CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO  · de uma vez por todas as mazelas do se-tor. AÇÕES - Na...

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BOLETIM ELETRÔNICO Nº 179 - 16 A 23 DE MAIO DE 2011 conticom@conticom.org.br

CONSTRUÇÃO - Informativo da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira. Rua Caetano Pinto, 575, 3º andar, Brás, São Paulo-SP, CEP 03041-000. Fone: (11) 2108.9191. Fax: (11) 2108.9192. Edição: Leonardo Severo

CONTICOM E CUT COBRAM ATENÇÃO ESPECIAL DOGOVERNO PARA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E ACIDENTESComitês de Saúde e Segurança, Formação e Qualificação profissional é prioridade, aponta Mesa de Diálogoe Negociação Tripartite, que contou com participação de Luiz de Queiroz (Conticom) e Manoel Messias (CUT)

Na abertura da rodada de negociaçãoda campanha salarial dos trabalhadoresda Refinaria Presidente Vargas (Repar),localizada em Araucária-PR, a represen-tação sindical dos operários da constru-ção civil e da pesada apresentou, terça-feira (12), a pauta de reivindicação de 14itens, onde destacam-se o aumento realde salário, abono, auxílio alimentação,hora extra e Participação nos Lucros eResultados.

MELHORIA - Em nova reunião, reali-zada na quinta-feira (12), os trabalhado-res alertaram a comissão patronal, querepresenta mais de 50 empresas, sobrea sua responsabilidade com as neces-sárias contrapartidas sociais nas obrasdo Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC), uma vez que estas são to-cadas com dinheiro público e que preci-sariam apontar para melhorias concre-tas nas condições de vida e trabalho.

Conforme Amilton Mendes dos San-tos, coordenador do setor de montagemindustrial da Conticom/CUT, da mesma

EMPERRADAS AS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS,TRABALHADORES IRÃO À GREVE NA REPAR

maneira como as entidades vão lutar deforma conjunta por contrapartidas soci-ais, continuarão insistindo em um acor-do nacional com a Petrobrás, no quese refere a essas obras. “O setor estácrescendo com um forte impulso de re-cursos que são públicos e nada maisjusto do que sirvam para valorizar os ope-rários do Ramo, elevando seus ganhose ampliando conquistas”, disse Amilton.

PARALISAÇÃO - Segundo Raimun-do Ribeiro Santos Filho (Bahia), vice-pre-sidente da CUT-PR e secretário geraldo Sindicato dos Trabalhadores daConstrução Pesada, na última reuniãoas empresas apresentaram uma propos-ta “ridícula”, em que não alteraram empraticamente nada o que já tinha sidorechaçado pelas lideranças sindicais.Diante do impasse, explicou Bahia, novareunião foi marcada para o próximo dia24 (terça-feira). “Caso não haja avanço,vamos reunir os trabalhadores em as-sembléia geral e apontar o caminho dagreve”, declarou.

Amilton Mendes dos Santos, do setor de Montagem Industrial daConticom, e Raimundo Ribeiro (Bahia) exigiram respeito à pauta

Sem noção, patrões estão brincando com fogo em refinaria

A Conticom e a CUT cobraram maisatenção do governo na fiscalizção das

obras e dos acidentes no setor durantereunião da Mesa de Diálogo e Negocia-ção Tripartite, ocorrida no dia 12 de maio(terça-feira), com a presença do ministroGilberto Carvalho, da Secretaria Geral da

Presidência daRepública.

AGENDA -Manoel Messiasde Melo, secre-tário Nacionalde Relações deTrabalho daCUT e Luiz Car-los de Queiroz,secretário de

Políticas Sociais da Conticom/CUT, am-pliaram a pressão ao lado da representa-ção das demais centrais em defesa da cria-ção de uma agenda positiva, com empre-sários, governo e Dieese, para consolidarum pacto coletivo nacional que enfrentede uma vez por todas as mazelas do se-tor.

AÇÕES - Na oportunidade foram apro-vados dois Grupos de Trabalho (GTs) paradebater saúde e segurança e também aformação e a qualificação de profissionais,ações tripartites que devem valer para to-dos os segmentos da construção.

Os sindicalistas cobraram atenção es-pecial à questão dos acidentes de traba-lho, com ênfase na denúncia da falta defiscais do trabalho e da urgência de umacomissão para a fiscalização de obras,formada por trabalhadores e que possaentrar nas obras em qualquer horário.

PREOCUPAÇÃO - Um alerta especialfoi dado para o grave problema do traba-lhos precário, presente não só nas gran-des obras de infraestrutura do Programade Aceleração do Crescimento (PAC), mastambém nas obras do Minha Casa, MinhaVida. Foi cobrado igualmente que, naquestão da qualificação profissional, ajaum “olhar do trabalhador”.

