delta 6 echo 6 foxtrot 6
golf 6 hotel 6 india 6 juliet 6 kilo 6 lima 6
mike 6 november 6 oscar 6 papa 6 quebec 6 romeo 6
sierra 6 tango 6 uniform 6 victor 6 whiskey 6
xray 6 yankee 6 zulu 6
• alpha 7 bravo 7 charlie 7 delta 7 echo 7 foxtrot 7
golf 7 hotel 7 india 7 juliet 7 kilo 7 lima 7
mike 7 november 7 oscar 7 papa 7 quebec 7 romeo 7
sierra 7 tango 7 uniform 7 victor 7 whiskey 7
xray 7 yankee 7 zulu 7
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• alpha 8 bravo 8 charlie 8 delta 8 echo 8 foxtrot 8
golf 8 hotel 8 india 8 juliet 8 kilo 8 lima 8
mike 8 november 8 oscar 8 papa 8 quebec 8 romeo 8
sierra 8 tango 8 uniform 8 victor 8 whiskey 8
xray 8 yankee 8 zulu 8
• alpha 9 bravo 9 charlie 9 delta 9 echo 9 foxtrot 9
golf 9 hotel 9 india 9 juliet 9 kilo 9 lima 9
mike 9 november 9 oscar 9 papa 9 quebec 9 romeo 9
sierra 9 tango 9 uniform 9 victor 9 whiskey 9
xray 9 yankee 9 zulu 9
• alpha 0 bravo 0 charlie 0 delta 0 echo 0 foxtrot 0
golf 0 hotel 0 india 0 juliet 0 kilo 0 lima 0
mike 0 november 0 oscar 0 papa 0 quebec 0 romeo 0
sierra 0 tango 0 uniform 0 victor 0 whiskey 0
xray 0 yankee 0 zulu 0
• 23424 03 4092 83 048203 09283 4082 0340234 02983
2309 2093 798167 9652345 9644 98776416 64 64 2687
243 68 4 767 6747 685 4674 67464 2 027304 2032 30
2 2908 203 49 02 3702 602 18 02 027420 6 128 450
➢ AS MAIS MAIS DO SAD
Este será fundamental! É um treino dirigido a tornar automáticas as palavras mais
utilizadas pelo especialista em serviços administrativos. É recomendável que a prática esta lição
muitas vezes! Não se esqueça de manter seus olhos fora de seu teclado!
• Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Novembro Dezembro
• Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Domingo
• Presidência Comando Ministério Batalhão Escola Secretaria Esquadrão
Departamento Instituto
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• Prefeitura Divisão Grupo Exército Marinha Aeronáutica Infantaria
Intendência Aviação Centro
• Casa Computação Catalogação Curso documentos arquivo protocolo
aviação manutenção
• informo solicito consulto comunico coloco venho quota respeitosamente
disposição
• Brigadeiro Coronel Major Capitão Tenente Suboficial Sargento Cabo
Soldado recruta
Sugiro que você faça uma lista das palavras mais frequentemente utilizadas no setor em
que você for trabalhar e digite-as várias vezes como treinamento. Isso o ajudará muito em seu
trabalho.
Querido amigo, você está um espetáculo! Parabéns por sua aplicação e esforço, você
progrediu muito e está apto a descobrir aspectos interessantes sobre as atividades que, por assim
dizer, “caracterizam” o especialista em SAD: a elaboração e o manuseio de documentos.
3.3 Elaboração de documentos
Na Força Aérea Brasileira, as orientações sobre a elaboração de documentos oficiais são
sintetizadas na ICA 10-1 (Instrução de Correspondência e Atos Oficiais do Comando da
Aeronáutica – o popular “ICAER”). Cumprindo o disposto na Portaria nº 1.068/MD, de 08 de
setembro de 2005, a protocolização utiliza o Numero Único de Processos relativos às atividades
de comunicação administrativa no âmbito do Ministério da Defesa - MD, dos Comandos da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Quanto ao trâmite, os procedimentos relativos a
documentos sigilosos, podem ser encontrados na RCA 205-1 (Regulamento para Salvaguarda de
Assuntos Sigilosos – o RSAS). Por fim, para os procedimentos de guarda e arquivo, são
respeitadas a ICA 214-3/2011 (Avaliação de Documentos de Arquivo) e a Legislação
arquivística Brasileira – CONARQ. O Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de
Documentos da Aeronáutica (SIGADAER) tem facilitado muito as atividades acima e precisa ser
bem treinado pelo S1 SAD. A seguir, passo a fornecer as noções que você precisa ter sobre
correspondência na Aeronáutica.
3.3.1 Conceitos básicos
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Documento é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de consulta,
estudo, prova ou pesquisa. Podendo comprovar fatos, fenômenos, formas de vida e pensamentos
numa determinada época ou lugar. De acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos,
os documentos podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a natureza, conforme
descrito a seguir.
➢ CARACTERIZAÇÃO QUANTO AO GÊNERO:
• Documentos textuais : São os documentos manuscritos, datilografados ou impressos;
• Documentos cartográficos : São os documentos em formatos e dimensões variáveis,
contendo representações geográficas arquitetônicas ou de engenharia. Ex.: mapas,
plantas e perfis;
• Documentos iconográficos : São documentos em suporte sintético, em papel
emulsionado, contendo imagens estáticas. Ex.: fotografias (diapositivos, ampliações e
negativos fotográficos), desenhos e gravuras;
• Documentos filmográficos : São documentos em películas cinematográficas e fitas
magnéticas de imagem (tapes), conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e
dimensões variáveis, contendo imagens em movimento. Ex.: filmes e fitas vídeo
magnéticas;
• Documentos sonoros : São os documentos com dimensões e rotações variáveis,
contendo registros fonográficos. Ex.: discos (CD) e fitas audiomagnéticas;
• Documentos micrográficos : São documentos em suporte fílmico resultante da
microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas. Ex.: rolo,
microficha, jaqueta e cartão-janela;
• D ocumentos informáticos : São os documentos produzidos, tratados e armazenados em
computador. Ex.: disco flexível (disquete), disco rígido (Winshester), disco óptico ou
arquivo eletrônico digital.
➢ CARACTERIZAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE:
Documento Oficial – É o registro padronizado do Ato Oficial (decisão) que emana de
autoridade administrativa no exercício legal de suas funções, abrangendo documentos
administrativos e normativos.
Exemplo:
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• Atos normativos: Expedidos por autoridades administrativas, com a finalidade de
estabelecer procedimentos a serem observados pela Administração. Ex.: medida
provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, instrução
normativa, ordem de serviço, decisão, acórdão, despacho decisório, lei;,
• Atos enunciativos: São os opinativos, que esclarecem os assuntos, visando a
fundamentar uma solução. Ex.: parecer, relatório, voto, despacho interlocutório;
• Atos de assentamento: São os configurados por registros, consubstanciando
assentamento sobre fatos ou ocorrências. Ex.: apostila, ata, termo, auto de infração;
• Atos comprobatórios: São os que comprovam assentamentos, decisões etc. Ex.:
traslado, certidão, atestado, cópia autêntica ou idêntica;
• Atos de ajuste: São representados por acordos em que a Administração Pública -
Federal, Estadual ou Municipal - é parte. Ex: tratado, convênio, contrato, termos
(transação, ajuste etc.);
Documento administrativo – É o documento de teor administrativo oriundo das
organizações ou a elas dirigido.
Exemplo:
• Ato Ordinatório : É aquele que determina uma ação da Administração Pública. Visa
disciplinar o funcionamento da administração e a conduta funcional de seus agentes.
Tais atos podem ser expedidos por qualquer chefe de serviço aos seus subordinados.
Não criam, normalmente, direitos e obrigações para os administrados, mas geram
deveres e prerrogativas para os agentes administrados a que se dirigem.
• Atos de correspondência: Objetivam a execução dos atos normativos, em sentido
amplo. Ex: aviso, ofício, carta, memorando, mensagem, edital, intimação, exposição
de motivos, notificação, telegrama, telex, telefax, alvará, circular, e-mail (correio
eletrônico).
➢ CARACTERIZAÇÃO QUANTO À NATUREZA:
• Documentos Ostensivos : São aqueles cujo acesso é irrestrito (não requerem cuidados
extras no manuseio, trâmite ou guarda).
• Documentos Sigilosos : São aqueles cujo teor requer medidas de segurança apropriadas
ao grau de sigilo (ultra secreto, secreto, confidencial* e reservado) e do qual apenas
devem tomar conhecimento os servidores que, em razão de sua responsabilidade
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funcional estejam autorizados a isso. É classificada como sigilosa qualquer informação
que possa acarretar risco à segurança da sociedade e do Estado, ou que concorra para a
violação da intimidade da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
O S1 SAD deve ter em mente as orientações do RSAS, pois, a qualquer momento, poderá
entrar em contato com um documento sigiloso. Esse é um assunto muito sério!
*Grau de sigilo extinto pela Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12. 527 /11), em 18 de novembro de 2011.
➢ CARACTERIZAÇÃO QUANTO À PRIORIDADE:
• Documentos de Rotina : São aqueles cujo encaminhamento, estudo e expedição são
feitos regularmente, devendo ser observado o prazo máximo de oito dias úteis para
despacho ou conclusão.
