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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015
Palestra
Contabilidade para PME's
Aspectos Práticos
Elaborado por:
Antonio Nunes Pereira
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
maio 2015
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De 14 a 16 de junho de 2015Acesse: www.convecon.com.br
Nesse Seminário exploramos aspectos práticos sobre:
1. Normas Brasileiras de Contabilidade - PME;
1.1 Mudanças Recentes na Legislação/Regulamentação;
1.2 Principais Conceitos IFRS-PME;
2. Implementação das NBC PME e ME/EPP
2.1 Procedimentos Aplicáveis
3. Exemplo Prático de Implementação
3.1 Ajustes de IFRS
TÓPICOS
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TÓPICOSDetalhadamente verificamos:
Objetivo e alcance do pronunciamento; Definição de pequena e média
empresa; Conceitos e princípios gerais; Apresentação das
demonstrações contábeis; O balanço patrimonial; A demonstração do
resultado e resultado abrangente; A demonstração das mutações do
patrimônio líquido; A demonstração dos fluxos de caixa; As notas
explicativas As demonstrações consolidadas; Políticas contábeis,
mudança de estimativa e retificação de erro; Os instrumentos financeiros
básicos; Os estoques; Os investimentos em coligadas e controladas; O
ativo imobilizado; O ativo intangível; Operações de arrendamento
mercantil; Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes;
Passivos e patrimônio líquido; As receitas; Redução ao valor recuperável
de ativos; Evento subseqüente; Divulgação sobre partes relacionadas;
Adoção inicial deste pronunciamento.
ESTRUTURA E OBJETIVOS
- Estimular a melhoria das práticas e as políticas contábeis
à luz dos CPCs e Normas Brasileiras Técnicas de
Contabilidade que tratam do tópico;
- Abrir espaço para perguntas, dúvidas e questionamentos
dos participantes.
- ABORDAGEM: do particular para o geral com uso de
check-lists.
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ESTRUTURA E OBJETIVOS
- Se possível, os participantes devem trazer demonstrativos
e notas explicativas pré e pós CPC para análise durante o
Seminário. Não é preciso informar o nome da empresa.
- Ler previamente a ITG 1000 e o CPC PME.
- Trazer lápis, caneta e calculadora.
- Imprimir pelo menos 1 checklist - Anexo.
- Desligar celular ou colocá-lo em modo silencioso.
- Teremos intervalo? Vamos combinar a hora?
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Espaço para análise da prática contábil com exemplos
práticos trazidos pelos profissionais (recomendável retirar
o nome da empresa se informação não pública) e
palestrante. Os demonstrativos foram publicados em
veículo de circulação estadual e serão recortados para
fins didáticos.
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
(De Seu Cliente)
- Nesse momento, as demonstrações contábeis de micro
empresas trazidas pelos participantes serão entregues ao
palestrante que fará uma análise flash conjunta.
- Serão analisados aspectos específicos de cada
demonstração entregue sob a ótica de um contador que
assume a escrituração, um analista de crédito e um
analista de licitação do Poder Executivo Federal.
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Nesse momento serão entregues as demonstrações
contábeis de micro empresas trazidas pelos participantes.
- Serão analisados aspectos específicos de cada
demonstração entregue sob a ótica de um contador que
assume a escrituração, um analista de crédito e um
analista de licitação do Poder Executivo Federal.
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...(Exemplo ou contra-exemplo?)
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...- Mais um? Caso real
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...- Mais um? Caso real
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...- Mais um? Caso real
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...- Mais um? Caso real de uma empresa financeira
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real.
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real.
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real.
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real.
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real.
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Mais um? Caso real
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...- Mais um? Atenção: uma boa nota explicativa pode contemplar o
critério e a elaboração de tabelas explicativas.
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- O que está faltando no balanço da empresaapresentada?
- Se Micro empresa ou EPP está atendendo asregras?
- Você acredita que o julgamento objetivo de umalicitação pode ser feito com demonstrações ruins?
Teremos uma reunião em 15 minutos. Queremos o seu posicionamento para a Diretoria!
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- Conseguiu elaborar um quadro fundamentado
para avaliar a qualidade da informação contábil
apresentada?