CALENDÁRIO - A representação dostrabalhadores apresentou ao governo umaproposta de calendário de reuniões paradiscussão de temas específicos que con-templa intermediação, formação, saúde esegurança. A próxima plenária aconteceno dia 16 de junho.

Manoel Messias

CONTICOM/CUT DEBATE CAMPANHA SALARIAL EPAUTA NACIONAL COM SINDICATOS DA AMAZÔNIADiretores da Conticom visitaram na se-

mana passada a capital do Amazo-nas, Manaus, para fortalecer a mobiliza-ção da campanha salarial e ampliar a or-ganização das entidades da região, colo-cando pressão em torno da pauta nacio-nal dos trabalhadores da construção e damadeira, particularmente em relação àsobras da Copa do Mundo.

Luizinho e Popó: Conticom fortalece presença

Visita a Manaus consolida maior articulação e organização das entidades na luta conjunta por direitosRepresentaram a Conticom o secretá-

rio de Finanças: Valdemir Oliveira ( Popó )e o secretário de Políticas Sindicais eSociais, Luiz Carlos de Queiroz (Luizinho),

AÇÃO - Conforme Roberto Bernardesde Andrade, presidente do Sindicato dosTrabalhadores na Indústria da ConstruçãoCivil do Amazonas (Sintracomec), a pre-sença da Conticom na região dá mais

peso às reivindicações, ampliando o po-der de fogo às entidades nas negociações.

Entre os pontos destacados na pautanacional, explicaram os dirigentes da Con-ticom, encontram-se as melhorias no am-biente de trabalho, com mais investimen-to em prevenção, saúde e segurança, bemcomo maior atenção à cesta básica e àalimentação nos canteiros de obras,

Além do reajuste de 12% (6% de au-mento real) nos salários, a Federaçãodos Trabalhadores nas Indústrias daConstrução e do Mobiliário do Mato Gros-so do Sul (Fetricom-MS) garantiu o pa-gamento de cesta básica de cerca deR$ 60,00 e vale-transporte.

Conforme o presidente da Fetricom,Weberton Sudário da Silva (Corumbá) avitória só foi possível devido à mobiliza-ção do conjunto dos 14 sindicatos, querepresentam 120 mil operários.

PISOS - Pelo acordo fechado na últi-

FETRICOM-MS ARRANCA AUMENTO REAL DE 6%, CESTA BÁSICA E VALE-TRANSPORTEma quarta-feira (11) em Campo Grande,os valores para o pagamento do piso fi-cam os seguintes: servente, R$ 600,00;oficial e operador, R$ 815,00; motorista ealmoxarife, R$ 828,00; encarregado, R$940,00, e mestre de obra, R$1.355,49.

ORGANIZAÇÃO - Corumbá destacouo compromisso da Fetricom com a cria-ção imediata de novos sindicatos, “parafortalecer nosso poder de pressão juntoao patronato”. “Nos próximos dias estare-mos criando o Sindicato de São Gabriel doOeste, no dia 1º de junho reativaremos o

Sindicato da Construção e do Mobiliáriode Coxim, e logo mais o Sindicato da Mon-tagem Industrial Estadual e o Sindicatoda Madeira em Ribas do Rio Pardo”, ex-plicou.

ALTA INFORMALIDADE - Particu-larmente em Ribas do Rio Pardo, decla-rou o sindicalista, “a situação dos operá-rios é bastante grave devido à alta infor-malidade e ao desrespeito patronal àsmínimas regras de proteção, o que sematerializa em lesões e mutilações, emprejuízo da saúde dos companheiros”.

Estudo recém divulgado pelo Dieeseaponta que a rotatividade da mão de obrana construção civil reduziu em 7,5% osalário dos empregados do setor em2010. No ano passado, o salário médiodo trabalhador demitido pelas construto-

ROTATIVIDADE REDUZ SALÁRIO NA CONSTRUÇÃO CIVIL EM 7,5%ras era R$ 968,33 contra R$ 894,78 dosque foram admitidos.

EXPLORAÇÃO - “O principal motivopara a rotatividade é a redução dos cus-tos para a construtora, pois a rotatividaderebaixa o salário dos trabalhadores dosetor”, comprova o Dieese. Em 2010, cer-ca de 2,4 milhões de pessoas foram con-tratadas pelo setor, enquanto 2,2 milhõesforam demitidas no mesmo período.

