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CONQUISTADORES DO MUNDO

Romanos, budistas, judeus e cristãos

Séculos I a IV d.C

Pompeia continha reflexos de herança helênica. A maioria dos artistas que trabalha em Roma era grega. Colecionadores romanos adquiriam obras ou cópias de

mestres gregos.

“A mais notável realização dos romanos ocorreu, provavelmente, na área da engenharia civil” (GOMBRICH,1999).

ESTRADAS

BANHOS PÚBLICOS

AQUEDUTOS

O mais famoso dos edifícios é, talvez, a gigantesca arena conhecida como Coliseu

O Coliseu (Anfiteatro Flávio) Roma, 80 d.C.

Construir um arco com pedras separadas em forma de cunha é uma dificílima façanha da engenharia.

Ao dominarem essa técnica, construíram: pontes, aquedutos e tetos em abóbadas.

Os romanos não habitavam um território quente o suficiente para a produção de tijolos crus de boa qualidade e não tinham acesso a pedreiras de mármore até conquistarem a Grécia. Portanto, precisaram buscar um outro tipo de material para usar em suas construções. A solução encontrada foi o OPUS CEMENTICIUM, uma mistura de areia vulcânica com calcário e ladrilhos quebrados, um “ancestral” do cimento. Com essa massa, eles conseguiram construir estruturas monumentais, como a cúpula do Panteão, que tem 43,2 m de altura e nenhum pilar de sustentação.

Arcos triunfais – Itália, França, África do Norte e Ásia.

Arco triunfal de Tibério Orange, sul da França, c. 14-37 d.C.

Arco triunfal de Tito

81 d.C.

PANTEÃO – gigantesca rotunda com teto em abóbada e uma abertura circular no topo.

Panteão romano – 27 a. C original

"Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".

A conservação do Panteão se deve ao fato dele ter sido convertido em igreja no início da era cristã.

Coluna de Trajano, Roma, c. 114 d.C.

Gautama (Buda) deixando sua casa, c. séc. II d.C. Encontrado no Paquistão, xisto preto, 48x50cm

Busto de Lucius Verus

161 a.C.

Estátua do Imperador Otávio Augusto

(63 a.C – 14 d.C)

Imperador Vespasiano,

c. 70 d.C.

Múmias do tempo dos Césares: os retratos eram pintados com rigor quase fotográfico entre os séculos I e III e revelavam quem era o morto (centro). Detalhes como os olhos grandes e penteados em simetria mostram a influência da pintura greco-romana na sociedade cosmopolita que habitou o país por mais de 700 anos

Casa do poeta trágico - Pompeia

DOMUS ROMANA Jardim e arcada da Casa dos Vetti.

1. fauces (entrada) 2. tabernae (lojas, oficinas) 3. atrium (átrio) 4. impluvium (cisterna) 5. tablinum (escritório) 6. hortus (orto) 7. triclinium (sala de jantar) 8. alae (divisões laterais) 9. cubiculum (quarto)

INSULA

ROMANA

Afresco romano

c. 60 a.C.

Afresco romano - Afresco da Villa dos

Mistérios

Pompéia – c. 50 a.C.

PINTURA PARA AMENIZAR A AUSÊNCIA DE

JANELAS

TERCEIRO ESTILO

Casa do Bracelete de Ouro, Pompéia

Catacumba de São Marcelino e São Pedro, Roma

Cristo ensinando os Apóstolos, repetindo cenas pagãs de filósofos com seus alunos, Catacumba de Domitila, Roma

FORO DE TRAJANO COM OS MERCADOS, ROMA, COMEÇOS DO SÉC. II

As basílicas romanas eram edifícios multifuncionais, que

poderiam albergar áreas públicas, políticas, comerciais e

sociais. Eram espaços de reunião destinados a assembleias

cívicas, funcionando muitas vezes como tribunais ou

espaços comerciais (lota/leilões), tornando-se um edifício

central e indispensável em qualquer cidade importante.

PLANTA BÁSICA DE UMA

BASÍLICA

Termas de Caracalla – c. 212 a 216 d.C.

