Post on 30-Nov-2018
ii
Coordenação Geral
Eng. Dionyzio Antonio Martins Klavdianos - Presidente Dimat – Sinduscon-DF
Eng. Eduardo Aroeira Almeida – Vice-presidente – Ademi-DF
Diretoria de Materiais e Tecnologia (Dimat) - Sinduscon DF
Eng. Janaína de Oliveira Chagas
Cirlene Alves Bentes Monteiro
Coordenação Técnica
Arq. Cândida de Almeida Maciel – Síntese Acústica Arquitetônica
Arq. Fabiana Curado Coelho – Síntese Acústica Arquitetônica
Arq. Vinícius Pugsley – Síntese Acústica Arquitetônica
Revisão Técnica
Arq. Ludmila de Araújo Correia – Síntese Acústica Arquitetônica
Membros Técnicos
Néio Lúcio Freitas Nascimento – Síntese Acústica Arquitetônica
Pablo Kosinski – Síntese Acústica Arquitetônica
Jhennyfer Loyane Gama Pires – Síntese Acústica Arquitetônica
Gabriela Ferreira Santos – Síntese Acústica Arquitetônica
Renato Oliveira de Melo Ferreira – Síntese Acústica Arquitetônica
Raísa Lacerda Barroso – Síntese Acústica Arquitetônica
Editoração e Projeto Gráfico
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF
Coordenação
Luciane Improta
Diagramação
Nayla Gomes
iii
APRESENTAÇÃO
O Sinduscon-DF e a ADEMI-DF têm orgulho de ter financiado integralmente o trabalho
Avaliação do desempenho acústico de edificações em diferentes sistemas construtivos,
conforme a Norma de Desempenho ABNT NBR 15575.
Com a entrada em vigor da referida Norma Técnica em 19 de julho de 2013, os construtores
ficaram bastante preocupados com o impacto financeiro da aplicação de seus preceitos em
seus empreendimentos. Um dos principais pontos de polêmica foi o isolamento acústico
garantido pelos sistemas construtivos utilizados.
Para atender aos reclamos dos empresários da construção imobiliária da cidade, as duas
entidades optaram por contratar os serviços do escritório de acústica arquitetônica Síntese para
realizar cerca de 50 ensaios de campo, em diversos canteiros ofertados por nossos associados,
em sistemas construtivos normalmente utilizados pelas empresas da região, para que tivessem
uma noção maior do estado de arte da construção civil de Brasília quanto ao atendimento desse
parâmetro técnico.
Um dos aspectos mais importantes do trabalho ora finalizado, além da parceria dos empresários
que entenderam a importância de abrir as portas dos canteiros de obras para a realização dos
ensaios, é que este está disponível gratuitamente a todos os profissionais da cadeia da
construção civil brasileira. Entendemos que o simbolismo dessa ação é significativo, pois só
poderemos evoluir de patamar técnico se todos os elos desta cadeia; fornecedores, projetistas,
acadêmicos e construtores, trabalharem de forma integrada, franqueando práticas e
experiências para estudo e uso de todos.
Luiz Carlos Botelho Ferreira
Presidente do Sinduscon-DF
Paulo Roberto de Morais Muniz
Presidente da Ademi-DF
iv
SUMÁRIO
1. Glossário ............................................................................................................................... 12
2. Introdução ............................................................................................................................. 15
3. Objetivo................................................................................................................................. 16
4. Medições acústicas ............................................................................................................... 18
4.1 Sistemas de pisos .......................................................................................................... 18
4.1.1 Ruído de Impacto – Metodologia ......................................................................... 20
4.1.2 Ruído de Impacto – Valores de referência ............................................................ 21
4.1.3 Ruído de Impacto – Sistemas ensaiados ............................................................... 22
4.1.4 Ruído de Impacto – Resultados ............................................................................ 28
4.1.5 Ruído de Impacto – Discussão dos resultados ...................................................... 29
4.1.6 Ruído Aéreo – Metodologia .................................................................................. 33
4.1.7 Ruído Aéreo – Valores de referência .................................................................... 34
4.1.8 Ruído Aéreo – Sistemas ensaiados ....................................................................... 34
4.1.9 Ruído Aéreo – Resultados ..................................................................................... 37
4.1.10 Ruído Aéreo – Discussão dos resultados .............................................................. 38
4.2 Sistemas de vedações verticais internas ....................................................................... 38
4.2.1 Metodologia .......................................................................................................... 39
4.2.2 Valores de referência ............................................................................................ 40
4.2.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 42
4.2.4 Resultados ............................................................................................................. 47
4.2.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 48
4.3 Sistemas de vedações verticais externas ...................................................................... 50
v
4.3.1 Metodologia .......................................................................................................... 50
4.3.2 Valores de referência ............................................................................................ 51
4.3.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 51
4.3.4 Resultados ............................................................................................................. 54
4.3.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 54
4.4 Equipamentos prediais e hidrossanitários .................................................................... 55
4.4.1 Metodologia .......................................................................................................... 55
4.4.2 Valores de referência ............................................................................................ 56
4.4.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 57
4.4.4 Resultados ............................................................................................................. 62
4.4.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 62
5. Equipamentos das medições acústicas ................................................................................. 63
5.1 Medidor integrador de nível sonoro ............................................................................. 63
5.2 Calibrador de nível sonoro ............................................................................................ 63
5.3 Máquina de impacto padronizado ................................................................................ 63
5.4 Fonte omnidirecional .................................................................................................... 63
5.5 Fonte direcional ............................................................................................................ 63
6. Conclusão .............................................................................................................................. 64
7. Anexos ................................................................................................................................... 66
7.1 Anexo A - Resultados de L’nT,w ....................................................................................... 67
7.1.1 B1-L1 ..................................................................................................................... 67
7.1.2 B1-L2 ..................................................................................................................... 68
7.1.3 B1-L3 ..................................................................................................................... 69
vi
7.1.4 B1-L4 ..................................................................................................................... 70
7.1.5 C1-L1 ..................................................................................................................... 71
7.1.6 C1-L2 ..................................................................................................................... 72
7.1.7 C1-L3 ..................................................................................................................... 73
7.1.8 C1-L4 ..................................................................................................................... 74
7.1.9 C2-L1 ..................................................................................................................... 75
7.1.10 C2-L2 ..................................................................................................................... 76
7.1.11 C2-L3 ..................................................................................................................... 77
7.1.12 C2-L4 ..................................................................................................................... 78
7.1.13 F2-L1 ...................................................................................................................... 79
7.1.14 F2-L2 ...................................................................................................................... 80
7.1.15 F2-L3 ...................................................................................................................... 81
7.1.16 F2-L4 ...................................................................................................................... 82
7.1.17 H1-L1 ..................................................................................................................... 83
7.1.18 H1-L2 ..................................................................................................................... 84
7.1.19 H1-L3 ..................................................................................................................... 85
7.1.20 H1-L4 ..................................................................................................................... 86
7.1.21 H2-L1 ..................................................................................................................... 87
7.1.22 H2-L2 ..................................................................................................................... 88
7.1.23 H2-L3 ..................................................................................................................... 89
7.1.24 H2-L4 ..................................................................................................................... 90
7.2 Anexo B - Resultados de D’nT,w ..................................................................................... 91
7.2.1 B1-L1 ..................................................................................................................... 91
vii
7.2.2 C1-L1 ..................................................................................................................... 92
7.2.3 C1-L5 ..................................................................................................................... 93
7.2.4 H1-L1 ..................................................................................................................... 94
7.3 Anexo C - Resultados de D’nT,w - Sistemas de Vedação Vertical ................................... 95
7.3.1 A2-P1 ..................................................................................................................... 95
7.3.2 A2-P2 ..................................................................................................................... 96
7.3.3 C1-P1 ..................................................................................................................... 97
7.3.4 G1-P1 ..................................................................................................................... 98
7.3.5 I1-P1 ...................................................................................................................... 99
7.3.6 I1-P2 .................................................................................................................... 100