Salário médio do trabalhadordemitido em 2010 era de R$ 968,33contra R$ 894,78 dos admitidos

Atualmente, qualquer empregadorpode demitir sem precisar dar qualquerexplicação. Para dar um basta nesteabuso, a Conticom e a CUT lutam pelaratificação da Convenção158 da OIT.

Uma vez ratificada, a empresa terá

CONVENÇÃO 158 DA OIT: CONTRA A DEMISSÃO IMOTIVADAde comunicar com antecedência tanto otrabalhador quanto o sindicato que atuaem sua base. E mais, terá de justificaras razões da demissão, havendo tempopara que o sindicato tente revertê-la.

Conheça a cartilha no www.cut.org.br

Respondendo a uma pergunta da Car-ta Maior sobre como ficariam as ne-

gociações salariais nos próximos meses,o ministro da Secretaria Geral da Presi-dência, Gilberto Carvalho, por uma des-sas infelicidades da vida, somou sua vozao coro dos recém convertidos à surradatese de que o salário é inflacionário. Aindapior do que a ameaça “olhem o que vêmpela frente em termos de inflação”, feita aossindicatos de trabalhadores pelo presiden-te do Banco Central, Alexandre Tombini, adeclaração do ministro endossa o esbu-racado descaminho da equipe econômicaque tenta transformar a aparência em evi-dência e esta em prova para tanger os sa-lários ao matadouro.

Segundo Carvalho, have-rá campanhas salariais nofim do ano, “quando a infla-ção já estará caindo, mas noacumulado ainda estará alta”.Então, defende o ministro,“vai ter que ter maturidade domovimento sindical, do gover-no e do funcionalismo públi-co, para que, num ano especí-fico como este, as pessoasnão queiram, egoisticamen-te, (grifos nossos) o seu pró-prio bem e ponham em riscoo andamento da carruagem em geral”.

Infelizmente, a declaração explicita con-cepções que uma vez vitoriosas no seiodo governo o empurrariam para uma inevi-tável rota de colisão com a sociedade, quejá manifestou ser absolutamente contrá-ria à reencarnação do projeto neoliberaltucano. Não por outra razão jaz sepultadopelas urnas - e antes delas pelas ruas.

A relação entre inflação e salário re-produz em boa medida a da corda com opescoço do enforcado. Ao corroer o poderde compra, a inflação asfixia o trabalha-dor, enquanto o salário, reajustado apóslongos doze meses, o recompõe. Comaumentos reais mais expressivos, comoos obtidos durante o governo Lula, se di-minuiu, ainda que modestamente, o abis-mo existente entre o trabalho e o capital.

PAUTA - Em reunião com a Coordena-ção dos Movimentos Sociais (CMS), emBrasília, foi explicitado, como primeiro pontode pauta das entidades, a reivindicação unâ-nime de que é necessária a mudança dapolítica econômica. Foi dito e repetido queera inadmissível a manutenção das maisaltas taxas de juros do mundo, pois atra-em capital especulativo, volátil, que provo-ca a inundação do país com dólares quevalorizam artificialmente a moeda nacional,facilitando a importação e dificultando aexportação, com gravíssimas consequênci-as para o salário e o emprego. Consequen-temente, tal desorientação compromete odesenvolvimento, penalizando o conjunto da

sociedade. Assim, enquanto nos EUA e naEuropa os juros são negativos, em nossopaís, somente no ano passado, a drena-gem de recursos aos especuladores inter-nacionais alcançou a escandalosa cifra deR$ 195 bilhões, quantia 15 vezes superiorà destinada ao Bolsa-Família.

ALERTA - No encontro com Gilberto Car-valho, foi dado o alerta de que uma vez fragi-lizado o mercado interno - baluarte funda-mental no combate aos impactos da criseinternacional durante o governo Lula -, o Bra-sil ficaria à mercê da lógica rentista que se-gue o figurino recessivo imposto durante dé-cadas pelo Fundo Monetário Internacional,pelo Banco Mundial e outras máfias.

Como se as liderançaspopulares falassem outra lín-gua, como se as palavras di-tas em bom e claro portuguêsestivessem criptografadas, osecretário geral da Presidên-cia não entendeu o recado emanifestou concordância comos erros de Mantega. Destaforma, na prática, avalizou ocorte dos R$ 50 bilhões nocusteio, o aumento pífio dadopelo governo ao salário míni-mo e a suspensão dos con-cursos públicos, como se em

vez de agravar a doença, deixando o paísmais incapaz e vulnerável, tais medidasfossem algum remédio miraculoso.

