Post on 01-Jan-2016
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Atenção Domiciliar constitui uma nova modalidade de atenção à
saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada
por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e
tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com
garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção
à saúde.
Ampliação e qualificação da Atenção Domiciliar no SUS
Atenção Domiciliar - CONCEITO
Porque Atenção Domiciliar?
• Transição epidemiológica e demográfica acelerada no Brasil tem aumentado a dependência e a demanda por suporte social, econômico, afetivo e por cuidados de longa duração;
Fonte: IBGE
• Favorece a preservação dos vínculos familiares e ampliação da autonomia, para o cuidado à saúde;
• Otimização dos custos: oferta o mesmo cuidado utilizando menos recurso e com graus elevados de satisfação do usuário;
• Apoio as portas de urgência, com a saída de usuários com perfil para a atenção domiciliar;
• Humanização da atenção à saúde;• Redução do períodos de internação hospitalar e/ou redução da
demanda por atendimento hospitalar;• Estudos sugerem que cerca de 20 a 30% dos pacientes maiores de 75
anos apresentando problemas crônicos de saúde são internados em instituições hospitalares indevidamente;
• Ruptura da hierarquia formal do leito hospitalar, com nova ordem horizontalizada.
Porque Atenção Domiciliar?
O trabalho na Atenção Domiciliar
Autonomia usuário/família
Direito a permanecer no seu lugar, ter seu espaço de memória
Atenção centrada na Saúde/pessoa
O individuo como sujeito, integrado à
família e comunidade
Local pouco reconhecido como território de produção de Cuidado e atuação profissional
Técnica
Saber e poder compartilhado
(usuário/equipe/família)
O Programa Melhor em Casa foi lançado em novembro de 2011; Normatização: Portaria 963 de 27 de maio de 2013; Princípios da Atenção Domiciliar (Melhor em Casa) – Art. 5 Pt. 963:
I - ser estruturada na perspectiva das Redes de Atenção à Saúde;
II - estar incorporada ao sistema de regulação;
III - ser estruturada de acordo com os princípios do SUS;
IV - estar inserida nas linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras
baseadas nas necessidades do usuário, reduzindo a fragmentação da assistência;
V - adotar modelo de atenção centrado no trabalho de equipes multiprofissionais e
interdisciplinares; e
VI - estimular a participação ativa dos profissionais de saúde envolvidos, do usuário,
da família e do cuidador.
O Programa Melhor em Casa
Origens dos usuários da AD
Origens dos usuários da AD - Atenção Básica; - Serviço de Urgência e Emergência; - Hospital; - Outros (CACON/UNACON; ambulatório
especializado, etc.).
Atenção Domiciliar integrada na RAS
Modalidades da AD
- AD1
- AD2 - AD3
EMAD Tipo 1; EMAD Tipo 2; EMAP.
eSF/NASF
Cada equipe é referência para
cerca de 100mil
pessoas;
Modalidades no MELHOR EM CASA
8
Grupo preferencial p/ admissão em AD1, 2 e
3:
Frágeis, restritos ao leito e
ao lar.
AD 2 e 3: e que necessitem cuidados de
intensidade e complexidade intermediarias
entre hospital e UBS.
MODALIDADE RESPONSÁVEL PERFIL DO USUÁRIO
Permanência e vinculo
AD1 ESF + NASFCrônico,
estável,pouco complexo
longa, habitualmente
definitivo
AD2 EMAD + EMAP Agudo, crônico agudizado
Curta, transitório
AD3 EMAD + EMAPCrônico
complexo,maior uso de
tecnologia
Longa, transitório ou
definitivo
Melhor em Casa: cenário no Brasil
Municípios acima de 100 mil habitantes
Municípios acima de 100 mil habitantes e Região
metropolitana
Municípios acima de 40 mil habitantes
Municípios acima de 20 mil habitantes
286 350
767
1663
Evolução do Porte Populacional considerados para adesão
EMAD tipo 1 767 municípios
EMAD tipo 2 896 municípios
EMAD tipo 2 (agrupamento)
3902 municípios
Pt. 2.0292011
Pt. 2.5272011
Pt. 1.5332012
Pt. 963 (2013)
Melhor em Casa: cenário no Estado de São Paulo
Habilitação
EMAD: 204 EMAP: 103
