Comunidade de comunidades dom jaime

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comunidade de comunidades uma nova paróquia.

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UMA NOVA PARÓQUIAA conversão pastoral da Paróquia

(Doc. 100)

1. TRABALHO DA COMISSÃO NOMEADA 2012

2. TEXTO MARTIR DA ASSEMBLÉIA DE 2013

3. TEXTO ENVIADO A TODAS AS DIOCESES

4. TEXTO TRABALHADO NOVAMENTE PELA COMISSÃO

5. TEXTO DISCUTIDO NA ASSEMBLÉIA DE 2014 (4 VERSÕES!)

6. TEXTO APROVADO

PARÓQUIA TEM SIDO REFERENCIA PARA OS BATIZADOS;

ELA NÃO É UMA ESTRUTURA CADUCA; NO ENTANTO, ELA PRECISA DE UMA

CONVERSÃO PASTORAL, PARA QUE HAJA UMA CONVERSÃO PAROQUIAL;

ESTA CONSISTE EM AMPLIAR A FORMAÇÃO DE PEQUENAS COMUNDIADES DE DISCIPULOS CONVERTIDOS; REVISAR A ATUAÇÃO DOS MINISTROS ORDENADOS, CONSAGRADOS E LEIGOS...

I. sinais dos tempos e conversão pastoral

II. Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades

III. Surgimento da Paróquia e sua evolução

IV. Comunidade paroquial V. sujeitos e tarefas da conversão

paroquial VI. Proposições pastorais

SINAIS DOS TEMPOS: a história é rica de sinais de Deus;

A Igreja deve sempre se renovar; Trata-se de discernir os acontecimentos, nas

exigências e nas aspirações de nossos tempos;

Temos novos cenários; ciência, tecnologia, transformações sociais, novos cenários de fé e religião; nova territorialidade; estruturas obsoletas.

CONVERSÃO PASTORAL: pressupõe a experiência de encontro com Jesus Cristo; a conversão pastoral e pessoal caminham juntas.

É necessário que resplandeça a comunidade acolhedora, samaritana, orante e eucarística.

Urge uma pastoral que dialogue com o mundo! A conversão e revisão das estruturas – para

buscar maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade.

Não podemos ficar numa espiritualidade intimista...

Para aconteça a desejada conversão pastoral, é preciso que se volte às fontes bíblicas revisitando o contexto e as circunstâncias nas quais o Senhor estabeleceu a Igreja.

1. A comunidade de Israel 2. Jesus: o novo modo de ser pastor 3. A comunidade de Jesus 4. As primeiras comunidades cristãs 5. A Igreja Comunidade Na visão bíblica: o ser humano é em comunidade;

ele faz parte de um povo!

1. A Igreja Antiga 2. Origem das Paróquias 3. Formação das Paroquias no Brasil 4. A Paróquia no Vaiticano II 5. A renovação paroquial no Brasil Conclusão: as Paróquias nascem da

necessidade de expandir o atendimento dos cristãos. Desde Medelin se fala da necessidade de renovação...

Ela é formada de muitos carismas! 1. Trindade: fonte e meta da comunidade 2. Diocese e Paróquia 3. Definição de Paróquia: é uma determinada

comunidade de fiéis constituída de maneira estável na Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco, como a seu pastor próprio, sob a autoridade do bispo diocesano.

4. Comunidade de fiéis 5. Território paroquial 6. Comunidade: casa dos cristãos 7. Comunidades para a missão

Conversão pastoral depende de um encontro pessoal...

A renovação Paroquial depende de um renovado amor à pastoral.

Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Seu agir revela um novo jeito de cuidar das pessoas.

O centro da ação pastoral é Jesus Cristo. É ele que convoca e envia.

Todos os envolvidos se comprometem a ser presença evangelizadora – lá onde se encontrarem!

1. são os primeiros a fomentar a conversão pastoral das paroquias.

2. devem ser proximos das pessoas; simples e acolhedores; fomentando a unidade.

