Post on 01-Aug-2020
Conflito árabe-israelense
1. Origens:
Da Diáspora (70 d.C.) ao Sionismo
(final do séc. XIX) – Theodor Herzl
e a obra O”Estado Judeu” (1896)
– O marco inicial;
A Declaração Balfour (1917) – O
império britânico posicionou-se
em favor dos judeus;
Herzl Arthur J. Balfour
As manchas brancas
correspondem às
comunidades
judaicas no início do
séc. XX
2. A criação do Estado de Israel
2.1. Antecedentes:
O holocausto dos judeus durante a II Guerra
Mundial motivou o apoio das grandes potências
à causa;
Foram mortos mais de 6 milhões
de judeus nos campos nazistas
Em 1947, a Assembléia
Geral da ONU decidiu
pela criação de dois
Estados: um judeu e
outro árabe e uma 3ª
área sob jurisdição da
ONU para a cidade de
Jerusalém;
Em maio de 1948, o líder sionista Ben Gurion
proclamou a independência de Israel, levando a
Liga Árabe a investir contra o novo Estado.
Reunião da Liga Árabe,
em 2004
3. Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-49)
Vitorioso, Israel
ampliou seu
território, enquanto
o Egito anexou a
faixa de gaza, a
Transjordânia
incorporou a
Cisjordânia e a
cidade de
Jerusalém foi
dividida entre Israel
e Jordânia.
Jerusalém
Sagrada para árabes, cristãos e
judeus, é o centro do conflito.
Cerca de 600 mil palestinos, sem pátria, refugiaram-se na Jordânia.
A criação da OLP, em 1964, e a proposta pela luta armada em nome da implantação do estado Palestino.
Yasser Arafat, líder do Al Fatah e da OLP
Atentado terrorista
em Tel Aviv
Campo de refugiados
palestinos na Jordânia
4. Guerra dos
Seis Dias (1967)
Entre 5 e 11 de junho, as
forças armadas
israelenses lançaram-se
numa ofensiva contra
os países árabes,
alegando a defesa
preventiva;
No final, haviam
anexado territórios do
Egito, do Líbano, da
Síria e da Jordânia.
Movimentação
das tropas
israelenses
durante a Guerra
dos seis Dias
5. Guerra do
Yom Kippur (1973)
Ofensiva árabe (Egito e Síria) na tentativa de recuperar territórios perdidos na Guerra dos Seis Dias; no entanto Israel resistiu com apoio dos EUA.
Avião israelense em
combate em 1973
6. A crise do petróleo de 1973
A OPEP (controlada por países árabes) utilizou o
petróleo como arma política, inflacionando o preço do barril, provocando uma crise mundial;
O objetivo era promover um embargo aos aliados de Israel para que este devolvesse os territórios ocupados em 1967;
Na época, o Brasil desenvolveu o Pró-Álcool como solução.
7. O Acordo de Camp David (1978)
Anuar Sadat (Egito) e Menachem Begin (Israel) firmaram um acordo pelo qual o Egito reconhecia a soberania de Israel em troca da devolução da Península do Sinai.
Sadat foi assassinado em outubro de 1981 por um militar extremista egípcio.
Assassinato de Sadat
Begin, Jimmy Carter e Sadat
8. A Intifada (Guerra de Pedras, 1987)
Ataques palestinos aos tanques (blindados) e soldados israelenses com pedras e paus, enquanto estes revidavam com suas potentes armas;
O objetivo era nitidamente de sensibilizar a opinião pública internacional para o problema no Oriente Médio.
9. O Acordo de Oslo (1993)
O 1º ministro de Israel encontrou-se com o líder da ANP (Autoridade Nacional Palestina) mediados pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, para selarem acordos em torno da questão palestina;
Na oportunidade, Israel se comprometia a desocupar a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó, na Cisjordânia.
Yithzak Rabin, Clinton e
Yasser Arafat
Mapa da Palestina destacando
Gaza, Jerusalém e Jericó
10. O extremismo de judeus X palestinos – o maior
entrave à pacificação da região
Em 1999, Ariel Sharon (Partido Likud) assumiu o poder em Israel e o acordo de Oslo não se concretizou;
Muro edificado por Sharon visando
impedir o acesso dos árabes a Israel.
Os grupos Hamás, Hezbollah e Al Qaeda representam o braço armado dos árabes contra os judeus e o imperialismo norte-americano.
Hamás
Hezbollah
Ao lado, Bin Laden
acompanhado de
guerrilheiros da
Al Qaeda
11. Da morte de Arafat (2004) à ascensão do
Hamás (2005)
Em 2005, Israel desocupou os assentamentos de colonos judeus da Faixa de gaza, apesar dos protestos dos ultraconservadores e radicais religiosos;
Ehud
Olmert,
do Partido
Kadima
Nesse ano, o Hamás venceu as eleições para o governo palestino e, apesar das desconfianças, propôs-se a negociar com Israel; no entanto, o Hezbollah, com bases no sul do Líbano, iniciou ataques a Israel, que revidou com bombardeios;
Semanas depois, sob pressão internacional, Israel cessou fogo sem, no entanto, desmantelar o Hezbollah.
Cidade do sul do Líbano sob pesado
bombardeio israelense
Biniamin
Netanyahu,
atual primeiro
ministro
israelense