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22/07/13
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Controle Postural e PF
Ricardo Martins de Souza 2013
Equilíbrio Equilíbrio: capacidade de manter a posição do corpo sobre sua base de apoio.
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Postura
Equilíbrio Mecânico Forças Externas: - Gravidade - Reação ao solo Forças Internas: - Perturbações fisiológicas - Ativações musculares
ΣF = 0 e ΣM = 0
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Limite de Estabilidade
Controle Postural Sistema de Controle
Postural
Sistema Nervoso Central
Sistema Visual
Sistema Motor Sistema Sensorial
Sistema Vestibular
Sistema Somatossensitivo
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Sistema Visual
Proporciona uma percepção para a verticalidade através dos objetos circunadjacentes como janelas e portas.
Sistema Vestibular
Funciona como um sensor da gravidade, sendo responsável por oferecer informações sobre a posição e movimentos da cabeça em relação à direção da gravidade
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Sistema Somatossensitivo
Referências sobre a posição do corpo em relação à superfície de apoio e sobre a posição e movimentos dos seguimentos do corpo uns sobre os outros.
Sistema Motor
} LEE (1984) “sinergia motora” é um conjunto de músculos restritos a agir juntos para alcançar um efeito desejado.
} A organização do sistema neuromuscular
minimiza a quantidade de músculos necessários para a coordenação multiarticular da postura, caracterizando sinergia postural.
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Avaliação do Equilíbrio
Qualitativa (testes de campo) – Teste de Romberg – Escala de Berg – Escala de equilíbrio e mobilidade de Tinetti – Teste de apoio unipedal – Alcance Funcional
Quantitativa (testes de laboratório) – Auxílio de equipamentos de medição:
Plataforma de Força – Posturografia.
Posturografia
Refere-se a qualquer estudo ou técnica que irá medir a oscilação do corpo ou de uma variável associada a essa oscilação. Posturografia estática: quando a postura ereta quieta do sujeito é estudada. Posturografia dinâmica: quando a resposta a uma perturbação aplicada sobre o sujeito é estudada.
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Área; Distância; Deslocamento
Estatocinesiograma
Postura
Postura é uma posição que satisfaz certas especificações
estéticas e mecânicas, reduz o esforço muscular nesta situação.
Posição kcal/min % excedente Decúbito 1.14 - Sentado 1.19 4.4 Em pé, relaxado 1.26 10.5 De pé, sentido 1.30 14.4
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Postura Padrão
Cervical: Platô superior de C1 e
inferior de C7;
Torácico: Platô superior de T1 e
inferior de T12;
Lombar: Platô superior de L1 e
inferior de L5.
Postura Padrão Padrões de Ângulos Torácicos: (1986) - Voutsinas & McEwen: 38° (1987) - Drummond: 20 a 40°; (1995) - Gelb et al.: 48° (2000) - Boseker et al.: 20 a 50°; (2000) - Leroux: 33°; Padrões de Ângulos Lombares (1978) - Moe et al.: 40 e 60°; (1980) - Adams & Hutton: 52°; (1983) - Stagnara et al.: 50° (32 a 84°) (1983) - Propst-Proctor & Bleck: 40º (1986) - Goel et al.: 57° (38 a 75°); (1986) - Voutsinas & McEwen: 56° (1988) - Adams et al.: 53 a 55°; (1988) - Araújo & Fazzi: 53° (30 e 72º); (2000) - Leroux et al.: 52°;
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Alterações das Curvaturas Normais
Hiperlordose
Hiperlordose é um aumento da concavidade posterior da
curvatura lombar ou cervical. Estes aumentos na curvatura da
coluna, geralmente, são acompanhados por ajustes na pelve
(inclinação anterior) ou na coluna torácica (cifose).
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Hiperlordose
Prejudica o suprimento de
metabólicos para o ânulo
fibroso posterior (Adams &
Hutton, 1983);
Aumento da carga nas
ar t i cu lações apof i s iár ias
(Cailliet, 1979; Adams &
Hutton, 1980);
Reduz o volume do canal
espinhal (Liyang et al.,
1989);
Hiperlordose Estresse compressivo do ânulo fibroso. Transfere a carga do núcleo para outras estruturas menos r e s i s t e n t e s , o c o r r e n d o p r o t u s ã o d o s d i s c o s e c o m p r e s s ã o d a s r a í z e s n e r v o s a s e , c onseqüen temen te DOR (Cailliet, 1979; Adams & Dolan, 1995).
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Dorso Plano
1. Cabeça anteriorizada.
2. Cervical ligeiramente estendida.
3. Lombar retificada.
4. Pelve em inclinação posterior.
5. Quadris extendidos.
6. Flexores uniarticulares do quadril,
alongados e fracos.
7. Isquiotibiais, fortes e encurtados.
Alterações Posturais
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Hipercifose
1. Cabeça anteriorizada.
2. Cervical hiperextendida.
3. Escapulas abduzidas.
4. Torácica em flexão.
5. Lombar hiperextendida.
6. Pelve em inclinação anterior.
7. Flexores do quadril encurtados.
8. Joelhos hiperextendidos.
Hipercifose
Diminuição da mobilidade das costelas.
Aumento no ângulo têm correlação
negativa com a capacidade respiratória,
capacidade vital, e expansão lateral do
tórax (Whiting & Zernicke, 1998).
Maior carga nos músculos extensores.
Associação com dor lombar e fadiga
(Christie et al., 1995).
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Escoliose
O desvio lateral da coluna vertebral pode ser
em “C” ou em “S”, envolve a região torácica
e/ou lombar e está associada com doença,
comprimento de pernas, desequilíbrios
musculares.
Curvas entre:
0 – 15°: exercícios corretivos
15 – 40°: colete
40 – 60°: colete se o paciente não desejar
cirurgia
> 60°: cirurgia
Escoliose
Baixos desvios são freqüentemente
assintomáticos.
Curvas acima de 90°, em grande parte,
aumentam o risco de falha cardio-
respiratória.
Aumento do trabalho da respiração;
Hipertensão arterial pulmonar;
Reduz o movimento respiratório.