7.3.7 I1-P3 .................................................................................................................... 101
7.3.8 I1-P4 .................................................................................................................... 102
7.3.9 I1-P5 .................................................................................................................... 103
7.3.10 I1-P6 .................................................................................................................... 104
7.3.11 I1-P7 .................................................................................................................... 105
7.4 Anexo D - Resultados de D2m,nT,w ................................................................................ 106
7.4.1 A2-F1 ................................................................................................................... 106
7.4.2 A2-F2 ................................................................................................................... 107
7.4.3 E2-F1 ................................................................................................................... 108
8. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 109
viii
Lista de Figuras
Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L1 - Laje sem tratamento .......... 19
Figura 2: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L2 – Laje com manta de
desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) ....................................................................... 19
Figura 3: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L3 – Laje com manta de
desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) ............................................................. 19
Figura 4: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L4 – Laje com manta de
desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) ................................................. 19
Figura 5: Sistemas L4b – Laje com manta de desconexão de contrapiso em polietileno
expandido com PAD de borracha (e= 5mm) ................................................................................. 20
Figura 6: Esquema de medição de ruído de impacto, utilizando a Tapping Machine .................. 20
Figura 7: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 22
Figura 8: Obra B1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 22
Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 23
Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 23
Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 24
Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 24
Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 25
Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 25
ix
Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 26
Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 26
Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
...................................................................................................................................................... 27
Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de
impacto ......................................................................................................................................... 27
Figura 19: Detalhe genérico da instalação correta de manta ....................................................... 31
Figura 20: Limpeza da laje e aplicação de adesivo para instalação do sistema L2 ....................... 31
Figura 21: Colocação da manta de desconexão no sistema L2 .................................................... 31
Figura 22: Colocação da manta de desconexão no sistema L3 .................................................... 32
Figura 23: Colocação da manta de desconexão nos sistemas L4a e L4b ...................................... 32
Figura 24: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 35
Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
...................................................................................................................................................... 35
Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 36
Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
...................................................................................................................................................... 36
Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 37
Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
...................................................................................................................................................... 37
Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades .......... 39
Figura 31: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................. 42
Figura 32: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................. 43
Figura 33: Obra C1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ............................... 44
x
Figura 34: Obra G1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ............................... 45
Figura 35: Obra I1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................................ 46
Figura 36: Procedimento de medição de Sistema de Vedações Verticais Internas ...................... 49
Figura 37: Obra A2 – Posições de microfone no ambiente receptor ........................................... 52
Figura 38: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 53
Figura 39: Procedimento e equipamento de medição para Vedação Vertical Externa ................ 55
Figura 40: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 57
Figura 41: Obra F1 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 58
Figura 42: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ........................................... 59
Figura 43: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 60
Figura 44: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 61
Lista de Tabelas
Tabela 1: Requisitos, critérios e métodos de medição acústica especificados na Norma de
Desempenho ................................................................................................................................. 15
Tabela 2: Tipologias e sistemas adotados, com respectivos critérios de avaliação ..................... 17
Tabela 3: L’nT,w para cada nível de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior. .................. 22
Tabela 4: L’nT,w dos diferentes sistemas e comparação com os critérios da Norma ..................... 28
Tabela 5: D’nT,w para cada nível de desempenho .......................................................................... 34
Tabela 6: Valor de D’nT,w.para os diferentes sistemas .................................................................. 38
Tabela 7: Valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situação
descritas na Norma. ...................................................................................................................... 40
Tabela 8: Rw de diversas tipologias construtivas conforme a CBIC (2013), comparados com o
valor de referência (Rw ≥ 50 dB), e destaque para os sistemas analisados neste trabalho. ......... 41
Tabela 9: Valores de D’nT,w para os diferentes sistemas analisados ............................................. 47
xi
Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw
publicados pela CBIC ..................................................................................................................... 49
Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes
de ruído ......................................................................................................................................... 51
Tabela 12: Valor de D’2m,nT,w nos diferentes sistemas construtivos .............................................. 54
Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho ...................................... 57
Tabela 14: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições ...................................................... 62
12
GLOSSÁRIO
Ambiente emissor: local de origem de um som.
Ambiente receptor: local onde um som é avaliado (medido).
Bandas de oitava: oitava é o intervalo de altura tonal que separa um som de outro de dupla
frequência. As oitavas sucessivas formam uma série de números que obedecem a uma
progressão geométrica de razão 2: ƒ, 2ƒ, 4ƒ, 8ƒ, ...
Bandas de terços de oitava: diferenciam-se das bandas de oitava por seguirem a progressão
geométrica de razão 3√2 e não 2.
Campo sonoro: região na qual ocorre a propagação da onda sonora.
Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w): determinada a partir do Nível de Pressão
Sonora nos recintos emissor e receptor, equivale à diferença de nível entre ambiente emissor e
ambiente receptor em relação ao tempo de reverberação do ambiente receptor. É uma medida
da redução nos níveis sonoros entre uma unidade e outra, proporcionada pelo elemento do
sistema de vedação horizontal situado entre eles.
Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w):
determinada a partir da diferença de nível de pressão sonora medido a 2 metros de distância
entre a fachada e o interior do ambiente receptor. É uma medida da redução nos níveis sonoros
entre ambiente externo e interno, proporcionada pelo elemento de vedação vertical externa
situado entre eles.
Índice de redução Sonora Ponderada (Rw): Dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre
a potência sonora W1 incidente no componente construtivo, e a potência sonora W2 transmitida
através do componente, para ensaios em laboratório.
Isolamento acústico: redução da transmissão sonora entre ambientes distintos.
Nível de pressão sonora (Lp): dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o valor médio
quadrático da pressão sonora e o quadrado da pressão sonora de referência, conforme
equação abaixo.
, em que:
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Lp(rms) é o nível de pressão sonora, expresso em decibel (dB);
p é a pressão sonora, expressa em pascal (Pa); e
p0 é a pressão sonora de referência (p0= 20 µPa).
Nível de pressão sonora ponderado na frequência e no tempo: dez vezes o logaritmo na
base 10 da razão entre o valor do quadrado da pressão sonora e o quadrado da pressão sonora
de referência, obtido com uma ponderação normalizada na frequência e no tempo.
Nível máximo de pressão sonora ponderado na frequência e no tempo: valor máximo do
nível de pressão sonora ponderado no tempo e na frequência, registrado durante a medição.
Nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderado em A (LAeq,T): dez vezes o
logaritmo na base 10 do inverso do intervalo de tempo de integração, multiplicado pela integral
da razão entre o quadrado do valor instantâneo da pressão sonora ponderada em A e o
quadrado da pressão sonora de referência, conforme equação abaixo.
, em que:
LAeq,T é o nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderado em A, expresso em
decibel (dB);
pA(t) é a pressão sonora instantânea ponderada em A no instante t, expressa em pascal
(Pa);
p0 é a pressão sonora de referência (p0 = 20 µPa); e
T é o tempo de integração.
Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w): nível de pressão
sonora de impacto padronizado ponderado para ensaios de campo.
Nível de pressão sonora máximo padronizado (LASmax,nT): valor máximo do nível de pressão
sonora ponderado em A.
Nível sonoro: representação adimensional de uma grandeza sonora em escala logarítmica,
expressa em decibel (dB).
Ponto de medição: local onde o microfone de medição é posicionado.
Pressão sonora (p): variação da pressão ambiente, em um determinado ponto, expressa em
pascal (Pa).
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Ruído: o termo ruído é usualmente associado a sons que podem causar incômodos, ser
indesejáveis ou não inteligíveis. Som e ruído são de mesma natureza física e dependendo da
situação, um som pode ser designado como ruído.
Ruído aéreo: som que se propaga pelo ar.
Ruído de impacto: som resultante do impacto entre materiais.
Ruído rosa: é aquele cuja densidade espectral de potência é proporcional ao inverso da
frequência. Possui potência média constante, quando as medidas são feitas em bandas que se
relacionam por um fator constante (exemplo: 1/3 de oitava). Assim, observa-se que seu nível é
constante em escala logarítmica, mas decresce 3dB por oitava em escala linear (PAIXÃO,
2002).