Implantação:
EMAD: 76EMAP: 36
MELHOR EM CASA - PERFIL DE ATENDIMENTO POR CID AGRUPADO
34%
13%10%10%
6%
6%
5%
4%3%
3% 3% 2% 2%
AVE E SEQUELAS
HIPERTENSÃO E/ OU PROBLEMAS CARDÍACOS
ALZHEIMER
CANCER/NEOPLASIAS
FRATURA DO FEMUR E SEQUELA
DIABETES E COMPLICAÇÕES
DPOC
HEMIPLEGIA E TETRAPLEGIA
ÚLCERA DE DECÚBITO
PARALISIA CEREBRAL INFANTIL
PARKINSON
VARIZES MMII
PNEUMONIA
4%
55%25%
1%
15%
ORIGEM DOS PACIENTES EM AD
01-Serviço de Urgência
02-Atenção Básica
03-Internação Hospitalar
04-Centro Oncológico
05-Outros
MELHOR EM CASA – INFORMAÇÕES DE ATENDIMENTO
Não inform
ado
00-Permanência
01-Alta
Clínica
02-Encaminhamento AD1
03-Alta
Administra
tiva
04-admissão na U
rgência
05-Intern
ação H
ospita
lar
06-Óbito
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Destino
4%
3%6%
17%
38%
31%
FAIXA ETÁRIA DE ATENDIMENTO EM AD
<1a 1-14a
15 - 34a 35-59a
60-79a acima 80a
MELHOR EM CASA – INFORMAÇÕES DE ATENDIMENTO
DT_ATEND Leitos/dia qtd de pacientesMédia de
permanência201305 119.189 4.545 26,2201304 124.067 4.789 25,9201303 126.645 4.967 25,5201302 117.450 4.612 25,5201301 94.749 3.948 24,0201212 83.623 3.243 25,8201211 88.050 3.369 26,1201210 76.425 3.038 25,2201209 80.852 3.079 26,3201208 98.733 3.727 26,5201207 100.410 3.556 28,2201206 78.080 2.965 26,3201205 63.792 2.402 26,6201204 19.211 719 26,7
Total 1.271.276 48.959 25,97
Leitos-dia disponibilizados (Abr/12 – mai/13)
Fonte: RAAS – AD, SIA/DATASUS/MS
Média de permanência em AD (abr/12 – mai/13)
Fonte: RAAS – AD, SIA/DATASUS/MS
201204 201205 201206 201207 201208 201209 201210 201211 201212 201301 201302 201303 201304 20130521.0
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
26.7 26.626.3
28.2
26.5 26.3
25.2
26.125.8
24.0
25.5 25.525.9
26.2
Média de permanência
Média de permanência
Qualificação da Atenção Domiciliar – Melhor em Casa
Atenção e gestão (educação permanente):•Programa Multicêntrico de Qualificação em Atenção Domiciliar à Distância;•Caderno de Atenção Domiciliar – 2 volumes;•Comunidade de Práticas;•Laboratório de Inovações;
Processos de gestão da informação:•Sistema de Informação: RAAS-AD;•e-SUS;•Relatório Preliminar (TXT). •Disseminação das informações através do TABWin e TABNET.
Plataforma on line para troca de experiências e construção de rede
entre os SAD e destes com a atenção básica.
www.atencaobasica.org.br/
Comunidade de Práticas
Melhor em Casa: Pesquisa de Satisfação dos Usuários
A Pesquisa: Contato telefônico realizado pela Ouvidoria SUS.• Da amostra de 5.344 pacientes/cuidadores, 2.120 responderam as
perguntas, ou seja, 39,7% do total;• Municípios entrevistados: Os 2.120 pacientes e cuidadores que
responderam a pesquisa residem em 44 municípios de 16 estados brasileiros.
Análise preliminar do Banco de Dados da 1ª Pesquisa de Satisfação do Usuário:
• 93,90% dos usuários que responderam a pesquisa classificam o atendimento prestado pela equipe do Melhor em Casa com nota entre 7 e 10.
• 70% dos usuários classificam o atendimento prestado pela equipe do Melhor em Casa com nota 10.
• 95,9% dos entrevistados recomendariam o Serviço de Atendimento Domiciliar para um amigo ou familiar.
• Articulação na RAS;• Complementaridade com a AB (AD1/apoio
matricial);• Mobilidade urbana;• Estruturação da gestão para garantir
equipamentos, insumos e medicamentos;• Recursos financeiros: quanto e como?• AD3 estamos fazendo? Como fazer?
Desafios para a Atenção Domiciliar
• Suporte ventilatório invasivo no domicílio: possível no Melhor em Casa?
• AD e os cuidados paliativos/terminalidade da vida;• Sistema de informações: RAAS – AD e – SUS
AD;• Formação em AD: como avançar?• Avançar na expansão com qualidade na AD;
Desafios para a Atenção Domiciliar
dab.saude.gov.br/melhoremcasa
Manuais: Caderno de At. Domiciliar:
Portal:
Portarias: Portaria GM/MS n.963 de 27 de maio de 2013; Portaria SAS n. 761 de 08 de julho de2013; Portaria Interministerial n.630, de 08 de Novembro de 2011.