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CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico DABS – Diretoria de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde
CGCTM - Coordenação-Geral do Programa de Pesquisa em Ciências da Terra e do Meio Ambiente COGEC - Coordenação do Programa de Pesquisa em Gestão de Ecossistemas
Chamada CNPq/MCTI/FAP’s PROTAX Nº 001/2015 Programa de Capacitação em Taxonomia – PROTAX
ANEXO I
I. DESCRIÇÃO
I.1 - TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA:
Taxonomia, Bionomia e Filogenia de Coleoptera (Insecta)
I.2 - GRUPO(S) TAXONÔMICO(S) OBJETO(S) DA PESQUISA
I. Melolonthidae
II. Histeridae
III. Coccinellidae
I.3 - COORDENADOR Profa. Lúcia Massutti de Almeida
I.4 - INSTITUIÇÃO EXECUTORA Universidade Federal do Paraná
I.5 - INSTITUIÇÃO (ÕES) COLABORADORA (S)
Scarabaeoidea
Universidade Federal do Mato Grosso - Dr. Fernando Vaz-de-Mello
Universidade Federal Rural de Pernambuco - Dr. Paschoal Coelho Grossi
Instituto de Ecología, A.C., México - Dr. Miguel Angel Morón Rios
Histeridae
Universidade Federal do Paraná - Dr. Fernando W. Trevisan Leivas
Universidade Estadual da Paraíba - Dra. Carla de Lima Bicho
University of Clemson, South Caroline, USA - Dr. Michael Caterino
Smithsonian Institution, Washington, USA - Dr. Alexey Tichechkin
Museum National d’Histoire Naturelle,Paris, França - Dr. Nicolas
Degállier
Coccinellidae
Universidade Federal do Pará - Dr. José Adriano Giorgi
Smithsonian Institution, Washington, USA - Dr. Robert D. Gordon
Natual History Museum, Londres, Inglaterra - Dr. Roger Booth
Université de Toulouse, Ecole Nat. Form. Agronomique, Toulouse,
França - Dr. Jean-Louis Hemptinne
Université de Toulouse, Ecole Nat. Form. Agronomique, Toulouse,
França - Dra. Alexandra Magro
II. DETALHAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA:
II.1. Histórico dos grupos taxônomicos abordados no projeto
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Melolonthidae
Iniciamos os estudos em Scarabaeoidea em 2005 com a entrada de um estudante de mestrado. Logo após
mantivemos contato com pesquisadores do grupo e outros estudantes se interessaram pelo estudo. Tendo
em vista que esses insetos são importantes na entomologia forense, os conhecimentos no grupo foram
sendo cada vez mais necessários e a coleção foi sendo incrementada.
Para o desenvolvimento dos projetos propostos contamos com a colaboração do Dr. Miguel Angel Morón
Ríos, Instituto de Ecología, A.C., México, Dr. Paschoal Coelho Grossi, da Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Dr. Fernando Z. Vaz-de-Mello, da Universidade Federal do Mato Grosso, especialistas em
Scarabaeoidea, com os quais já participamos de diversos artigos publicados em sistemática, biologia e
história natural dos grupos de interesse.
Este grupo (Melolonthidae) é considerado negligenciado, pois no Brasil não há especialistas. Os
colaboradores brasileiros de Scarabaeoidea trabalham com outras famílias do grupo. Apenas o Dr. Morón
do México é especialista na família.
Trabalhos mais relevantes:
Cherman, M. A. (2015) Relações filogenéticas em Diplotaxini Kirby, 1837 e Revisão taxonômica das
espécies brasileiras de Liogenys Guérin-Méneville, 1831 (Coleoptera: Melolonthidae). Tese de
doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 240 pp.
Cherman, M.A.; Guedes, J.V.C.; Morón, M.A.; Dal Prá, E. & Bigolin, M. (2013) White grubs
(Coleoptera: Melolonthidae) in the “Planalto Region” Rio Grande do Sul state, Brazil: Key for
identification, species richness and distribuition. Revista Brasileira de Entomologia 57, 271-278.
Grossi, P.C., Leivas, F.W.T. & Almeida, L.M. (2012) Dynastinae (Coleoptera: Scarabaeoidea:
Melolonthidae) dos Campos Gerais, Paraná, Brasil. Coletânea de Pesquisa do Parque Estadual de
Vila Velha, 108-118.
Grossi, P. C. (2011) Revisão taxonômica e filogenia de Sclerostomini Benesh, 1955 (Coleoptera,
Lucanidae, Lucaninae). Tese de doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 240 pp.
Histeridae
Em 2007 iniciamos os trabalhos em Histeridae com a vinda da Dra. Carla de Lima Bicho que
realizou seu pós-doutoramento com bolsa PROTAX sob minha supervisão.
No Brasil há apenas dois pesquisadores trabalhando com Histeridae, os quais foram formados
aqui no Laboratório, por isso a importância da continuidade na formação de mais um pós-doc.
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Para o desenvolvimento dos projetos propostos contamos com a colaboração desses, Dra. Carla
de Lima Bicho e Dr. Fernando W. Trevisan Leivas, este último recém contratado pela Universidade
Federal do Paraná, ex bolsista (PDJ 500353/2012-3).
No exterior existem três especialistas, Dr. Michael Caterino, da University of Clemson, South
Caroline, e, Dr. Alexey Tichechkin, Smithsonian Institution, Washington, USA e Dr. Nicolas Degállier,
do Museum National d’Histoire Naturelle, Paris, França, com os quais já participamos de diversos artigos
publicados sobre sistemática, biologia e história natural dos grupos de interesse.
Trabalhos mais relevantes:
Leivas, F.W.T., Bicho, C.L. & Almeida, L.M. (2015) Cladistic analysis of Omalodini Kryzhanovskij
(Coleoptera: Histeridae: Histerinae). Systematic Entomology, 40, 433–455.
Leivas, F.W.T., Degallier, N. & Almeida, L.M. (2015) New species of Omalodes and redefinition of the
tribe Omalodini (Coleoptera: Histeridae: Histerinae). Zootaxa, 3925 (1): 109–119.
Leivas, F.W.T., Grossi, P.C. & Almeida, L.M. (2015) Histerídeos (Staphyliniformia: Coleoptera:
Histeridae) dos Campos Gerais, Paraná, Brasil. Biota Neotropica, 13(2): 196-204.