• Documentos Urgentes : São os documentos cuja tramitação requer maior celeridade
que a rotineira, tendo precedência sobre os demais. Ex.: Pedidos de informação
oriundos do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Legislativo; mandados
de segurança; notificações judiciais ou administrativas; pedidos de exoneração ou
dispensa; demissão; auxílio - funeral; diárias para deslocamento em serviço fora da
sede do município; folhas de pagamento; outros que, por conveniência da
Administração ou por força de lei, exijam tramitação preferencial.
Existe mais uma série de conceitos relativos à documentos que você precisará
compreender para garantir um resultado confiável ao seu trabalho. Isso pode parecer um pouco
complicado, mas se você reler o texto após terminar este texto e o próximo, ficará bem mais fácil
entender:
➢ CORRESPONDÊNCIA - É toda espécie de comunicação escrita, que circula através ou
entre os Órgãos da Administração e/ou pessoas físicas, à exceção dos processos. Quanto
à natureza, a correspondência classifica-se em interna (circula entre os setores de uma
mesma Organização) e externa (circula entre as Organizações do COMAER); oficial
(comunicação formal, mantida entre os órgãos públicos ou expedidas destes para
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empresas privadas ou pessoas físicas) e particular (informal, utilizada por pessoas
físicas para comunicação entre si ou direcionada a órgãos públicos).
➢ REGISTRO - É a transcrição dos dados e características fundamentais dos documentos,
feita em controle próprio ou sistema de processamento de dados destinado a controlar a
tramitação dos documentos e dos processos e fornecer informações aos interessados.
➢ PROCEDÊNCIA - A Instituição, OM ou pessoa que originou o documento.
➢ UNIDADE PROTOCOLIZADORA - É a unidade administrativa que tem dentre suas
competências a autuação e a numeração de documentos e processos.
➢ PROTOCOLO CENTRAL - É o setor da OM encarregado dos procedimentos com
relativos às rotinas de recebimento, autuação, registro, distribuição e controle da
tramitação de documentos.
➢ PROTOCOLO SETORIAL - É o setor da OM encarregado de dar suporte às atividades
de recebimento e expedição de documentos no âmbito da área a qual se vincula. Tem a
finalidade de descentralizar as atividades do protocolo central.
➢ NÚMERO ÚNICO DE PROCESSO (NUP) - É o mesmo número de protocolo atribuído
a uma correspondência oficial, externa ou interna, expedida ou recebida. O número de
protocolo de uma correspondência passará a ser designado NUP quando esta for autuada
como processo. No COMAER, assim como em todo o Ministério da Defesa, o NUP é
composto de 17 dígito, sendo os cinco primeiros indicativos da Unidade Protocolizadora
do documento, os seis seguintes determinam o registro sequencial dos documentos
protocolados, o terceiro grupo, de quatro dígito, indica o ano de expedição do documento,
e o último grupo, é composto pelos dois dígitos verificadores. Ex: 00000.000000/0000-00
➢ CLASSIFICAÇÃO - Atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,
informação, documento, material, área ou instalação.
➢ DESCLASSIFICAÇÃO - Ato pelo qual a autoridade competente libera à consulta, à
apreciação ou ao uso, no todo ou em parte, dado, informação, documento, material, área
ou instalação anteriormente sujeito ao grau de sigilo.
➢ TRAMITAÇÃO - É a movimentação de documentos ou processos entre os setores de
uma Organização ou entre a Organização e entidades externas.
➢ ACESSÓRIO DE TRAMITAÇÃO - É o meio utilizado para o encaminhamento e a
tramitação da documentação. Exemplos: folha de encaminhamento, capa de processo,
folha de rosto do fac-símile e envelope.
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➢ DOCUMENTAÇÃO PROCESSUAL - É o documento ou conjunto de documentos
relacionados entre si e passível de constituir processo.
➢ PROCESSO - É o conjunto de documentos reunidos dentro de uma capa própria à qual é
atribuído um número. Os documentos são acumulados de forma organizada, acrescido de
despachos e pareceres em busca de uma decisão ou solução administrativa.
➢ AUTUAR - É o ato de reunir documentos para formar um processo. Significa reunir
documentos em sequência e ordem cronológica, sempre sob ordem de uma autoridade
competente, em uma capa, devidamente numerada.
➢ AUTUAÇÃO E/OU FORMAÇÃO DE PROCESSO - É o termo que caracteriza a
abertura do processo. Com a “autuação”, o documento passa a ter curso próprio, através
de manifestações, despachos e encaminhamentos e passa a se chamar, genericamente,
“Processo” ou “Autos do Processo”.
➢ AUTOS DO PROCESSO - Conjunto de documentos ordenados cronologicamente,
reunidos em capa própria, com numeração especifica, necessários ao registro formal de
atos e fatos de natureza administrativa.
➢ TERMO DE AUTUAÇÃO DE PROCESSO - É o documento utilizado para informar
sobre a abertura de processo.
➢ DOCUMENTO BÁSICO DE PROCESSO OU DOCUMENTO DE ORIGEM - É o
documento que apresenta informações suficientes para identificar o interessado, o assunto
e qualquer outro esclarecimento que justifique ou indique a necessidade de formação de
processo, devendo conter assinatura ou carimbo de autenticação em original.
➢ ASSUNTO - É a informação resumida da matéria ou objeto de que trata o documento ou
processo.
➢ PÁGINA DO PROCESSO - É cada uma das faces de uma folha de papel do processo.
➢ FOLHA DO PROCESSO - São as duas faces de uma página do processo.
➢ PEÇA DO PROCESSO - É o documento que, sob diversas formas, integra o processo.
Ex: Folha, folha de talão de cheque, passagem aérea, brochura, termo de convênio,
contrato, fita de vídeo, nota fiscal, entre outros.
➢ Numeração de peças - É a numeração atribuída às partes integrantes do processo.
VOLUME - É cada um dos tomos que constitui o processo e cuja numeração das páginas
deve obedecer à mesma sequência numérica. Cada volume deve possuir, no máximo,
duzentas páginas.
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➢ TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME - Documento utilizado para registrar o
encerramento de volume do processo.
➢ TERMO DE ABERTURA DE VOLUME - Documento utilizado para informar sobre a
abertura de volume subsequente.
➢ DESPACHO - Decisão proferida pela autoridade administrativa em caso que lhe é
submetido à apreciação; o despacho pode ser favorável ou desfavorável à pretensão
solicitada pelo administrador, servidor público ou não.
➢ DISTRIBUIÇÃO - É a remessa do processo às Unidades Administrativas que decidirão
sobre a matéria nele tratada.
➢ TERMO DE REMESSA.- É uma nota utilizada para certificar o encaminhamento do
processo ou do documento por uma unidade administrativa a outra, devendo conter o
número de volumes e o número de folhas.
➢ DILIGÊNCIA - É o ato pelo qual um processo que, tendo deixado de atender as
formalidades indispensáveis ou de cumprir alguma disposição legal, é devolvido á
Unidade Administrativa, entidade ou órgão que assim procedeu, a fim de corrigir ou
sanar as falhas apontadas.
➢ INFORMAÇÃO PROCESSUAL -É o documento por meio do qual são fornecidos
esclarecimentos sobre determinado assunto, tendo com base o exame de processo ou de
um fato que se tenha conhecimento, devendo ser conciso.
➢ PROCESSO ACESSÓRIO - É o processo que apresenta matéria indispensável à
instrução de outro processo, sendo este último considerado processo principal.
➢ JUNTADA - Constitui-se no ato de incluir formalmente em um processo ou protocolado
originais/cópias de documentos, ou folhas contendo instruções, registro de decisões e
informações; relevantes para o assunto de que trata o processo ou protocolado. Devendo
ser efetuada em ordem cronológica de apresentação de documentos, ou seja, na sequência
em que os documentos, informações e decisões se apresentarem como relevantes para o
Assunto em questão.
➢ JUNTADA DE PROCESSO - É a união de um processo a outro, ou de um documento a
um processo; realiza-se por anexação ou apensação.
➢ JUNTADA POR ANEXAÇÃO - É a união definitiva e irreversível de um ou mais
processos ou documentos a um processo, ou de um processo a outro (considerado
principal), desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo
assunto. Nesse tipo de juntada, permanece somente a identificação do processo principal.
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➢ TERMO DE JUNTADA POR ANEXAÇÃO - Documento utilizado para registrar a
juntada de peça ou processo ao processo principal.
➢ JUNTADA POR APENSAÇÃO - É a união temporária, de caráter reversível, de um ou
mais processos a um processo mais antigo, destinada ao estudo e à uniformidade de
tratamento em matérias semelhantes, com o mesmo interessado ou não. Na apensação,
cada processo continua com sua identificação própria e, por ocasião do arquivamento,
devem ser fisicamente separados. Ex.: um processo de solicitação de aposentadoria de
servidor público federal, apensado ao outro referente à solicitação de revisão de
percepção, constituirá um único processo, caracterizando a apensação do processo
acessório ao processo principal.
➢ TERMO DE JUNTADA POR APENSAÇÃO - Documento utilizado para registrar a
juntada de um ou mais processos ao processo principal.