Som residual: som remanescente do som total em uma dada posição e em uma dada situação
quando são suprimido(s) o(s) som(ns) específico(s) em consideração.
Som específico: é a parcela do som total que pode ser identificada e que está associada a
uma determinada fonte.
Nível sonoro residual: nível de pressão sonora presente no ambiente na ausência do som
específico.
Tempo de reverberação (T60): tempo decorrido para que o nível de pressão sonora em um
ambiente interno de uma edificação decaia 60dB quando interrompida a emissão sonora.
Tratamento acústico: intervenção em ambientes que compreende o isolamento acústico ou o
condicionamento acústico, ou ambos.
15
1. INTRODUÇÃO
No âmbito da construção civil brasileira, existe um histórico de reclamações de usuários
referentes ao ruído percebido nas edificações residenciais, principalmente nas habitações
coletivas. Apesar disso, a ABNT NBR 15.575/2013 – Edificações Habitacionais-Desempenho é
o primeiro normativo nacional a estipular níveis mínimo de isolamento acústico para esse tipo
de edificação.
Conhecida popularmente como Norma de Desempenho, a ABNT NBR 15.575/2013 é composta
de seis partes. A primeira apresenta os requisitos gerais da edificação habitacional, que foram
baseados numa lista de exigências dos usuários. Constam nessa lista itens de segurança,
sustentabilidade e habitabilidade, no qual estão inseridos os critérios acústicos, foco deste
trabalho.
As outras cinco partes seguintes focam, cada uma, respectivamente, em um sistema
construtivo: estrutura, pisos, vedações verticais internas e externas, coberturas e
hidrossanitários.1
A avaliação dos critérios acústicos é feita através de medições acústicas in loco. Algo bastante
coerente, pois o desempenho acústico de um sistema é determinado tanto pelas caraterísticas
dos elementos que o compõem quanto pelo processo de execução empregado.
Abaixo, apresentamos uma tabela-resumo com todos os requisitos, critérios e métodos de
medição acústica especificados na Norma de Desempenho.
Tabela 1: Requisitos, critérios e métodos de medição acústica especificados na Norma de Desempenho
Parte Requisito Critério Medição Acústica
Parte 1 Requisitos gerais
Atenuação de ruído de equipamento predial (Caráter informativo)
Níveis de pressão sonora equivalente e máximo padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT)
ISO 16032 ou ISO 10052
Parte 3 Sistemas de pisos
Atenuação de ruído de impacto (Caráter obrigatório)
Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w)
ISO 140-7 ou ISO 10052
1 A parte 2 — Requisitos para os sistemas estruturais — não se refere à acústica.
16
Atenuação de ruído aéreo (Caráter obrigatório)
Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w) ISO 140-4 ou ISO 10052
Parte 4 Sistemas de Vedações verticais internas e externas
Atenuação de ruído aéreo entre unidades (Caráter obrigatório)
Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w) ISO 140-4 ou ISO 10052
Atenuação de ruído aéreo externo (Caráter obrigatório)
Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w)
ISO 140-5 ou ISO 10052
Parte 5 Sistemas de coberturas
Atenuação de ruído aéreo externo (Caráter obrigatório)
Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w)
ISO 140-5 ou ISO 10052
Atenuação de ruído de impacto de uso coletivo (Caráter obrigatório)
Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w)
ISO 140-7 ou ISO 10052
Parte 6 Sistemas Hidrossanitários
Atenuação de ruído de equipamento hidrossanitário (Caráter informativo)
Níveis de pressão sonora equivalente e máximo padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT)
ISO 16032 ou ISO 10052
Frente a esses novos critérios acústicos normativos, o Sindicato da Construção Civil do Distrito
Federal (Sinduscon-DF) percebeu a necessidade de aferir o desempenho dos sistemas
construtivos mais utilizados nesta região.
Através de um esforço coletivo, que reuniu a Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade
(DIMAT) do Sinduscon-DF, e a Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado
Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF), desenvolveu-se este projeto.
O presente documento apresenta o relatório técnico das medições acústicas realizadas nesse
projeto e uma breve análise de dados.
2. OBJETIVO
A Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (DIMAT) do Sinduscon-DF identificou
várias tipologias de sistemas construtivos utilizados nas edificações habitacionais multifamiliares
do DF. Em seguida, foram levantados possíveis tratamentos que poderiam ser agregados a
cada um dos sistemas para melhoria do seu desempenho, e posteriormente os ensaios
pertinentes a esses.
Durante esse processo, identificou-se que os sistemas construtivos de coberturas eram muito
semelhantes aos de pisos, pois geralmente eram executados em laje de concreto. Por isso, não
foram selecionadas coberturas para realização de medições. A tabela a seguir apresenta as
tipologias determinadas para cada sistema e seus respectivos critérios de avaliação.
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Tabela 2: Tipologias e sistemas adotados, com respectivos critérios de avaliação
Sistema Tipologia Critério
Pisos
Laje maciça em concreto armado de 10cm com forro de gesso DnT,w
Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso DnT,w e L’nT,w
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de
desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de
desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w
Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de
desconexão de piso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w
Laje maciça em concreto protendido de 18 cm DnT,w e L’nT,w
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de
desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de
desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de
desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) L’nT,w
Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm DnT,w e L’nT,w
Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de
desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w
Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de
desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w
Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de
desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) L’nT,w
Vedações
verticais
Internas
Alvenaria de bloco cerâmico de 9cm DnT,w
Alvenaria de bloco concreto de 9cm DnT,w
Alvenaria de bloco concreto de 11,5cm DnT,w
Alvenaria de bloco concreto de 14cm DnT,w
Parede em Drywall com 13,5cm DnT,w
Parede em Drywall com 12cm DnT,w
Vedações
verticais
externas
Alvenaria com esquadria de correr com caixilho em alumínio e vidro
simples D2m,nT,w
Alvenaria com esquadria tipo maxim-ar com caixilho em alumínio e
vidro simples D2m,nT,w
Fachada tipo pele de vidro maxim-ar com estrutura em alumínio e
vidro laminado 8mm D2m,nT,w
Equipamentos
prediais
Elevador com casa de máquinas LAeq,nT e LASmáx.,nT
Elevador sem casa de máquinas LAeq,nT e LASmáx.,nT
Exaustor para banheiro LAeq,nT e LASmáx.,nT
18
Triturador de alimentos LAeq,nT e LASmáx.,nT
Equipamento
hidrossanitário
Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada de forma
tradicional LAeq,nT e LASmáx.,nT
Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada com manta
desconexão de vibração LAeq,nT e LASmáx.,nT
A proposta era ensaiar um exemplar de cada tipologia, em obras que utilizassem um dos
sistemas elencados. No decorrer do projeto, foram acrescidas ou levemente modificadas
algumas tipologias para se adequarem às novas demandas do trabalho. Finalmente optou-se
por ensaiar mais de uma obra com o mesmo sistema construtivo, na tentativa de se obter
maiores informações sobre o sistema.
Na escolha das obras analisadas, procurou-se selecionar aquelas que estivessem no estágio
correto para que as intervenções fossem feitas, e apresentassem sistemas construtivos que
permitissem uma avaliação mais precisa do elemento a ser ensaiado.
Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos em todos os ensaios, e, quando
possível, traçar um paralelo entre eles. Ao fim, são apresentadas as considerações e as
hipóteses elaboradas a partir dos dados obtidos.
3. MEDIÇÕES ACÚSTICAS
3.1 Sistemas de pisos
Os sistemas de pisos devem apresentar atenuação sonora de sons aéreos e estruturais. As
tipologias elencadas podem ser divididas em três conjuntos:
Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm
Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm
Laje nervurada tipo cabaça em concreto armado com mesa com espessura de 5cm
A cada uma dessas tipologias de estrutura foram agregados três exemplares de mantas de
desconexão de contrapiso ou piso (L2 a L4, conforme a Figura 1 e a Figura 4Figura 4: Esquema
de posicionamento das mantas nos sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)), com o intuito de averiguar qual a contribuição
que cada um agregava ao desempenho de isolamento de ruído de impacto.
