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COOPERATIVISMO COOPERATIVISMO MODERNOMODERNOCUAMBA, 08 de Abril de 2009
QUOTAS DAS COOPERATIVAS QUOTAS DAS COOPERATIVAS NO MERCADO DA UNIÃO EUROPEIANO MERCADO DA UNIÃO EUROPEIA
Processamento e comercialização Abastecimento de Insumos
Bancos
Lacticí-nios
Frutas & Vegetais
Vinho Carne & Animais domésticos
Cereais Silvicul-
tura Ração animais, fertilizantes, pesticidas etc.
Crédito Poupanças
França 47 30 52 52 85 Alemanha 70 45 33 30 54 41 Dinamarca 95 18 90 58 Holanda 83 57 35 54 87 40 Bélgica 50 72 20 40 Reino Unido 50 (coll.) 40(f),25(v) 25 (coll.) 25 30 Irlanda 60 70 65 65 Suécia 95 40 60 70 Finlândia 96 70 34 40 34 Áustria 94 20 65 67 Itália 38 41(f), 13(v) 55 15 17 Espanhan 40 15-45 70 30 35 70 Portugal 82 45 49 66
Grécia 55 40 40
Na totalidade, as cooperativas agrícolas têm uma participação no mercado de cerca de 50 % de fornecimento de insumos agrícolas, e de cerca de 60 % da colheita, processamento e comercialização de produtos primários
ALGUMAS HISTÓRIAS DE COOPERATIVASALGUMAS HISTÓRIAS DE COOPERATIVAS((Continuação)Continuação)
Na União Europeia as cooperativas foram uma história de
sucesso. Em toda ela, cerca de 50% do volume total dos
negócios na agricultura, horticultura e comercio é gerado
pelas cooperativas. Em países com agricultura intensiva como
Holanda e Dinamarca esta percentagem eleva-se para 60 a
70%. Na produção de leite e derivados e hortaliças, as
cooperativas participam com cerca de 85%.
No fornecimento de insumos agrícolas, em toda a União
Europeia, em conjunto, as cooperativas agrícolas têm uma
participação no mercado de cerca de 50%.
PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PEQUENOS PRODUTORES NO MERCADOPEQUENOS PRODUTORES NO MERCADO
1. Pequenas quantidades de produto colocadas no mercado (desvantagem para negociar preços com potenciais compradores);
2. Falta de transparência do mercado (concorrência desleal);
3. Deterioração de produtos (falta de alternativas – fraco controlo de qualidade no período pós-colheita)
TeoriaTeoria e e Prática Prática da da Economia de Mercado Economia de Mercado
1. Os mercados funcionam
perfeitamente;2. Os mercados são completamente transparentes; 3. A concorrência e o acesso são iguais para todos os concorrentes; não há “poder” económico”;4. Não há barreiras organizacionais e financeiras
1. Falhas de mercado, ou concorrência
imperfeita;2. Vácuos de mercado;
3. Desigualdade dos poderes
dos concorrentes;
4. Barreiras organizacionais e
financeiras
Fluxo de Mercadoria e Mecanismo de PreçoFluxo de Mercadoria e Mecanismo de Preço
Produtores de Mercadoria
Recolha & Venda a grosso
Processa-dores
Retalhistas
Fluxo de Mercadoria
Mecanismo de Preço
O QUE É UMA COOPERATIVA?O QUE É UMA COOPERATIVA?
Cooperativa Cooperativa é uma organização de pessoas, designadas por membros, que decidemvoluntariamente trabalhar juntas com objectivos económicos e sociais comuns a todos os membros. Todos os membros de uma cooperativa têm, cada um, o direito de voto na tomada de decisões da cooperativa que é feita através de Assembleia-geral de todos os membros.
A cooperativa como A cooperativa como organização económicaorganização económica
I Poder para contrabalançar o mercado;
II Rectifica os mercados para os seus membros;
III Preenche situações outrora de vazio;
IV Conduz os mercados para a concorrência perfeita
Diferença entre Diferença entre Empresa Cooperativa e Empresa de CapitaisEmpresa Cooperativa e Empresa de Capitais
Empresa cooperativa:
Objectivo: conseguir melhores preços de venda para os membros e preços mais baixos possíveis na compra de insumos para os membros.