➢ TERMO DE DESAPENSAÇÃO - É uma nota utilizada para registrar a separação física
de dois ou mais processos apensados.
➢ DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS - É a retirada de peças ou documentos originais
de um processo, que poderá ocorrer quando houver interesse da Administração ou a
pedido do interessado, devidamente autorizado por autoridade competente.
➢ TERMO DE DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS - Documento utilizado para
informar sobre a retirada de uma ou mais peças de um processo.
➢ DESMEMBRAMENTO - É a separação de parte da documentação de um ou mais
processos para formação de novo processo. O desmembramento de processo dependerá
de autorização e instruções específicas da Unidade Administrativa interessada.
➢ TERMO DE DESMEMBRAMENTO DE PEÇAS - Documento utilizado para informar
sobre a a separação física de parte das peças de um processo para formar outro processo.
➢ TERMO DE RESSALVA - É uma nota utilizada para informar que uma peça foi retirada
dos autos de forma irregular. O obrigatório o registro formal do ocorrido.
➢ TERMO DE RECONSTITUIÇÃO DE PROCESSOS - Documento utilizado para
informar que um processo desaparecido ou extraviado será reconstituído.
➢ TERMO DE ENCERRAMENTO - É uma nota utilizada para registrar o encerramento do
processo.
➢ ARQUIVAMENTO - É a guarda e conservação de documentos ou processos, de forma
ordenada e pelo prazo determinado em Tabela de Temporalidade, depois de cumpridas
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todas as formalidades legais administrativas, em razão de despacho do chefe da unidade
administrativa responsável pelo mesmo.
➢ DESARQUIVAMENTO DE PROCESSO - É o conjunto de operações de retorno de um
processo arquivado para tramitação.
➢ TERMO DE ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO - É uma nota utilizada para
informar o arquivamento ou desarquivamento do processo mediante despacho motivado
da autoridade competente ou a requerimento do interessado.
➢ ELIMINAÇÃO DE PROCESSO - É a eliminação definitiva de processo por uma
Comissão, depois de cumpridas todas as formalidades administrativas e legais inerentes
ao assunto.
3.3.2 Tipos de documentos administrativos e suas finalidades
A tarefa de confeccionar documentos foi grandemente facilitada com a implantação do
SIGADAER, que coloca à nossa disposição modelos já formatados dos documentos utilizados no
COMAER. O S1 SAD deverá consultar o manual do SIGADAER versão 4.0, implantado em
outubro de 2012, para saber utilizá-lo. Esse recurso, entretanto, não elimina a necessidade de
conhecer a ICA 10-1, com seus ensinamentos sobre vocativos, abreviaturas, siglas, tipos de
timbre e todas as regras gerais para a elaboração de documentos. A ICA também trás, em anexo,
modelos para servirem de exemplo. Um dos assuntos mais importantes que a ICA aborda são os
tipos de documentos e a finalidade de cada um. Vale a pena entender esse tema. Afinal, quem já
não ficou na dúvida se determinado assunto deve ser resolvido com Parte ou com Ofício? Com
Atestado ou Declaração? Observe a figura, contendo a estrutura básica de um documento
administrativo e, em seguida, vejamos as peculiaridades dos mais utilizados no COMAER.
Os documentos administrativos são geralmente compostos de:
➢ Timbre:
MINISTÉRIO DA DEFESA
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➢ Epígrafe:
COMANDO DA DEFESA
COMANDO GERAL DO PESSOAL
(30 pontos)
Ofício nº 12/6EM/1223 Brasília, 5 de março de 2010.Protocolo COMAER nº 00000.000000/0000-00
(30 pontos)
➢ Preâmbulo:
Do Chefe do Estado-MaiorAo Exmo. Sr. Diretor de Intendência
(12 pontos)
➢ Ementa:
Assunto: ….........…........ .
(12 pontos)Referência: 1. ….............. ; e 2. …............. . (12 pontos)Apêndice: A. …............ ; e B. …............ . (12 pontos)Anexo: A. …............ .
(30 pontos)
➢ Texto:
1. …............................................................................................................................................................................................................ .2. …....................................................................................................................................…................................. .3. …................................................................................................ .
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(60 pontos)
➢ Identificação do signatário:
Maj Brig Ar FULANO DE TAL ChEM do COMGEP
Na maioria dos setores, o documento que mais circula é a Parte. Isso porque Parte é um
documento interno (circula entre os setores de uma mesma Organização). A Parte é sempre
dirigida a um superior hierárquico ou a um colateral e pode conter uma solicitação, ou comunicar
fatos acontecidos na esfera disciplinar ou administrativa. Quando a Parte trata de um assunto de
interesse particular ou pessoal, é chamada de Parte pessoal. A confecção da Parte simples e da
Parte pessoal apresentam as seguintes diferenças:
➢ A Parte simples contém o nome do setor emissor em letras maiúsculas sublinhadas na
epígrafe; a numeração é composta do número sequencial e sigla do setor expedidor; o
cargo ou função do emissor acompanha a identificação do signatário. A Parte simples
pode ser circular, isto é, dirigida a mais de um setor. Nesse caso, as siglas dos setores
aos quais se destina, aparecerão juntos no preâmbulo.
➢ Na Parte pessoal, é omitido o nome do setor na epígrafe e na numeração; aliás, ela não
receberá número; o cargo ou função do signatário, do mesmo modo, é omitido na
identificação. (página 62 da ICA 10-1).
O Ofício costuma ser o segundo documento mais comum, na maioria dos setores. É um
documento externo, ou seja, será sempre emitido para uma autoridade, Instituição ou
Organização distinta da sua. Se a Organização de destino pertencer ao COMAER, enviaremos
um Ofício Simples. Caso a Organização, Instituição ou autoridade de destino forem externas ao
COMAER, enviaremos um Ofício Externo. O Ofício também pode ser Circular. Quando você
for confeccionar os seus primeiros ofícios, leia com atenção as páginas 58 e 59 da ICA 10-1,
bem como, os anexos pertinentes. Lembre-se que os destinatários dos ofícios externos podem
não estar familiarizados como os termos utilizados no COMAER, e, portanto, o texto não deverá
conter abreviaturas.
As Mensagens Telegráficas são documentos de âmbito externo, sucinto e com caráter de
urgência, transmitidos por equipamento de telecomunicações. Para sua confecção, devem ser
seguidas as normas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e a Instrução que
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estabelece critérios para a confecção e emissão de mensagens através das Redes de
Telecomunicações Administrativas do Comando da Aeronáutica, a ICA 102-1 “Mensagem
Telegráfica”.
Declaração é o documento pelo qual a autoridade competente, a pedido do interessado,
expressa a existência ou não de um fato. Possui duração transitória, devendo constar no texto o
prazo de validade do mesmo. Conterá em seu texto o fim a que se destina. As dicas de confecção
de Declaração estão na pág. 52 da ICA. Diferencia-se do Atestado pelo fato de, neste último, a
autoridade não apenas tem competência, mas é habilitada a transmitir esse tipo de informação
sobre o fato, tipo um médico, o qual ele próprio diagnosticou o estado de saúde do paciente. Sua
confecção é ensinada na pág. 48. Já a Certidão,é um documento onde a autoridade que assina
comprova um fato mediante prova expressa no conteúdo de outro documento oficial e original.
Por exemplo, a Certidão de Nascimento expressa esse fato com base nos registros do Livro de
Assentamentos das Pessoas Nascidas em determinada cidade ou lugar. Observe as páginas 50 e
51 da ICA 10-1 para a confecção.
Consulta, parece um ofício. É confeccionada quando o signatário necessita maiores
esclarecimentos sobre um assunto ou a correta interpretação do texto de uma lei, norma ou
regulamento. Dicas de confecção na . No Parecer, ao contrário, o signatário emite uma opinião
especializada ou um esclarecimento técnico ou uma orientação bem fundamentada sobre um
assunto. No Relatório, o signatário expõe à autoridade competente atividades, acontecimentos,
execução de uma missão ou serviço.
Consulte sempre o ICAER para ter segurança quanto à finalidade e confecção dos
documentos, e a correta grafia dos pronomes de tratamento, datas, horas, números, símbolos,
unidades de medida, pontos cardeais, postos e graduações e etc.
3.4 Gestão de documentos
CONCEITO DE GESTÃO DE DOCUMENTOS
“É o conjunto de procedimentos e operações técnicasreferentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento
em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.”
(Art. 3 da Lei nº 8.159/1991)
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Formalística, numeração, registro, regras de manuseio e trâmite, determinação do ciclo
vital e arquivamento de documentos. Todos esses procedimentos se completam e se constituem
ferramentas para auxiliar na resolução dos problemas administrativos. A gestão dos documentos,
por sua frequência e importância, é a atividade que identifica a especialidade de administração, e
sem dúvida, e sem dúvida, requer concentração, ciência e capricho.
LEI 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei de Arquivos) Art.1º -
“É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos,
como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico
e como elementos de prova e informação.”
3.4.1 Protocolo
Protocolar, ou protocolizar, é formalizar o recebimento ou o envio de documentos ou
materiais através de registro em livro próprio ou sistema informatizado de gestão de documentos.