19
Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos
sistemas L1 - Laje sem tratamento
Figura 2: Esquema de posicionamento da manta nos
sistemas L2 – Laje com manta de desconexão de piso
em pneu reciclado (e= 5mm)
Figura 3: Esquema de posicionamento das mantas
nos sistemas L3 – Laje com manta de desconexão de
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)
Figura 4: Esquema de posicionamento das mantas nos
sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)
As mantas de desconexão podem até melhorar o desempenho de isolamento de ruído aéreo,
mas essa não é a sua finalidade. Por isso, optamos por não realizar medição de ruído aéreo
nos sistemas com manta de desconexão.
Os ensaios de ruído aéreo foram realizados unicamente nos sistemas tradicionais. Apenas na
laje maciça de 10cm agregamos um forro de gesso, a fim de verificar qual contribuição este
elemento traria para o isolamento de ruído aéreo.
Visando atender aos objetivos desse trabalho, em algumas situações foi utilizada laje maciça de
15cm em substituição à laje de 10cm; além da alteração do material , no sistema L4, da manta
em polietileno expandido (e=5mm) por manta em polietileno expandido com PAD de borracha
(e= 5mm), conforme a Figura 5.
20
Figura 5: Sistemas L4b – Laje com manta de desconexão de contrapiso em polietileno expandido com PAD de
borracha (e= 5mm)
A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados em ruído de impacto, após, a
apresentação dos resultados. Posteriormente, serão descritas a metodologia e os sistemas
ensaiados em ruído aéreo com seus respectivos resultados.
3.1.1 Ruído de impacto – Metodologia
Para avaliação de desempenho acústico do ruído de impacto de um sistema de piso de uma
edificação de multipavimentos, é necessária a determinação do Nível de Pressão Sonora de
Impacto Padronizado Ponderado (L´nT,w). Esse nível de pressão sonora representa a queda de
objetos, a movimentação de pessoas ou de móveis, entre outros, percebido entre unidades de
pavimentos sequenciais.
O Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado (L´nT,w) é determinado a partir
do nível de pressão sonora no recinto receptor. Esse nível de pressão é resultado das
transmissões diretas, decorrentes da vibração da própria laje de piso/teto; e das transmissões
marginais, decorrentes da vibração das vedações verticais que estão em contato com a laje.
Figura 6: Esquema de medição de ruído de impacto, utilizando a Tapping Machine
Ambiente
emissor
Ambiente
receptor
21
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 140-7. A laje de
piso da unidade superior é impactada de forma padronizada pela máquina Tapping Machine, a
qual visa simular a geração de ruído do caminhar de pessoas e a queda de objetos e sua
transmissão para o pavimento inferior.
A Tapping Machine foi colocada em um recinto no pavimento superior, denominado ambiente
emissor. No recinto imediatamente abaixo, chamado ambiente receptor, foram aferidos os
níveis de pressão sonora.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-7, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído de impacto. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do
tempo de reverberação, foram obtidos os valores do Nível de Pressão Sonora de Impacto
Padronizado, L’nT.
As aferições foram realizadas com a máquina em quatro posições diferentes no ambiente
emissor. Para cada posição da Tapping Machine, foram determinadas outras quatro do
microfone no ambiente receptor, resultando em 16 pontos de medição. As aferições foram
realizadas utilizando-se tanto bandas de oitava quanto bandas de terça de oitava. Os dois tipos
de medição são aceitos pela ISO 140-7, pois não apresentam diferença de resultado, apenas se
diferenciam na distribuição das frequências. As aferições realizadas em 2013 e 2014 foram
feitas em bandas de oitava nas frequências de 63Hz a 4000Hz, e as medições realizadas em
2015 foram feitas em terça de bandas de oitava nas frequências de 50Hz a 5.000Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-2, os valores de L’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado, obtendo-se o Nível de Pressão Sonora de Impacto
Padronizado Ponderado (L’nT,w).
Quanto menor o valor do L’nT,w, maior é o índice de isolamento da laje para ruídos de impacto.
3.1.2 Ruído de impacto – Valores de referência
Os valores de Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado, o L’nT,w, aferidos
são comparados com os critérios estabelecidos na Norma de Desempenho de Edificações,
ABNT NBR 15575/2013.
22
Os valores de referência são apresentados na parte três da Norma: Requisitos para sistema de
pisos internos. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo, intermediário e superior.
A tabela a seguir apresenta os valores de L’nT,w para cada nível de desempenho.
Tabela 3: L’nT,w para cada nível sonoro, um desempenho: mínimo, intermediário e superior.
Elemento construtivo Desempenho L’nT,w (dB)
Sistema de piso separando unidades habitacionais
autônomas posicionadas em pavimentos distintos
Mínimo 66 a 80
Intermediário 56 a 65
Superior ≤ 55
Fonte: ABNT, 2013b
Para atender ao desempenho mínimo da norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Nível de
Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado, (L’nT,w) menor que 80dB.
3.1.3 Ruído de impacto – Sistemas ensaiados
Foram ensaiadas seis obras diferentes, e em cada uma foi ensaiado um grupo de tipologia: laje
maciça, protendida ou nervurada. Na mesma obra, foram ensaiados ambientes que
correspondem ao mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com iguais sistemas de
vedação vertical e volume, entretanto, localizadas em pavimentos ou posições distintas. A
seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.
Obra B1 – Laje nervurada
Figura 7: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 8: Obra B1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro
23
Ambiente com área total de 12m² e pé direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em
concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação
de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm.
B1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
2B do 7º pavimento.
B1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 2B no 8º pavimento.
B1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 2B no 18º pavimento.
B1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso da suíte da unidade 2B no 19º pavimento.
Os ensaios na Obra B1 foram realizados em 22 de março de 2014 no período das 8h55 às
11h50. Os vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com
tapumes.
Obra C1 – Laje maciça
Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro
24
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado e espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
2 no 7º pavimento.
C1-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 2 no 8º pavimento.
C1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8m, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 2 no 9º pavimento.
C1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 2 no 10º pavimento.
As medições foram realizadas em 17 de fevereiro de 2014, no período das 17h49 às 21h02. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
Obra C2 – Laje maciça
Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro
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Ambiente com área total de 7,56m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado e espessura de 1 cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
3 no 8º pavimento.
C2-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 4 no 9º pavimento.
C2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 3 no 9º pavimento.
C2-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 3 no 10º pavimento.
As medições foram realizadas em 21 de novembro de 2014, no período das 17h às 18h15. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
Obra F2 – Laje maciça
Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro
26
Ambiente com área total de 7,64m² e pé-direito de 2,75m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado com espessura de 15cm sem forro. Alvenaria em bloco de cerâmico de 9cm e 14cm de
espessura.
F2-L1 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade
5 no 20º pavimento.
F2-L2 – laje com contrapiso de 3,5 a 4cm e piso cerâmico desconectado por manta de
pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 4 no 20º pavimento.
F2-L3 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 8 no 20º pavimento.
F2-L4 - Laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta em polietileno
expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 1 no 20º pavimento.
As medições foram realizadas em 9 de abril de 2015, no período das 17h30 às 20h15. Os vãos
de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
Obra H1 – Laje protendida
Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine
Microfone do sonômetro
Fonte Tapping Machine
Microfone do sonômetro
27
Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em
concreto protendido e espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e
12cm de espessura.
H1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso: piso do
quarto da unidade 8 no 2º pavimento.
H1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 8 no 3º pavimento.
H1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno
expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 8 no 4º pavimento.
H1-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 8 no 5º pavimento.
As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 18h04 às 20h04. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
Obra H2 – Laje protendida
Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto
Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto
Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro
28
Ambiente com área total de 9,22m² e pé-direito de 2,59m. Estrutura em laje maciça em concreto
protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e 12cm de
espessura.
H2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico: piso do quarto da unidade
1 no 17º pavimento
H2-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta
de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da
unidade 1 no 24º pavimento.
H2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado
com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, piso cerâmico e forro de gesso: piso
do quarto da unidade 1 no 16º pavimento.