- O que está faltando para o profissional?
VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- O que é teoria? Ela atrapalha ou ajuda? Teoria é igual a
legislação?
- Com a IFRS a prática da contabilidade é baseada em
julgamento profissional, princípios e respaldada em um
quadro conceitual robusto e mundialmente validado.
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VAMOS PARA O CASO PRÁTICO...
- O que significa isso?
- Maior qualidade da informação contábil e
possibilidade de agregação de valor aos clientes
dos profissionais contábeis. Isso demanda
profissionalização.
REPORTAGEM 1Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEs
Por Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Apesar da obrigatoriedade expressa pelo Conselho Federal de Contabilidade(CFC) em 2010, a adoção das normas contábeis IFRS (International Financial ReportingStandards) pelas pequenas e médias empresas (PME) caminha a passos lentos no Brasil.
Porém, grande parte das companhias ainda não procedeu os ajustesnecessários. Por ser um órgão regulador sem poder de fiscalização junto às empresas, oCFC não pode multar as companhias que não se adequarem às novas normas contábeis.
Eventuais punições podem atingir apenas os contadores, em casos ondefor comprovada má fé ou desrespeito às normas do IFRS.
Para os padrões contábeis, o critério de pequena e média empresa segue a Lei11.638/07, que fixa que as companhias de grande porte são aquelas que possuem ativostotais acima de R$ 240 milhões e faturamento anual maior do que R$ 300 milhões. Estassão obrigadas a adotar o padrão "IFRS Full (ou Pleno)", desde o ano de 2007, bem comotambém todas as companhias de capital aberto, aquelas empresas que captam recursosexternos e as que participam de licitações públicas. O grau de exigência varia conforme oórgão regulador. No Brasil, além do CFC, há a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), aSusep (Superintendência de Seguros Privados) e o Banco Central (BC).
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REPORTAGEM 1Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEs
Por Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Já as notas explicativas passam também a ser mais detalhadas,principalmente no que diz respeito a operações financeiras realizadas, políticade riscos, perdas e operações de eventuais coligadas. Além de novas metodologias,afirma Fagundes, como no caso de leasing. "Antes, o leasing era considerado despesa eagora é contabilizado como financiamento. Esta mudança impacta no balanço final", diz.
A desinformação do próprio mercado também contribui para a baixa adesão. É oque constata Rogerio Kita, da NK Contabilidade, que possui cerca de 280 clientesenquadrados no IFRS-PME. "Apesar da nossa recomendação, apenas 50% dosclientes se adequaram às normas. Há contadores que não conhecem a fundo oIFRS". O problema, afirma Kita, não está nos 35 capítulos do IFRS-PME, e sim naestrutura da companhia.
Muitas vezes, os gestores não passam as informações exatas. A vida útil de umbem deve vir por meio de um laudo técnico, do contrário o contador pode ser penalizadofuturamente. Há ainda distintos graus de dificuldade conforme o ramo da empresa. "Emindústrias, o trabalho é maior devido ao volume de ativos. Já em empresas de serviços ecomércio as práticas são mais tranquilas", afirma.
REPORTAGEM 1
Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEs Por Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Na maioria das vezes, a empresa que busca se adaptar ao IFRS o fazmovida pela exigência legal. Há mais de 20 anos no mercado, o contador e advogadoPedro Cesar da Silva, diretor da Athros-ASPR, afirma ser raro o caso em que umaempresa adota o IFRS-PME por questões de governança ou pesando em umplanejamento a longo prazo.
"Quando somos procurados, é porque a empresa precisa buscar financiamentoem bancos ou no BNDES ou está em processo de negociação. E, nestes casos, omercado exige transparência absoluta de todas as informações contábeis". Segundo Silva,o empresário brasileiro padece de uma cultura na qual a contabilidade é um meio voltadounicamente para o Fisco.
"Nosso desafio é mostrar que o trabalho vai além. Notamos que os gestores depequenas empresas muitas vezes são resistentes ao passar determinadas informações,entendendo que são estratégicas. O que precisa mudar é a forma de trabalhar com dadosmais transparentes", afirma.