Moura, D.P. (2014) Análise cladística de Omalodes e revisão de Omalodes (Omalodes) Dejean, 1833
(Coleoptera, Histeridae, Histerinae). Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, 302 pp.
Moura, D. P. & Almeida, L. M. (2013). Three new species of Omalodes (Omalodes) (Histeridae:
Histerinae) from South America. ZooKeys, 335, pp. 85-99.
Leivas, F. W. T., Mise, K. M.; Almeida, L. M., Macari, B. P., Gomy, Y. (2012) New species and key of
Aeletes Horn (Coleoptera: Histeridae: Abraeinae) from Brazil. Zootaxa, 3175: 63-68.
Leivas, F. W. T. (2012) Análise Cladística de Omalodini Kryzhanovskij, 1972 (Coleoptera, Histeridae,
Histerinae). 2012. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, 213 pp.
Coccinellidae
Vimos trabalhando com os Coccinellidae desde 1977, inicialmente com a revisão de um grupo
Neotropical. Tivemos apoio do Dr. Robert D. Gordon, da Smithsonian Institution, que esteve aqui no
Paraná em 1979, trabalhando com a Coleção Entomológica Pe. J.S. Moure. Desde aquela época foram
revisados vários grupos. Nessa ocasião foi firmado um acordo para elaboração do “Manual of South
America Coccinellidae" o que tem resultado em inúmeras publicações em conjunto. Desde aquela época
muitos estudantes foram orientados e pretendemos dar continuidade aos estudos com a revisão de gêneros
e tribos e ainda com trabalhos filogenéticos para que se possa entender o relacionamento de parentesco
entre os grupos.
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No Brasil contamos apenas com dois pesquisadores ativos e contratados em Universidades, Dra.
Lúcia Massutti de Almeida, da Universidade Federal do Paraná e Dr. José Adriano Giorgi, da
Universidade Federal do Pará.
No exterior, além da colaboração do Dr. Gordon, contamos com o Dr. Roger Booth, Natural
History Museum, Londres, Inglaterra, Dr. Jean-Louis Hemptinne e Dra. Alexandra Magro, Université de
Toulouse, Ecole National de Formation Agronomique, Toulouse, França.
Trabalhos mais relevantes:
Santos, P.B. (2014) Filogenia do gênero Neotropical Zenoria Mulsant, 1850 (Coleoptera, Coccinellidae,
Ortaliinae). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, 113 pp.
Almeida, L.M. & Santos, P.B. (2014) Synopsis of Oryssomini Gordon (Coleoptera: Coccinellidae) from
the Neotropical region with new species of Oryssomus Mulsant, Pseudoryssomus Gordon and
Gordonoryssomus Almeida & Lima. Zootaxa 3846 (1): 042–068.
Corrêa, G.H. (2012) Análise Cladística da tribo Chilocorini Costa, 1849 (Coleoptera, Coccinellidae,
Chilocorinae). 2012. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, 186 pp.
Corrêa, G.H., Santos, P.B. & Almeida, L.M. (2011) Additional species and new record to Neotropical
genus Menoscelis Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae: Hyperaspini). Le Coléopterist, 4: 23-28.
Corrêa, G.H. & Almeida, L.M. (2010). Revision of the genus Harpasus Mulsant (Coleoptera,
Coccinellidae, Chilocorini). Revista Brasileira de Entomologia, 54(3): 350–360.
II.2. Qualificação do principal problema a ser abordado:
Os Coleoptera representam uma das mais bem sucedidas radiações adaptativas na história da
evolução da vida na Terra (Grimaldi & Engel 2005). Constituem 25 % de todos os animais e plantas
descritas, sendo, dessa forma, o grupo que mais contribui para a biodiversidade no planeta (McHugh &
Liebherr 2009). Com cerca de 357.900 espécies no mundo, distribuídas em 127 famílias (Lawrence &
Britton 1991; 1994; Vanin & Ide 2002), Coleoptera é a ordem mais diversa dentre os seres vivos
(McHugh & Liebherr 2009). Importante parte de sua diversidade encontra-se na região Neotropical, onde
são conhecidas 72.500 espécies (Costa 2003), incluídas em 6.703 gêneros. Estima-se, no entanto, que
talvez apenas 20% da diversidade de insetos tenha sido descrita (Stork 2009). Dessa forma, devemos
esperar que um número significativo de coleópteros seja ainda desconhecido para a ciência.
As espécies de Coleoptera estão distribuídas praticamente em todas as regiões biogeográficas e
ambientes não marinhos (Grimaldi & Engel 2005; McHugh & Liebherr 2009). É uma das ordens mais
importantes de interesse agrícola, pois abriga um grande número de espécies pragas de culturas e de grãos
armazenados (Booth et al. 1990). Além disso, muitos besouros predadores são utilizados no controle de
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pragas agrícolas e florestais. De particular importância são os coccinelídeos, predadores mais utilizados
em programas de controle biológico (Obrycki & Kring 1998). Apresentam regimes alimentares dos mais
variados, não incluindo apenas a hematofagia (Booth et al. 1990). Esta enorme diversidade é atribuída a
diversos fatores, entre eles uma característica anatômica típica, os élitros, cuja estrutura enrijecida permite
aos coleópteros explorar inúmeros nichos ecológicos, dando-lhes proteção (Beutel & Haas 2000;
Grimaldi & Engel 2005; McHugh & Liebherr 2009).
A região Neotropical constitui um dos mais importantes centros de biodiversidade do planeta. No
entanto, sua fauna é uma das mais pobremente estudadas. Não existem estudos abrangentes e, por isso, as
informações são dispersas, com algumas famílias pouco trabalhadas. Esse fato, aliado à enorme
diversidade, aumenta ainda mais as dificuldades para o seu conhecimento.
Os projetos a serem desenvolvidos atendem a Política Nacional da Biodiversidade (Decreto Lei
no. 4339/2002) e a Convenção sobre a Diversidade Biológica (Decreto Legislativo no. 2/1994).
II.3. Objetivos e metas a serem alcançados:
Tendo em vista o cenário descrito acima, este projeto tem como objetivo geral continuar
ampliando o conhecimento de alguns grupos de Coleoptera visando fornecer subsídios para a melhor
compreensão dessa fauna, através de sua descrição e estudo das suas relações de parentesco. Com isso,
serão abertas novas frentes de estudos que proporcionarão o conhecimento de grupos que ainda não
contam com especialistas na região Neotropical. Pretende-se ainda, desenvolver estudos de história
natural, com a finalidade de conhecer os hábitos e história de vida que poderão auxiliar na taxonomia.