3. sejam os animadores de uma nova mentalidade e postural pastoral

4. devem ajudar os presbíteros que enfrentam diariamente os desafios e as dificuldades da pastoral.

Pois, sem a iniciativa da diocese e de seu pastor será muito difícil que as paróquias se tornem comunidade de comunidades.

1. são chamados a ser padre-pastor, dedicado, generoso, acolhedor e aberto ao serviço da comunidade.

2. evite-se personalismos e isolamentos... 3. ele é um dom para a comunidade a quem

serve; fundamental é acolher bem as pessoas, exercendo sua paternidade espiritual, disponível para ir ao encontro de tantos sofredores

4. que sejam autênticos discípulos de Jesus Cristo 5. o pároco seja ‘homem de Deus’; servidor de

seu povo. 6. cuide da formação permanente.

1. acompanhem a formação das novas comunidades;

2. participem ativamente da renovação paroquial

3. Contribuem com o crescimento do Povo de Deus

4. Que se cultive o vínculo da comunhão.

1. testemunham Cristo para além da comunidade de fé;

2. necessário fomentar sua participaçao na comunidade de fé – reconhecendo a diversidade de carismas...

3. necessário desencadear um processo integral de formação

4. não clericalizá-lo... 5. precisam dispor de espaço para atuarem

na comunidade 6. Família, mulheres, jovens e idosos!

1. COMUNIDADES DA COMUNIDADE PAROQUIAL: não se trata simplesmente de demarcar território; é necessário identifivar quem vai pastorear, animar e coordenar as pequenas comunidades.

O início dessas pequenas comunidades poder ser com as pessoas que já estão atuando em pastorais, serviços e movimentos na paróquia (ali todos se conhecem, de alguma forma se ajudam, partilham a vida)

2. ACOLHIDA E VIDA FRATERNA: a conversão pastoral supõe rever as relações que existem entre as pessoas...

A missão que se impõe às comunidades paroquiais é rever o relacionamento humano (alegria, perdão, amor mútuo, diálogo, correção fraterna!) que se nelas se estabelece.

A Comunidade missionária é comunidade acolhedora.

Acolher melhor é uma tarefa urgente especialmente das secretarias paroquiais.

Muitas pessoas procuram a Igreja nos momentos difíceis. A comunidade cristã precisa acolhe-las com carinho!

3. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: A comunidade é casa de Iniciação à vida cristã, onde a catequese há de ser uma prioridade.

Só haverá revitalização das comunidades com uma catequese centrada na Palavra de Deus, expressão maior da animação bíblica da pastoral.

4. LEITURA ORANTE DA BÍBLIA: Muitos paroquianos ainda não se familiarizaram com a Bíblia.

A Palavra é saboreada na experiência comunitária da Leitura Orante da Bíblia.

Importância especial tem a homilia, centrada nas leituras da Bíblia...

É fundamental oferecer uma boa formação aos ministros da Palavra – com indicações litúrgicas e técnicas de comunicação. O mesmo se diga dos ministros ordenados...

5. LITURGIA E ESPIRITUALIDADE: em nossas celebrações, por vezes, se fala demais e se reza pouco!

Tanto os ministros ordenados quanto os ministros precisam vivenciar o que celebram!

Merecem revisão: comentários infindáveis, cânticos desalinhados com a Palavra, homilias longas, a ausência de momentos de silêncio.

É necessário evitar a separação entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço aos irmãos.

A verdadeira celebração e a oração exigem conversão e não criam fugas intimistas da realidade...

6. CARIDADE: as comunidades da paróquia precisarão acolher a todos, em especial os moralmente perdidos e os socialmente excluídos.

O amor ao próximo...é um dever de toda a comunidade eclesial.

Dependentes químicos, migrantes, desempregados, dementes, moradores de rua, sem-terras, soropositivos, doentes e idosos abandonados;

Merecem acolhidas e a caridade da Igreja os divorciados, os casais de segunda união, os homossexuais, os solitários, os deprimidos

Defesa da vida, ecologia, ética na política, economia solidária.