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1. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - PME
O Código Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002:
Seção IIIDa Administração
Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar aos sócios
contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o
inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de
resultado econômico.
Art. 1.065. Ao término de cada exercício social, proceder-se-á àelaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço deresultado econômico.
1. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - PME
Profissional: CFC - Lei 12.249/10 Art. 76. Os arts. 2o, 6o, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei no 9.295/46
Civil: Código Civil – Art. 1.177, trata da responsabilidade civil do contador
Criminal: Código Penal, Lei 8.137/90 (crimes fiscais)Lei 11.101/2005 (Lei de Falências)Lei 7.492 (crimes do colarinho branco).
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1. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - PME
1. ITG 1000
2. CPC - PME
1.2 MUDANÇAS RECENTES- Em março de 2015 foi revisada a norma sobre emissão do relatório
do auditor independente sobre demonstrações contábeis eindividuais; [...]
- Em 2014 foram revisados diversos critérios de reconhecimento [...] .
- A Resolução CFC 1.445/2013 estabelece que profissionais queprestem serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria,[...]devem comunicar as operações suspeitas ao Conselho de Controlede Atividades Financeiras (COAF) [...].
- Em 2012 é aprovado o Modelo Contábil para Micro e Empresa dePequeno Porte [...].
Atualização é fundamental!
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1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
Objetivo: Informações sobre posição
financeira, desempenho e fluxos de caixa.
Características qualitativas
Definições: Ativos, passivos, patrimônio liquido
Definições: Receitas e despesas
O objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias
empresas é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço
patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e
fluxos de caixa da entidade, que CPC_PME_R1 é útil para a tomada de
decisão por vasta gama de usuários que não está em posição de
exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades
particulares de informação.
Demonstrações contábeis também mostram os resultados da
diligência da administração – a responsabilidade da gestão pelos
recursos confiados a ela.
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
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OBJETIVO, UTILIDADE E
LIMITAÇÕES DO RELATÓRIO
CONTÁBIL-FINANCEIRO DE
PROPÓSITO GERAL
Recursos econômicos (bens)e
reivindicações (direitos e obrigações)
Mudanças nos recursos econômicos e
reivindicações
Performance financeira refletida pelo
regime de competência
Performance financeira refletida pelos
fluxos de caixa passados.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
FUNDAMENTAIS
Relevância e Materialidade
Representação fidedigna
Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
PREMISSA SUBJACENTE
Continuidade
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
Regime de Competência - Retrata com propriedade os efeitos de
transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos
econômicos e reivindicações da entidade nos períodos em que são
produzidos, independentemente dos recebimentos e pagamentos
Fluxos de Caixa - Ajudam os usuários a avaliar a capacidade de a entidade
gerar fluxos de caixa futuros líquidos, indicando como a entidade obtém e
despende caixa, informações sobre seus empréstimos, dividendos e outros
fatores que podem afetar a liquidez e a solvência da entidade.
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
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Características qualitativas fundamentais
Relevância
Representação fidedigna
Características qualitativas de melhoria
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
C ibilid d
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
Na prática... Avalie de 0 a 10 a Empresa 1
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FUNDAMENTAIS
Relevância
Representação fidedigna
DE MELHORIA
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
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Na prática... Avalie de 0 a 10 a Empresa 2
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FUNDAMENTAIS
Relevância
Representação fidedigna
DE MELHORIA
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
Na prática... Avalie de 0 a 10 a Empresa _________
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FUNDAMENTAIS
Relevância
Representação fidedigna
DE MELHORIA
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
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Na prática... Avalie de 0 a 10 a Sua Empresa
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FUNDAMENTAIS
Relevância
Representação fidedigna
DE MELHORIA
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
Ativo: Recursos (bens e direitos) sob controle da
entidade, decorrentes de eventos passados e dos quais
se espera que fluam benefícios econômicos futuros
para a entidade
Passivo: Obrigações presentes da entidade,decorrentes de eventos passados e dos quais seespera que fluam benefícios econômicos futuros daentidade
Patrimônio Líquido : Diferença de Ativos e Passivos
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Desempenho Econômico: Demonstração do Resultado:
Regime de Competência = Receitas (despesas)
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil
sob a forma de entrada ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que
resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de aporte dos proprietários da entidade.