Portanto, este projeto tem enfoque na taxonomia, visando descrever e revisar táxons, além de,
quando possível, propor hipóteses de relacionamento filogenético. Visa a formação de recursos humanos
em taxonomia, sobremaneira nos grupos ainda pouco explorados.
Esta proposta atende a linha de pesquisa Sistemática e Bioecologia de Coleoptera, da qual fazem parte
vários pesquisadores que compõem o grupo, além de estudantes de doutorado, mestrado e iniciação
científica e de graduação que desenvolvem trabalhos de conclusão de curso.
A expectativa é que, com a continuação dos projetos propostos, continue havendo uma
significativa melhoria na capacitação dos estudantes envolvidos nos diferentes projetos em
desenvolvimento, e com isso, espera-se ampliar o conhecimento sobre aspectos sistemáticos com estudos
de revisão, filogenéticos e biológicos.
As bolsas aqui solicitadas serão muito relevantes para a manutenção do estudo de grupos de
Coleoptera no Programa de Pós-graduação em Entomologia, tendo em vista sua importância, bem como o
enorme acervo que se encontra na Coleção Entomológica Pe. J.S. Moure, no Departamento de Zoologia.
Para alcançar tais objetivos propomos os seguintes projetos:
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I. Melolonthidae
II. Histeridae
III. Coccinellidae
Em de cada um dos grupos pretende-se:
a. Revisar e descrever gêneros e espécies;
b. Elaborar chaves de identificação;
c. Testar a monofilia de gêneros, tribos e/ou subfamílias;
d. Propor novos sistemas de classificação;
e. Fornecer subsídios para futuros estudos nas famílias tratadas;
f. Ampliar a distribuição geográfica dos grupos estudados.
II.4. Metodologia a ser empregada:
Para o estudo taxonômico das famílias de Coleoptera, contamos com o material da Coleção de
Entomologia Pe. J.S. Moure, Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná, bem como as
Instituições listadas abaixo, principalmente para a obtenção dos tipos: MNHN - Museum National
Histoire Naturelle, Paris; MHNL - Musée des Confluences, Lyon; MNRJ - Museu Nacional do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro; MZSP - Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, São Paulo; MAPA -
Museu Anchieta, Porto Alegre; MCNZ - Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre; MPEG - Museu Paraense Emilio Goeldi, Pará; BMNH - The Natural
History Museum (British Museum Natural History), London, Inglaterra; USNM - National Museum of
Natural History, Smithsonian Institution, Washington, Estados Unidos; UMZC - University Museum of
Zoology, Cambridge, Inglaterra; ZSMU - Zoologische Staatssammlung, Munique; IZPO - Institute of
Zoology, Polish Academy of Sciences, Varsovia; IZER - Institute of Zoology, Erevan, USSR; MHNC -
Museo Nacional de Historia Natural, Santiago, Chile; ZMHU - Museum fur Naturkunde der Humboldt,
Universitat zu Berlin, Berlim; IBPV - Institute of Biology and Pedology, Academy of Sciences
Vladivostok, USSR; FIOC - Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro; IACT - Instituto de
Agronomia, Universidad de Tarapaca, Arica, Chile; PUCQ - Pontificia Universidad Catolica Del
Ecuador, Quito; NHRS - Naturhistoriska Riksmuseet, Estocolmo, Suécia; ZMCO - Zoologisk Museum,
Copenhagen, Dinamarca; RNHL - Rijksmuseum van Natuurlijke Historie, Leiden, Holanda; MLUH -
Martin-Luther-Universität, Wissenschaftsbereich Zoologie, Halle, Alemanha; NLHD - Niedersachsisches
Landesmuseum, Hannover, Alemanha; MTD - Museum für Tierkunde, Dresden, Alemanha; ZIN -
Russian Academy of Sciences, Zoological Institute, São Petersburgo, Russia; OXUM - University
Museum of Natural History, Oxford, Inglaterra; MZFH - Finnish Museum of Natural History, Helsinki,
Finlândia; FMNH - Field Museum of Natural History, Chicago, Estados Unidos.
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Os procedimentos empregados na dissecção dos exemplares, bem como a terminologia seguirão os
usualmente utilizados para Coleoptera. Os desenhos serão realizados com auxílio de microscópio
estereoscópico com câmara clara acoplada. Serão realizadas ilustrações do exoesqueleto, peças bucais,
endosternitos, asas e terminália masculina e feminina. Quando necessário serão obtidas fotografias em
microscopia de varredura no Centro de Microscopia Eletrônica da UFPR.
II.5. Principais contribuições científicas, tecnológicas ou de inovação da proposta:
Esta proposta de taxonomia de três grupos de Coleoptera que inclui revisões taxonômicas e
filogenia dos grupos tem um caráter inovador, na medida que representará um enorme avanço do
conhecimento da biodiversidade, principalmente da região Neotropical. As principais contribuições
científicas já alcançadas no estudo desses grupos estudados já apresentaram os seguintes resultados:
Em Scarabaeoidea desde 2005 já foram formados estudantes de Doutorado (2 teses), Mestrado (2
dissertações), e Iniciação Científica (1 estudante), além de 2 supervisões de pós-doutorado, ambos com
bolsas PROTAX (2010). Estas orientações resultaram em várias publicações em revistas indexadas (4
artigos e um capítulo de livro).
Desde 2007 em Histeridae foram desenvolvidas duas teses de doutorado, duas dissertações de
mestrado, um trabalho monografia e um de Iniciação Científica, além de duas supervisões de pós-
doutorado com bolsas PROTAX (2010), as quais resultaram em várias publicações em revistas indexadas
(10 artigos e um capítulo de livro).
Até o momento em Coccinellidae foram concluídas, 4 orientações de doutorado; 11 de mestrado,
12 de Iniciação Científica e 7 trabalhos de conclusão de curso, além de uma supervisão de pós-doutorado
com bolsa PROTAX (2010) e publicados mais de 50 artigos científicos e dois capítulos de livro).
Para o futuro esperamos poder concretizar estudos taxonômicos dos grupos em questão e com os
resultados obtidos serão realizadas as descrições e chaves para identificação dos táxons. Essas descrições
serão apresentadas na forma de diagnoses e as chaves serão produzidas, quando possível, com base em
caracteres que retratem a filogenia do grupo, agregando novas propostas de classificação.
