Post on 07-Nov-2018
Conversando sobre a Comunicação Entre Pais e Filhos na Adolescência
Dra. Fatima C. S. Conte
Muitas vezes, as expressões adolescente, adolescência e pré-
adolescente são tidas quase como um sinônimo de fase de turbulência,
relações difíceis, instáveis e de ocorrência de pequenas ou grandes
catástrofes. E, a exemplo do que ocorre frente à possibilidade da chegada de
uma tormenta real, cujo desenrolar, duração e resultados seriam imprevisíveis,
é comum pais experimentarem já muito sofrimento aos primeiros sinais de sua
aproximação. Contudo, ao contrário do que se pensa, muitos pais atravessam
a adolescência de seus filhos sem ver esse pesadelo se tornar real. Outros,
frente a ocorrência de dificuldades maiores, certamente ouvem muitos
conselhos do tipo, “converse com ele”, “fale mais com ele, aproxime-se”, “vocês
não estão conseguindo conversar direito”, “ uma boa conversar resolverá”,
entre outros similares.
De fato, a linguagem, o comportamento verbal, a comunicação são
ferramentas humanas muito poderosas e podem unir ou afastar, promover a
cooperação ou gerar a competição e por aí vai. Acredita-se mesmo que
permanência dos humanos sobre a face da Terra se deu, em grande parte, por
terem conseguido desenvolver uma comunicação que lhes permitiu a união e a
luta conjunta contra seus predadores, que eram fisicamente mais fortes.
Contudo, não gostaria de reforçar aqui qualquer percepção de que a “boa
comunicação”, sozinha, resolve tudo e nem que já temos a “formula perfeita”,
aplicável a todos os casos. Não, não a temos e nem seria possível! A ideia aqui
é ajudar os pais a terem mais elementos para analisar e escolher caminhos
para se comunicarem de uma forma mais promissora com seus filhos
adolescentes e quem sabe, viverem com eles essa “fase” de seu
desenvolvimento com mais tranquilidade!
E já que estamos falando nisso, “fica uma dica”: não acreditem no medo
que sentirem previamente, não reajam a tal sentimento ou outro similar ficando
acuados ou preparando-se (e potencializando ocorrência de confrontos) para
se defender de possíveis adversários! Não fiquem presos ao que lhe contaram
e sim, olhem, observem seu filho e seus comportamentos, relacionem-se com
este ser real que está em contato com vocês, momento a momento, com
consciência do caminho que estão percorrendo, do seu caminhar e do ponto de
chegada! Sim, isso é muito importante, saber quais são seus desejos,
expectativas, objetivos, metas e valores quanto ao desenvolvimento do seu
filho e se o que propõem é realmente bom para ele e de que maneira. É
importante que pensem em que tipo de homem/mulher querem ajudar a
“formar”. Por exemplo, podemos nos perguntar individualmente: “quero
favorecer o desenvolvimento de adultos que sejam capazes de agir no mundo
de forma a serem agentes de seu próprio desenvolvimento? E que também
favoreçam o mesmo aos seus iguais? Que possam promover as condições
para seu bem-estar e colaborar com o dos demais?”. Bem, então, nossas
ações, nossa interação com nossos filhos, adolescentes ou não, deverão servir
a tal propósito. E se caminharmos atentos, observando as consequências de
cada passo, podemos corrigir a rota, evitar armadilhas e, se e quando cairmos
nelas, poderemos sair mais depressa.
Uma grande armadilha se monta quando nos esquecemos do nosso
ponto de chegada e ficamos presos em nossas emoções do momento,
reagindo em função de nossa própria raiva ou medo, por exemplo. Nesse caso,
podemos falar ou fazer algo que não desejamos, tentando interromper aquele
episódio ou nos livrarmos do nosso desconforto. Será fácil “partir pra guerra” e
ganhar o alívio, é verdade. Contudo, ao mesmo tempo, teremos potencializado
ocorrência de mais turbulências. Mas, se olharmos sempre para mais longe,
para além daquele momento e das nossas emoções, podemos escolher ações
mais promissoras. Ainda, se nos mantivermos sensíveis as consequências das
nossas ações, podemos manter nossa motivação em alta, mesmo frente a
pedaços difíceis do caminho, ao constatarmos que nele, nos aproximamos
cada vez mais do destino escolhido.