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de Saída ou redução de ativos ou incrementos em passivos,
que resultam em decréscimo do patrimônio líquido Que não sejam provenientes de
distribuição de resultado ou de capital aos proprietários da entidade.
1.2 PRINCIPAIS CONCEITOS IFRS-PME
2. IMPLEMENTAÇÃO DAS NBC PME E ME/EPP
- Para implementar o CPC-PME deve-se,
dentre outros passos,
- Averiguar se as demonstrações atendem ao
CPC-PME ou ITG 1000; e
- Avaliar as políticas contábeis e os
procedimentos a serem adotados se
mudanças.
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Mapeamento das transações econômicas e
respectivas políticas contábeis - esse trabalho
deve ser realizado pelo contador e gestor das
entidades.
Assim, é importante o julgamento profissional e
um relacionamento mais intenso com o cliente.
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Vamos fazer um mapeamento flash dos aspectos
críticos de alguns itens cada vez mais críticos das
demonstrações financeiras?
Notas explicativas___________________________
Intangível_________________________________
Ativo arrendado____________________________
Passivos contingentes_______________________
Capitalização de financiamentos_______________
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Mais um pouco de mapeamento flash?
Valor recuperável___________________________
Partes relacionadas_________________________
Passivos x Provisões________________________
Resultado abrangente_______________________
Evento subsequente ________________________
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
Gastos pré-operacionais => Despesas na DRE
quando da ocorrência.
Estoques de mercadorias => Reconhecimento pela
aquisição. Mensurados pelo menor valor entre o
custo e o preço de venda menos o custo para
completar e vender.
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
Arrendamento de veículos => Reconhecer oarrendamento como ativo e passivo pelo valorjusto do ativo arrendado ou, se inferior, pelovalor presente dos pagamentos mínimos doarrendamento. Subsequentemente, o ativo deveser mensurado pelo custo menos a depreciaçãoe perda por irrecuperabilidade e o passivo pelocusto amortizado.
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
Bens tangíveis (prédio ou terreno) => Atentarpara a necessidade de fazer teste derecuperabilidade.
Venda a prazo => Atenção para a transferênciade riscos e impairment do contas a receber.Prazos mais longos merecem estudo parapotencial aplicação do método da taxa efetivade juros (valor justo).
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
Bens tangíveis (prédio ou terreno) => Atentarpara a necessidade de fazer teste derecuperabilidade.
Venda a prazo => Atenção para atransferência de riscos e impairment docontas a receber
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
1. Baixar ativos e passivos que não atendam aoscritérios de reconhecimento
Ativos:Gastos pré-operacionaisGastos com pesquisa de novos produtosDevedores incobráveisPassivos:Provisão para manutençãoProvisão para perdas possíveis
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
2. Reconhecer ativos e passivos (omitidos) queatendam aos critérios de reconhecimento e nãoestejam reconhecidos
Ativos:Imobilizado arrendadoGastos com desenvolvimento de produtosPassivos:Provisão para perdas prováveisPassivo trabalhista
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
3. Ajustar o valor ativos e passivos mensuradospor valor que não represente seu valor justo
Ativos:Custo de produção de estoque de produtosacabados e em processoCusto atribuído ao ImobilizadoPassivos:Juros a pagar sobre empréstimosEstimativa de provisões
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2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
4. Reclassificar ativos e passivos classificados emgrupos errados
Ativos:Marcas e patentes do imobilizado para intangívelImobilizado desativado para bens mantidos paravendaDuplicatas descontadas para passivoPassivos:Adiantamento para futuro aumento de capital para PLPatrimônio Líquido
2.1 PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Na prática...
Ajustes na Adoção Inicial:
Devem ser reconhecidos diretamente emResultados Acumulados, exceto CustoAtribuído ao Imobilizado que deverá serapropriado como PL – Ajuste de AvaliaçãoPatrimonial
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REPORTAGEM 2Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEsPor Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Normas criam linguagem acessível nas operações
Elaboradas pelo Iasb (International Accounting Standards Board) na décadapassada, as normas IFRS visam instaurar uma linguagem contábil padrão no planeta, oque tornaria as informações mais acessíveis e transparentes em todas as operações. OBrasil passou a adotar as normas em 2007, primeiramente para as companhias abertas,que estão sob regulação da CVM. A adoção para as pequenas e médias no país veio em2010. "Esta é uma norma para ser aplicável em torno de 95% das companhias ao redor domundo", disse David Tweedie, chairman do Iasb a respeito do IFRS-PME.