Da apresentação e análise desses dados, serão gerados trabalhos científicos a serem publicados
em periódicos nacionais e estrangeiros com alto índice de impacto, além de comunicação em congressos.
Esses projetos certamente abrirão espaço para a formação de recursos humanos e futuramente para
contratação de pessoal qualificado e ainda servirão de base para inúmeros outros trabalhos nos grupos
propostos.
II.6. Justificativa e plano de trabalho resumido para cada bolsa solicitada:
Modalidade
de Bolsa Justificativa Plano de trabalho resumido
Bolsa de Pós- Melolonthidae é Sistemática de Blepharotoma Blanchard, 1851 e
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doutorado responsável por cerca de 70% da
diversidade de Scarabaeoidea e
está representada na região
Neotropical por cerca 4.175
espécies. São grupos detritívoros,
contribuindo com a ciclagem de
nutrientes e transformação da
matéria orgânica, impedindo o seu
acumulo e auxiliando na aeração
do solo.
As principais subfamílias
no Brasil são Melolonthinae,
Rutelinae, Cetoniinae e
Dynastinae.
As larvas de muitas
espécies possuem importância
econômica por se alimentarem de
raízes de plantas cultivadas, no
entanto, todas as espécies
apresentam características
benéficas para a edafogênese e
qualidade do solo, mediante a
abertura de galerias e na ciclagem
de nutrientes (Cherman et al. 2013;
Morón 2004).
A maioria dos adultos são
fitófagos e de hábito crepuscular
ou noturno. São geralmente
atraídos pela luz e encontrados
copulando, se alimentando, ou
descansando na folhagem das
plantas hospedeiras (Ratcliffe et al.
2002).
Melolonthinae é a mais
diversa com 11.000 espécies no
mundo (Evans 2002). Apesar da
diversidade e importância
econômica das espécies desta
subfamília, a maioria do material
bibliográfico disponível é muito
antigo e incompleto, existem
poucas revisões recentes
principalmente dos gêneros mais
diversos, e não existe uma
filogenia mundial em nível tribal
(Smith & Evans 2005). Esta
carência de conhecimento dificulta
tanto a identificação correta das
espécies como o desenvolvimento
de trabalhos em que é necessário
Manonychus Moser, 1919 (Coleoptera:
Scarabaeoidea: Melolonthinae)
Candidata - Mariana Alejandra Cherman
Melolonthidae Leach in Samouelle, 1819 sensu
Endrödi (1966) modificada por Morón et al. 1997,
engloba três subfamílias mais importantes: Rutelinae,
Dynastinae e Melolonthinae, as quais reúnem as
linhagens de Scarabaeoidea fitófagas ou fitosaprófagas.
As espécies de Melolonthinae estão distribuídas
em 29 tribos (Bouchard 2011; Smith 2006), das quais, 11
ocorrem no Novo Mundo (Ratcliffe et al. 2002), e seis
das quais estão presentes no Brasil: Diplotaxini,
Macrodactylini, Melolonthini, Tanyproctini, Sericini e
Sericoidini.
Sericoidini Erichson, 1847 possui 70 espécies
com distribuição ao longo da metade sul da América do
Sul. Está composta por quatro gêneros: Apterodemidea,
Blepharotoma, Sericoides e Ulata. Segundo Smith
(2008) Sericoidini se caracteriza por possuir labro sob o
clípeo, labro separado ou fundido ao clípeo; antena com
8-9 artículos (incluindo 3-5 lamelas); processo
meso/metasternal ausente; abdome com seis ventritos
com igual comprimento, às vezes convexos, tergitos e
ventritos dos segmentos abdominais inteiramente
distintos, separados por uma carena longitudinal (ausente
em Ulata); metatíbia com dois esporões apicais,
localizados acima e abaixo da articulação tarsal (tarso se
movimente entre os esporões), todas as garras simétricas.
Blepharotoma é o único gênero de Sericoidini
presente no Brasil, com nove espécies de um total de 17
distribuídas na Bolívia, Paraguai e Argentina. Se
distingue de outros pela seguinte combinação de
caracteres: labro oculto sob o clípeo em vista dorsal,
labro separado do clípeo por uma sutura, margem clipeal
curva, antena com oito antenômeros dos quais três
compõem a clava antenal, abdome com 6 ventritos
convexos e de igual comprimento, o basal parcialmente
oculto pela metacoxa, machos com protarsômeros 1 a 4
modificados em almofadas cerdosas ventralmente,
metatíbias com dois esporões apicais acima e abaixo da
articulação tarsal; todas as garras simétricas, dentadas
apicalmente.
Manonychus foi inicialmente alocado em
Marodactylini (Blackwelder, 1944) e incluído na
subtribo “Liogenyina” por Gutiérrez (1952) junto com
Blepharotoma, mas sua posição atual em Melolonthinae
é incerta (Evans & Smith 2009). Trata-se de um gênero
exclusivamente brasileiro, com seis espécies, as quais
possuem a seguinte combinação de caracteres: Clípeo
arredondado a subtrapezoidal, antena com nove artículos,
margem anterior do pronoto com ângulos laterais
indicados, pronoto duas vezes mais largo do que longo,
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conhecer a posição filogenética das
linhagens que constituem a
subfamília.
Tendo em vista esse
panorama fica evidente a
necessidade de estudos revisivos
dos gêneros, que forneçam novos
dados e auxiliem na sua
identificação. Neste projeto será
dada continuidade ao trabalho de
doutorado concluído por Mariana
Alejandra Cherman, no início de
2015, a qual poderá dar
continuidade ao estudo do grupo
com a bolsa de pós-doutoramento.
com margens laterais pilosas e curvas; ângulos
posteriores do pronoto mais arredondados e curtos;
élitros sem costas; pigídio triangular com pontuações
muito finas e esparsas; garras simples.
Há uma necessidade de estudar a sistemática os
dois gêneros. Segundo Cherman (2015), Hilarianus
ovalis Blanchard e H. rufinus Blanchard, devem ser
alocadas em Manonychus Moser e Hilarianus uniformis
Blanchard e H. suboblongus Blanchard em
Blepharotoma Blanchard. Para confirmar esta
transferência é necessária uma revisão taxonômica
desses dois gêneros.
Objetivos
- Revisar as espécies dos gêneros Blepharotoma e
Manonychus;
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Elaborar mapas de distribuição e propor chave para a
identificação para as espécies;
- Descrever eventuais espécies novas.