Jurisdição: membros
Lucro: apropriação
Trabalha para o melhoramento dos seus membros
Empresa de capitais:
Objectivo: Obter máximo retorno do investimento.
Jurisdição: Investidores.
Lucro: Para investidores
Trabalha para o seu próprio melhoramento
PRINCÍPIOS COOPERATIVOPRINCÍPIOS COOPERATIVO
1. Adesão Voluntaria e Livre 2. Gestão Democrática 3. Participação Económica dos Membros 4. Autonomia e Independência5. Educação, Formação e Informação6. Cooperação entre Cooperativas7. Interesse pela Comunidade
Alguns Objectivos das Alguns Objectivos das CooperativasCooperativas
Organizar os pequenos produtores para trabalharem em conjunto de modo a evitarem o marasmo económico e social das áreas rurais e gerar impacto nas comunidades rurais: Constituir-se em geradores de riqueza rural Comprar insumos pata os membros ao preço mais baixo possível e vender os produtos dos membros ao preço mais elevado possível; Aumentar o poder de negociação de preços; Partilhar os custos de produção e os riscos; Aumentar os rendimentos familiares; Partilhar informações sobre novas tecnologias, mercados e sistemas de preços; Alcançar a economia de escala; Garantir crédito ou empréstimo bancário;
Camponeses
Banco Rural
Cooperativas Primárias
Cooperativas Secundárias
Fornecedores Compradores
Pagamento depois da dedução do empréstimo
Pagamentos Insumos Contrato de entrega/ /produtos de rendimento
Plano de empréstimo e de Desembolso do empréstimo
Pagamento Pagamentos
Insumos Produção
Insumos Pagamento Produção
Constituição esquemática de cooperativa
..
.
Constituição das Cooperativas do 1º. grau
ConselhoFiscal
Conselho deDirecção
Gestão Profissional
Assembleia-Geral dos Delegados
Assemb. da localidade 2 3 4
Produtores individuais
Elege, nomeia
É responsável perante a
....
Constituição de empresas do 2º. grau
Conselho Fiscal
Conselho deDirecção
GestãoProfissional
Assembleia-geral dosDelegados das Cooperativas
do 1º grau
CooperativaPrimaria X
CooperativaPrimaria Y
CooperativaPrimaria Z
Elege, nomeiaÉ responsável perante a
Exemplo de funcionamento de cooperativas de 1º e 2º graus na
Baixa Zambézia
EMPRESA ORIZICOLA DA
ZAMBEZIA
TAGUIA MUDHE MONE NIVUNEAMALISA
UCHERENGUE
NicoadalaMaganja da
Costa Namacurra Mopeia
ORGANIZACAO PARA GOVERNACAO E GESTAO DO SECTOR COOPERATIVA DE ARROZ NA BAIXA ZAMBEZIA.
.
BANCO
COORD. APAC
capital de compra AUDITOR INTERNO
APAC
monitoria de fluxo de caixa
GESTOR DE EOZ
CONTABILIDADE EOZ
GESTOR GESTOR GESTOR GESTOR TAGUIA MUDHE MONE M UCHERENGE NIVUNEA
CONFERENTE CONFERENTE CONFERENTE CONFERENTE
ESTRUTURA DE GESTÃO
Três Princípios de Três Princípios de Negócio das CooperativasNegócio das Cooperativas
I. Princípio do Preço de custo
II. Princípio da Proporcionalidade
III. Princípio do Auto-financiamento
I. Princípio do Preço de Custo
A cooperativa não gera lucros independentes, mas actua para os seus membros ao mínimo preço de custo. Contudo, a cooperativa deve criar excedentes de reserva para o seu desenvolvimeto e expansão. A cooperativa funciona como “organizador de margens de lucro” para os seus membros.