BIFURCAÇÃO DE CAMINHOS

Roma e Bizâncio, séculos V a XIII

O início

• No ano de 311 d.C., o imperador Constantino estabeleceu a Igreja Cristã como um poder no Estado.

ARTE BIZANTINA

• No ano de 311 d.C., o imperador Constantino estabeleceu a Igreja Cristã como um poder no Estado e, posteriormente, o poder da capital do império foi transferida para Bizâncio (Constantinopla).

• 395 a 457- dinastia Teodosiana; • 457 a 518 - dinastia Leonina; • 518-610 – dinastia Justiniana ; • Entre os séculos VII e IX desenvolveu-se o

movimento iconoclasta.

Basílica de Santo Apolinário, Ravena, c. 530 d.C. – basílica cristã primitiva

Hagia Sophia, Artêmio de Tales e Isidoro de (Sabedoria Sagrada) Mileto

Constantinopla (Istambul – Turquia) 532-37

Hagia Sophia - 532-37

Artêmio de Tales e Isidoro de Mileto

Constantinopla (Istambul – Turquia)

Basílica de San Vitale em Ravenna 525-548

ARQUITETURA BIZANTINA =

ARTE BIZANTINA =

JUSTINIANO E CORTESÃOS – c. 547, San Vitale, Ravena

IMPERADOR JUSTINIANO

c.526-547

Detalhe do mosaico da Igreja de São Vital de Ravena

OLHOS ENORMES FRONTAIS

EXPRESSÕES SOLENES

FIGURAS HUMANAS ALTAS

FACES AMENDOADAS

CENA ESTÁTICA

Interior da

Catedral de Monreale

c. 1190

Sicília

Cristo como soberano do universo Mosaico – Monreale, c.1190

Mosaico da igreja do mosteiro de Dáfnia, Atenas

Ícone bizantino - Séc. VI

ARTE BIZANTINA =

Uso da têmpera

A CÉLEBRE VIRGEM DE VLADIMIR

1125

Constantinopla.

CRISTO PANTOKRÁTOR (Sérvia, [cuja cultura é devedora absoluta de Bizâncio] ano 1260)

Nossa Senhora entronizada com o Menino, c. 1280

Possivelmente pintado em

Constantinopla; Têmpera em madeira,

81x49cm

ARTE BIZANTINA

ESTILO ROMÂNICO

ESTILO GÓTICO

Sobre a arte bizantina, é correto afirmar:

01) Quase sempre austeras na parte exterior, as igrejas bizantinas eram ricamente ornamentadas em seus interiores.

02) A escultura era a expressão artística mais praticada no Império Bizantino.

04) Assim como no Império Romano Ocidental, os artífices bizantinos eram muito habilidosos na arte do mosaico.

08) De uma maneira geral, as igrejas bizantinas possuíam planta em forma de cruz latina.

16) Na pintura dos ícones, os artífices bizantinos utilizavam a técnica da têmpera.

ARTE ROMÂNICA

AS FORTALEZAS DA FÉ

Com a instituição da fé católica romana, uma onda de construção de igrejas varreu a

Europa feudal de 1050 a 1200.

O Sacro Império Romano é o que impulsiona o surgimento da arte românica

ARQUITETURA ROMÂNICA

INFLUÊNCIAS DA ARQUITETURA ROMANA

• as abóbadas das basílicas; • os pilares fortes e maciços; • as paredes espessas com

pequenas aberturas funcionando como janelas;

• as torres e os arcos.

CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS

• Tetos das igrejas em abóbadas de pedra

• Em virtude das abóbadas apoiadas em pilastras, houve a criação de amplos espaços

• Tímpanos didáticos

St. Sernin, Tolouse, França c. 1080 - 1120

Colunas em arco arredondado marcam o período românico

Cristo

1123

Afresco da cúpula de São Clemente

Museo de Arte de Cataluña

Esculturas estilizadas

ARTE GÓTICA

O EXAGERO DA FÉ

GÁRGULA

desaguadouro, parte saliente das calhas de

telhados que se destina a escoar águas pluviais a

certa distância da parede e que, esp. na Idade Média,

era ornada com figuras monstruosas, humanas ou

animalescas

QUIMERA - monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de

cabra e cauda de serpente

Amiens

Colunas de feixes

Fachada oeste da

Catedral de Reims

c. 1220-36

França

Catedral de Notre-Dame de Paris

1163-1250

Platibanda designa uma faixa horizontal (muro ou grade)

que emoldura a parte superior de um edifício e que tem a

função de esconder o telhado.

