Comissão Nacional de Energia Nuclear PERSPECTIVAS DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL Alfredo Tranjan...

Post on 18-Apr-2015

105 views 0 download

Transcript of Comissão Nacional de Energia Nuclear PERSPECTIVAS DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL Alfredo Tranjan...

Comissão Nacional de Energia NuclearComissão Nacional de Energia Nuclear

PERSPECTIVAS DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL

Alfredo Tranjan Filho

X CBEOutubro / 2004

Sumário da Apresentação

1. Demanda Mundial de Eletricidade

2. Contexto Nuclear Mundial

3. Perspectivas de Demanda de Eletricidade no Brasil

4. Contexto Nuclear no Brasil

• O consumo mundial de energia elétrica deverá crescer

73,6% (9.800 TW.h) até 2025, com predominância nos países

em desenvolvimento (EIA/DOE, 2004).

• Como os países irão atender a este crescimento ?

• Fatores Críticos Gerais:

Viabilidade Econômica

Autonomia (Redução de dependência externa)

Proteção ao Meio Ambiente (redução da contribuição para o

efeito estufa – Protocolo de Kyoto).

Demanda Mundial de Eletricidade

A decisão é função de condições

sócio-político-econômicas de cada país

17%

17%

8%39%

17% 2% Nuclear

Gás

Óleo

Carvão

Hidro

Fonte: OECD, 2000

Participação das Fontes de Geração Elétrica

Outras

Desafios para o Futuro da Energia Nuclear

• Aceitação Pública

• Viabilidade Econômica

• Segurança

• Deposição de Rejeitos

• Não-Proliferação

Usina a Carvão 955g

Usina a Óleo 818g

Usina a Gás 446g

Usina Nuclear: 4g!!!

Emissões de gases por Centrais Térmicas

Emissão de CO2 por kW.h de energia elétrica gerada

• Caso todas as usinas a carvão em operação no mundo fossem substituídas por usinas nucleares, deixariam de chegar a atmosfera cerca de : 5 bilhões de toneladas de CO2/ano (o mundo produz um total de 20 a 25 bilhões de toneladas/ano), 40 milhões de toneladas de SOx/ano, e 18 milhões de toneladas de NOx/ano.

Desenvolvimento de Tecnologia Futura

Programas de Cooperação Internacional

Projeto IRIS - International Reactor Innovative and Secure

Coordenação: Westinghouse

GIF - Generation IV International Forum

Coordenação: US DOE

INPRO - International Project on Innovative Nuclear Reactors

and Fuel Cycles

Coordenação: AIEA

Hidro 88,5%

Importação (Argentina)

1,3%Nuclear

4,3%

Térmicas Convencionais

5,9%

Fonte: British Petroleum / International Energy Agency / ONS

Contexto no Brasil

Geração Elétrica por Tipo de Fonte

Fonte: ONS

Capacidade Instalada de Geração de Eletricidade em 2002:

76.800 GW (Excluindo auto-produtores) (MME, BEN, 2003). Capacidade instalada em 2025 com 4% de crescimento anual:

189.290 GW.

Demanda média de expansão da capacidade instalada de

4.900 MW /ano.

De que forma atender a esta demanda do país?

Expectativa de Demanda até 2025

A Opção Nuclear

Fonte: OECD NEA & IAEA, 2001

Reservas mundiais de urânio recuperáveis com baixo custo: até US$ 80 / KgU

309.000 toneladas: 6a reserva mundial

Aprox. 1.000 reatores (1.000 MWe)-ano de autonomia!

(30 reatores operando por 35 anos)

Austrália = 28%

Cazaquistão = 15%

Canadá = 14%

África do Sul = 10%

Namíbia = 8%

Brasil = 6%

Rússia = 4%

EUA = 3%

Uzbequistão = 3%

Resto = 9%

Brasil

Em fase de implantação

ConversãoCTMSP

EnriquecimentoINB

ReconversãoINB

PastilhasINB

Elemento CombustívelINB

GeraçãoETN

Ciclo do Combustível Nuclear no Brasil

MineraçãoINB

O TNP e o Protocolo Adicional de Salvaguardas

TNP: Entrou em vigor em 1970, com revisões a cada 5 anos

Proíbe a possessão de armas nucleares pelos países não nuclearmente armados na época do Tratado, enquanto reconhece a retenção de tais armas pelos cinco países que já as possuíam (China, França, Reino Unido, EUA, Rússia), que compõem o grupo de países nuclearmente armados.

Existência de Atividades Não Declaradas: Acordo de Protocolo Adicional de Salvaguardas (1997) que confere à AIEA a autoridade legal para implementar medidas adicionais de salvaguardas.

(INSC, 2003)

Rejeitos de Alta Radioatividade

Guarda em piscina no interior da unidade

Rejeitos de Baixa e Média Radioatividade

Até 2009: Depósito Inicial, em fase de ampliação e melhorias, junto às unidades

Após 2009: Depósito Final, em fase de estudo de local

Deposição de Rejeitos Radioativos no Brasil

Nas usinas nucleares, os rejeitos são tratados e acondicionados para confinamento seguro.

Empresas de EngenhariaEstrangeiras

Organismos Internacionais

Empresas de EngenhariaNacionais

UniversidadesInstitutos de Pesquisa

Indústria Nacional

Fornecedores estrangeiros de

know-how

Empresas de Construção Civil

e Montagem

Suporte Tecnológico

Brasil: Condições Gerais

• Dimensões continentais• População de 180 milhões de pessoas, com taxa de

crescimento de 0,87% a.a, chegando a 216 milhões em

2025• Programas de Desenvolvimento Econômico e Social• Melhoria da qualidade de vida da população

Energia elétrica é insumo básico para o

desenvolvimento nacional

Nenhuma opção viável de geração de energia

elétrica deve ser descartada

Não contribui para o efeito estufa nem para chuva ácida

Geração próxima aos locais de consumo

Reservas de urânio para 1.000 reatores-ano de operação

Domínio tecnológico do ciclo do combustível

Autonomia energética e soberania nacional

Posição estratégica no contexto internacional

Parque industrial instalado e pessoas capacitadas

Grupo de Discussão sobre a Conclusão de Angra 3

Ações para a definição de um Programa Nuclear Brasileiro

Oportunidades para a Opção Nuclear no Brasil

Aceitação da opção nuclear pela sociedade brasileira

Necessidade de grandes investimentos iniciais do governo

Equacionamento dos rejeitos de alto nível de radiação

Tarifa cobrada para a geração nucleoelétrica

Envelhecimento do pessoal capacitado do setor e falta de

reposição

Decisão político-estratégica: geração nucleoelétrica

como um programa de Estado

Desafios para a Opção Nuclear no Brasil

Muito Obrigado

FIM