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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021
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Conector derivação cunha alumínio otimizado
ENERGISA/GTD-NRM/N.º003/2021
Especificação Técnica Unificada ETU - 153.2 Versão 0.0 – Março / 2021
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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021
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Apresentação
Esta Especificação Técnica as diretrizes necessárias para padronização das
características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para
fornecimento de conectores derivação, tipo cunha otimizado, em alumínio, para
redes de distribuição aérea, em média e baixa tensão, nas empresas do Grupo
Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos
das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas
empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente edição desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de março de
2021.
Cataguases - MG, março de 2021.
GTD - Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de elaboração de ETU 153.2
Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera
Grupo Energisa Grupo Energisa
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística
Fábio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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Sumário
1 OBJETIVO................................................................................................................................................. 7
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................ 7
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ............................................................................................................... 7
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................... 7
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS ......................................................................................................... 8 4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ..................................................................................................................... 8 4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS............................................................................................................... 9
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ................................................................................................................10
5.1 CONECTOR .............................................................................................................................................. 10 5.2 CONECTOR DERIVAÇÃO .............................................................................................................................. 11 5.3 CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA .................................................................................................................... 11 5.4 CONDUTOR PRINCIPAL (OU TRONCO) ............................................................................................................ 11 5.5 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 11 5.6 ENSAIOS DE ROTINA ................................................................................................................................... 11 5.7 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 11 5.8 ENSAIOS ESPECIAIS .................................................................................................................................... 12
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................12
6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ............................................................................................................................. 12 6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ........................................................................................................... 12 6.3 ACONDICIONAMENTO ................................................................................................................................ 13 6.4 MEIO AMBIENTE ....................................................................................................................................... 15 6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .......................................................................................................................... 15 6.6 GARANTIA ............................................................................................................................................... 16 6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA .............................................................................................. 16
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................................................17
7.1 MATERIAL ............................................................................................................................................... 17 7.1.1 Conector cunha ................................................................................................................................ 17 7.1.2 Composto anti-óxido........................................................................................................................ 17
7.2 DIMENSÕES ............................................................................................................................................. 18 7.3 ACABAMENTO .......................................................................................................................................... 18 7.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 19 7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ..................................................................................................................... 19 7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ....................................................................................................................... 19
7.6.1 Resistência elétrica .......................................................................................................................... 19 7.6.2 Aquecimento .................................................................................................................................... 19 7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ................................................................................................ 20 7.6.4 Radio interferência e corona ........................................................................................................... 21
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..............................................................................................................................21
8.1 GENERALIDADES ....................................................................................................................................... 21 8.2 ENSAIOS .................................................................................................................................................. 25
8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................................................................................ 25 8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ............................................................................................................ 26
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8.2.3 Ensaio especiais (E) .......................................................................................................................... 26 8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ............................................................................................................................ 27
8.3.1 Inspeção geral .................................................................................................................................. 27 8.3.2 Verificação dimensional ................................................................................................................... 27 8.3.3 Resistência à tração ......................................................................................................................... 27 8.3.4 Determinação da composição química ............................................................................................ 27 8.3.5 Aquecimento .................................................................................................................................... 28 8.3.6 Medição da resistência elétrica ....................................................................................................... 28 8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos ................................................................................................ 28 8.3.8 Radio interferência ou corona ......................................................................................................... 28 8.3.9 Névoa salina .................................................................................................................................... 28 8.3.10 Dióxido de enxofre ....................................................................................................................... 28 8.3.11 Condutividade da liga metálica ................................................................................................... 29 8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco ................................................................................... 29
8.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM .................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
9.1 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 29 9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 30 9.3 ENSAIOS ESPECIAIS .................................................................................................................................... 31
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ..........................................................................................................................31
10.1 ENSAIOS DE TIPO ....................................................................................................................................... 31 10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 31
11 NOTAS COMPLEMENTARES ....................................................................................................................32
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ........................................................................................32
13 VIGÊNCIA ................................................................................................................................................32
14 TABELAS .................................................................................................................................................34
TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha otimizado ...........................................................34 TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios de recebimento ................................36 TABELA 3 - Relação dos ensaios .............................................................................................................................38
15 DESENHOS ..............................................................................................................................................39
DESENHO 1 - Dimensionais dos conectores derivação de cunha otimizados ........................................................39
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,
mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Conectores de
Derivação, Tipo Cunha Otimizado, em Alumínio-Liga, a serem usados no sistema de
distribuição de energia da Energisa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em média e baixa
tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas
Empresas do Grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 11788, Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores
elétricos em sistemas de potência
• ANSI C119.4, Electric connectors - Connectors for use between aluminum-to-
aluminum and aluminum-to-copper conductors designed for normal operation
at or below 93 ºC and copper-to-copper conductors designed for normal
operation at or below 100 ºC
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os
conectores derivação cunha devem satisfazer às exigências desta Especificação
Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.