H2-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta em polietileno
expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da
unidade 1 no 25º pavimento.
As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 18h04 às 20h04. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
3.1.4 Ruído de impacto – Resultados
A seguir, apresentaremos o L’nT,w. Os valores e o gráfico de L’nT, utilizados para obter-se o
L’nT,w, são apresentados no Anexo A – Resultados de L’nT,w. Vale ressaltar que os resultados
obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições e, portanto,
não podem ser generalizados.
Tabela 4: L’nT,w dos diferentes sistemas e comparação com os critérios da Norma
Sistema Tipologia L’nT,w (dB) Desempenho
B1-L1 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm. 75 Mínimo
B1-L2 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão
de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 67 Mínimo
B1-L3 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão
de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 70 Mínimo
B1-L4 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão
de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 63 Intermediário
C1-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso 77 Mínimo
C1-L2 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
piso em pneu reciclado (e= 5mm) 69 Mínimo
29
C1-L3 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 70 Mínimo
C1-L4 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 71 Mínimo
C2-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso 75 Mínimo
C2-L2 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
piso em pneu reciclado (e= 5mm) 66 Mínimo
C2-L3 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 72 Mínimo
C2-L4 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 75 Mínimo
F2-L1 Laje maciça em concreto armado de 15cm sem forro de gesso 71 Mínimo
F2-L2 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
piso em pneu reciclado (e= 5mm) 62 Intermediário
F2-L3 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 55 Superior
F2-L4 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de
contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e= 5mm) 55 Superior
H1-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com forro de gesso 60 Intermediário
H1-L2 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 60 Intermediário
H1-L3 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 61 Intermediário
H1-L4 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 46 Superior
H2-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm 70 Mínimo
H2-L2 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 62 Intermediário
H2-L3 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) e forro de gesso 59 Intermediário
H2-L4
Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão
de contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e=
5mm)
66 Mínimo
3.1.5 Ruído de impacto – Discussão dos resultados
As três tipologias estruturais – laje maciça de 10cm, laje nervurada tipo cabaça e laje protendida
de 18cm – atenderam à Norma de Desempenho, mesmo sem manta de desconexão.
A instalação de mantas de tratamento acústico não é atualmente uma prática comum na
construção civil brasileira. Por isso, houve a preocupação em orientar a instalação das mantas
30
nas diferentes obras. Entretanto, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de
instalação, principalmente a execução do contrapiso.
Inicialmente, esperávamos que as mantas apresentassem uma redução no valor de L’nT,w
satisfatória e similar nas diferentes obras. Essa similaridade não ocorreu nas três primeiras
obras ensaiadas: B1, C1 e H1, havendo casos em que não ocorreu nenhuma redução.
Resgatamos o processo e identificamos algumas falhas na instalação das mantas de
desconexão. Por exemplo, a equipe de produção de uma das obras nos informou que havia
inserido nata de cimento sobre a manta para melhorar a aderência do contrapiso. Tal ação
altera as características das mantas e impacta negativamente no desempenho acústico do
sistema. Esse procedimento é uma prática recorrente na construção civil e, possivelmente, foi
um dos motivos do desempenho acústico insatisfatório.
Para que pudéssemos ratificar com segurança os resultados, aumentou-se o número de
amostras e solicitou-se aos fabricantes uma vistoria na instalação de cada uma das mantas,
procedimento realizado nas obras F2 e H2.
Na obra F2, na qual os rebocos das alvenarias já estavam executados, foi possível vistoriar
todo o processo, desde a limpeza e regularização das lajes até a execução do contrapiso.
Nessa obra, obtivemos os resultados mais próximos dos anunciados pelos fabricantes. Já na
obra H2, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de instalação das mantas por
parte dos fabricantes, fazendo com que não se obtivesse a mesma regularidade nos resultados.
Outro fato a ser observado é que a manta de desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm)
foi a que apresentou redução no valor de L’nT,w mais constante nas diferentes obras – cerca de
8 B, em seis das sete obras analisadas. Esse resultado foi obtido por tratar-se de manta de
desconexão de piso, sendo habitualmente instalada após a execução do reboco, o que evita
erros de execução.
Vale destacar que todas as equipes das obras foram orientadas a evitar a formação de pontes
acústicas, ou seja, o reboco não deveria estar em contato nem com o contrapiso nem com o
revestimento, conforme a Figura 19. A não existência de ponte acústica garantiu melhores
resultados nos ensaios realizados. Sugerimos a adoção dessa prática como rotina pelas
empresas.
31
Figura 19: Detalhe genérico da instalação correta de manta
Figura 20: Limpeza da laje e aplicação de adesivo para instalação do sistema L2
Figura 21: Colocação da manta de desconexão no sistema L2
32
Figura 22: Colocação da manta de desconexão no sistema L3
Figura 23: Colocação da manta de desconexão nos sistemas L4a e L4b
Observa-se, ainda, que sistemas construtivos com mesma tipologia sem tratamento acústico
apresentaram resultados diferentes entre si. Isso ocorreu devido às transmissões marginais, às
variações de composição de flanco e volumetria dos diferentes ambientes e obras.
Com base nos dados levantados, recomendamos alguns procedimentos de execução a serem
adotados em obras que pretendam instalar mantas de desconexão de contrapiso:
O reboco deve ser executado antes da instalação da manta.
A laje deve estar livre de grandes irregularidades e ser limpa antes da instalação.
A manta deve ser instalada, e o contrapiso, executado em seguida, evitando que a
manta saia do local, ou seja, danificada pelo tráfego natural da obra.
Não se deve utilizar nata de cimento ou contrapiso autonivelante sobre a manta sem o
consentimento do fabricante.
A instalação vertical da manta na parede (rodapé) deve ultrapassar o nível de piso
acabado.
A instalação vertical da manta na parede (rodapé) da manta da parede só deve ser
arrematada após a instalação do revestimento de piso.
33
A instalação vertical da manta na parede (rodapé) da manta da parede deve ser cortada
cerca de 5mm acima do piso para garantir que o rodapé não entre em contato com o
revestimento de piso.
3.1.6 Ruído aéreo – Metodologia
Na avaliação de desempenho acústico para isolamento aéreo de um sistema de piso de
edificação multipavimentos, é necessária a determinação da Diferença Padronizada de Nível
Ponderado entre Ambientes, D’nT,w. Essa diferença de pressão sonora representa o ruído aéreo
(conversas, TV, música etc.) percebido entre unidades que compartilham uma vedação
horizontal (pisos/teto).
A Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w), determinada a partir do
Nível de Pressão Sonora nos recintos emissor e receptor, equivale à diferença de nível entre
ambiente emissor e ambiente receptor em relação ao tempo de reverberação do ambiente
receptor. É uma medida da redução nos níveis sonoros entre uma unidade e outra,
proporcionada pelo elemento do sistema de vedação horizontal situado entre eles.
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte
maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são
medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no
ambiente emissor, em que foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente
acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora
recebidos.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, foram aferidos ainda: o nível sonoro residual
e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de tempo de
reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nas aferições durante
a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo de
reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.
As aferições foram realizadas com a fonte omnidirecional em duas posições diferentes no
ambiente emissor. Para cada posição da fonte, foram determinadas outras cinco do microfone
no ambiente emissor e cinco no ambiente receptor, resultando em 10 medições de ruído emitido
34
e 10 medições de ruído recebido. Todas as medições foram feitas em bandas de oitava, nas
frequências de 63Hz a 4000Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).
Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.
3.1.7 Ruído aéreo – Valores de referência
Os valores de Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w) aferidos são
comparados com os critérios estabelecidos na parte 3 da Norma de Desempenho de
Edificações, ABNT NBR 15.575-3. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo,
intermediário e superior. A seguir, a tabela apresenta os valores de D’nT,w para cada nível de
desempenho.
