Competências tecnopedagógicasensinociências

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Competências Tecno-Pedagógicas Para Ensino

de CiênciasProf. Denys Sales

denyssales@ifce.edu.brJan 2011

Ano Internacional da Química1

Nossa Pauta

• Parte I – Conjecturas acerca do Processo Ensino - Aprendizagem

• Parte II - Aprendizagem e Tecnologia

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The Wall - Waters / Gilmour (Pink Floyd)

O quê se conhece? Só 5% do universo estão na forma de estrelas, planetas, gases interestelares, poeira, partículas

elementares( neutrinos), corpos celestes( buracos negros, por exemplo), ou seja na forma de

matéria que podemos identificar. O restante encontra-se na forma de matéria escura, cuja

natureza ainda desconhecemos.

Física para o Brasil: pensando o futuro, SBF, 2005

PARTE I - 4

O desafio nosso é a sedução, o que os jovens querem saber não coincide com o que devem aprender imposto por nós.

Moacir Gadotti

PARTE I - 9

Somos educadores do século XX, ensinando conteúdos do

século XIX, a alunos do século XXI.

José Carlos Libâneo

PARTE I - 10

Temos que educar o conhecimento e os sentimentos.

‘Sinto, logo existo’ em contraposição ao ‘Penso, logo existo, que é uma concepção cartesiana. Devemos ser tudo,

menos indiferentes.

Moacir Gadotti

PARTE I - 11

Busque Excelência em sua Práxis

• Faça bem feito na primeira vez – Dê tudo de si

• Faça como se fosse para você

• Faça por merecer

» (Adptado de Abigenor Militão – 2010 – Palestra IFCE)18

Parte II• Aprendizagem e Tecnologia

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Tecnologia e Inovação

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• Garantir ao aluno acesso ao mundo contemporâneo.

• Fazer uso de ambientes computacionais como vetores de facilitação da aprendizagem e como forma de alocar o aluno no que há de mais moderno em termos de tecnologias educacionais.

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É Papel da Escola...

– Foco no aluno– Uma nova “ecologia cognitiva”(Pierre Lèvy)

• Trabalhar em grupo• Sujeito coletivo• Fazer uso de tecnologias da informação • Ambientes de aprendizagem Informatizados

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Um modelo centrado na aprendizagem

InstrumentosSignos

Que tal levar Vygotsky para a sala de aula?

Interação Social Mediação ZDP

Aprendizagem como processo sócio-histórico-cultural

Linguagem

Nível Real X Nível Potencial

Oportunizar o refazer

Professor/Tutor - Motivador/MediadorAluno - Proativo/Gerador e Gestor

Aprendizagem

Colaboração AutonomiaInteração

Acompanhamento Constante(Maiêutica)

Feedbacks

Profundidade de

conhecimento

Atividades em grupo

Incitar a auto-descoberta

coletividades pensantes

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Colaboração Autonomia

Interação

Aluno

Aluno = Maestro da Aprendizagem

Modelo Físico

• Estabelecido em pensamento, no plano das representações ideais, o modelo físico, é apenas uma aproximação, muitas vezes bem afastado da realidade.

Metodologia...

• PLANO FENOMENOLÓGICO• Consolidação dos conhecimentos prévios;• Conscientização de conflitos empíricos.• PLANO DAS REPRESENTAÇÕES• Constatação das concepções alternativas;• Comparação com teorias científicas;• Convergência para uma mudança conceitual:

Auxiliado por OA, Aparatos, Mapas Conceituais, etc.

• APARATO-MATEMÁTICO-FORMAL• Fórmulas e demonstrações.

(Sales, 2005)

WikiWebquest

Hipertextos

Correio eletrônico

Fóruns de DiscussãoBlog

Vídeo-Conferência

Objetos de Aprendizagem

PortfóliosAmbiente

Virtual(LMS)

Ambientes Virtuais Colaborativos de Aprendizagem

Chat

Ambientes Virtuais Colaborativos de Aprendizagem – O Moodle

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Objetos de Aprendizagem

http://www.labvirt.fe.usp.br http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

http://phet.colorado.edu/en/simulations/category/chemistry

• Por si só o uso de tecnologias digitais não garante a inovação, pois depende de uma decisão coletiva e bem arquitetada com o apoio de todos: professores, alunos e corpo administrativo da escola.

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O uso destas ferramentas de midiatização em sinergia com a mediação humana pode ser a alavanca de inovações pedagógicas a serviço da construção de saberes.

O grande desafio para professores e técnicos em educação do século XXI é tornar o ambiente de aprendizagem mais agradável, menos aborrecido e verdadeiramente um espaço de produção do conhecimento.

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Uma Nova Sala de Aula

É necessário que os professores assumam a postura de “[...] arquitetos cognitivos, dinamizadores da inteligência coletiva [...]”

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A. C. RAMAL

Só pessoas livres, autônomas – ou em processo de libertação – podem educar para a liberdade, podem educar para a autonomia, podem transformar a sociedade. [...] O poder de interação não está fundamentalmente nas tecnologias mas em nossas mentes.

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J. M. Moran

MORAN, José Manuel, Masetto, Marcos T.; Behrens, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. (Coleção Papirus ducação). P.173.

37Uma Reflexão Final...

• Entretanto, deve-se ter o cuidado de não fazer o velho com o novo, ou seja, manter as estruturas educacionais existentes, reforçando-as, ao invés de desafiá-las.

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Tentar fazer melhor aquilo que anteriormente já se fazia não significa abrir-se ao novo.

REFERÊNCIAS

• SALES, Gilvandenys Leite. QUANTUM: Um Software para Aprendizagem dos Conceitos da Física Moderna e Contemporânea. Dissertação de Mestrado. Fortaleza: UECE/CEFET-CE, 2005. Disponível em: http://mpcomp.pgcomp.uece.br/admin/arquivos/GilvandenysSales2005.PDF

Enfim, concluimos!

Muito Obrigado!

denyssales@ifce.edu.br