Nesse ato, devem ser registrados os dados que caracterizem o documento como tipo, número,
número de protocolo (NUP para os documentos originados pelos órgãos do Ministério da
Defesa), data, emissor, destinatário, assunto principal, horário e responsável pelo recebimento. O
número de protocolo é o principal meio de identificação dos documentos e é dado na OM de
origem, não cabendo outra numeração, para fins de identificação, nas organizações por onde
tramitarem. Na página 73 do ICAER, você encontrará informações sobre esse tipo de
numeração. Receber e enviar documentos são ações que requerem extrema atenção e cuidados e,
ao fazê-lo, você deverá observar os critérios a seguir.
3.4.2 Recebimento e envio de documentos
Todo e qualquer documento entra na Unidade e é distribuído pela Divisão de Protocolo.
Ao receber qualquer documento (papéis, expedientes, processos, correspondências oficiais,
cartas, ofícios, memorandos, requerimentos e outros papéis semi-oficiais, etc.) o S1 SAD deverá
observar:
➢ Se contém folha de rosto com a identificação do documento (Número de Protocolo,
Data de Registro e Assunto).
➢ Se está assinado pelo próprio remetente, por seu representante legal ou procurador,
caso em que deverá estar anexado o instrumento de procuração;
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➢ Se contém o correto encaminhamento, conforme assunto ou destinatário; e
➢ Se está acompanhado dos respectivos anexos, se for o caso.
Poderá recusar o recebimento nos seguintes casos:
➢ Em que a folha de rosto esteja ausente;
➢ Em que haja divergência com o assunto ou pedido. Contudo deverá apontar e
esclarecer todas as irregularidades encontradas.
➢ Se o documento não tiver assinatura e identificação legível do remetente ou
solicitante;
➢ Se não tiver identificação de sua origem (anônimo); e
➢ Se apresentarem assinatura, mas não apresentarem identificação (aprócrifos).
Tratando-se de “Processo”, recusará a recebê-lo se:
➢ A Capa de Processo estiver ausente;
➢ Alguma folha não estiver numerada e rubricada;
➢ Se a numeração contiver emendas ou rasuras;
➢ Se a parte em branco do verso das folhas não tiver sido devidamente anulada com um
traço transversal ou com um carimbo com a expressão “EM BRANCO”.
As orientações sobre trâmite de documentos podem ser encontradas na NSCA 10-1/2010
- “Trâmite da Correspondência Oficial no COMAER.”
3.4.3 Orientações quanto ao manuseio de documentos
Todos aqueles que de uma forma ou de outra tiverem envolvimento com a tramitação de
documentos deverão:
Observar princípios éticos dispensados aos documentos, mantendo absoluta discrição
com relação às informações neles contidas; e
➢ Dispensar adequado tratamento físico aos documentos, observando cuidados de
higiene no seu manuseio, fazer furos centralizados, fazer as dobras necessárias com
simetria, utilizar material adequado, como cola apropriada, evitar uso de grampos
metálicos, clips, e preservar informações ao apor elementos, como carimbos, etiquetas,
etc.
3.4.4 Arquivo
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Chamamos arquivo à guarda de todos os documentos, expedidos e recebidos. Essa guarda
precisa seguir critérios de organização para atingir as seguintes finalidades:
➢ utilizar o mínimo de espaço;
➢ agilizar a localização e o acesso aos documentos;
➢ identificar os documentos vitais e garantir a sua preservação;
➢ impedir a possibilidade de eliminação desses documentos; e
➢ possibilitar controle de empréstimo e devolução.
De acordo com a frequência com que são consultados, e com o teor da informação
contida nos documentos, os arquivos são classificados em:
➢ ARQUIVO CORRENTE - conjunto de documentos estritamente vinculados aos fins
imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos e que, mesmo cessada sua
tramitação, se conservam junto aos órgãos produtores em razão da frequência com que
são consultados.
➢ ARQUIVO INTERMEDIÁRIO - conjunto de documentos originários de arquivos
correntes, com uso pouco frequente, que aguardam em arquivo de armazenamento
temporário sua destinação final.
➢ ARQUIVO PERMANENTE - conjunto de documentos que, tendo perdido a sua
utilidade administrativa, pelo seu valor probatório, informativo, histórico e de
investigação não podem ser destruídos, sendo pois de conservação permanente ou
definitiva.
De modo geral, os documentos expedidos são arquivados em pastas separadas por tipo
(Parte, Ofício, Memorando...) e, dentro destas pastas, pela sequência numérica de confecção. Os
documentos recebidos também são separados por tipo, só que desta vez o segundo critério é a
data de confecção. Para facilitar a guarda em ordem crescente, o documento poderá ser inserido
no grampo da pasta com a face voltada para baixo. Os de numeração respectivamente maiores
vão sendo introduzidos sobre esses. Podem também ser criados outros critérios de busca, como
assunto ou o nome do interessado em índices para serem consultados paralelamente.
Quanto ao tempo de guarda, a Força Aérea respeita a legislação elaborada pelo
CONARQ (Conselho Nacional de Arquivística) e a Instrução contida na ICA 214-3/2011 -
“Avaliação de Documentos de Arquivo”. A tabela seguinte é um exemplo dos prazos de guarda e
destinação final, de alguns tipos de documentos, que o grupo de trabalho constituído pelo
CONARQ e representantes das Forças Armadas elaboraram.
DIVISÃO DE ENSINO SSDMD
ASSUNTOFASE DE GUARDA
DESTINAÇÃO
OBSERVAÇÃOCORRENTE INTERMEDIÁ
RIA
20.5 - Assentamentos individuais, cadastro
Enquanto o servidor permanecer
* eliminação * Será transferido para o arquivo intermediário após a saída do servidor. O prazo total de guarda dos documentos é de 100 anos, independente do suporte.
021 - Recrutamento e Seleção
021.1 - Candidatos a cargo e emprego públicos: inscrição e curriculum vitae
2 anos eliminação
021.2 - Exames de seleção (concursos públicos provas e títulos, testes psicotécnicos e exames médicos)
6 anos eliminação
021.3 - Constituição de bancas examinadoras, editais , exemplares únicos de provas, gabaritos, resultados e recursos
6 anos 5 anos guarda permanente
Opcional a seleção por amostragem das provas do candidatos seguindo critérios estabelecidos pela Comissão Permanente de Avaliação
022 - Aperfeiçoamento e treinamento
022.1 - Cursos (inclusive bolsas de estudo)
022.11 - Promovidos pela instituição
5 anos eliminação
Propostas, estudos, editais, programas, relatórios finais, exemplares únicos de exercícios, relação de participantes, avaliação, controle de expedição de certificados
5 anos 5 anos Guarda permanente
022.12 - promovidos por outras instituições Para os documentos comprobatórios de participação utilizar os prazos e a destinação dos assentamentos individuais 020.5
022.121 - No Brasil 5 anos eliminação
022.122 - No exterior 5 anos eliminação
085.5 - Férias 5 anos eliminação
DIVISÃO DE ENSINO SSDMD
Planejamento, solicitação, concessão cancelamento e publicação
5 anos 47 anos eliminação
085.6 - Remuneração e Proventos
085.61 - Remuneração na ativa
5 anos eliminação
Fichas financeiras e folhas de pagamento
5 anos 125 anos eliminação
085.611 - Adicionais 5 anos eliminação
Militar De habilitação De tempo de serviço De compensação orgânica e De permanência
5 anos 47 anos eliminação
085.612 - Gratificações 5 anos eliminação
De localidade especial e De representação
5 anos 47 anos eliminação
085. 619 - Outros direitos remuneratórios na ativa
5 anos eliminação
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA (Art. 3 da Lei nº 8.159/1991) LEI Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dos crimes contra o patrimônio cultural -
“Art.62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou
decisão judicial; Pena -reclusão, de um a três anos, e multa.”
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4. NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO UTILIZADA EM ADMINISTRAÇÃO
S1 SAD, chegou a hora de impressionar os seus superiores e demonstrar que você está
apto a auxiliá-los em suas atividades administrativas mais específicas, como reza o PDE (Padrão
de desempenho na Especialidade). Neste texto você irá conhecer a legislação e os termos mais
comumente utilizados nos setores administrativos, bem como os eventos mais frequentes
relativos a pessoal, remuneração militar, atendimento pelo Sistema de Saúde da Aeronáutica e
Administração Pública Financeira. Estude com afinco para adquirir uma boa base nesses
assuntos, os detalhes, você poderá suprir com consultas à legislação.
4.1 Administração de pessoal militar
Lidar com pessoas, tirar as suas dúvidas e atender às suas expectativas é uma tarefa
complexa, trabalhosa, delicada e, diversas vezes, mal compreendida. Para auxiliar a sua chefia,
você precisará conhecer os questionamentos mais comuns sobre a Legislação de Pessoal da
Aeronáutica, ou seja, o Estatuto dos Militares, o RISAER, o RDAER e a ICA 35-1, que
padroniza as rotinas e os prazos dos Processos Administrativos referentes a pessoal. Veremos
aqui os principais tópicos desses eventos. Orientações mais específicas sobre esses assuntos
poderão ser encontradas na ICA 35-1.
