CIVILIZAÇÃO ROMANA

753 a.C. – 476 d.C.

TEORIAS DE FORMAÇÃO

• Teoria Mitológica: Rômulo e Remo, da Eneida de Virgílio

• Teoria Histórica: Fusão de povos: Gregos (sul / 2ª Diáspora): mitologiaItaliotas (indo-europeus);

– Lígures e Sículos (autóctones);– Etruscos (norte/centro): militarismo.– Latinos (centro): língua.

MONARQUIA: 753 a.C. – 509 a.C.

• Domínio Etrusco • Falta de fontes escritas • Origem: genos/Paters.

• Crescimento demográfico = escassez de terras = Propriedade Privada.

Estrutura Social Censitária da Monarquia

• Patrícios: latifundiários. • Plebeus: “homens livres”, artesãos e pequenos

proprietários. • Clientes: “agregados” dos

Patrícios(privilégios). • Escravos

Revolta Patrícia - 509 a.C.:

• Tentativa etrusca de confisco das terras patrícias

• Vitória dos patrícios e derrubada do último rei etrusco

REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C.

• Definição: res + publicus: “coisa do povo” – Estado: bem público.

• Função: bem comum, ruptura com a estrutura monárquica (Estado = Rei).

• Não é democrático (participação censitária).

• Poder reestruturado conforme os patrícios

• Revolta da plébe e greve geral por reformas

Reformas Legislativas

• 494 a.C.: Greve geral dos plebeus• 490 /471 a.C.: Criação do Tribunato da Plebe

com 10 plebeus

• 450 a.C.: Decênviros, com poder de veto ao senado. • Criação da Lei das XII Tábuas

367 a.C.: Lei Lícinia-Sextia: divisão das terras conquistas entre os plebeus.

Exigência de um cônsul plebeu.

367 a.C.: Fim da escravidão por dívidas. 284 a.C.: Lei Hortênsia: os plebiscitos passam a ter poder de lei.

Mare Nostrum

Expansionismo militar como saída para a demanda de escravos

Guerras Púnicas (264-146 a.C.)

• Expansão territorial: latifúndios (Patrícios/Generais = donos de terras).

• Êxodo rural.

• Colonialismo Romano.

Tentativa de Reforma Agrária (131-121 a.C.)

• Irmãos Graco: tribunos da plebe. – 131-130 a.C.: Tibério Graco, autor da Lei

Agrária. • Divisão do Ager Publicus (terras conquistadas/fronteiras) • Limite de terras: 310 hectares. • Assassinato de Tibério.

• 123-121 a.C.: Caio Graco:– Recoloca em votação a Lei agrária. – Cria a Lei Frumentária: subsídio estatal ao preço do trigo.

• Oposição: patrícios e generais.

• Suicídio de Caio

Revoltas Plebéias (121-110 a.C.)

• Descontentamento com a falta de terras e direitos políticos por parte dos plebeus.

• Partido Aristocrático X Partido Popular

• Guerra Civil / Instabilidade social.

Ditadura (110-79 a.C.)

• 1º Ditador: General Mário (110-86 a.C.)– Retira o poder do Senado. – Abertura do exército aos plebeus e instituição de um soldo

pago pelo general– Aposentadoria militar

2º Ditador: General Sila (82-79 a.C.)

• Conservador• Apoiado pelos patrícios.• Persegue os seguidores de Mário. • Restaurou o poder do Senado. • 79 a.C.: aposentadoria de Sila = fim da ditadura.

73-71 a.C. Revolta dos Escravos (Spartacus)

• General Crasso lidera o controle por parte estatal

• Visão pública dos militares como agentes da ordem pública

• 70 a.C.: Eleição de dois generais para os cargos de Cônsules: Crasso e Pompeu

69 a.C. - Revolta patrícia de Catilina

• Buscava a restauração do Senado

• Busca de legitimidade pelos triúnviros Júlio César para o consulado

60-31 a.C. – Triunviratos

• 1º Triunvirato (60-49 a.C.): Júlio César (plebeus) + Pompeu (patrícios) + Crasso

49-44 a.C. - Principado de César

• Centralização do poder

• Títulos obtidos: Cônsul vitalício, 1º Cônsul, Ditador Perpétuo e Princeps

• Assassinado pelo Senado

2º Triunvirato (44-31 a.C.)