Tabela 5: D’nT,w para cada nível de desempenho
Elemento construtivo Desempenho D’nT,w (dB)
Sistema de piso separando unidades habitacionais
autônomas posicionadas em pavimentos sequenciais
distintos
Mínimo 45 a 49
Intermediário 50 a 54
Superior > 55
Fonte: ABNT, 2013b
Para atender à norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Diferença Padronizada de Nível
Ponderado entre Ambientes, o D’nT,w, maior que o valor de 40dB.
3.1.8 Ruído aéreo – Sistemas ensaiados
Em 3 obras diferentes, foi aferido, em cada uma, um grupo de tipologia: laje maciça, protendida
ou nervurada. Na tipologia de laje maciça, foram ensaiados dois sistemas: um sem forro e outro
com forro de gesso acartonado. Nessa obra, foram ensaiados ambientes que correspondem ao
mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com os mesmos sistema de vedação
vertical e volume. A seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a
planta do ambiente.
35
Obra B1 – Laje nervurada
Figura 24: Obra B1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo
Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Ambiente com área total de 12m² e pé-direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em
concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação
de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm de espessura.
B1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso placa com
pleno de 30cm da mesa da laje ao forro: laje de teto do quarto da unidade 2B do 6º
pavimento.
Os ensaios na Obra B1 foram realizados em 22 de março de 2014, no período das 11h23 às
11h50. Os vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com
tapumes.
Microfone do sonômetro Fonte omindirecional
36
Obra C1 – Laje maciça
Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo
Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de
espessura.
C1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: teto do quarto da unidade
2 no 6º pavimento.
C1-L5 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso
acartonado com pleno de 10cm: teto do quarto da unidade 2 no 5º pavimento.
As medições foram realizadas em 19 de fevereiro de 2014, no período das 20h14 às 21h39. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso
acartonado e tapume.
Fonte omindirecional Microfone do sonômetro
1
2
37
Obra H1 – Laje protendida
Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo
Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo
Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em
concreto protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e
12cm de espessura.
H1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso pleno de
31cm: teto do quarto da unidade 8 no 1º pavimento.
As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 19h30 às 20h24. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.
3.1.9 Ruído aéreo – Resultados
A seguir, apresentaremos somente o valor de D’nT,w. Os valores e o gráfico de D’nT serão
apresentados no Anexo B – Resultados de D’nT,w – Sistemas de Pisos. Vale ressaltar que os
resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições.
Fonte omindirecional
Microfone do sonômetro
Fonte omindirecional
Microfone do sonômetro
38
Tabela 6: valor de D’nT,w.para os diferentes sistemas
Sistema Tipologia D’nT,w (dB) Desempenho
B1-L1 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm e forro de gesso placa
com pleno de 30cm 51 Intermediário
C1-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro 48 Mínimo
C1-L5 Laje maciça em concreto armado de 10cm com forro de gesso
acartonado e pleno de 10cm 49 Mínimo
H1-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com forro de gesso
acartonado e pleno de 31cm 58 Superior
3.1.10 Ruído aéreo – Discussão dos resultados
Todas as tipologias ensaiadas atenderam à Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575/2013,
mesmo a laje de 10cm sem forro. A laje protendida de 18cm, conforme esperado, atendeu ao
desempenho superior. Apesar de a laje nervurada tipo cabaça possuir uma mesa de apenas
5cm, seu desempenho atingiu o nível intermediário. Isso se deve ao forro com um pleno
considerável (30cm) e à laje ter espessuras mistas: 5cm na mesa e 20cm nas nervuras, que
representam cerca de 40% da área da laje. Podemos observar que a inserção de um forro
gesso acartonado simples com um pleno pequeno não agregou isolamento considerável ao
sistema.
3.2 Sistemas de vedações verticais internas
Os sistemas de vedações verticais internas devem apresentar atenuação sonora de sons
aéreos. A Norma de desempenho avalia somente as paredes que separam unidades
habitacionais distintas ou de áreas de uso comum, portanto, as paredes internas de uma
residência não necessitam atender aos níveis mínimos de desempenho.
Foram elencados seis sistemas de vedação vertical interna, preferencialmente optamos por
ensaiar paredes que dividissem dormitórios de unidades distintas, já que essa situação
necessita atender a um maior desempenho.
A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados, seguindo com a
apresentação dos resultados e uma breve discussão de dados.
39
3.2.1 Metodologia
Na avaliação de desempenho acústico para isolamento aéreo de um sistema de vedação
vertical interna de edificação multipavimentos, é necessária a determinação da Diferença
Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w). Essa diferença de pressão sonora
representa o ruído aéreo (conversas, TV, música etc.) percebido entre unidades que
compartilham uma vedação vertical.
Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte
maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são
medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no
ambiente emissor, onde foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente
acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora
recebidos.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, também foram aferidos: o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição do
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.
40
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo
de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.
As aferições foram realizadas com a fonte omnidirecional em duas posições diferentes no
ambiente emissor. Para cada posição da fonte, foram determinadas cinco posições do
microfone no ambiente emissor e cinco no ambiente receptor, resultando em 10 medições de
ruído emitido e 10 medições de ruído recebido. Todas as medições foram feitas em bandas de
oitava, nas frequências de 63Hz a 4000Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).
Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.
3.2.2 Valores de referência
Para Sistemas de Vedação Vertical Interna, a Norma de Desempenho de Edificações ABNT
NBR 15.575/2013 define dois critérios de avaliação: a Diferença Padronizada de Nível
Ponderado entre Ambientes (D’nT,w), obtido em campo, e o Índice de Redução Sonora (Rw),
obtido em laboratório.
Para ambos os critérios, são estabelecidos três níveis de desempenho para diferentes
situações: mínimo, intermediário e superior. A tabela, a seguir apresenta os valores de D’nT,w e
Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na Norma.
Tabela 7: valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na
Norma.
Elemento construtivo Desempenho Rw (dB) D’nT,w (dB)
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), nas situações em que não haja ambiente
dormitório
Mínimo 45 a 49 40 a 44
Intermediário 50 a 54 45 a 49
Superior > 55 > 50
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), no caso de pelo menos um de os ambientes
ser dormitório
Mínimo 50 a 54 45 a 49
Intermediário 55 a 59 50 a 54
Superior > 60 > 55
Fonte: ABNT, 2013c
Consideramos a diferença de 5dB entre o critério de laboratório e o de campo como uma
margem de segurança, o que é compreensível visto que o esperado é obter melhores
resultados em ambientes controlados, como laboratório, do que em campo.
41
No âmbito deste trabalho, demos preferência para os ensaios de paredes de divisa entre
unidades onde haja pelo menos um dormitório, por ser a situação mais exigente. A seguir,
apresentamos os resultados de laboratório de diversas tipologias construtivas, divulgados no
Guia Orientativo para atendimento à Norma ABNT NBR 15575 - Desempenho de Edificações
Habitacionais (CBIC, 2013), destacando os sistemas analisados neste trabalho e comparando-
os com o valor de referência (Rw ≥ 50dB).
Tabela 8: Rw de diversas tipologias construtivas conforme a CBIC (2013), comparados com o valor de referência
(Rw ≥ 50dB), e destaque para os sistemas analisados neste trabalho.
Tipo de parede Largura do
bloco / tijolo Revestimento
Massa
aproximada Rw (dBA)*
Valor de Referência para quarto Rw ≥ 50dB
Blocos vazados
de concreto
9cm argamassa 1,5cm
em cada face
180kg/m2 41 Não atende
11,5cm 210kg/m2 42 Não atende
14cm 230kg/m2 45 Não atende
Blocos vazados
de cerâmica
9cm argamassa 1,5cm
em cada face
120kg/m2 38 Não atende
11,5cm 150kg/m2 40 Não atende
14cm 180kg/m2 42 Não atende
Tijolos maciços
de barro cozido*
11cm argamassa 2cm em
cada face
260kg/m2 45 Não atende
15cm 320kg/m2 47 Não atende
11 + 11cm** 450kg/m2 52 Atende
Paredes maciças
de concreto
armado
5cm
sem revestimento
120kg/m2 38 Não atende
10cm 240kg/m2 45 Não atende
12cm 290kg/m2 47 Não atende
Drywall
2 chapas + lã de
vidro
sem revestimento
22kg/m2 41 Não atende
4 chapas 44kg/m2 45 Não atende
4 chapas + lã de
vidro 46kg/m2 49 Não atende
* Índices apresentados pela CBIC (2013), a partir dos valores apontados pela Universidade de Coimbra.