4.1.2 Férias
Férias é o afastamento total do serviço, anual e obrigatório, concedido ao militar para
descanso. O militar passa a ter direito a férias ao completar cada período aquisitivo , isto é, o
espaço de tempo entre a data de incorporação, matrícula, nomeação, designação ou
reconvocação, e o dia anterior à data em que o militar completar um ano de efetivo serviço, e
assim sucessivamente até a passagem do militar para a reserva. Após completar cada período
aquisitivo, ou seja, no mesmo dia e mês em que começa a contagem do próximo período
aquisitivo, inicia também o período concessivo correspondente, por um ano, no qual o militar
deverá iniciar o gozo de suas férias.
As férias tem duração de trinta dias, e poderão ser gozadas de uma só vez, em dois
períodos de quinze dias ou em três períodos de dez dias. O militar que trabalha exposto a
substâncias radioativas por seis meses consecutivos tem direito a um período de vinte dias
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consecutivos de férias radiológicas. Ele deve gozar esse período de férias imediatamente após o
término desse semestre, portanto, férias radiológicas não podem ser acumuladas. O militar que
serve em Localidade Especial tem direito a um período adicional correspondente à soma dos dias
de viagem ao local de destino e retorno à sede, caso vá gozar as férias em outra localidade, mas
esse adicional não poderá ultrapassar 15 dias.
As férias não podem ser negadas ao militar sob nenhum pretexto. Mas podem não ser
concedidas dentro do período concessivo, ou interrompidas, por ato do Comandante, Chefe ou
Diretor da OM, em caso de manutenção da ordem pública, interesse da defesa nacional, extrema
necessidade do serviço, ou ainda, não ser concedida dentro do período previsto ou interrompidas
em caso de transferência para a inatividade, cumprimento de punição disciplinar de natureza
grave, baixa hospitalar, licença-maternidade, licença para tratamento de saúde própria, licença
para tratamento de saúde de dependente, luto, indiciamento em Inquérito Policial Militar,
submissão a Conselho de Justificação ou a Conselho de disciplina, e ao militar que estiver
respondendo a processo criminal. As férias são interrompidas automaticamente em caso de
Prontidão Total.
O Plano de Férias e suas eventuais alterações deve ser publicado em Boletim Interno da
OM. A concessão, as apresentações do militar por início e término de férias, os fatos
motivadores da não concessão ou da interrupção das férias deverão ser publicados em Boletim
Interno e registrados nas alterações dos militares.
4.1.2 Dispensas
Dispensa é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedida ao militar como recompensa, para desconto em férias ou em decorrência de prescrição
médica. As dispensas do serviço devem ser publicadas em Boletim Interno da OM,
especificando-se o tipo, a data de início e sua duração, e, em caso de desconto em férias, o
período aquisitivo e o cálculo dos dias residuais que o militar poderá gozar.
Além da supressão do período de férias a que o militar venha a ter direito, os dias
concedidos como dispensa para desconto em férias serão deduzidos no cálculo da Indenização de
Férias não Gozadas, quando do desligamento do militar por motivo de transferência para a
reserva não remunerada, reforma, demissão, licenciamento ou falecimento.
A dispensa em decorrência de prescrição médica é concedida até o limite de quinze dias e
pode ser prorrogada uma única vez por igual período. Os períodos previstos para concessão de
dispensa como recompensa dependem do posto e do cargo das autoridades que a concedem,
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sendo, o Comandante da Aeronáutica até trinta dias, os Oficiais em função de Tenente-
Brigadeiro até 25 dias, Major-Brigadeiro até vinte dias, Brigadeiro até quinze dias, Coronel até
dez dias, Tenente-Coronel, até oito dias, Major até seis dias, Capitão até quatro dias, e Tenente
com cargo de Comandante, Chefe de Destacamento ou de Subunidade isolada, até dois dias.
4.1.3 Afastamentos
O militar tem direito a afastar-se totalmente do serviço pelos seguintes motivos:
➢ núpcias, por oito dias a contar da data do matrimônio do militar, devendo ser
solicitado pelo interessado com antecedência mínima de dez dias;
➢ luto, por oito dias a contar da data do óbito do cônjuge, do companheiro(a), dos pais,
sogros, filhos, enteados tutelados ou irmãos do militar, sendo concedidos tão logo se
tenha conhecimento do fato.
➢ trânsito, por até trinta dias a contar do dia seguinte ao desligamento do militar que
tenha sido movimentado de uma localidade para outra.
➢ instalação, para atender às necessidades decorrentes de sua mudança de residência, em
virtude de sua movimentação, promoção ou por interesse da administração, pelos
períodos de dez dias se acompanhado de seus dependentes e de quatro dias quando
desacompanhado. Esse direito cessa quando transcorridos noventa dias da
apresentação do militar na OM de destino.
4.1.4 Licenças
Licença é o afastamento total do serviço em caráter temporário concedida ao militar nos
seguintes casos:
➢ PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR (LTIP), com duração máxima de
um ano, prorrogável por igual período. É concedida ao militar com mais de dez anos
de efetivo serviço que a requeira. A LTIP não é remunerada, interrompe a contagem
do tempo de serviço, e pode ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do militar ou
no interesse do serviço.
➢ PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE (LAC) ou companheiro que, sendo servidor
público da União ou militar da Forças Armadas, for exercer atividade em localização
diversa da organização do militar requerente, a não ser que este último possa ser
passado à disposição, ou à situação de adido ou classificado em outra organização das
Forças Armadas para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível
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hierárquico.Terá duração máxima de 36 meses, concedidos de forma contínua ou
fracionada. Fará jus o militar que tiver mais de dez anos de efetivo serviço e a
requeira. A LAC não é remunerada, interrompe a contagem do tempo de serviço, e
pode ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do militar ou no interesse do
serviço.
➢ PARA TRATAMENTO DE SAÚDE PRÓPRIA (LTSP), concedida mediante parecer
de Junta de Saúde da Aeronáutica, com duração mínima de quinze dias e máxima de
seis meses, prorrogáveis por períodos de limites iguais. Terminado o período, o militar
deve, de imediato, ser submetido novamente à Junta de Saúde. Esse tipo de Licença
deve ser comunicado à CPO se o militar for oficial ou aspirante-a-oficial, e à DIRAP,
se praça.
➢ PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DE DEPENDENTES (LTSD) ou companheiro,
com duração máxima de seis meses, concedida ao militar que a requeira, sendo
necessário anexar ao processo o parecer da Junta de Saúde da Aeronáutica, declarando
ser necessário o acompanhamento do militar junto à pessoa doente. Havendo
necessidade de um período maior, um novo processo deve ser iniciado.
➢ LICENÇA PATERNIDADE, por cinco dias, por ocasião do nascimento do seu filho.
➢ LICENÇA MATERNIDADE, concedida sem prejuízo da remuneração ou da
contagem do tempo de serviço à gestante segundo os seguintes critérios:
• por 120 dias, a contar do parto ou do primeiro dia do nono mês de gestação ou a
critério médico, podendo ser prorrogado por sessenta dias para as militares que
requeiram esse benefício* até o final do primeiro mês após o parto;
• por sessenta dias, no caso de natimorto, a partir da data da ocorrência do fato, sendo
a parturiente submetida a exame médico após esse prazo e, se jugada apta,
reassumindo as suas funções; e
• por trinta dias, em caso de aborto involuntário comprovado por Junta Regular de
Saúde da Aeronáutica, a partir da data do fato.
• A Licença-maternidade também será concedida a quem adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de crianças de até um ano por 120 dias, prorrogável*
por 45 dias; de um a quatro anos por sessenta dias, prorrogável* por 15 dias; e de
quatro a oito anos por 30 dias, prorrogável* por 15 dias.
* Benefício garantido pela Portaria Normativa nº 520/MD, de 17 de abril de 2009.
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➢ LICENÇA ESPECIAL (LESP) – concedida ao militar que tenha adquirido esse direito
relativo a cada decênio de efetivo serviço prestado até 29 de dezembro de 2000, e que
o requeira nos meses de maio ou novembro. A LESP tem duração de seis meses e
pode ser gozada de uma só vez, por dois períodos de três meses ou por três períodos de
dois meses, sendo que o militar que tiver direito a mais de um período de LESP, dobro
para fins de contagem de tempo de serviço para a passagem à inatividade. Essa licença
não interrompe o tempo de serviço e não implica em qualquer restrição para a carreira
do militar.
4.1.5 Apresentação
Apresentação é o ato formal, verbal, por escrito ou informatizado, pelo qual o militar
comunica a sua OM qualquer alteração de sua situação administrativa prevista em regulamento,
ordem ou norma. O militar deve apresentar-se por empreender qualquer tipo de viagem, ainda
que de caráter particular; por início e término de férias, licenças ou outros afastamentos
temporários do serviço; antes de ir e após retornar de afastamentos da OM por necessidade de
serviço; ao ser desligado da OM; ao chegar no OM para a qual foi movimentado; ao passar ou
assumir cargo militar; ao ser promovido; ao mudar de residência; e, se oficial, diariamente, ao
Comandante, Chefe ou Diretor de sua OM e ao seu Chefe imediato, para cumprimentá-los.