Bolsa de Pós-
doutorado
Histeridae Gyllenhal, 1808
compõe, juntamente com
Sphaeritidae Thomson, 1862 e
Synteliidae Lewis, 1882, a
superfamília Histeroidea (Caterino
& Vogler 2002). Apresentam
coloração preta, castanha, azul ou
verde metálica, comprimento entre
0,5 e 12 mm e são facilmente
reconhecidos por possuírem o
corpo compacto; com cabeça e
apêndices retráteis; antenas
geniculadas, com onze
antenômeros, e em geral com clava
compacta formada pelos três
últimos artículos; além de élitros
truncados que expõem os dois
últimos tergos abdominais
(Kovarik & Caterino 2001).
Existem poucos estudos
que incluem a fauna Neotropical
de Histeridae (Kryzhanovskiy
1972; Mazur 1989; 2001; Kovarik
& Caterino 2001) e nas descrições
da maioria dos gêneros faltam
ilustrações adequadas e muitas
vezes são baseadas apenas na
morfologia externa o que torna
difícil a diferenciação dos grupos.
Esta falta de informação,
juntamente com uma alta
diversidade torna a identificação,
estudo e classificação difícil. Além
Hister Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Histeridae):
Revisão sistemática das espécies da América do Sul,
com ênfase para as de interesse forense
Candidato - Daniel Pessoa de Moura
Histerini apresenta cerca de 26 gêneros e
aproximadamente 530 espécies, sendo o maior deles
Hister, com aproximadamente 200 espécies (Mazur
1997; Mazur 2011). Por se tratar de um gênero com
espécies de difícil reconhecimento e diferenciação foi
subdividido em grupos, os quais foram numerados e
divididos por um conjunto de caracteres, bem como pela
distribuição conhecida de suas espécies (Caterino 1999).
Marseul (1854) delimitou oito grupos reconhecidos para
o gênero, no entanto apenas 20 anos mais tarde Horn
(1873) definiu os nomes para os grupos. Posteriormente,
Lewis (1906) propôs o gênero Spilodiscus para agrupar
as espécies do grupo arcuatus, com isso reduzindo para
sete o número de grupos reconhecidos para Hister
(Caterino 1998).
Na América do Sul existem cerca de 20 espécies,
pertencentes a dois grupos (coenosus e servus). O grupo
coenosus é reconhecido pela presença de uma peça basal
alongada, usualmente tão ou mais longa que o restante
do tégmen; já o grupo servus pelo seu tamanho reduzido,
prosterno com estrias carenais e mesoventrito fracamente
sinuoso (Caterino 1999). Existe ainda uma discussão
quanto a presença de Hister pioti Marseul, 1870 na
América do Sul, a qual faz parte do grupo militaris e
seria a única com registro para essa localidade, no
entanto Caterino (2002) discute que muito embora o
espécime tipo tenha sido registrado para “Amazones”
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disso, faltam estudos filogenéticos
que elucidem o real parentesco dos
grupos.
Tendo em vista esse
panorama fica evidente a
necessidade de estudos revisivos e
de levantamento para o gênero,
que forneçam não apenas dados
adicionais sobre a distribuição e
biologia desses insetos, mas que
também auxiliem na sua
identificação. Neste projeto será
dada continuidade ao já iniciado
em agosto de 2014 para o Dr.
Daniel Pessoa de Moura, o qual
concluiu seu doutoramento em
2014 e com esta bolsa poderá dar
continuidade ao estudo do grupo
com a bolsa de pós-doutoramento
processo no 151014/2014-0.
nenhum outro exemplar da espécie foi coletado para a
mesma localidade e menciona que provavelmente essa
informação estaria incorreta.
Objetivos
- Revisar as espécies de Hister registradas para a
América do Sul;
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Elaborar mapas de distribuição e propor chave para a
identificação para as espécies;
- Descrever eventuais espécies novas.
A terminologia adotada no estudo seguirá Moura
& Almeida (2013), Leivas et al. (2015).
Para o levantamento dos dados biológicos e de
distribuição será utilizada a bibliografia conhecida, dados
de etiqueta e, quando possível serão realizadas coletas
em áreas pouco amostradas.
Para a confecção dos mapas de distribuição será
utilizado o programa DIVA-GIS e para o levantamento
das coordenadas geográficas os dados presentes nas
etiquetas de coleta; quando os mesmos não estiverem
disponíveis os dados de latitude e longitude serão
levantados através de sites online.
Bolsa de
Iniciação
Científica
Omalodes Dejean, 1833 foi
um gênero bastante negligenciado
no último século e apenas
recentemente, estudos envolvendo
suas espécies voltaram a ser
realizados (Moura & Almeida
2013; Moura et. al. 2014). Além
disso, diversas espécies do gênero
foram recentemente coletadas
associadas a carcaças o que tem
sugerido um possível potencial
para a entomologia forense. No
entanto, muito ainda deve ser feito
para que questões taxonômicas e
filogenéticas possam ser
completamente esclarecidas.
Tendo em vista esse
panorama fica evidente a
necessidade de estudos adicionais
para o gênero, que forneçam não
apenas dados sobre sua
distribuição e biologia, mas que
também auxiliem na sua
identificação.
Estudo de um grupo de espécies sul-americanas de
Omalodes (Omalodes) Dejean, 1833 (Coleoptera:
Histeridae)
Candidato - a ser designado
Omalodes Dejean, 1833 é o maior gênero de
Omalodini, com aproximadamente 65 espécies descritas
em três subgêneros: Omalodes s. str, O.
(Diplogrammicus) Lewis, 1907 e O. (Cornillus) Lewis,
1907. Apresenta distribuição Neotropical, exceto por três
espécies encontradas no limite sul dos Estados Unidos
(Mazur 1997; 2011).
De acordo com Desbordes (1919) a diferença
entre os subgêneros são a presença de tubérculos no
propigídeo em Omalodes (Cornillus) e a presença de
uma estria marginal mesoventral completa e de estrias
carinais no prosterno em Omalodes (Diplogrammicus).
Omalodes s. str. é composto por 54 espécies com grande
variedade morfológica e ampla distribuição.
Pouco é conhecido a respeito dos hábitos das
espécies, considerando dados das etiquetas, é possível
associar algumas espécies a frutas em decomposição.