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4.1 Legislação e regulamentos federais
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências
• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências
• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de
energia elétrica
• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/73, Altera o artigo 47, do Decreto
número 41.019, de 26 de março de 1957, que regulamenta os serviços de
energia elétrica
• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução do CONAMA N.º 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório
de Impacto Ambiental - EIA e RIMA
• Resolução do CONAMA N.º 237, de 19/12/97 - Dispõe sobre os procedimentos
e critérios utilizados no licenciamento ambiental
4.2 Normas técnicas brasileiras
• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas
de potência
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• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia
• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência
• ABNT NBR 5474, Conector elétrico
• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por
exposição à névoa salina - Método de ensaio
• ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por
exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio
• ABNT NBR 9326, Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos
térmicos e curtos-circuitos
• ABNT NBR ISO 6506-1, Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte 1:
Método de Ensaio
4.3 Normas técnicas internacionais
• ANSI/NEMA CC1, Electric power connectors for substations
• ANSI/NEMA CC3, Connectors for use between aluminum or aluminum copper
overhead conductors
• ANSI/UL 486B, Wire connectors for use with aluminum conductors
• ASTM B545, Specification for electrodeposited coatings of tin
• ASTM E478, Method for chemical analysis of copper alloys
• ASTM E1004, Standard test method for determining electrical conductivity
using the electromagnetic (eddy current) method
• ASTM E3061, Standard test method for analysis of aluminum and aluminum
alloys by inductively coupled plasma atomic emission spectrometry
(performance based method)
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NOTAS:
I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta
Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação
eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser
fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.
III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação
Técnica.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR - Norma Brasileira
• NM - Norma Mercosul
• ANSI - American National Standards Institute
• ASTM - American Society for Testing and Materials
• NEMA - National Eletrical Manufacturers Association.
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 5474, complementadas pelos seguintes termos:
5.1 Conector
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Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a
uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e
conduzindo corrente elétrica.
5.2 Conector derivação
Conector que liga um condutor derivação a um condutor tronco.
5.3 Conector derivação cunha
Dispositivo de conexão elétrica utilizado para ligação e derivação de condutores em
redes de distribuição de energia elétrica, constituído de uma cunha e de um
elemento c.
5.4 Condutor principal (ou tronco)
Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser derivados.
5.5 Ensaios de recebimento
O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material
que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.
5.6 Ensaios de rotina
O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser
executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os
materiais.
5.7 Ensaios de tipo
O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material
que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente
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uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo
de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.
5.8 Ensaios especiais
O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Condições de serviço
Os conectores derivação cunha tratados nesta Especificação Técnica devem ser
adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude limitada a 1.500 metros acima do nível do mar;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 45 ºC
• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;
• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;
d) Umidade relativa do ar: até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
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O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
V. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
Os conectores derivação cunha devem ser embalados individualmente, em sacos ou
cápsulas de material termoplástico transparente (polietileno) lacrados, contendo
externamente, de forma legível e indelével, as seguintes indicações:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo
aplicáveis;
c) O código de cor;
d) Data de fabricação (MM/AAAA).
Os sacos plásticos contendo os conectores derivação cunha devem ser acondicionados
em caixas de papelão ondulados, contendo no máximo 100 (cem) conectores,
obedecendo às seguintes condições:
a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;
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b) O material em contato com os conectores derivação cunha não deverá:
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
• Provocar corrosão quando armazenado.
• Reter umidade;
c) A prevista proteção plástica deverá conter espessura mínima 0,1 mm;
Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as
seguintes informações:
a) Nome ou logotipo da Energisa;
b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Tipo, dimensões e número de série do volume;
f) Identificação completa do conteúdo (tipo de conector e código dos fabricantes
etc.);
g) Massa liquida, em quilogramas (kg);
h) Massa bruta, em quilogramas (kg);
i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
NOTAS:
VI. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota
fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.