** Parede dupla 11 + 11 cm, com espaço interno de 4 cm preenchido com manta de lã de rocha 70 kg/m3 .
Fonte: CBIC,Desempenho de edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR
15.575/2013, 2013, p. 162
Tendo por base os dados acima apresentados, observa-se que os sistemas elencados
potencialmente não atenderão ao desempenho mínimo de paredes de divisa entre unidades
onde haja pelo menos um dormitório. Conforme os dados publicados pela CBIC, a única
tipologia de parede que potencialmente atenderia a esse requisito é a parede dupla de tijolo
maciço de barro cozido de 11cm, por possuir Rw maior que 50dB. Entretanto, essa composição
42
de parede dupla não foi elencada como uma tipologia a ser ensaiada neste trabalho, por não
ser usual na indústria da construção civil brasileira.
3.2.3 Sistemas ensaiados
Foram ensaiadas dez vedações verticais distintas em cinco obras diferentes. Inicialmente, as
vedações foram ensaiadas na situação normal das obras. Posteriormente, elencou-se um
ambiente protótipo que recebeu cada um dos seis sistemas escolhidos para ensaio, com a
finalidade de se estabelecer uma maior comparação entre os sistemas ensaiados. A seguir,
descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.
Obra A2 – Bloco cerâmico de 9cm de espessura em quarto
A2-P1
Figura 31: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
Fonte omindirecional Microfone do sonômetro
1
2
43
Obra A2 - Bloco cerâmico de 9cm em sala
Figura 32: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 14cm sem forro. Alvenaria em
bloco cerâmico de 11,5cm e 9cm de espessura. Parede de divisa em bloco cerâmico de 9cm
sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm em cada face.
A2-P1 – Parede entre as suítes das unidades 3 e 5 no 1º pavimento, com 2,34m² (36%)
de área de pilar. Ambientes com área 7,44m² e pé-direito de 2,69m.
A2-P2 – Parede entre as salas das unidades 1 e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de
área de pilar. Ambiente com área aproximadamente de 28m² e pé-direito de 2,69m.
As medições foram realizadas em 2 de abril de 2014, no período das 12h02 às 12h45. Todas
as portas e janelas dos ambientes emissores e receptores estavam instaladas e permaneceram
fechadas durante a realização do ensaio.
Fonte omindirecional Microfone do sonômetro
44
Obra C1 – Bloco de concreto de 14cm de espessura
Figura 33: Obra C1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de
microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da Norma de
cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por
um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um
microfone, totalizando cinco pontos por medição.
Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
armado com espessura de 10cm e sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de
14cm de espessura.
C1-P1 – Parede em bloco de concreto estrutural de 14cm sem encabeçamento e com
reboco de 0,5cm em cada face, entre os quartos das unidades 2 e 1 no 6º pavimento.
As medições foram realizadas em 19 de fevereiro de 2014, no período das 12h37 às 13h06. Os
vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso
acartonado e tapume.
Fonte Omindirecional Microfone do sonômetro
Posições de microfone no ambiente receptor
1
2
45
Obra G1 – Drywall de 13,5cm de espessura
Figura 34: Obra G1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Ambiente com área total de 10m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto
protendido com espessura de 18cm e sem forro. Fachada em alvenaria de bloco de concreto de
12cm e divisas internas em sistema drywall de espessuras variadas.
G1-P1 – Parede drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm
preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm preenchida
com lã de vidro e placa de gesso acartonado, entre os quartos das unidades 3 e 5 no 3º
pavimento. AQUI ENTRARÁ UMA FIGURA.
As medições foram realizadas em 21 de fevereiro de 2014, no período das 16h52 às 17h18. Os
vãos das janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso acartonado.
As portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante todo o ensaio.
Fonte omindirecional Microfone do sonômetro
46
Obra I1 – Diferentes sistemas
Figura 35: Obra I1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor
Ambiente com área de aproximadamente 15m² e pé-direito de 2,90m. Laje de piso e teto
nervurada tipo cabaça em concreto com mesa de 10cm espessura e nervuras de 30cm,
espessura total de 40cm sem forro. Alvenaria de bloco de concreto de 14cm com reboco de
1,5cm em cada face e divisas entre ambientes variados nos seguintes sistemas.
I1-P1 – Alvenaria de bloco de concreto de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm
em cada face.
I1-P2 – Alvenaria de bloco de concreto de 14cm com encabeçamento e reboco de
1,5cm em cada face.
I1-P3 – Alvenaria de bloco de concreto de 11cm com encabeçamento e reboco de
1,5cm em cada face.
I1-P4 – Alvenaria de bloco cerâmico de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm
em cada face.
I1-P5 – Parede no sistema drywall composta por chapa de gesso, montante de 90mm
preenchido com lã e chapa de gesso, espessura total de 11,5cm.
I1-P6 – Parede no sistema drywall composta por duas chapas de gesso, montante de
90mm preenchido com lã e uma chapa de gesso, espessura total de 12,75cm.
I1-P7 – Parede no sistema drywall composta por duas chapas de gesso, montante de
90mm preenchido com lã e duas chapas de gesso, espessura total de 14cm.
Fonte omindirecional Microfone do sonômetro
47
As medições foram realizadas respectivamente nas seguintes datas e horários:
I1-P1 – em 2 de outubro de 2014, no período das 15h05 às 15h44.
I1-P2 – em 9 de outubro de 2014, no período das 15h31 às 16h20.
I1-P3 – em 16 de outubro de 2014, no período das 15h32 às 16h07.
I1-P4 – em 23 de outubro de 2014, no período das 14h25 às 15h03.
I1-P5 – em 06 de novembro de 2014, no período das 14h22 às 15h04.
I1-P6 – em 06 de novembro de 2014, no período das 13h41 às 14h10.
I1-P7 – em 11 de dezembro de 2014, no período das 14h58 às 15h18.
Os vãos das janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso
acartonado. As portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante todo o ensaio.
3.2.4 Resultados
A seguir, apresentaremos somente o valor de D’nT,w. Os valores e o gráfico de D’nT serão
apresentados no Anexo C – Resultados de D’nT,w – Sistemas de vedação vertical. Vale ressaltar
que os resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas
medições.
Tabela 9: Valores de D’nT,w para os diferentes sistemas analisados
Sistema Tipologia D’nT,w (dB) Desempenho
A2-P1 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em quarto 41 Não atende
A2-P2 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em sala 39 Não atende
C1-P1 Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de
0,5cm, em quarto 43 Não atende
G1-P1 Sistema drywall: gesso+ montante de 48mm com lã+ gesso + montante
48mm com lã+ gesso espessura 13,5cm, em quarto 49 Mínimo
I1-P1 Bloco de concreto de 9cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 40 Não atende
I1-P2 Bloco de concreto de 14cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 45 Mínimo
I1-P3 Bloco de concreto de 11cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 40 Não atende
I1-P4 Bloco cerâmico de 9cm, com encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em quarto 34 Não atende
I1-P5 Sistema drywall: gesso+ montante 90mm com lã+ gesso com espessura 38 Não atende
48
11,5cm, em quarto
I1-P6 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+
gesso e espessura 12,75cm, em quarto 39 Não atende
I1-P7 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+
duas placas de gesso com espessura 14cm, em quarto 48 Mínimo
3.2.5 Discussão dos resultados
De acordo com os resultados observados na tabela 9 acima, no que tange ao índice da
Diferença Padronizada de Nível Ponderada (D’ntw), a maioria das tipologias ensaiadas não
atingiu o desempenho mínimo estabelecido na Norma ABNT NBR 15.575/2013. Esse fato já era
esperado com base nos valores de ensaios de laboratório, o índice de Redução Sonora (Rw),
publicados no livro Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo à norma ABNT
NBR 15.575/2013 da CBIC (2013).