O caminhar se dá junto com o filho. Pais e filhos precisam caminhar lado
a lado, com o filho adquirindo cada vez mais autonomia e responsabilidades.
Comportamento autônomo e responsável se adquire e para isso, é importante,
mais do que falar, pedir, sugerir. É preciso que os pais criem as condições para
que gradualmente isso se dê, ou seja, oportunidades e consequências,
positivas para as ações dos filhos nessa direção e muitas vezes também
negativas, para as que vêm em direção contraria. E, evidentemente, isso pode
levar a embates entre pais e filhos, uma vez que os adolescentes tendem a
manter um olhar mais esticado na “autonomia”, enquanto os pais focalizam
mais a “responsabilidade”. E pode ficar difícil negociar! Sim, negociar e com os
cuidados necessários. Mas é mesmo negociação, pelo menos em grande
parte, para que o adolescente possa gradualmente ir tornando-se mais e mais
independente, autônomo e responsável. E em cada momento há que se
lembrar do que não é negociável por hora.
Nesse processo, pais podem realmente precisar que os filhos escutem
aquilo que eles têm a dizer e estes podem não querer ouvi-los e ainda, pais
podem querer que os filhos adolescentes falem a eles aquilo que eles não
querem compartilhar. Então, a grande questão aqui é a seguinte: o que é
possível fazer para que o adolescente fale e ouça o que ele não deseja? Veja,
os pais podem realmente precisar saber mais do que aquilo que os
adolescentes querem dizer, como sobre o que lhes ocorre “internamente” (o
que sentem, pensam, valorizam, etc.), com quem se relacionam e como se
comportam em ambientes em que os pais não estão presentes. Pais podem
desejar que seus filhos não passem por determinados tipos de sofrimento ou
não passem sozinhos. Tentam então, ajudá-los a irem por caminhos mais
seguros, enquanto os adolescentes tendem a querer descobrir e escolher seus
próprios caminhos! Isso não é necessariamente ruim, como já vimos, mas
também não é bom sempre! E assim, muitas vezes, parece que pais e filhos
estão indo na contramão um do outro.
Ambos poderiam ter, nesse caso, necessidades e propósitos relevantes.
E mais, pais realmente podem ter muito a contribuir em função de suas
experiencias, ao mesmo tempo em que os filhos adolescentes podem incluir,
nos processos de tomada de decisão, solução de problemas, escolhas de
caminhos junto aos pais, uma outra perspectiva, novas possibilidades e querer
ter deles o respeito e a confiança quanto a isso. De novo, saia justa! E, a
despeito do fato de que os pais e os filhos gradualmente adquiram condições e
habilidades cognitivas similares, o que em tese, deveria gerar mais facilidade
de convergência de análises e propostas, por dificuldades em se ouvirem
reciproca e verdadeiramente, podem apenas desenvolver competições verbais
vazias e mais afastamento, o que é uma pena!
Cabe aqui, então, um lembrete importante: nada é mais necessário e
gratificante para quem fala do que ser ouvido, do que ter alguém que lhe dê a
devida atenção e mantenha seus ouvidos bem abertos para receber sua
mensagem! Então se queremos que os nossos filhos falem e que nos ouçam,
podemos começar escutando. Ouçam! É preciso ouvir atentamente, o que
parecer relevante ou não, para que os filhos saibam e sintam que os pais estão
interessados nele como pessoa, no que ele tem a dizer e no que é relevante
para o adolescente. Prestando atenção desta maneira, pais podem ser
surpreendidos, pouco a pouco, por revelações importantes dos filhos sobre as
histórias que estão vivendo, os amigos, o seu jeito típico, seus valores e tudo o
mais. E elas podem vir em meio a falas sobre assuntos aparentemente sem
importância. São os pedaços que deixam escapar, muitas vezes sem se
aperceberem disso que, quando coletados com cuidado pelos pais, os ajudam
a compreendê-los, aproximarem-se deles e apoiá-los.