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VII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao
despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo
de cada volume.
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento dos conectores derivação cunha, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos conectores
derivação cunha, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte
em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Expectativa de vida útil
Os conectores derivação cunha devem ter uma expectativa de vida útil, mínima, de
30 (trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades
do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;
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• A partir do 15 º ano, admite-se 0,1% de falhas para cada período de 1 (um)
anos, acumulando-se, no máximo, 0,5% de falhas no fim do período de vida
útil.
6.6 Garantia
O fornecedor deve proporcionar garantia de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da
data de fabricação, ou 18 (dezoito) após a data de início de utilização, prevalecendo
o prazo referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
Caso os conectores apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos
requisitos exigidos pela Energisa, um novo período de garantia de doze meses de
operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o
lote em questão.
As despesas com mão-de-obra, decorrentes da retirada e instalação de conectores
comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre
o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.
6.7 Incorporação ao Patrimônio da Energisa
Somente serão aceitos conectores derivação cunha, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;
b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 meses da data de fabricação,
não se admitindo, em hipótese nenhuma, conectores usados e/ou
recuperadas;
c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
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VIII. A critério da Energisa, os conectores derivação cunha poderão ser ensaiados
em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação
Técnica.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Material
7.1.1 Conector cunha
Os conectores derivação cunha devem ser em liga de alumínio 6061 ou 6261, com
tratamento térmico e alta resistência à corrosão e alta condutividade, com as
características:
a) Condutividade elétrica mínima a 20 ºC: 34% IACS
b) A porcentagem de cobre na composição das ligas de alumínio utilizadas nos
conectores, deve ser no máximo de 0,2 %.
7.1.2 Composto anti-óxido
O composto anti-óxido deve atender às seguintes características:
a) Ser insolúvel em água, não tóxico, quimicamente neutro em relação aos
materiais em contato e resistente à atmosfera industrial e marítima;
b) Suportar, sem alterar suas características, ao ensaio de ciclos térmicos;
c) Ter ponto de gota mínimo de 170 ºC;
d) Manter suas propriedades em temperatura de até - 5 ºC;
e) Ter ponto de fulgor superior a 200 ºC;
f) Ter grau de penetração 290;
g) Ser bom condutor elétrico;
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h) Ter um teor de pó de zinco em suspensão variando entre 16 e 40%, desde que
atendidas todas as exigências relacionadas nas alíneas de anteriores e com
granulometria entre 80 e 150 μm.
Os conectores derivação cunha ramal devem ser fornecidos com composto anti-
óxido, nos componentes "C" e "cunha", em quantidade adequada para realizar a
conexão.
7.2 Dimensões
Todos as dimensões indicadas nos Desenhos 2 e 3 devem ser obedecidos.
Os conectores devem ser removíveis e não devem danificar os condutores na
instalação ou na remoção.
Dimensões ou formas não especificadas podem ser estabelecidas pelo fabricante
desde que mantidas as exigências técnicas desta especificação e a intercambialidade
das ferramentas de aplicação dos conectores.
As partes componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis
entre as diferentes peças.
7.3 Acabamento
As superfícies dos componentes "C" e "cunha" do conector não devem apresentar
trincas, lascas, porosidades, rachas ou falhas.
Devem estar isentos de:
• Inclusões e não terem arestas vivas;
• Partes pontiagudas;
• Rebarbas que possam danificar os condutores na aplicação;
• Reentrâncias e saliências que facilitem, quando instalados e com o correr do
tempo, o acúmulo e aderência de pó, sujeira e umidade.
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7.4 Identificação
Deve ser gravado no corpo e na embalagem do conector de forma legível e indelével,
no mínimo:
a) Marca ou nome do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais do menor e maior cabo
aplicáveis;
d) Os conectores devem ainda ter o código de cor estampado em sua embalagem
individual, ou seja, uma das faces deve ser confeccionada na cor de
referência;
e) Data de fabricação (MM/AAAA).