Alguns artigos mencionam espécies de Omalodes
associadas a carcaças e também como possíveis agentes
no controle biológico de pragas, como Cosmopolites
sordidus Germar, 1924, uma praga comum do cultivo da
bananeira (Mesquita 2003; Mise et al. 2010).
Objetivos
- Estudar as espécies Omalodes (Omalodes) angulatus,
Omalodes (O.) bisulcatus e Omalodes (O.) omega;
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
11
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Descrever a genitália masculina e feminina das
espécies.
A metodologia a ser empregada seguirá aquela
descrita no projeto de pós-doutorado de Histeridae, aqui
apresentado.
Bolsa de
Doutorado
Coccinellidae conta com mais de
6.000 espécies descritas em todo o
mundo, distribuídas em 360
gêneros (Vandenberg 2002) com
aproximadamente 3.000 na região
Neotropical.
Os coccinelídeos têm
grande importância econômica,
mas poucos trabalhos investigaram
as relações filogenéticas entre as
suas principais linhagens e por isso
as classificações ainda são muito
instáveis. Um dos trabalhos
pioneiros foi o de Sasaji (1968)
que propôs um sistema de
classificação com seis subfamílias,
baseada em caracteres
morfológicos de larvas e adultos,
com dados de espécies européias e
asiáticas.
Após isso, outras propostas
de classificação incluíram 10
subfamílias (Vandenberg 2002).
Alguns autores citaram seis
(Belicek 1976; Chazeau et al.
1989; Booth et al. , 1990; Pakaluk
et al. 1994; Kuznetsov 1997;
Vandenberg 2002) e ainda outros,
sete subfamílias, (Kovář 1973)
(Fürsch 1996; Fürsch 1996).
Recentemente Ślipiński (2007)
reconheceu para a fauna
australiana duas subfamílias,
Microweiseinae e Coccinellinae.
Bouchard et al. (2011)
reconheceram igualmente as duas
subfamílias como válidas e essa
proposta foi também corroborada
em parte pela filogenia Seago et al.
(2011) com base em dados
morfológicos e moleculares.
O trabalho filogenético de
Giorgi et al. (2009) que estudaram
62 taxa de diferentes grupos
tróficos, baseado em 18S e 28S. Os
Análise Filogenética de Ortaliini Mulsant, 1850
(Coleoptera: Coccinellidae: Ortaliinae)
Candidata - Paula Batista dos Santos
Ortaliini, foco deste estudo, foi alocada em
diferentes subfamílias desde o seu estabelecimento por
Mulsant em 1850 e, com o avanço das análises
moleculares, sua classificação começou a ser redefinida.
A monofilia de Ortaliinae sensu Kovář (1996) foi
questionada não havendo concordância entre as
topologias encontradas. As relações filogenéticas de
Ortaliini foram avaliadas para Amida Lewis, 1896,
distribuição Oriental e Ortalia Mulsant, 1850,
distribuição Oriental e Etiópica (Robertson et al. 2008,
Giorgi et al. 2009, Arrugoda et al. 2010, Seago et al.
2011) que sugeriram sua monofilia. No entanto, as
análises de Seago et al. (2011) revelaram que
Cryptolaemus, origem Nova Guiné e Austrália e
Apolinus, Rhynchortalia e Scymnodes de distribuição
Australiana, formaram clados distintos e não estariam
alocados na tribo. Estes fatos evidenciam a necessidade
de estudos com amostragem mais ampla, incluindo
representantes da fauna Neotropical, a fim de esclarecer
a delimitação e o posicionamento da tribo.
Ortaliini possui cerca de 100 espécies alocadas
em 10 gêneros: Amida Lewis, 1896 (6 espécies, oriental);
Anortalia Weise, 1902 (uma espécie, oriental); Azoria
Mulsant, 1850 (uma espécie, incert sedis), Ortalia
Mulsant, 1850 (50 espécies, paleártica, indo-malaia e
etiópica); Ortalistes Gorham, 1897 (4 espécies,
neotropical); Paramida Sicard, 1909 (uma espécie,
australiana); Pseudoladoria Crotch, 1874 (uma espécie,
neotropical); Scymnhova Sicard, 1909 (três espécies,
australiana); Semra (Gorham, 1899) (uma espécie,
neotropical) e Zenoria Mulsant, 1850 (39 espécies,
endêmicas da região neotropical).
Objetivos
- Realizar a análise cladística da tribo Ortaliini;
- Testar a monofilia da tribo;
- Propor uma hipótese sobre as relações de parentesco
entre os gêneros.
Os caracteres morfológicos selecionados serão
codificados em matriz de dados, editada através do
programa Mesquite 2.75 (Maddison & Maddison 2007).
A busca pela árvore mais parcimoniosa e os valores de
suporte de Bremer (Bremer 1994) serão realizadas com o
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
12
resultados indicaram que
Coccinellinae e Epilachninae são
monofiléticas, porém outras são
parafiléticas. Por isso o sistema de
classificação ainda necessita ser
estudado.
Portanto, como há uma
enorme carência de estudos para
que se possa formular a base para
o entendimento da evolução da
família e de sua classificação, este
projeto visa dar continuidade a
estudos para o conhecimento da
fauna de Coccinellidae, com a
revisão dos gêneros, descrição de
espécies, bem como estudos
filogenéticos.
Para o desenvolvimento
deste projeto estamos solicitando
uma bolsa de doutorado para a
estudante Paula Batista dos Santos,
a qual concluiu seu mestrado em
2014 e com esta bolsa poderá dar
continuidade a revisão de grupos
Neotropicais, além de atender uma
grande demanda de identificação
de espécies com potencial no
controle de afídeos e coccídeos
pragas da agricultura.
programa TNT versão 1.1 (Goloboff et al. 2008) e os
cladogramas serão editados através do WINCLADA
(Nixon 2002).
Bolsa de
Iniciação
Científica
Cocinellidae tem ampla
distribuição no mundo e
compreende principalmente
espécies entomófagas, que se
alimentam de pulgões e
cochonilhas, bem como de ovos e
larvas de outros insetos, além de
espécies fitófagas e fungívoras.
Na região Neotropical
Coccinellidae está representada
por uma grande diversidade de
espécies, muitas das quais
cumprem um papel importante na
regulação de populações de insetos
de importância agrícola. Até agora
muito pouco se tem feito no
sentido de conhecer organismos
que possam atuar como
controladores naturais das pragas.