Para Robson Rodrigues, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, aconsolidação das normas até mesmo para as pequenas e médias empresas é um caminhosem volta. "A perda de credibilidade em relação às demonstrações financeiras será aconsequência natural para as pequenas e médias companhias que não se ajustarem às
novas normas contábeis. As dificuldades principais estarão na obtenção definanciamentos com taxas reduzidas, parcerias com outra empresas ousócios investidores", afirma ele.
REPORTAGEM 2Adoção do padrão IFRS anda a passos lentos entre PMEsPor Guilherme Meirelles | Para o Valor, de São Paulo
Normas criam linguagem acessível nas operaçõesA adequação também contribui para eventuais decisões futuras, como, por exemplo,
no caso de a companhia optar por ingressar no mercado de capitais, uma vez que o IFRS é umaexigência do órgão regulador dentro das boas práticas de governança.
Para a advogada Juliana Porchat de Assis, do escritório Trench, Rossi&Watanabe,todas as companhias devem adotar as novas normas, independente do fato de não haverpunições específicas para pequenas e médias. "Os investidores estrangeiros já incorporaram asnormas IFRS em suas políticas de compliance. É uma questão prioritária em casos de fusões eaquisições, principalmente por dar mais clareza e transparência aos agentes que não sãoresidentes no país", diz.
Com relação às punições previstas aos profissionais de contabilidade no caso de nãocumprimento das regras (que vão da advertência até suspensão de um ano), a advogadadesconhece casos desta natureza, mas não descarta ocorrências no futuro, quando estiveremmais disseminadas.
Ainda no campo legal, o advogado e contador Pedro Cesar da Silva, da Athros-ASPR,revela conhecer uma situação em que, durante um processo licitatório,uma concorrente ingressou com recurso contra a vencedora por estanão estar com suas demonstrações contábeis em conformidade com asnovas normas.
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REPORTAGEM 2
Entendendo um pouco mais sobre o CPC PME x Pleno
Assunto CPC PME CPC Pleno
Custo de
empréstimos
Todos os custos
com
empréstimos
são
considerados
como despesa.
Os custos dos empréstimos que são
diretamente atribuídos à aquisição,
construção ou produção de um ativo
qualificado, devem ser capitalizados.
Todos os outros custos dos
empréstimos são considerados
como despesa.
REPORTAGEM 2
Entendendo um pouco mais sobre o CPC PME x Pleno
Assunto CPC PME CPC Pleno
Ativos e
passivos
financeiros
Classifica os ativos financeiros
entre básicos e complexos.
Os instrumentos financeiros
que se enquadram em
critérios específicos são
avaliados ao custo ou custo
amortizado. Os demais são
avaliados pelo valor justo com
contrapartida no resultado.
Classifica os ativos
financeiros em quatro
categorias: a) ativos e
passivos financeiros avaliados
ao valor justo com
contrapartida no resultado; b)
investimentos mantidos até o
vencimento; c) empréstimos e
recebíveis; ativos financeiros
disponíveis para venda.
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REPORTAGEM 2Entendendo um pouco mais sobre o CPC PME x Pleno
Assunto CPC PME CPC Pleno
Todos os custos de
pesquisa e
desenvolvimento são
reconhecidos como
despesa. Todos os
ativos intangíveis
(inclusive ágio) são
considerados como
tendo vidas úteis
definidas e são
amortizados.
Custos de desenvolvimento
devem ser capitalizados quando
critérios específicos são
atingidos. Ativos intangíveis com
vidas úteis intangíveis (incluindo
ágio) não são amortizados, mas
devem ser testados por
impairment anualmente,
independentemente de evidência
de perda de valor.
Todos os custos de pesquisa e
desenvolvimento são
reconhecidos como despesa.