II. Princípio da Proporcionalidade
A cooperativa atribuirá os retornos / lucros, custos, os direitos e as obrigações dos membros, incluindo as responsabolidades e os direitos de votação, de acordo com o princípio económico de proporcionalidade, isto é: proporcinal ao volume das operaçoes. Os prejuizos tambem são rateados entre os membros proprocionalmente à utilizaçao dos serviços.
III. Principio de Auto-financiamento
“Auto-financiamento” significa o estabelecimento pelos membros duma base de acções/capital de risco.Os membros da cooperativa devem contribuir financeiramente para criar um fundo de reserva para garantir o desenvolvimento das suas actividades, a sua continuidade e a sua expansão crescimento da cooperativa. A cooperativa não deve depender na totalidade dos donativos ou esmolas doutras instituições.
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21
Política de criação de Reserva Política de criação de Reserva FinaceiraFinaceira
Custos de venda
Disponível para os Membros
Excedentes incl. SegurançaPré-pagamento
Pós-pagamento
Conta de Membro
Reserva Geral
.
Comercialização na Ausência de Comercialização na Ausência de CooperativaCooperativa
Produtor A
Produtor B
Produtor C
Produzmilho
Vende milho
Produzmilho
Vende milho
Produz milho
Vendemilho
.
Comercialização na Presença de Cooperativa
Produtor A
Produtor B
Produtor C
Produzmilho
Produzmilho
Produz milho
Cooperativade
comercialização de milho
vende o milhodos produtores
membros
ACORDO DE COOPERAÇÃO
.
Papel do GovernoPapel do Governo
Facilitar e estimular o desenvolvimento sustentável
das cooperativas. Implementação de uma legislação apropriada
(reconhecer as cooperativas como um capital
humano da nação indispensável para o desenvolvimento
rural). Introdução de instrumentos legais e
institucionais que
permitam aos produtores e o sector privado jogar um
papel de liderança no desenvolvimento económico.
Criar ambiente favorável para pleno desenvolvimento das
cooperativas.
.
Alguns exemplos de ambiente favorávelAlguns exemplos de ambiente favorável
Reparação ou construção de infra-estruturas, especialmente vias de acesso para as zonas rurais.
Melhoramento dos planos distritais/locais com adopção de uma abordagem participativa através das organizações locais.
Facilitar o acesso à terra para aos camponeses, incluindo a gestão dos recursos florestais e outros recursos naturais.
Adoptar uma legislação apropriada, moderna e actualizada para as cooperativas.
Reservar parte do orçamento público e donativos para capital inicial e custos operacionais das empresas cooperativas;
Criar linhas de crédito / fundos de garantia; Facilitação no estabelecimento de Empresas Cooperativas e Bancos Cooperativos Rurais
.
Alguns exemplos de ambiente favorável (Continuação)(Continuação)
Considerar organizações de camponeses, organizações de desenvolvimento rural e cooperativas não como opositores mas
como contrapartes no desenvolvimento
socioeconómico rural. Apoiar o estabelecimento do Instituto de
Formação ou Capacitação Cooperativa para os membros das cooperativas de modo a possibilitar uma gestão eficiente e sustentável das empresas cooperativas.
Considerar os camponeses / pequenos produtores como um capital humano indispensável à nação para o desenvolvimento rural.
Actividades da Promoção e Desenvolvimento
do Cooperativismo Moderno em Moçambique
1. Foi constituído um Núcleo de Promoção do
Cooperativismo Moderno (NPCM) com a missão de desenvolver o modelo cooperativo moderno, como forma viável e sustentável de promoção da riqueza.2. Composição da NPCM: APAC, CLUSA, FRUTISUL, UNAC,
FRUTICAD e outros que estão sendo identificados.3. Actividades desenvolvidas pelo NPCM e/ou em curso: Desenvolvimento de um quadro legal moderno; Levantamento das cooperativas existentes; Promoção de ligações do cooperativismo moderno aos negócios
globais; Promoção das investigações para o desenvolvimento do sector
cooperativo; Elaboração da proposta da nova Lei Geral das Cooperativas e sua
submissão à Assembleia da República.
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MUITO OBRIGADO MUITO OBRIGADO PELA VOSSA PELA VOSSA
ATENÇÃOATENÇÃO