contrafortes

arcobotantes

Interior da

Saint-Chapelle

Séc. XVIII

Paris

MOISÉS NO MONTE SINAI E MOISÉS ANTE O FARAÓ. Detalhe de um vitral da catedral de Colonia, Alemaña. Segunda metade do século XIII

Escultura do altar da catedral de Amiens (século XV)

GIOTTO

UM ARTISTA À FRENTE DE SEU TEMPO

Giotto

A

deposição

(1305)

Capella

dell'Arena (Padua)

Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) em relação à arte da Roma Antiga.

01) Os escultores romanos representavam não só as características físicas das pessoas, mas também um ideal de beleza.

02) Os artistas romanos não realizavam nenhum tipo de pintura. 04) Nas construções romanas, os arcos tinham uma função meramente

ornamental, não possuindo, então, função estrutural. 08) Os romanos foram grandes apreciadores da arte do mosaico. 16) Existem apenas duas cidades do Império Romano nas quais a arte,

e mais especificamente, a arquitetura e o urbano podem ser apreciados, a saber, Herculano e Pompeia.

UEM – INVERNO 2009

“(...), a arte romana assimilou, da arte greco-helenística, a busca por expressar um ideal de beleza, e da arte etrusca, mais popular, a preocupação em expressar a realidade vivida”

(PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007, P. 43). Com base no que está exposto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

01) Na maioria das vezes, a casa romana, conhecida por domus, tinha os seus cômodos iluminados e ventilados por um pátio interno, prescindindo, desta maneira, de outras aberturas para o exterior.

02) Devido à habilidade conquistada pelos artífices romanos na arte do mosaico, a prática da pintura foi paulatinamente desaparecendo.

04) Os construtores romanos do Ocidente são responsáveis pela criação da técnica de recobrir com uma cúpula os espaços quadrados e retangulares, como se vê no caso do Panteão.

08) Por não conhecerem a arte do retrato, os artífices romanos expressavam a busca de um ideal de beleza esculpindo bustos.

16) As esculturas romanas, ao contrário do que normalmente se pensa, eram coloridas e não monocromáticas.

UEM – VERÃO 2009

UEM – INVERNO 2010

Sobre a arte na Roma Antiga, assinale o que for correto.

01) Os romanos não faziam pinturas afresco com temas

religiosos, servindo-se apenas de temas mitológicos.

02) O domus possuía a maioria das suas paredes internas

ornamentada com afrescos.

04) A insula era a residência destinada às classes sociais mais

abastadas e, por essa razão, possuía grandes espaços

destinados a demonstrar a importância social de seu

proprietário.

08) Na maioria das vezes, os artífices romanos esculpiam

buscando aproximar esteticamente a representação daquilo

que era representado.

16) A técnica de pintura afresco é assim denominada porque é

realizada sobre uma superfície que não recebia nenhum tipo

de tratamento.

UEM – INVERNO 2010

Sobre a arte na Roma Antiga, assinale o que for correto.

01) Os romanos não faziam pinturas afresco com temas

religiosos, servindo-se apenas de temas mitológicos.

02) O domus possuía a maioria das suas paredes internas

ornamentada com afrescos.

04) A insula era a residência destinada às classes sociais mais

abastadas e, por essa razão, possuía grandes espaços

destinados a demonstrar a importância social de seu

proprietário.

08) Na maioria das vezes, os artífices romanos esculpiam

buscando aproximar esteticamente a representação daquilo

que era representado.

16) A técnica de pintura afresco é assim denominada porque é

realizada sobre uma superfície que não recebia nenhum tipo

de tratamento.

(UEM – VERÃO 2009) Sobre a sociedade medieval, assinale o que for correto.

01) Giovani Boccacio, um dos principais escritores da Idade Média, fundamentava seus temas na religiosidade e nos ideais ascéticos da vida monástica.