Todos os ativos intangíveis
(inclusive ágio) são
considerados como tendo vidas
úteis definidas e são
amortizados.
3. EXEMPLO PRÁTICO DE IMPLEMENTAÇÃO
Empresa Arara
Balanço Patrimonial em 31.12.2014
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3. EXEMPLO PRÁTICO DE IMPLEMENTAÇÃO
3.1 AJUSTES DE IFRSExemplos:
1 - Seção 11 - Instrumentos FinanceirosBásicos
Os valores a receber não representavam osvalores justos, dessa forma, foi detectadauma perda de recuperabilidade (créditos deliquidação duvidosa) no valor de R$ 11.000no saldo de clientes.
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3.1 AJUSTES DE IFRS
Exemplos:
2 - Seção 13 - EstoquesA entidade avalia estoques pelo menor valor entre ocusto e o preço de venda estimado, diminuído doscustos para completar a produção e despesas devenda, dessa forma, foi detectada uma perda derecuperabilidade no valor de R$ 5.000 no saldo deestoques.
3.1 AJUSTES DE IFRSExemplos:
3 - Seção 17 e Interpretação Técnica ICPC 10 - AtivoImobilizado e Custo Atribuído
A entidade optou por adotar na data de transição aatribuição de valor justo aos seus ativos imobilizados.Conforme avaliação realizada, o valor justo dos ativostotalizou R$ 80.000. Dessa forma, o custo atribuído ao ativoimobilizado foi de R$ 30.000, sendo considerado para efeitode transição, o imposto diferido no montante de R$ 10.200(alíquota aproximada de 34% somente a título de exemplo).
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3.1 AJUSTES DE IFRS
Exemplos:
4 - Seção 20 - Arrendamento Mercantil
A entidade mantém contratos de arrendamento no valorde R$ 8.000 que são considerados imobilizados deposse (uso contínuo, riscos e benefícios) em adequaçãoàs práticas IFRS. Conforme prazos contratuais, seuspagamentos serão de R$ 1.000 no passivo circulante eR$ 7.000 no passivo não circulante.
3.1 AJUSTES DE IFRSExemplos:
5- Seção 21 – Provisões, Ativos e Passivos Contingentes
A entidade está envolvida com dois processos judiciaistrabalhistas que totalizam um desembolso provável de R$3.000 baseados em estimativas confiáveis. A expectativa éque os processos sejam desenvolvidos em longo prazo.
A entidade vende seus produtos com garantia e possui aestimativa confiável de desembolso provável de R$ 1.800para o período.
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3.1 AJUSTES DE IFRSExemplos:
6 - Seção 35 - Imposto de Renda Diferido
Atentar para o registro do Imposto deRenda Diferido sobre os ajustes IFRSdecorrentes de diferenças temporárias àalíquota de 34%. Caso o efeito dos ajustesseja devedor, teremos IR Diferido ativo,caso o efeito dos ajustes seja credor,teremos IR Diferido passivo, ambos nogrupo de Não Circulante.
3.1 AJUSTES DE IFRS.
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3.1 AJUSTES DE IFRS.
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3.1 AJUSTES DE IFRS
Tempo reservado para análises adicionais
sobre as empresas brasileiras analisadas e o
case Empresa Desqualificada em IFRS e
Licitação (Caso Surpresa).
CHECK-LIST – ITG 1000EMPRESA: PT-1
Questionamento FUNDAMENTAÇÃO SIM NÃO N/A OBS
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CHECK-LIST – ITG 1000EMPRESA: PT-1
Questionamento FUNDAMENTAÇÃO SIM NÃO N/A OBS
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BIBLIOGRAFIA
•PORTAL DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Disponível em:<www.cfc.org.br>. Acesso em 10 mar. 2015.
• PORTAL DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Disponível em:<www.cpc.org.br> . Acesso em 10 mar. 2015.
• INTERNATIONAL FINANCIAL STANDARD BOARD; CONSELHO FEDERAL DECONTABILIDADE. Apostila de Treinamento Multiplicador de IFRS.
•Valor Econômico. Disponível em: <www.valoronline.com.br> . Acesso em 10 out 2015.