4.1.6 Tempo de serviço
Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de
ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem, mesmo que tal espaço de tempo seja
parcelado. Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere
o parágrafo anterior com os acréscimos referentes a tempo de serviço público federal, estadual
ou municipal prestado anteriormente pelo militar (contado integralmente), licença especial e
férias não gozadas (contados em dobro), e tempo de efetivo serviço prestado em guarnição
especial da Categoria “A” (contado 1/3 para cada 2 anos).
4.1.7 Desligamento
Desligar é desvincular completamente o militar de uma OM para seguir destino. Quando
do desligamento, a OM deverá providenciar para o militar, dentre outros, os seguintes itens:
Folhas de Alterações; ficha Individual; guia de Moradia, se for o caso; ficha PASEP; Cadastro de
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Dependentes; Guia de fardamento, se cabo ou soldado; Ofício de Apresentação à OM de destino,
no caso de praças; e Requisição ou Indenização de Passagem e de Transporte de Bagagem e
Indenização de Ajuda de Custo, quando movimentado para outra localidade. A OM de origem
ainda deverá encaminhar à OM de destino a Guia de remuneração; documentos referentes à
pensão alimentícia, quando for o caso; e documentos referentes a benefícios, outros encargos ou
ônus de qualquer natureza vinculados à remuneração do militar.
4.1.8 Exclusão do serviço ativo
A exclusão do serviço ativo das forças Armadas e o consequente desligamento da
Organização a que estiver vinculado o militar decorrem dos seguintes motivos: transferência
para a reserva remunerada; demissão; licenciamento; anulação de incorporação; e
desincorporação (nesses casos o militar passará a integrar a reserva das Forças Armadas); e,
ainda, reforma; perda de posto ou patente; a bem da disciplina; deserção; falecimento e extravio.
O militar excluído por transferência para a reserva remunerada, demissão, licenciamento,
reforma ou desincorporação continuará no exercício de suas funções até ser desligado da
Organização militar em que serve.
➢ TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA – concedida mediante
requerimento ao militar que contar trinta anos ou mais de efetivo serviço, ou “ex
officio”.
➢ REFORMA – concedida “a pedido” ao membro do Magistério Militar que cumprir as
condições; ou “ex offício” ao militar que atingir as idades-limite de permanência na
reserva ou for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo.
➢ DEMISSÃO – Esse termo é aplicado exclusivamente aos oficiais e se efetua “a
pedido” ou “ex offício”.
➢ LICENCIAMENTO - Concedido “a pedido” ao oficial da reserva convocado que
tenha prestado serviço ativo por seis meses, ou à praça engajada ou reengajada que
conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a que se obrigou. Feito “ex offício”
por conclusão de tempo de serviço ou de estágio; por conveniência do serviço; ou a
bem da disciplina.
➢ AUSÊNCIA - É considerado ausente o militar que deixar de comparecer ou ausentar-
se sem licença da organização militar onde serve ou do lugar onde deve permanecer
por mais de 24 horas consecutivas sem comunicar qualquer motivo de impedimento.
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➢ DESERÇÃO - É considerado desertor o militar que se ausentar sem licença da
unidade onde serve ou de lugar em que deve permanecer por mais de oito dias.
Deserção é crime com pena superior a seis meses e acarreta interrupção do tempo de
serviço. Se o desertor for praça não estabilizada, será automaticamente excluído. Se
oficial ou praça com estabilidade assegurada, será demitido ou excluído após um ano
de agregação, a não ser que seja capturado ou se apresente voluntariamente antes desse
prazo. Caso o desertor seja capturado ou se apresente após ser demitido ou excluído,
será reincluído no serviço ativo e, em seguida, agregado para se ver processar.
Dependendo da sentença do Conselho de Justiça, poderá ser reincluído em definitivo.
➢ DESAPARECIMENTO - É considerado desaparecido o militar da ativa que, no
desempenho de qualquer serviço, em viagem, em campanha ou em caso de calamidade
pública, tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias, desde que não haja indício de
deserção.
➢ EXTRAVIO - É considerado extraviado o militar que permaneça na situação de
desaparecido por mais de trinta dias. O extravio de militar da ativa acarreta interrupção
do tempo de serviço e afastamento temporário do serviço ativo a contar da data em
que o mesmo for considerado oficialmente extraviado. Após seis meses de agregação
por motivo de extravio, ocorrerá a exclusão do serviço ativo. Em caso de naufrágio,
sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública, ou outros acidentes oficialmente
reconhecidos, o extravio ou desaparecimento do militar da ativa será considerado
como falecimento tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível
sobrevivência ou quando se deem por encerradas as providências de salvamento. O
militar reaparecido será submetido a Conselho de Justificação ou a conselho de
Disciplina. Caso já tenha sido excluído do serviço ativo, será reincluído e novamente
agregado enquanto se apuram as causas que deram origem ao seu afastamento.
4.2 Direitos financeiros
O próximo texto pretende fazer uma breve orientação quanto aos Direitos Financeiros dos
militares das Forças Armadas previstos na Medida Provisória 2.215-10, de 31 de agosto de 2001,
regulamentada pelo Decreto 4.307, de 18 de julho de 2002.
4.2.2 Composição da remuneração
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A remuneração dos militares das Forças Armadas em tempo de paz compõe-se de: soldo,
adicionais, gratificações e outros direitos remuneratórios.
➢ SOLDO - O soldo é irredutível e constitui a parcela básica mensal da remuneração e
dos proventos, inerente ao posto ou à graduação do militar.
➢ ADICIONAIS - Os adicionais que compõem a remuneração são:
• Adicional militar – percentual preestabelecido sobre o soldo
• Adicional de habilitação – percentual remuneratório mensal inerente a
determinados cursos realizados com aproveitamento. Ao militar que possuir mais
de um curso será atribuído somente o percentual de maior valor.
• Adicional de tempo de serviço – parcela mensal de 1% sobre o soldo por ano de
serviço, extinto a partir de 29 DEZ 2000 (os militares que já recebiam não
perderam o direito).
• Adicional de compensação orgânica – parcela remuneratória mensal para
compensação de desgaste orgânico resultante do desempenho continuado das
seguintes atividades militares: tipo I – no valor de 20% sobre o soldo: (vôo em
aeronave militar, salto em paraquedas, imersão a bordo de submarino, mergulho
com escafandro ou com aparelho e controle de tráfego aéreo) tipo II – no valor de
10 % sobre o soldo : (trabalho com Raio X ou substâncias radioativas).
• Adicional de permanência - Parcela mensal devida ao militar que permanecer em
serviço após haver completado o tempo mínimo requerido para a transferência para
a inatividade remunerada. Incide sobre o soldo do posto ou graduação nos seguintes
percentuais e situações: 5% - ao militar que, a partir de 29 DEZ 2000 complete 720
dias a mais que o tempo requerido para a transferência para a inatividade
remunerada. 5% a cada promoção – ao militar que, tendo satisfeito o requisito
anterior venha a ser promovido ao posto ou graduação superior. Os percentuais
previsto para este adicional são acumuláveis entre si. GRATIFICAÇÕES
➢ Gratificação de Localidade Especial – Parcela mensal percentual que incide sobre o
soldo, devida ao militar quando servindo em regiões inóspitas, no valor de 20%,
quando em localidades da Categoria A, e de 10 % , quando em localidades da
Categoria B (localidades especificadas pelo Ministro de Estado da Defesa).
➢ Gratificação de Representação – Existem dois tipos dessa gratificação: mensal, devida
aos Oficiais Generais (10% sobre o soldo) e demais oficiais em cargo de comando,
direção e chefia de organização militar (10% sobre o soldo); e eventual, devida ao
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militar pela participação em viagem de representação, instrução, emprego operacional
ou por estar às ordens de autoridade estrangeira no País, conforme regulamentação
(2% sobre o soldo por dia).
4.2.3 Outros direitos financeiros:
➢ DIÁRIA – Direito pecuniário destinado a cobrir despesas com pousada, alimentação e
locomoção urbana, devido ao militar por dia (mais de 8 horas consecutivas) de
afastamento de sua sede em serviço de caráter eventual e transitório. É devida pelo
valor integral quando ocorrer pernoite fora de sua sede desde que não tenha sido
fornecido alojamento sem ônus para o militar; e, pela metade do valor quando o
afastamento não exigir pernoite fora da sede, quando for oferecido alojamento sem
ônus para o militar, e no dia do retorno à sua sede. Nos deslocamentos com direito à
percepção de diárias, quando não for disponibilizada viatura oficial para o
deslocamento até o local de trabalho e retorno à sede, será concedido um acréscimo
para cobrir essas despesas.