Muitos adolescentes se queixam de que os pais só se interessam em
saber se não estão fazendo “coisas erradas”. Por exemplo, quando vão a uma
festa, pais só querem saber se eles beberam ou fizeram alguma outra coisa
que reprovam. Esses adolescentes interpretam isso como desinteresse dos
pais por eles, tentativas de controle indesejável ou mesmo de preservarem a
sua imagem de pais perfeitos. Em decorrência, muitos passam a omitir
informações ou a fazer exatamente aquilo que os pais não gostariam que
fizessem, em sinal de protesto ao controle indesejado. Então ouçam! Escutem
muito e tudo, com atenção plena, mostrando aos seus filhos que valorizam
aquilo que é importante para eles. E, ao fazerem isso, também estarão lhe
dando um exemplo, um modelo de como deve ser a sua escuta, qual seria a
qualidade da atenção desejável, da necessidade de ouvir-se sem interrupção
imprópria ou concorrência com outras coisas. Evidentemente, os pais não têm
todo tempo do mundo para fazer isso, mas podem negociar, dizendo, por
exemplo, “é importante para mim o que você tem a dizer, mas nesse momento
eu não consigo ouvi-lo como eu gostaria! Então, assim que eu terminar isso
aqui, poderemos conversar. Tudo bem para você? Você pode esperar?”. E se
ele disser que não, revejam suas prioridades e sempre procurem ouvir. Ouçam,
ouçam, ouçam!
E ouviram o que não queriam? Seu filho revelou algo que vocês não
gostariam que ele tivesse feito? Respirem, acalmem-se e agradeçam aos céus
pela confiança com a qual seu filho está lhe presenteando! Lembrem-se dos
seus valores, propósitos e metas com relação à educação dele e tentem ajudá-
lo a analisar o que aconteceu – com solidariedade, calma e empatia. Sim, eu
sei e concordo, é muito difícil! Mas podemos tentar! Procurem olhar a situação
da perspectiva dele e valorizar esse momento de revelação. Evitem lições de
moral, discursos, darem-se como exemplo, dizerem que não merecem isso,
comparar, etc. Claro que vocês podem expressar seus sentimentos, mas
cuidadosamente e se isso for ajudar! Aliás, quando acharem que uma conduta
ajudou, não acreditem simplesmente, desconfiem! Observem se ajudou
mesmo! E vocês só saberão que ajudou se observarem alguma mudança na
conduta dele que possa ser atribuída a isso. Ativem sua função detetive!
Observem, pois isso pode ajudá-los a aprender mais sobre como agir e falar
em determinadas situações.
Às vezes vemos um comportamento “inadequado” que não pode passar
em branco e temos que interferir. Tentem os mesmos ingredientes que usaram
acima. Por exemplo, você pode dizer algo como “Puxa, que pena, havíamos
combinado que você tentaria chegar no horário X ou ficaria difícil liberarmos
você para outras festinhas durante a semana, em véspera de aula! É uma pena
você não ter conseguido!”. E sem ironia, uma vez que vocês, certamente,
ficariam mais satisfeitos em vê-lo capaz de cumprir o combinado. Então é
preciso que ele os entenda dessa maneira ou poderá parecer que estavam
torcendo contra, apostando na falta de competência dele, interessados apenas
em provar que tinham razão! Isso não vai ajudá-los a construir uma boa relação
ou comunicação produtiva entre vocês. Ao analisar com ele, procurem ajudá-lo
a entender como isso seria útil para agir em situações ou frente a desafios
semelhantes, criando as condições necessárias para “ser forte e não se deixar
encantar pelas coisas do momento”. Provavelmente o adolescente não vai ter
muitas respostas para essas perguntas, mas estará aprendendo a olhar na
direção do que seria importante. Isso sem pressa, arroubos emocionais, mas
com paciência, calma e atenção. Nem extensamente ... não é hora também
para um sermão. Não transformem a sua fala na consequência negativa mais
importante para o ato! Muito cuidado com isso!
No exemplo apresentado aqui, fica implícito que havia uma regra a ser
seguida ou um acordo estabelecido. Uma regra, lembramos aqui, deve,
sempre, conter a descrição de uma situação, indicação de um ação e previsão
de uma consequência para tal ação. Quando essa consequência decorre
automaticamente do comportamento, é mais fácil a adesão, porque é “Pá e
Puff”! Outras vezes não, elas podem aparecer somente ao final de uma
sequência ou repetição de ações em longo prazo, como é o caso de não
estudar e “ir levando” a escola e depois não passar no vestibular desejado!