7.5 Características mecânicas
O conector instalado nos cabos (tronco e derivação) de forma correta, não deve
permitir o escorregamento dos condutores ou sofrer qualquer deformação
permanente ou ruptura, quando os condutores forem submetidos a valores mínimos
de tração de 90 daN.
7.6 Características elétricas
7.6.1 Resistência elétrica
Os conectores derivação cunha devem apresentar valor de resistência elétrica igual
a resistência elétrica do condutor a que se aplica.
7.6.2 Aquecimento
A elevação de temperatura em qualquer ponto do conectores derivação cunha não
deve exceder a elevação de temperatura do condutor para o qual foi projetado que
apresentar a maior elevação de temperatura.
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7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos
Os conectores derivação cunha devem atender aos critérios de desempenho
relacionados à resistência elétrica e à elevação de temperatura mencionados em:
a) Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica:
• A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo
igual à resistência elétrica do condutor de referência.
• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto
de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da
conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum desses valores superar
em 5% o valor médio obtido para esses valores.
Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio.
• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência da
conexão de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos
ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.
b) Critérios de desempenho quanto a temperatura
• A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do
condutor de referência ao final do período de aquecimento de cada ciclo.
• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto
de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura
dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de
temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses
valores deve ser de 5 ºC.
A elevação da temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente
da sala de ensaio.
• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura
dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das elevações de
______________________________________________________________________________________
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temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses
valores deve ser de 5 ºC.
7.6.4 Radio interferência e corona
A tensão de extinção da corona visual deve ser igual ou superior a 110 % da tensão
máxima de operação do sistema e o nível de tensão de rádio interferência deve ser
no máximo 200 μV.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
a) Os conectores derivação cunha devem ser submetidos a inspeção e ensaios na
fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT
aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a
Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de
antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor
estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,
completos com todos os acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os conectores
derivação cunha e o material utilizado durante o período de fabricação, antes
do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante
deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações
onde os conectores derivação cunha em questão estiverem sendo fabricados,
fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.
O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e
componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021
22
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção dos conectores derivação cunha.
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para conectores derivação
cunha de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem
ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os
conectores derivação cunha propostos atendem ao especificado.
Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem aos conectores derivação cunha especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
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23
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
j) A aceitação dos conectores derivação cunha e/ou a dispensa de execução de
qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta Especificação Técnica;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os conectores derivação cunha
podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao
fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância
em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e
sua reposição será por conta do fabricante.
k) Após a inspeção dos conectores derivação cunha, o fabricante deverá
encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios
efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.
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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021
24
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
n) Nenhuma modificação nos conectores derivação cunha deve ser feita "a
posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma
alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do
inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.
o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se os conectores derivação cunha estão
mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da
aprovação dos protótipos.
p) Para efeito de inspeção, os conectores derivação cunha deverão ser divididos
em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos
ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.
Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos
conectores derivação cunha nas datas previstas, ou tornar evidente que o
fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta
especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações
e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
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25
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção os conectores derivação cunha
não estiverem prontos;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Ensaios
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.
8.2.1 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.3;
b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;
c) Tensão de rádio interferência e corona, conforme item 8.3.8;
d) Névoa salina, conforme item 8.3.9;
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e) Dióxido de enxofre, conforme, item 8.3.10;
f) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;
b) Verificação geral, conforme item 8.3.2;
c) Resistencia a tração, conforme item 8.3.3;
d) Aquecimento, conforme item 8.3.5;
e) Medição da resistência elétrica, conforme item 8.3.6;
f) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.7;
g) Névoa salina, conforme item 8.3.9;
h) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11;
i) Efeito mecânico sobre o condutor tronco, conforme item 8.3.12.
8.2.3 Ensaio especiais (E)
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Resistencia a tração, conforme item 8.3.3;
b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;
c) Aquecimento, conforme item 8.3.5;
d) Medição da resistência elétrica, conforme item 8.3.6;
e) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.7;
f) Tensão de rádio interferência e corona, conforme item 8.3.8;
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g) Névoa salina, conforme item 8.3.9;
h) Dióxido de enxofre, conforme, item 8.3.10;
i) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.11.
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção geral
Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para
verificar:
a) Acabamento, conforme 7.3;
b) Acondicionamento, conforme item 6.3.
c) Identificação, conforme item 7.4;
A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.