AUDITORES - Na semana em que co-memoramos 120 anos da Inspeção do Tra-balho no Brasil em Defesa do Trabalho edos Direitos Humanos, temos apenas etão somente 2.800 auditores fiscais do tra-balho em atividade para fiscalizar todasas empresas e averiguar as denúncias noterritório inteiro. Conforme denuncia o Sin-dicato da categoria, a cada dia, esse nú-mero diminui por conta das aposentadoriase da falta de concursos públicos, enquan-to a Organização Internacional do Traba-lho (OIT) avalia que seriam necessáriospelo menos o dobro destes profissionaispara atender à demanda. Graças à equi-pe econômica, há 220 aprovados no últi-mo concurso que ainda não foram cha-mados, e também não há qualquer previ-são. Enquanto isso, multiplicam-se as le-sões, mutilações e mortes em obras públi-cas, financiadas com recursos dos traba-lhadores, sejam no Programa de Acelera-ção e Crescimento (PAC), sejam no MinhaCasa, Minha Vida, denuncia a Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores nas Indús-trias da Construção e da Madeira (Conti-com). O descalabro em Jirau e Santo An-tônio pode ser apenas a ponta do iceberg.

Como também alertou a Coordenaçãodos Movimentos Sociais, não é interpre-tação, mas fato, que a inflação de 6,5%medida pelo IPCA para os últimos 12 me-

ses foi alavancada pelo vertiginoso aumen-to de commodities - como açúcar e petró-leo - provocada pelos especuladores in-ternacionais e que acabam contaminan-do os preços internos. Também é fato queestes mesmos parasitas estão catapul-tando a remessa de lucros para fora dopaís, beneficiados pela crescente desna-cionalização do parque industrial e a es-trangeirização das terras. Assim, se o pre-ço do açúcar sobe, a cana deixa de viraretanol para atender o mercado externo emaximizar lucros, com os preços logodepois novamente lançados às alturasquando falta o combustível e a “lei” da ofer-ta e da procura é acionada pelos cartéis.

Outro ponto a ser considerado pelo go-verno – do qual fazem parte os ministérios– são os lucros estratosféricos obtidos pelosetor financeiro. Como apontou a presiden-ta do Sindicato dos Bancários de São Pau-lo, Juvandia Moreira, o resultado dos seismaiores bancos em 2010 somou R$ 43 bi-lhões, com crescimento de 30% em rela-ção a 2009. E para este ano, acrescenta,os balanços já divulgados por Bradesco,Santander e Itaú mostram novas e robus-tas altas. Diante de números tão esclare-cedores, como pedir para a classe traba-lhadora baixar a bola? Quem é o egoísta?Se a produtividade tem aumentado, nadamais justo de que os avanços sejam rever-tidos em ganhos reais aos trabalhadores,ainda mais quando a própria presidentaDilma Rousseff anunciou o combate à mi-séria como eixo central de seu governo.

MÍDIA - “Governo é datado, tem diapara acabar e atua no limite da correlaçãode forças. Nosso papel é fazer a realidadeno limite do possível”, nos disse GilbertoCarvalho durante a audiência. Diante doexposto, tomo a liberdade de lembrar aoministro, assim como fizeram as lideran-ças populares durante aquela reunião noPalácio do Planalto, que a mídia venal e adireita reacionária de tudo fizeram paraabreviar o mandato do presidente Lula jáem 2005, o que só não conseguiram devi-do à mobilização popular. Gente que seuniu e atuou decisivamente sobre a corre-lação de forças até então, teoricamente,desfavorável. Que a mesma “correlação”expressa pelas urnas queimou o espan-talho neoliberal, apontando para o apro-fundamento das mudanças iniciadas nogoverno anterior, para o fortalecimento dopapel do Estado, para a valorização dosalário mínimo, para a ampliação de direi-tos e conquistas, para a integração lati-no-americana, para a independência polí-tica, econômica, ideológica e cultural dosditames de Washington.

Para chegarmos até aqui fomos prota-gonistas numa batalha árdua, coletiva, demobilização e acúmulo de consciências,onde Lula apontou para o avanço enquan-to a mídia pedia cautela, fez o seu gover-no colocar o pé no acelerador enquanto adireita colocava freios. Não ouçamos ago-ra o traiçoeiro canto de sereia que nos levaao rochedo do retrocesso. Mais do quenunca, ouçamos o canto do poeta: fé navida, fé no homem, fé no que virá...

INFLAÇÃO E SALÁRIO: CORDA E ENFORCADOArtigo de Rosane Bertotti, secretária de Comunicação da CUT eda Operativa da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS),

condena a política de criminalização dos aumentos salariais

Esburacadodescaminhoda equipeeconômicaquer tangersalários aomatadouro

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