Cabe aos pais, então, colocarem consequências para comportamentos de
estudar, de forma que artificialmente, ajudem os filhos a desenvolverem o
hábito e o prazer de estudar e de aprender, vivenciando consequências
positivas para os passos dados.
De preferência, então, as regras devem indicar o que fazer e
consequências positivas. Isso pode economizar muitas tentativas e erros até
achar uma alternativa! Mas, muitas vezes também é preciso indicar o que não
deve ser feito e as consequências. Evidentemente, seguir, respeitar
combinados e regras, de maneira geral, também se aprende e muito em função
das consequências! Se o garoto do exemplo acima já tivesse aprendido a
seguir regras e combinados, saberia que estava em suas mãos seguir ou não
essa regra, bem como a escolha de determinadas consequências. Saberia que
poderia ir à festa e voltar no horário, dando conta tranquilamente das aulas da
manhã seguinte e com isso ser liberado mais facilmente para ir a outras ou que
poderia permanecer nessa até o horário que bem entendesse e perder a
próxima festa. Quando há uma conversa prévia e um combinado, fica mais
confortável para os pais disporem a consequência, já que eles dividem com os
filhos a responsabilidade por sua ocorrência e, ainda, ficam mais protegidos de
agirem em função das emoções momentâneas.
Lembramos também que é importante que a indicação da ação seja
clara e que sejam propostas consequências positivas, sempre que possível.
Mas, se forem negativas, que sejam exequíveis e as menores, mais leves e
que durem o menor tempo possível, para que se evitem outros problemas. No
exemplo citado, se ficasse combinado que a consequência para não chegar no
horário ou vagamente, “cometer qualquer outro deslize” seria não ir à festinhas
durante um semestre, os pais poderiam estar aumentando o risco do
adolescente se recusar a voltar no horário, tentando aproveitar ao máximo
essa oportunidade. De outro lado, se fizessem valer tal consequência, os pais
também poderiam estar diminuindo as oportunidades do filho experimentar-se
em condutas mais apropriadas. Ainda, poderiam gerar muita raiva no filho, uma
vez que este poderia achar que a punição é injusta, considerando a relação
entre o “erro” e a consequência, o que poderia aumentar seus comportamentos
opositores. Nesse caso, os pais estariam conseguindo o resultado totalmente
contrário ao que desejaram!
Voltando ao conteúdo do que se escuta, é possível também que os pais
ouçam, da parte dos filhos, que amigos e colegas apresentam comportamentos
que eles reprovam. Ao ouvirem, de novo, que os pais agradeçam aos céus e
não aproveitem para tornar os amigos “exemplos de maus exemplos”, para
criticar, dar lição de moral, conselhos ou coisas do tipo. De novo, que fiquem
calmos e ajudem o filho a observar as relações entre tal comportamento e as
consequências para próprio amigo e os demais, levantar alternativas, sempre
num tom descritivo e não acusatório. Cuidem-se para não fazer observações
preconceituosas ou moralistas, pois isso só impulsiona o silêncio numa próxima
vez. Cuidem-se também para não fazerem reflexões intermináveis. Elas já não
costumam ser genuinamente agradáveis, então é prudente não aumentar sua
aversividade, correndo o risco de até transformar o próprio “conversar” em algo
desagradável. Enfim ouçam, ouçam muito e falem pouco e com cuidado!
Façam perguntas, demonstrem que entenderam a mensagem e assim por
diante. Falem pouco. Valorizem suas palavras, olhem sempre com empatia e
na perspectiva do seu adolescente. Evitem a repetição e procurem a variação
ao abordar temas semelhantes, tendo o máximo cuidado com julgamentos
morais, sobre o amigo ou seus comportamentos.
Por vezes, algumas reações dos filhos aos pais podem sem verbalmente
mais agressivas, conterem palavras, expressões, considerações e tons
ofensivos. Esses comportamentos, muitas vezes, são tentativas dos
adolescentes de conseguirem o que desejam. Procurem então, não entrar em
disputa ou aumentarem o volume! Não há como negociar e conversar nesse
momento e é preciso também prevenir que a alteração seja incontrolável. Uma
conversa com ambas as partes dispostas e em condições para uma interação
melhor, certamente seria muito mais produtiva. Quando os pais se calam,
param, demonstrando assim sua total desaprovação com essa atitude,
colocando a questão principal em suspenso, sem ceder ou sem se prenderem
ao conteúdo agressivas das falas, estão tendo uma (difícil) atitude sensata e
não submissa, como muitos pensam. Reafirmo, não é nem um pouco fácil, mas
provavelmente essa é uma ação mais valiosa, se queremos construir
comunicações e interações saudáveis em família!