8.3.2 Verificação dimensional
Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector e estas devem
estar de acordo com as indicadas nas respectivas Especificação Técnicas.
8.3.3 Resistência à tração
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.
Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor(es), deformação permanente
ou ruptura do conector e/ou do(s) condutor(es) no trecho da conexão.
8.3.4 Determinação da composição química
O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E 34.
Constitui falha se o percentual de cobre encontrado nas ligas de alumínio for superior
ao especificado no item 7.1.1.
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8.3.5 Aquecimento
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.
Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.2.
8.3.6 Medição da resistência elétrica
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.
Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.1.
8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 9326.
Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.3.
8.3.8 Radio interferência ou corona
O ensaio deve ser executado conforme a ANSI/NEMA CC-1.
Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.4.
8.3.9 Névoa salina
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8094, em 360 horas.
Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:
a) Quaisquer pontos de corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas
características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de
contato elétrico do conector.
b) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.5 e 8.3.6.
8.3.10 Dióxido de enxofre
O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8096.
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Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar:
c) Quaisquer pontos de corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas
características distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de
contato elétrico do conector.
d) Ser reprovado nos ensaios dos itens 8.3.3, 8.3.5 e 8.3.6.
8.3.11 Condutividade da liga metálica
O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E 1004.
Constitui falha ao não atendimento aos valores de condutividade mínima aos valores
encontrados no item 7.1.1.
8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco
O ensaio deve ser realizado segundo a ANSI/NEMA CC3.
8.4 Relatórios dos ensaios
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 24 meses;
e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
g) Identificação completa do material ensaiado;
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h) Dia, mês e ano de fabricação;
i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;
l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;
m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;
n) Condições ambientes do local dos ensaios;
o) Data de início e de término de cada ensaio;
p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via
dos relatórios de ensaios.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
9.1 Ensaios de tipo
Para os ensaios de tipo devem ser retirados corpos-de-prova conforme ABNT NBR
11788.
9.2 Ensaios de recebimento
A quantidade de conectores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento
é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
2.000 e 10.000 unidades.
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Os conectores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
9.3 Ensaios especiais
Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada
Unidade de Negócio do grupo Energisa.
Se o conector falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de
não-conformidade.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, os
conectores derivação cunha não serão aceitos.
10.2 Ensaios de recebimento
Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
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As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica
poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.
A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros
órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.
Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação
Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui
estabelecidas.
Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica
serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.
As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:
normas.tecnicas@energisa.com.br
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/12/2019 0.0
• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma
Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe 15,
todos os desenhos, a qual foi tecnicamente
revisada.
13 VIGÊNCIA
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33
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/03/2021 e revoga as versões
anteriores.
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14 TABELAS
TABELA 1 - Características dos conectores derivação de cunha otimizado
Código Energisa
Tipo
Cartucho Diâmetro dos condutores
Principal Derivação Soma dos diâmetros
Aplicação Retirada Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.
(mm)
90794 CN-01 Azul Vermelho 16,30 18,50 15,00 18,50 32,50 37,00
90796 CN-02 Azul Vermelho 15,24 17,37 11,68 17,37 31,21 34,75
90799 CN-03 Azul Vermelho 15,24 17,37 10,60 15,24 27,02 31,22
90793 CN-04 Azul Vermelho 15,24 17,37 6,55 14,27 22,77 27,01
90792 CN-05 Azul Vermelho 15,24 17,37 4,11 12,70 18,75 22,76
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Código Energisa
Tipo
Cartucho Diâmetro dos condutores
Principal Derivação Soma dos diâmetros
Aplicação Retirada Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx.