Atenção: evitar consumo de álcool nos espaços das comunidades...

7. MANUTENÇÃO, CONSELHOS E ORGANIZAÇÃO PAROQUIAL: é necessário comunhão e participação que exigem engajamento tanto na provisão de recursos quanto na administração paroquial.

O dízimo é forma privilegiada do senso de comunidade...

É preciso estimular o funcionamento do Conselho Pastoral Paroquial, como também do Conselho de Assuntos Econômicos...

Ambos os conselhos devem ser formados por pessoas que participam ativamente da vida da comunidade.

Paróquias são pessoas jurídicas que precisam prestar conta a quem as sustenta e ao Estado brasileiro, daí a necessidade uma gestão qualificada e transparente...

8. ABERTURA ECUMÊNICA E DIÁLOGO: o respeito e o bom-senso garantem a atitude ecumênica e o diálogo.

Fomente-se tempos, lugares para que a comunidade se reúna com outras confissões cristãs para rezar e meditar a Palavra de Deus. Recorde-se a “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”.

“Que todos sejam um” – através do serviço à vida e na defesa dos direitos humanos pode-se criar bons espaços de diálogo...

A cultura da proximidade e do encontro supõe acolher quem pensa diferente...

9. NOVA FORMAÇÃO: a conversão da paróquia exige um novo estilo de formação – usando metodologias e processos que permitam desencadear uma conversão nas pessoas e uma mudança na comunidade.

O Papa Francisco insiste na revisão da formação dos ministros ordenados, dos seminaristas e dos leigos...

É necessário promover um processo metodologia capaz de envolver as pessoas no saber, no fazer e no ser cristão.

Não faltam informações... Falta formar discípulos missionários...

Escola Diocesana de Formação de Catequistas – não bastam cursinhos...

10. MINISTÉRIOS LEIGOS: a Trindade enriquece a Igreja com carismas...

Na Igreja primitiva havia apóstolos, pregadores e profetas...

É preciso estimular os ministérios leigos... Mas para isso é necessário formação adequada: doutrinal, pastoral e espiritual.

11. COMUNICAÇÃO NA PASTORAL: o ser humano é informado e conectado, acessa dados e vive entre os espaços virtuais.

Não podemos descuidar da mutação dos códigos de comunicação existentes...

Desafio: que as TVs e sites católicos desenvolvam uma pastoral de conjunto que respeite a pluralidade de opções, garantindo a comunhão efetiva...

Destaca-se o quanto as pessoas mais idosas fazem uso dos programas televisivos: missas, devoções...

12. SAIR EM MISSÃO: há tantos que buscam verdadeiramente Deus.

Mas, tantos deixam a Igreja! Porque? É urgente ir ao encontro dos que se afastaram

da comunidade ou dos que a concebem apenas como uma referência para serviços religiosos.

Atenção especial: batizados, matrimônios, exéquias, cursos de noivos, batismo, catequese...

É preciso cultivar um olhar mais acolhedor e menos julgador...

13. BREVE CONCLUSÃO - é necessário cultivar algumas características fundamentais:

Formar pequenas comunidades unidas pela fé cristã;

Meditar a Palavra de Deus pela L.O.B. Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades Estabelecer Conselhos (CPP, CAE) Valorizar o laicato e incentivar para a formação

dos ministérios leigos Acolher a todos Viver a caridade e fazer a opção preferencial

pelos pobres Igrejas se tornem centros de irradiação e

animação da fé e da espiritualidade Garantir a comunhão com a totalidade da

Diocese. Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de

comunicação Promover uma pastoral missionária.

1. Quais são os pontos deste texto que provocam a reflexão sobre a nossa comunidade paroquial? 2. Que atividades pastorais e estruturas precisam ser revisadas? 3. Em que aspectos já estamos vivendo a conversão pastoral? 4. Como a nossa paróquia pode tornar-se comunidade de comunidades? 5. O que precisamos assumir para sermos uma paróquia missionária?