Agora, uma última consideração. Falamos aqui de interações e
comunicação em contextos complicados (e não esgotamos de forma alguma o
assunto), mas elas não devem se tornar preferencial no relacionamento entre
pais e filhos ou em família. Pais e filhos não devem aprender a olhar para o
outro e pensar “lá vem problemas” ou “lá vem conversas difíceis” ou “conversar
de novo? Não”! Esses episódios devem estar imersos em um conjunto muito
maior, onde assuntos interessantes, divertidos, que não sejam relacionados a
compromissos, problemas, coisas chatas e tarefas ocorram. Procurem
conversar muito sobre ocorrências positivas, fatos leves, agradáveis, fáceis e
assim por diante! Cultivem o bom humor, riam muito em família. Dividam cenas
engraçadas, conhecimento sobre o mundo, o que leram, os filmes vistos,
experiências e questões pessoais, tomadas de decisão, sentimentos, afetos e
dúvidas, informalmente. Falem sobre vocês, contem coisas do dia-a-dia,
compartilhem mesmo as vulnerabilidades que forem possíveis. Geralmente nos
sentimos felizes quando percebemos que somos dignos de confiança daqueles
que valorizamos, que gostamos, nos sentimos próximos, “íntimos” e tendemos
a retribuir! Evidentemente não se trata de transformar o adolescente em
confidente dos pais, mas sim de criar um clima leve, gostoso, seguro, íntimo,
amoroso, que ajude as relações e a vida em família se constituírem num
contexto agradável e de crescimento conjunto.
Há um investimento bem alto, mas que realmente vale a pena e é muito
preventivo! Ah, mais um aviso: adolescentes geralmente são pouco lineares,
vem e vão... afastam-se e aproximam-se... Quando isso acontecer, aceitem.
Não se sintam rejeitados. Apenas estejam por perto, abertos e disponíveis,
para um abraço, um acolhimento ou uma boa conversa!
Sobre a autora:
Fátima Cristina de Souza Conte
Formação Profissional: Psicóloga (CRP 08 /0258), Doutora em Psicologia
Clínica pela Universidade de São Paulo-USP-(1996); Mestrado em Psicologia
pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas –PUC- (1983) e
Especialização em Analise do Comportamento pela UFSCar- Universidade
Federal de São Carlos-SP.
Histórico Profissional; Professora Associada aposentada pela Universidade
Estadual de Londrina-UEL /Departamento de Psicologia Geral e Analise do
Comportamento. Atuou desde 1979 como psicoterapeuta, atendendo crianças,
adolescentes e adultos. Foi professora colaboradora em varias universidades
e dentre elas USP – SP e Universidade Federal do Paraná. Atuou como
professora convidada em vários cursos de Especialização. Participou de várias
bancas examinadoras de Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado. Foi
vice-presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina
Comportamental (ABPMC). Organizou vários livros técnicos, produziu capítulos
de livros e artigos para revistas cientificas. Fez várias apresentações em
congressos e encontros científicos, como membro de mesas redondas,
simpósios e professora de cursos. Assessorou a Secretaria Social da cidade de
Londrina, na implantação de programas de desenvolvimento de habilidades
parentais. Atuou como supervisora da equipe do Programa Sentinela (de
atendimento a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual). Realizou
varias perícias forenses.
Atividades Atuais: É sócia fundadora e psicoterapeuta de adultos, crianças e
adolescentes junto ao CINP- Centro Integrado de Neuropsiquiatria e Psicologia
Comportamental. Coordenadora do curso (on line) de Atualização em
Psicoterapia Analítico Funcional e Terapia de Aceitação e Compromisso/ ACT e
FAP, do Instituto Continuum / Londrina-Pr, do qual é sócia. Consultora de várias
revistas cientificas.