• Marco Antônio (plebeus) + Otávio (patrícios) + Lépido

• Questão do Egito

31-27 a.C. - Principado de Otávio

• Centralização do poder– Princeps Senatus– Tribuno da Plebe;– Sumo Pontífice– Imperator (chefe supremo do exército) – Augustus

– Em 27 a.C. torna-se o primeiro Imperador

Alto Império – séc. I a.C. – III d.C.

Apogeu do Império

• Política: “ditadura” militar.• Sociedade: hierarquia militar. • Ordem Militar. • Estrutura “totalitária”

• O exército como principal instituição social

• Nova divisão social:– Senatorial– Equestres– Inferiores

Pax Romanna (sec. II d.C.)

• Limite a acumulação pessoal de terras

• Diminuição do ritmo de expansão

Formação do cristianismo

• Ameaça de subversão da ordem imperial.– Oposição ao poder divino do imperador. – Monoteísmo– Valorização da vida espiritual– Critica a valores sociais positivos em Roma– Expansão entre a plebe

• Perseguição aos cristãos: morte no coliseu/crucificação.

Pão e Circo

• Desemprego alto = ameaça de revoltas• Populismo/Paternalismo• Sentimento de superioridade romana

Baixo Império séc. (III – V d.C.)

• Anarquia Militar• Quebra da hierarquia militar pelos generais, entrando

em conflito como imperador• Fragmentação do exército• Enfraquecimento da fronteiras• Fim do expansionismo

Declínio do Expansionismo

• Crise do colonialismo (desabastecimento/inflação).

• Crise do escravismo (escassez de mão-de-obra).

• Moeda perde valor com a inflação e ascensão das trocas diretas.

• Aumento da agricultura se subsistência

Édito Máximo

• Imperador Diocleciano• Tabelamento de preços

Crise do Escravismo

• Colonato: substituição do trabalho escravo pelo servil. Pagamento de impostos pelo uso e proteção da terra

• Base da servidão feudal• Êxodo urbano

Expansão do Cristianismo

• Chega à plebe do exército e começa à questionar o poder do Imperador

• 313 d.C.: Imperador Constantino.– Édito de Milão: liberdade de culto ao cristianismo.

• 379 d.C.: Imperador Teodósio:– Édito Tessalônico: criação da Igreja Católica Apostólica

Romana, como religião oficial de Roma. •– Imperador: chefe político e religioso: Cesaropapismo.

Invasões Bárbaras

• Inicialmente como migrações em fuga dos unos.

• Roma tenta, sem sucesso, integrar os bárbaros ao exército.

• Séc. IV: início das invasões armadas dos bárbaros.

• Povos invasores:– Hunos, Ostrogodos, Visigodos, Vândalos, Úmbrios, Hérulos.– GERMÂNICOS: Anglos, Saxões, Francos, Alamanos

• Ruralização da economia• Poder tribal descentralizado, sem noção de

Estado• Relação de comitatus: base da suserania e

vassalagem

• 395: Imperador Teodósio: divisão do Império. – Império Romano do Ocidente, capital: Roma (em crise/sofre invasões). –

• Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla (sem crise/consegue repelir as invasões).

• 476: Queda do Império Romano do Ocidente. – Fim da Civilização Romana. – Heranças Romanas: língua: latim; direito: Lei das XII Tábuas;

religião: cristianismo/catolicismo e o colonato.

• Feudalismo como síntese dialética entre romanos e bárbaros.

• Heranças bárbara:– Fragmentação política– Agricultura de subsistência– Comitatus– Direito consuetudinário