➢ AJUDA DE CUSTO - É o direito pecuniário pago ao militar adiantadamente para
custeio de despesas com locomoção e instalação (exceto as de transporte), nas
movimentações com mudança de sede; e, por ocasião de transferência para a
inatividade remunerada. A ajuda de custo é devida nos valores e situações seguintes:
SITUAÇÕES VALOR REPRESENTATIVO
aMilitar com dependente, nas movimentações com desligamento da OM
2 vezes o valor da remuneração
bMilitar com dependente , transferido para localidade especial cat.A ou de localidade especial cat.A para outra localidade qualquer, com desligamento da OM
4 vezes o valor da remuneração
cMilitar com dependente, nas movimentações para comissão superior a 15 dias e igual ou inferior a 3 meses, sem desligamento da OM
1 vez o valor da remuneração na ida e 1 vez na volta
dMilitar com dependente, nas movimentações para comissão superior a 3 e igual ou inferior a 6 meses, sem desligamento da OM
2 vezes o valor da remuneração na ida e 1 vez na volta
e Militar sem dependente, nas situações “a”, “b”, “c”, metade dos valores representativos
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e “d” desta tabela
fMilitar com ou sem dependente, por ocasião de transferência para a inatividade remunerada
Oficial - 4 vezes o valor da remuneração calculado com base no soldo do último posto e círculo hierárquico a que pertencer o militarPraça – 4 vezes o valor da remuneração calculado com base no soldo de suboficial
➢ TRANSPORTE - É o direito pecuniário devido ao militar da ativa, quando o
transporte não for realizado por conta da União, para custear despesas nas
movimentações por interesse do serviço, nelas compreendidas a passagem e a
translação da respectiva bagagem, para si, seus dependentes e um empregado
doméstico, da localidade onde residir para outra, onde fixará residência dentro do
território nacional. Cabe, ainda, à União o custeio das despesas com o traslado do
corpo do militar falecido para a localidade solicitada pela família, ou do corpo de
dependente falecido em organização hospitalar situada fora da localidade onde residia
(desde que tenha sido removido por determinação médica da respectiva Força). As
orientações específicas a respeito do direito de transporte poderão ser consultadas na
ICA 177-31.
➢ AUXÍLIO-FARDAMENTO – É o direito pecuniário destinado a custear fardamento
devido aos militares, no valor de um soldo ou de um soldo e meio, conforme situações
específicas.
➢ AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO – É o direito pecuniário para custear gastos com
alimentação quando o militar não puder receber alimentação provida por sua
organização ou por outra localizada nas proximidades, nos dias em que cumprir
expediente diário integral ou serviço de escala com duração de 24 horas.
➢ AUXÍLIO-NATALIDADE – É o direito pecuniário correspondente a um soldo do
posto ou graduação devido ao militar por ocasião do nascimento do filho. Em caso de
parto múltiplo o auxílio será acrescido de cinquenta por cento por recém-nascido. Em
caso de natimorto o militar faz jus ao auxílio-natalidade e auxílio-funeral, cujos
pagamentos serão feitos mediante apresentação do atestado de óbito. No caso de
ambos os genitores serem militares, ou um deles ser servidor público, o pagamento
será feito apenas à parturiente, com base na maior remuneração ou provento do casal.
➢ AUXÍLIO-INVALIDEZ – É o direito pecuniário devido ao militar na inatividade,
reformado como inválido, por incapacidade para o serviço ativo. Nesse caso, o militar
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apresentará anualmente declaração de que não exerce nenhuma atividade remunerada,
pública ou privada. Se constatado que o militar exerce atividade remunerada ou não
apresentou a declaração, o auxílio-invalidez será suspenso.
➢ AUXÍLIO-FUNERAL – É o direito pecuniário devido ao militar por morte do
cônjuge, do companheiro ou do dependente, ou ainda, ao beneficiário, em caso de
falecimento do militar. O auxílio-funeral deverá ser pago em espécie, no prazo
máximo de 48 horas seguintes à comunicação do óbito à OM, no valor de uma vez a
remuneração percebida, não podendo ser inferior ao soldo de Suboficial.
➢ AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR- É concedida aos militares da ativa, da inatividade (com
exceção àqueles aos quais é vedado ser arrimo de família) e aos servidores civis da
ativa, por dependente, desde o nascimento, enquanto não completarem a idade
cronológica ou mental (comprovada por laudo médico) de seis anos de idade, para
proporcionar condições de atendimento à saúde, alimentação, recreação e educação. O
Auxílio-Pré-Escolar (valor-teto menos a cota-parte por dependente) será creditado
mensalmente pelo COMAER, em contracheque, ao militar ou servidor civil que
adquiriu esse direito e o solicitou. O valor-teto é estabelecido na primeira quinzena de
cada mês pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, considerando as
diferenças de valores das mensalidades escolares nas diversas localidades do país.
Corresponde ao limite mensal máximo do auxílio por dependente. A cota parte a ser
descontada incide sobre o valor-teto e corresponde a 5% a cada 5 vezes o valor-base,
até o limite de 25%. O valor-base é o soldo de soldado engajado (para militares) ou o
vencimento do nível auxiliar A-I (para civis). ICA 161-11, de 30 JUN 2007.
➢ ADICIONAL DE FÉRIAS – Corresponde a um terço da remuneração do mês de
início das férias e será pago antecipadamente. O militar que tem direito a férias
radiológicas faz jus ao adicional de férias proporcionalmente ao período de
afastamento.
➢ ADICIONAL NATALINO – Corresponde a um doze avos da remuneração a que o
militar fizer jus no mês de dezembro, por mês de serviço no respectivo ano. O
adicional natalino será pago em duas Parcelas: a primeira em junho, em valor
correspondente à metade da remuneração, proventos ou pensão percebidos no mês
anterior; e a segunda parcela até o dia vinte de dezembro de cada ano, descontando o
adiantamento da primeira parcela. O militar da ativa poderá requerer o adiantamento
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da primeira parcela do adicional natalino, correspondente à metade da remuneração
percebida no mês anterior às férias.
4.2.4 Descontos
Descontos são abatimentos que podem sofrer a remuneração ou os proventos do militar
para cumprimento de obrigações assumidas ou impostas em virtude de disposição de lei ou de
regulamento. Podem ser obrigatórios ou autorizados, sendo que os obrigatórios têm prioridade
sobre estes últimos. Na aplicação dos descontos, o militar não pode receber quantia inferior a
30% da sua remuneração ou proventos. São descontos obrigatórios do militar:
➢ contribuição para pensão militar;
➢ contribuição para a assistência médico-hospitalar e social do militar
➢ indenização pela prestação de assistência médico-hospitalar, por meio de organização
militar;
➢ impostos incidentes sobre a remuneração ou os proventos, de acordo com a lei;
➢ indenização à Fazenda Nacional, em decorrência de dívida;
➢ pensão alimentícia ou judicial;
➢ taxa de uso por ocupação de próprio nacional residencial, conforme regulamentação; e
➢ multa por ocupação irregular de próprio nacional residencial, conforme
regulamentação.
Descontos autorizados são efetuados em favor de entidades consignatárias ou de
terceiros, conforme regulamentação de cada Força.
4.3 Pensão militar
Todos os Todos os militares das Forças Armadas, exceto os alunos, e os cabos e soldados
com menos de dois anos de efetivo serviço, contribuem obrigatoriamente, mediante desconto
mensal em folha de pagamento, com 7,5% do soldo para a pensão militar. Ao morrer o
contribuinte, os beneficiários receberão valor igual à remuneração ou aos proventos do militar,
distribuído com base na declaração de beneficiários, preenchida ainda em vida e na seguinte
ordem de prioridade e condições a seguir:
➢ 1ª ordem -
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• cônjuge, companheiro estável comprovado, e ex-cônjuge ou ex- convivente que
perceba pensão alimentícia;
• filho, enteado, menor sob guarda ou tutela, até 21 anos, ou até 24 anos se estudante
universitário, ou se inválido, enquanto durar a invalidez;
• A concessão da pensão a beneficiários dessa primeira ordem, exclui desse direito os
beneficiários que serão citados nas 2ª e 3ª ordens.
Se não houver nenhum dos beneficiários citados na alínea "b", a pensão será concedida
integralmente a uma pessoa citada na letra "a" ou dividida igualmente entre as que houver.
Havendo beneficiários da alínea "b", metade da pensão caberá aos beneficiários da alínea "a" e a
outra metade será dividida igualmente entre os beneficiários da alínea "b".
Não havendo beneficiários de 1ª ordem, a pensão será concedida aos beneficiários de 2ª
ou 3ª ordens, respectivamente.
➢ 2ª ordem
O pai e a mãe sob dependência econômica exclusiva e comprovada do militar.
➢ 3ª ordem
• o irmão órfão, até 21 anos, ou até 24 anos se estudante universitário, ou se inválido,
enquanto durar a invalidez, com dependência econômica comprovada do militar; ou
• a pessoa designada, até vinte e um anos de idade, ou maior de sessenta anos de
idade, ou se inválida, enquanto durar a invalidez, que vivam na dependência
econômica exclusiva do militar.