02) Na sociedade medieval, arte e religião eram coisas incompatíveis.

04) A Escolástica, ao propor a separação entre a fé e a razão, tornou-se a mais importante corrente filosófica do Período Medieval.

08) Além de provocar grande mortalidade na população europeia, a Peste Negra também influenciou a literatura, a escultura e a pintura, na Baixa Idade Média.

16) Maquiavel foi a maior expressão do pensamento político medieval, ao se opor ao governo centralizado e defender a autonomia política dos barões feudais.

Sobre a arte medieval na Europa Ocidental, é correto afirmar:

01) A maioria das igrejas medievais era um conjunto artístico contendo pinturas e esculturas.

02) Os povos germânicos que se instalaram na parte ocidental do Império Romano eram chamados de “bárbaros” porque não praticavam nenhum tipo de arte.

04) Na Idade Média, a pintura afresco era praticada apenas nos mosteiros.

08) Os pintores medievais desconheciam todo sistema de perspectiva, que é, como se sabe, uma criação renascentista.

16) Por questões religiosas, nem todos os sacerdotes, durante a Idade Média, admitiam a representação figurativa.

18 “No medievo, os estilos românico e gótico e a arte bizantina se dirigiam a uma sociedade de analfabetos; era indispensável uma arte visual, dominada pelo tema da

salvação” (ARRUDA, José J. de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e História do Brasil. São Paulo:

Ática, 1996, p.133). Com base nessa asserções acima, assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre a arquitetura medieval na Europa Ocidental.

01) A maior invenção dos mestres construtores do período denominado gótico foi o uso dos contrafortes.

02) A Idade Média é comumente designada de “Idade das Trevas” porque não houve nenhum desenvolvimento original da arquitetura neste período.

04) Os vitrais das catedrais góticas permitiam a criação, nas suas naves, de um interior mais claro e iluminado.

08) A denominada “Arquitetura Românica” é um desenvolvimento medieval da arquitetura romana.

16) Uma possível origem do espaço interno das igrejas medievais de cruz latina é a basílica romana.

A igreja não era majestosa como outras que eu vi depois em Strasbourg, Chartres, Bamberg e Paris. Ela se parecia mais com aquelas que eu havia visto na Itália, sem muita tendência a se elevar vertiginosamente para o céu, solidamente pousadas na

terra, freqüentemente mais largas do que altas (...) Robusta igreja como se construía na Provence e no Languedoc, longe das ousadias

e dos excessos de bordados próprios ao estilo moderno, e que, somente em época mais recente, eu creio, foi enriquecida de uma

flecha, sobre o coro, apontando ousadamente para a abóbada celeste.

ECO, U. O nome da rosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983,

p.57.

No trecho acima do livro O nome da rosa, o personagem Adso de Melk descreve a igreja localizada na abadia beneditina onde se situa a trama do

romance. Levando em conta este trecho, analise as afirmações a seguir.

I - As principais características da igreja, enumeradas no texto, e que permitem o seu reconhecimento como uma construção românica, são: solidamente pousada na terra, mais larga do que alta, robusta, sem ousadias e excessos. II - As principais características da igreja, enumeradas no texto, e que permitem o seu reconhecimento como uma construção românica, são: tendência a se elevar vertiginosamente para o céu, excessos de bordados escultóricos, possuir na origem uma flecha apontando ousadamente para o alto. III - Na descrição da igreja, o estilo gótico, observado em Strasbourg, Chartres, Bamberg e Paris, é considerado como o “estilo moderno”, e é caracterizado por adjetivos como ousado, excessivo, majestoso. IV - A igreja é descrita como um exemplar de arquitetura singular, híbrido, que soma características da arquitetura românica - como a solidez e o fato de ser mais larga do que alta - e da arquitetura gótica - como os excessos de bordados e a verticalidade acentuada pela flecha sobre o coro.

São corretas APENAS as afirmações

(A)I e II

(B)I, II e IV

(C) I e III

(D) II e IV

(E) III e IV

• http://sumateologica.wordpress.com/2009/12/09/a-arquitetura-romanica/