Post on 28-Jan-2018
Victor-Marie Hugo (Besançon,26 de fevereiro de 1802 —Paris, 22 de maio de 1885) foium novelista, poeta,dramaturgo, ensaísta, artista eativista pelos direitos humanosfrancês de grande atuaçãopolítica em seu país. É autor deLes Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversasoutras obras clássicas de famae renome mundial.
Victor Hugo nos diz: “Nadahá como começar para vercomo é árduo concluir”. Naverdade é contraditóriotomarmos a definição dadapelos dicionários de queconcluir é caminhar para ofim de; terminar ou acabar;quando o que temos emmente é exatamente darmoscontinuidade.
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Porém “Adororeticências... Aqueles trêspontinhos intermitentesque insistem em dizer quenada está fechado, quenada acabou, que algosempre está por vir! Avida se faz assim! Nadapronto, nada definido.Tudo sempre emconstrução”.
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Tenho costume deconcluir meustrabalhos usandoesta expressãoverbal tendoconsciência de queos gramáticos acondenam.
A Geografia, já o dissemos, acompanhou e acompanha todo o
desenvolvimento da humanidade onde quer que ela se manifeste.
“As adversidades e os momentos de turbulência, as crises e os
descontentamentos são pequenas amostras para demonstrar que a
vida não está sob o nosso controle, que as coisas mudam
independente da nossa vontade e que se há uma palavra de ordemé MUDANÇA.
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Observando e refletindo sobre as mudanças que
ocorrem na natureza: a sucessão dos dias e das noites,
as marés, as enchentes e as vazantes dos rios; o céu e
as estrelas, as secas e as chuvas; as estações do ano, o
desenvolvimento dos animais e das plantas bem como o
desabrochar dos frutos e das flores e etc.... os homens e
as mulheres constroem a sua Geografia, a sua paisagem
geográfica O que no desenrolar da História veio aconstituir-se nos diversos ramos da Geografia Física.
“O melhor mesmo é lembrar que a composição do
nosso próprio corpo físico é água, e não há nesse
universo matéria com maior poder de adaptação. A
água flui, se encaixa, escorre por onde for possível,se desintegra e se integra, evapora e faz chover”.
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Verificando as relações que as
pessoas estabelecem e reproduzem
entre si e com a natureza em sua
mesma base territorial;
acompanhando as mudanças dessas
relações; examinando a incorporação
de valores e costumes surgidos
dessas relações e analisando a
vivência das normas e leis que
surgem da convivência com as
instituições as mulheres e os homens
edificam a Geografia Humana com
todas as suas especializações.
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O certo é que ultrapassando a rotina do dia a dia; excedendo os limites
territoriais de sua existência; indo além da percepção direta de seus
sentidos os homens e as mulheres colocaram para si, em todos os
recantos da Terra, as questões fundamentais da vida e da morte; da
natureza e da sociedade; dos seres visíveis e invisíveis.
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Os historiadores colocam nos séculos VI e
VII antes de Jesus Cristo o momento em que
em vários lugares da Terra surgiram ideias
articuladas a partir das quais se estabelecem
as bases para o desenvolvimento da razão
humana em direção ao futuro.
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O futuro indica uma ação em andamento, um processo
ainda não finalizado que traz dentro de si as sementes de um
processo novo. No teclado da vida não existe ponto final, só
ponto em seguida.
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A Geografia, irmã gêmea da vida vem acompanhando
esse processo. Querendo você ou não a vida continuará a
fluir e nós, Geógrafos, seres humanos que somos,
juntamente com toda a humanidade, fraternalmente,continuaremos a evoluir.
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Verificamos que ao longo de sua caminhada a Geografia colocou-se a
serviço de diferentes projetos políticos, econômicos, sociais e
religiosos. Descobriu-se inclusive que a “Geografia serve antes de
mais nada para fazer a guerra”.