(mm)
90790 CN-06 Azul Vermelho 9,25 14,53 6,55 14,53 20,67 25,66
90350 CN-07 Amarelo Azul 16,92 23,88 6,88 11,35 28,27 32,53
91317 CN-08 Amarelo Azul 16,92 23,88 10,51 19,05 31,98 38,03
90114 CN-09 Amarelo Azul 16,92 24,21 16,90 23,88 38,56 45,00
90791 CN-10 Azul Vermelho 8,23 14,53 4,11 11,79 15,90 22,32
90789 CN-11 Azul Vermelho 8,23 14,53 4,11 7,60 13,36 17,18
90787 CN-12 Vermelho Vermelho 5,18 8,38 4,11 6,55 10,41 13,46
90797 CN-13 Vermelho Vermelho 6,55 10,11 5,18 8,38 13,08 16,66
90788 CN-14 Vermelho Vermelho 6,55 10,11 4,11 6,55 11,79 15,29
90798 CN-15 Azul Vermelho 10,40 14,53 10,40 14,53 24,86 28,70
90795 CN-16 Azul Vermelho 16,90 18,30 11,80 14,31 30,10 32,60
90800 CN-17 Azul Vermelho 16,90 18,30 7,42 11,35 25,71 29,64
90806 CN-18 Azul Vermelho 16,90 18,30 4,66 6,35 22,95 24,64
91318 CN-42 Amarelo Azul 13,31 20,47 10,50 16,90 27,00 33,21
91319 CN-44 Amarelo Azul 13,31 20,47 5,04 9,02 21,84 28,83
______________________________________________________________________________________
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TABELA 2 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os
ensaios de recebimento
Tamanho do lote
• Inspeção geral;
• Verificação dimensional.
• Efeito mecânico sobre o
condutor-tronco;
• Nevoa salina;
• Dióxido de enxofre.
Inspeção dupla Nível II
NQA 1,0%
Inspeção dupla Nível S4
NQA 1,0%
Amostra Ac Re
Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.
até 150 - 13 0 1 - 13 0 1
151 a 500 1ª 32 0 2
- 13 0 1 2ª 32 1 2
501 a 1.200 1ª 50 0 3
- 13 0 1 2ª 50 3 4
1.201 a 3.200 1ª 80 1 4 1ª 32 0 2
2ª 80 4 5 2ª 32 1 2
3.201 a 10.000 1ª 125 2 5 1ª 32 0 2
2ª 125 6 7 2ª 32 1 2
______________________________________________________________________________________
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Tamanho Do lote
• Aquecimento;
• Resistência elétrica;
• Condutividade.
Inspeção dupla Nível S3
NQA 1,5%
Amostra Ac Re
Seq. Tam.
até 3.200 - 8 0 1
3.201 a 10.000 1ª 20 0 2
2ª 20 1 2
Legenda:
Seq. - Sequência de ensaios das amostras;
Tam. - Tamanho das amostras;
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
______________________________________________________________________________________
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TABELA 3 - Relação dos ensaios
Item Descrição do ensaio Tipo do ensaio
8.3.1 Inspeção geral RE
8.3.2 Verificação dimensional RE
8.3.3 Resistência à tração T / RE / E
8.3.4 Determinação da composição química T / E
8.3.5 Aquecimento RE / E
8.3.6 Medição da resistência elétrica RE / E
8.3.7 Ciclos térmicos com curtos-circuitos RE / E
8.3.8 Radio interferência ou corona T / E
8.3.9 Névoa salina T / RE / E
8.3.10 Dióxido de enxofre T / E
8.3.11 Condutividade da liga metálica T / RE / E
8.3.12 Efeito mecânico sobre o condutor-tronco RE
Legenda
T - Ensaio de tipo
R - Ensaio de recebimento
E – Ensaio especial
______________________________________________________________________________________
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15 DESENHOS
DESENHO 1 - Dimensionais dos conectores derivação de cunha
otimizados
Código Energisa
Tipo
Dimensões
A B C D E
(mm)
90794 CN-01 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
90796 CN-02 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0
90799 CN-03 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0
90793 CN-04 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0
90792 CN-05 51,0 28,0 7,0 54,0 15,0
90790 CN-06 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0
90350 CN-07 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
91317 CN-08 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
90114 CN-09 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
90791 CN-10 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0
90789 CN-11 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0
______________________________________________________________________________________
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Código Energisa
Tipo
Dimensões
A B C D E
(mm)
90787 CN-12 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0
90797 CN-13 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0
90788 CN-14 32,0 18,0 5,0 39,0 9,0
90798 CN-15 42,0 27,0 8,0 51,0 14,0
90795 CN-16 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
90800 CN-17 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
90806 CN-18 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
91318 CN-42 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
91319 CN-45 51,0 28,0 7,0 54,0 16,0
NOTA:
I. Serão admitidas pequenas haver variações dimensionais, desde que atendidas
as características, mecânicas, elétricas e de aplicação.
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ETU 153.2 Versão 0.0 Março / 2021
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