Afídeos e coccídeos (pulgões e
cochonilhas) representam as
pragas mais largamente
Estudo de um grupo de espécies de Poria Mulsant,
1850 Coleoptera: Coccinellidae) com distribuição na
região sul do Brasil
Canditato - a ser designado
Poria é um gênero Neotropical que apresenta 24
espécies caracterizadas por apresentar corpo ovalado,
coberto por pubescência; cabeça triangular; labro
transversal; palpos grandes e securiformes; olhos grandes
finamente facetados e distintamente sinuosos no bordo
interno; antenas longas com 11 artículos, inseridas no
ângulo antero-interno dos olhos; élitros ovalados pouco
convexos; epipleuras quase planas; pernas longas com
garras bífidas; abdome com 6 segmentos.
Poria foi incluído por Korschefsky (1932) em
Ortaliini junto com outros 16 gêneros (Eupalea, Amida
Scymnhova, Paramida, Amidellus, Ortalistes, Ortalia,
Anortalia, Zenoria, Pseudoladoria, Rhynchortalia,
Azoria, Cinachyra, Prodilis, Prodiloides e Horniolus) e
na mesma tribo junto a 7 gêneros (Eupalea, Ortalistes,
Zenoria, Pseudoladoria, Cinachyra, Prodilis e
Prodiloides) por Blackwelder (1945).
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
13
distribuídas nas culturas. Por esse
motivo tem recebido especial
atenção e consequentemente houve
um grande interesse no estudo dos
coccinelídeos, seus principais
predadores.
No Brasil o controle
biológico teve algum avanço com
a introdução de algumas espécies
exóticas, porém os estudos com
estas espécies e com outras
nativas, assim como seu potencial
como predadores tem recebido
muito pouca atenção.
Com este plano de
trabalho pretende-se iniciar o
estudo do gênero Poria, cujas
espécies estão bem representadas
na nossa região.
Atualmente o gênero está incluído em
Coccidulini (Seago et al. 2011) e possui as seguintes
espécies válidas: Poria amazonica Crotch, 1874 (Brasil);
Poria batesi Crotch, 1874 (Brasil); Poria caesia
Mulsant, 1850 (Brasil); Poria chiriquensis Gorham,
1894 (Panamá); Poria chrysomeloides Mulsant, 1850
(Brasil); Poria circumflexa Mulsant, 1850 (Venezuela);
Poria collaris Weise, 1895 (Colômbia); Poria coxalis
Mulsant, 1850 (Brasil, Costa Rica, Venezuela); Poria
cuprea Gorhan, 1894 (Panamá); Poria cyanea Mulsant,
1850 (Brasil); Poria detrita Gorham, 1895 (Panamá);
Poria deyrollei Crotch, 1874 (Brasil); Poria
haematomela Crotch, 1874 (Brasil, Peru); Poria
haematura Mulsant, 1850 (Brasil); Poria marginithorax
Crotch, 1874 (México); Poria picipes Weise, 1895
(Brasil); Poria rubens Weise, 1899 (Peru); Poria
rubicunda Gorham, 1895 (Panamá); Poria sallei Crotch,
1874 (México, Guatemala); Poria sanguinolenta
Gorham, 1895 (Panamá); Poria sanguinitarsis Mulsant,
1850 (Brasil, Nicarágua, Colômbia); Poria stellaris
Gorham, 1899 (Panamá); Poria togata Mulsant, 1850
(Brasil); Poria violacea Weise, 1896 (Venezuela).
Objetivos
- Estudar minuciosamente a morfologia das espécies com
distribuição na região sul do Brasil, incluindo asas, peças
bucais, genitália masculina e feminina;
- Levantar caracteres que melhor diferenciem as espécies
do gênero.
Para o trabalho morfológico, os exemplares serão
dissecados para estudo do exoesqueleto, asas e genitália
masculina e feminina, conforme protocolo utilizado para
Coccinellidae.
Bolsa de
Apoio
Técnico Nível
Superior
Este pedido de bolsa de apóio
técnico de nível superior surgiu da
necessidade de termos um auxiliar
de bom nível nos trabalhos
desenvolvidos no Laboratório.
Pretendemos com isso trabalhar
junto ao técnico no sentido de
estimular seu aperfeiçoamento e
capacidade, treinando-o para os
trabalhos desenvolvidos no âmbito
da pesquisa em taxonomia. Além
disso, pretendemos valorizar sua
formação obtida na instituição de
ensino superior, e ainda
proporcionar ao bolsista seu
posterior ingresso no mercado de
trabalho.
Apoio Técnico ao trabalho de Taxonomia em
Coleoptera
Candidato - a ser designado
As atividades do plano de trabalho para a bolsista de
apoio de nível superior estão diretamente vinculadas às
atividades de pesquisa do Laboratório de Sistemática e
Bioecologia de Coleoptera. O objetivo principal do
trabalho do bolsista será o apoio ao andamento e
acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos no
período pelos pesquisadores e estudantes, nos projetos
propostos.
O bolsista atuará na organização do material
entomológico, triando e preparando o material de
Coleoptera e integrando constantemente os novos
resultados gerados ao acervo.
Dentre as principais atividades a serem
executadas estão:
- preparação, montagem, etiquetagem e
acondicionamento de exemplares do acervo de espécies
de Melolonthidae, Histeridae e Coccinellidae da Coleção
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
14
Entomológica Pe. J. S. Moure e do projeto de coletas da
Guiana Francesa - SEAG (Société Entomologique
Antilles-Guyane) e incorporado à Coleção Entomológica
Pe. J.S.Moure, Departamento de Zoologia, UFPR;
- organização do material das demais famílias de
Coleoptera, utilizadas nos estudos taxonômicos,
inclusive para o desenvolvimento da disciplina de
Entomologia III, ministrada para o Programa de Pós-
graduação em Entomologia, UFPR;
- obtenção e tratamento de imagens digitais de estruturas
internas e externas;
- auxílio na elaboração de pranchas para publicação;
- remessas de material para instituições nacionais e
internacionais.
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
15
II.7. Orçamento a ser apresentado à FAP do seu estado, no valor de até R$ 100.000,00, em itens de custeio** conforme item 2.5.4.2 da Chamada:
Item de consumo Valor
(R$) Justificativa
30 Diárias 9.600,00
Visita aos Museus de Zoologia da Universidade de São
Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação
Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
90 Diárias (U$ 370X R$ 3,09) 72.027,90
Visita aos Museus de Zoologia: Museum National Histoire
Naturelle, Paris; The Natural History Museum (British
Museum Natural History), London, Inglaterra; University
Museum of Zoology, Cambridge, Inglaterra; National
Museum of Natural History, Smithsonian Institution,
Washington, Estados Unidos.