4.4 Assistência médico-hospitalar
Assistência Médico-Hospitalar (AMH), é o conjunto de atividades relacionadas com a
prevenção de doenças, com a conservação ou recuperação de saúde e com a reabilitação dos
pacientes, abrangendo os serviços profissionais médicos, odontológicos e farmacêuticos, o
fornecimento e a aplicação dos meios, dos cuidados e dos demais atos médicos e paramédicos
necessários. Assistência Médico-Hospitalar Complementar (AMHC) é a assistência médico-
hospitalar parcialmente indenizável pelo Comando da Aeronáutica (o COMAER indeniza 80%,
o contribuinte indeniza 20%) com recursos financeiros de arrecadação própria (Fundo de Saúde
da Aeronáutica - FUNSA), oriunda de contribuições mensais obrigatórias dos militares da ativa
(*exceto os alunos das Escolas de Formação e os soldados de 1ª e 2ª classes) e da inatividade , e
dos pensionistas dos militares. Os soldados que contraírem núpcias, após o serviço militar
inicial, poderão, mediante requerimento ao Diretor da DIRSA, contribuir para a AMHC,
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enquanto estiverem na ativa, e incluir como seus dependentes a esposa ou companheira e os
filhos. Não necessitam ser indenizadas pelos beneficiários da AMHC, as consultas e assistência
médica e de enfermagem, quando prestadas com os recursos próprios das organizações militares
de saúde; inspeção de saúde, quando de interesse do serviço; e perícias médico-legais, medidas
profiláticas, evacuações e remoções, quando tais procedimentos forem determinados por
autoridade competente.
*(o custeio da assistência médico-hospitalar a eles prestada correrá por conta do Fator de Custos do Atendimento
Médico-Hospitalar)
Os recursos financeiros destinados à AMHC são provenientes das contribuições mensais
obrigatórias para a AMHC; indenizações de atos médicos, odontológicos, paramédicos e serviços
afins; ressarcimento de material utilizado; e receitas de outras fontes. Na Força Aérea, esse fundo
é administrado pela Subdiretoria de Aplicação dos Recursos da Assistência Médico-Hospitalar
(SARAM), pertencente à Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA). As ICA 160-23 e 160-24
estabelecem e regulam os tipos de assistência possíveis de serem cobertas pelo FUNSA. Podem
ser contribuintes da AMHC
São beneficiários AMHC o militar contribuinte e seus dependentes de 1ª ordem.
Podem se beneficiar da AMH as pessoas que vivam sob dependência exclusiva e
comprovada do contribuinte, não recebam remuneração e sejam menores de idade, ou maiores de
60 anos, ou inválidos ou interditos, ou, se do sexo feminino, sejam solteiras, separadas,
divorciadas ou viúvas (Obs.: a viúva não poderá instituir novos dependentes). Podem também se
beneficiar da AMH o ex-cônjuge com direito à pensão alimentícia enquanto não contrair novo
matrimônio. A assistência prestada a estes dependentes deverá ser integralmente indenizada pelo
contribuinte ou pelo militar responsável.
Quando o atendimento (médico-hospitalar, odontológico, para terapia ou realização de
exames complementares de diagnóstico) for prestado por entidades de saúde conveniadas ou
contratadas pelo Comando da Aeronáutica, faz-se necessária a emissão, que deve ser
previamente submetida à aprovação da SARAM, da GAB (Guia de Apresentação de
Beneficiários) para beneficiários da AMHC, ou da GEAM (Guia de Encaminhamento para
Assistência Médico-Hospitalar), para beneficiários da AMH.
4.5 Sistema de administração financeira da Aeronáutica
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A administração dos recursos financeiros na Força Aérea é basicamente dividido em três
fases: Orçamentária, Financeira e Patrimonial.
Na fase Orçamentária, é realizado o Planejamento da Despesa, expresso através do
“PTUG” (Plano de Trabalho Anual da Unidade Gestora), assinado pelo Comandante da Unidade
Gestora.
Na fase Financeira são executados os três estágios da Despesa: o estágio de Licitações
(através da confecção das Notas de Empenho), o estágio de Liquidação (com o recebimento, pelo
setor de almoxarifado, dos materiais e serviços empenhados) e o estágio de Pagamento
(executado pelas Tesourarias, através da confecção das Ordens Bancárias).
Finalmente, na fase Patrimonial, é realizado, pelas Seções de Registro, o controle dos
bens da Organização.
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CONCLUSÃO
Querido amigo, volte ao sumário. Faça uma breve retrospectiva de todos os temas sobre
os quais você pensou, refletiu e estudou durante esses últimos dias. Quanto você aprendeu?
Quanto você descobriu que já sabia? Que curiosidades esse estudo despertou em você? Que
efeito essas informações terão sobre seu trabalho e sua vida?
De uma coisa nós temos certeza: você não é mais a mesma pessoa, porque o aprendizado
nos transforma. Hoje você possui mais conhecimentos, mais preparo e, obviamente, mais
segurança para realizar as suas funções. Mas tudo isso é apenas um começo, um germinar de um
profissional que poderá se desenvolver e crescer muito, bastando, para isso, cultivar os hábitos
de se organizar, de observar, de identificar problemas e buscar soluções, praticar suas
habilidades e ensiná-las aos seus subordinados.
Desejamos que você a m e essa nova etapa de sua carreira profissional e que tenha um
futuro brilhante!
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REFERÊNCIAS
Instrução do Comando da Aeronáutica "Correspondência e Atos Oficiais do Comando da
Aeronáutica (ICAER)" - ICA 10-1; aprovada pela Portaria do COMGEP nº 89/5EM, de 7 de
junho de 2010;
Instrução do Comando da Aeronáutica “Padronização de Processos Administrativos” - ICA 35-1,
aprovada pela Portaria da DIRAP nº 4846/DIR, de 5 de outubro de 2007;
Instrução do Comando da Aeronáutica “Manual de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica” - MCA 102-7, aprovada pela Portaria DECEA nº 54/DGCEA, de 4 de março de
2008;
Instrução do Comando da Aeronáutica "Instruções para a Prestação da Assistência de Saúde aos
Beneficiários do Fundo de Saúde da Aeronáutica” - ICA 160-23; aprovada pela Portaria DIRSA
nº 6/SECGAB, de 30 de março de 2011.
Instrução do Comando da Aeronáutica "Instruções Reguladoras da Assistência Médico-
Hospitalar" – ICA 160-24; aprovada pela Portaria COMGEP nº 131/5EM, de 13 de julho de
2010.
Instrução do Comando da Aeronáutica "Programa de Assistência Pré-Escolar – Normas e
Procedimentos" - ICA 161-11, aprovada pela Portaria DIRINT nº 73, de 30 de junho de 2007.
Instrução do Comando da Aeronáutica "Execução, em Tempo de Paz, do Transporte, em
Território Nacional, dos Militares da Aeronáutica” - ICA 177-31 - aprovada pela Portaria
GABAER, nº372/GC6 de 31 de março de 2005;
Instrução do Comando da Aeronáutica “Avaliação de Documentos de Arquivo” - ICA 214-
3/2011 - aprovada pela Portaria COMGEP nº 1024/CPADAER, de 13 de dezembro de 2011;
Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 - "Estatuto dos Militares";
Lei n° 12. 527 /11, de 18 de novembro de 2011 - "Lei de Acesso à Informação";
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Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991 - "Lei de Arquivos"
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – "Lei de Crimes Ambientais" ;
Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001- "Lei de Remuneração Militar(LRM)" -
regulamentada pelo Decreto 4.307, de 18 de julho de 2002.
Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica “Trâmite da Correspondência Oficial no
COMAER” - NSCA 10-1/2010 - aprovada pela Portaria COMGEP 218/5EM, de 5 de dezembro
de 2010;
Regulamento do Comando da Aeronáutica "Regulamento Interno dos Serviços da Aeronáutica
(RISAER)" - RCA 34-1, aprovado pela Portaria GABAER nº 1270/GC3, de 3 de novembro de
2005;
Regulamento do Comando da Aeronáutica "Regulamento para Salvaguarda de Assuntos
Sigilosos (RSAS)" - RCA 205-1, aprovado pela Portaria GABAER nº 250/GC3, de 7 de março
de 2006;
Regulamento do Ministério da Aeronáutica "Regulamento Disciplinar da Aeronáutica
(RDAER)" – RMA 29-1, aprovado pelo Decreto nº 76.322, de 22 de setembro de 1975;
Portaria Normativa nº 1.068/MD, de 08 de setembro de 2005, que dispõe sobre a “Utilização do
Número Único de Processos Relativos às Atividades de Comunicação Administrativa no Âmbito
do Ministério da Defesa - MD, dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”;
Portaria Normativa nº 520/MD, de 17 de abril de 2009, que dispõe sobre o “Programa de
Prorrogação da Licença à Gestante e à Adotante no Ãmbito das Forças Armadas”.
Cinco Dicas para a Comunicação Assertiva - Rogério Martins - Blog Administrando Você
(publicado em 2010)
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Conheça truques para desenvolver uma comunicação assertiva - Luciana Kotaka - Blog Minha
Vida (publicado em 2011);
Linguagem Corporal no Trabalho - Adriam Furnham - Você S.A. Editora NOBEL (publicado
originalmente em 1999)
Como Falar ao Telefone - Patrick Forsyth – Editora Nobel, Você S.A. (publicado em 2001)
Agenda de Compromissos - Como Usar – disponível em www.tudobox.com (Publicado em
2009)
Organize sua vida com o uso da agenda – disponível em www.graficavia7.com.br/agenda
(publicado em 2010)
Editores de Texto - Ferdinando Silva – disponível em www.grupoescolar.com/tecnologia
(publicado em 2008)
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