3 passagens ida e volta para
Londres, Cambridge e Paris (U$
1.000 X R$ 3,09)
9.270,00 Visita aos Museus de Zoologia Inglaterra e França
3 passagens ida e volta para
Washington (U$ 900 X R$ 3,09) 8.400,00 Visita aos Museus de Zoologia Estados Unidos
Total 99.297,90 Obs.: O recurso das Fundações deve ser um auxílio complementar às atividades propostas, e, caso a FAP não conceda este recurso, a ausência deste não poderá ser fator impeditivo para a não conclusão das atividades propostas para os bolsistas.
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
16
II.8. Cronograma de atividades:
Ano/trimestre
Atividades 2015 2016 2017 2018
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Levantamento Bibliográfico
Estudo do material
Pedido de material aos Museus
Visita a Museus
Dissecção de material
Preparação de desenhos/fotos
Levantamento de caracteres
Análise dos dados
Descrições
Preparação chaves de identificação
Elaboração artigos científicos
II.9. Identificação dos participantes do projeto:
Integrante Função Atividades
Dedicação
em
horas/Mês
Daniel Pessoa de Moura Pós-doutorado Júnior
- Revisar as espécies de Hister registradas para a América
do Sul;
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Elaborar mapas de distribuição e propor chave para a
identificação para as espécies;
- Descrever eventuais espécies novas.
40
Mariana Alejandra Cherman Pós-doutorado Júnior
- Revisar as espécies dos gêneros Blepharotoma e
Manonychus;
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Elaborar mapas de distribuição e propor chave para a
identificação para as espécies;
- Descrever eventuais espécies novas.
40
Paula Batista dos Santos Doutorado
- Realizar a análise cladística da tribo Ortaliini;
- Testar a monofilia da tribo;
- Propor uma hipótese sobre as relações de parentesco
entre os gêneros.
40
Bolsista AT Auxílio Técnico, Nível
Superior
- preparação, montagem, etiquetagem de insetos;
- organização do material das famílias de Coleoptera,
utilizadas nos estudos taxonômicos;
- obtenção e tratamento de imagens digitais de estruturas
internas e externas;
- elaboração de pranchas para publicação;
- remessas de material para instituições nacionais e
internacionais.
40
Bolsista IC Iniciação Científica
- Estudar as espécies Omalodes (Omalodes) angulatus,
Omalodes (O.) bisulcatus e Omalodes (O.) omega;
- Levantar dados biológicos e de distribuição geográfica;
- Descrever a genitália masculina e feminina das espécies.
20
Bolsista IC Iniciação Científica
- Estudar minuciosamente a morfologia das espécies de
Poria com distribuição na região sul do Brasil;
- Levantar caracteres que melhor diferenciem as espécies
do gênero.
20
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
17
II.10. Indicação de colaborações ou parcerias já estabelecidas com outros centros de pesquisa na área:
Scarabaeoidea
Nome Função Instituição
Dr. Fernando Vaz-de-Mello Colaborador Universidade Federal do Mato Grosso
Dr. Paschoal Coelho Grossi Colaborador Universidade Federal Rural de Pernambuco
Dr. Miguel Angel Morón
Rios
Colaborador Instituto de Ecología, A.C., México
Histeridae
Dr. Fernando W. Trevisan
Leivas
Colaborador Universidade Federal do Paraná
Dra. Carla de Lima Bicho Colaborador Universidade Estadual da Paraíba
Dr. Michael Caterino Colaborador University of Clemson, South Caroline, USA
Dr. Alexey Tichechkin Colaborador Smithsonian Institution, Washington, USA
Dr. Nicolas Degállier Colaborador Museum National d’Histoire Naturelle,Paris, França
Coccinellidae
Dr. Robert D. Gordon Colaborador Smithsonian Institution, Washington, USA
Dr. Roger Booth Colaborador Natual History Museum, Londres, Inglaterra
Dr. Jean-Louis Hemptinne Colaborador Université de Toulouse, Ecole Nat. Form.
Agronomique, Toulouse, França
Dra. Alexandra Magro Colaborador Université de Toulouse, Ecole Nat. Form.
Agronomique, Toulouse, França
Dr. José Adriano Giorgi Colaborador Universidade Federal do Pará II.11. Disponibilidade efetiva de infraestrutura e de apoio técnico para o desenvolvimento do projeto:
Contamos com um laboratório (Laboratório de Sistemática e Bioecologia de Coleoptera), na
Universidade Federal do Paraná, Departamento de Zoologia, o qual está equipado com dois computadores
em rede, 1 laptop, duas impressoras laser-jet de uso comum, cinco microscópios estereoscópicos e um
microscópio ótico, todos com câmara clara, uma câmera digital e estufa para secagem de material
biológico.
Importante mencionar que contamos também com a Coleção Entomológica Pe. J.S. Moure, a qual
possui um acervo de mais de 5 milhões de exemplares de insetos, o que nos proporciona o estudo dos
diferentes grupos de Coleoptera. No Departamento de Zoologia temos também à disposição um
equipamento fotográfico composto por câmera Leica DFC 500, acoplada à Lupa Leica MZ16, e Software
Auto-Montage Pro (Syncroscopy), no Taxonline Rede Paranaense de Coleções Biológicas, anexo à
Coleção. Além disso, a Universidade conta com um Centro de Microscopia Eletrônica (CME), que
disponibiliza pessoal técnico especializado e equipamentos que possibilitam o estudo de estruturas de
tamanho reduzido.
Modelo estruturado – Chamada 001/2015 - ´Protax
18
II.12. Estimativa dos recursos financeiros de outras fontes que serão aportados pelos eventuais Agentes Públicos e Privados parceiros:
Contamos com os editais abertos pelo CNPq e Fundação Araucária. No último Edital Universal do CNPq
fomos contemplados com R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais) para a compra de equipamento
fotográfico composto por câmera Leica, acoplada à Lupa Leica, e Software Auto-Montage Pro
(Syncroscopy).
II.13. Caso o proponente seja ex-bolsista de Doutorado ou Pós-Doutorado de projeto do Edital 52/2010 – PROTAX e se enquadre nos termos da Chamada, conforme item II.2.4.3 deve-se obrigatoriamente apresentar anexado neste documento base: II. 14. Referências
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