Três dos sistemas construtivos ensaiados, com diferentes tipologias, atenderam ao
desempenho mínimo para paredes de divisa onde haja pelo menos um dormitório.
A maioria das tipologias ensaiadas não atingiu o desempenho mínimo estabelecido na norma
pelo critério de ensaio campo (D’ntw), para paredes de divisa entre unidades onde haja pelo
menos um dormitório. Isso já era previsto, pois, conforme verificado na avaliação do Índice de
Redução Sonora (Rw), nenhum dos sistemas ensaiados atingiu desempenho mínimo pelo
critério de laboratório. Entretanto, as obras I1-P2 e I1-P7 superaram a expectativa, atendendo
ao D’ntw, o qual teve uma redução menor que os 5dB previstos em relação ao Rw. A G1-P1
também atendeu ao D’ntw, mas não foi possível compará-la à performance em laboratório, visto
que esse sistema não possui Rw indicado nas publicações.
Um fato interessante é que a redução de 5dB no D’nT,w (obtido em campo) em relação ao Rw
(obtido em laboratório), esperada pela Norma de Desempenho, não ocorreu em nenhuma obra.
A diferença entre D’nT,w e Rw variou de 0 a 4, sendo essa redução, na maioria dos casos, entre
1dB e 2 dB. Dois sistemas construtivos apresentaram valores superiores aos de laboratório,
mas esse resultado se justifica por ambos possuírem área de pilares consideráveis, compondo
o elemento ensaiado.
A seguir, apresentamos uma comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os
valores de Rw publicados no livro Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo à
norma ABNT NBR 15.575/2013 da CBIC (2013).
49
Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw publicados pela
CBIC
Sistema Tipologia Rw (dB)
laboratório
D’nT,w (dB)
campo
A2-P1 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em quarto 38 41
A2-P2 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em sala 38 39
C1-P1 Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de
0,5cm, em quarto 45 43
G1-P1
Drywall com uma placa de gesso**
+ montante 48 com lã + uma placa
gesso + montante 48 com lã + uma placa gesso espessura total 13,5cm,
em quarto
-*
49
I1-P1 Bloco de concreto de 9cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 41 40
I1-P2 Bloco de concreto de 14cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 45 45
I1-P3 Bloco de concreto de 11cm, com encabeçamento e com reboco de
1,5cm, em quarto 42 40
I1-P4 Bloco cerâmico de 9cm, com encabeçamento e com reboco de 1,5cm,
em quarto 38 34
I1-P5 Drywall com uma placa de gesso
** + montante 90 com lã + uma placa
gesso com espessura 11,5cm, em quarto 41 38
I1-P6 Drywall com duas placas de gesso
** + montante 90 com lã + uma placa
gesso com espessura 12,75cm, em quarto -*
39
I1-P7 Drywall com duas placas de gesso
** + montante 90 com lã + duas placas
de gesso com espessura 14cm, em quarto 49 48
* Não identificamos publicações com os valores de Rw para as tipologias G1-P1 e I1-P6.
**Todas as placas de gesso ensaiadas possuem 12,5cm.
Figura 36: Procedimento de medição de sistemas de vedações verticais internas
50
3.3 Sistemas de vedações verticais externas
Os sistemas de vedações verticais externas devem apresentar atenuação sonora de sons
aéreos. A Norma de Desempenho avalia somente os dormitórios.
Foram elencados três sistemas de vedação vertical externa: janela de correr com duas folhas,
janela maxim-ar e sistema de pele de vidro. No caso das duas janelas, foram mantidos o
mesmo ambiente e apenas a esquadria foi trocada com a finalidade de facilitar a comparação
entre os dois sistemas de abrir. A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas
ensaiados. Após isso, apresentaremos os resultados e uma breve discussão deles.
3.3.1 Metodologia
Para avaliação de desempenho acústico de um sistema de vedação vertical externa de
edificação, é necessária a determinação da Diferença Padronizada de Nível Ponderada a 2
metros de distância da fachada (D2m,nT,w). Essa diferença de pressão sonora representa o ruído
aéreo percebido na unidade cuja face é voltada para o ambiente externo.
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-5. É gerado um
campo sonoro no ambiente externo e os níveis de pressão sonora são medidos dentro e fora do
ambiente receptor, calculando-se a diferença entre eles.
Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora direcional que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa,
colocada no ambiente externo. No recinto receptor, foram medidos os níveis de pressão sonora
recebidos a 2 metros da fachada e dentro do ambiente.
De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-5, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de
tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva de acordo com a ISO 3382-2.
O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos
durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do tempo
de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderada a 2
metros de distância da fachada, D2m,nT.
As aferições foram realizadas com a fonte direcional em duas posições diferentes no ambiente
externo. Para cada posição da fonte, foram determinadas quatro posições do microfone no
ambiente receptor e uma a 2 metros da fachada para medição do ruído emissor, resultando em
51
duas medições de ruído emitido e oito medições de ruído recebido. Todas as medições foram
feitas em bandas de oitava nas frequências de 63Hz a 4.000 Hz.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D2m,nT de cada medição
foram ponderados em um único resultado, Diferença Padronizada de Nível Ponderado da
Vedação Externa, o D2m,nT,w.
Quanto maior o valor do D2m,nT,w, maior é o índice de isolamento da fachada para ruídos aéreos.
3.3.2 Valores de referência
Os valores de Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes, o D’nT,w, aferidos
são comparados com os critérios estabelecidos na parte 4 da Norma de Desempenho de
Edificações, ABNT NBR 15.575-4/2013.
Por se tratar do isolamento de ruído externo, a Norma de Desempenho determina que a
habitação deve ser localizada em uma das três Classes de Ruído determinadas. Para cada
classe são estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo, intermediário e superior. A seguir,
a tabela apresenta os valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho.
Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes de ruído
Classe de
Ruído Desempenho
D’2m,nT,w
(dB)
I
Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de
quaisquer naturezas
Mínimo > 20
Intermediário > 25
Superior > 30
II
Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído
não enquadráveis nas classes I e III
Mínimo > 25
Intermediário > 30
Superior > 35
III
Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e
de outras naturezas, desde que esteja de acordo com a
legislação
Mínimo > 30
Intermediário > 35
Superior > 40
3.3.3 Sistemas ensaiados
Foram ensaiadas três vedações verticais externas distintas em duas obras diferentes. A seguir,
descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta dos ambientes.
52
Obra A2 – Esquadria caixilho em alumínio e vidro simples
Figura 37: Obra A2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente com área de aproximadamente 7,44m² e pé-direito de 2,69m. Laje de piso e teto
nervurada maciça em concreto armado e espessura de 14cm sem forro. Alvenarias internas em
bloco cerâmico de 9cm de largura. Alvenaria de fachada em bloco cerâmico de 11,5cm de
largura, com reboco de 1,5cm e 2cm de espessura em cada face, interna e externa.
A2-F1 – Fachada da suíte da unidade 3 no 1º pavimento, com janela de duas folhas de
correr com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm de espessura, com área de
1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de largura,
representando 84%.
A2-F2 – Fachada da suíte da unidade 3 no 1º pavimento, com janela de duas folhas
maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm de espessura, com área de
1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm, representando
84%.
As medições foram realizadas respectivamente nas seguintes datas e horários:
A2-F1 – Em 2 de abril de 2014, no período das 11h29 às 11h54.
Microfone do sonômetro
53
A2-F2 – Em 30 de abril de 2014, no período das 11h41 às 12h04.
A fonte foi posicionada no térreo, no lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria
existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 4,20 metros do centro da
fachada no plano horizontal, já no plano vertical no eixo de 45° a distância foi de 6,20 metros.
Todas as esquadrias do ambiente receptor estavam instaladas e permaneceram fechadas
durante as medições internas do ambiente. As esquadrias de correr e maxim-ar foram
fabricadas pela mesma empresa, e na fabricação das duas foi utilizada a mesma linha de perfil
de alumínio.
Obra E2 – Fachada Tipo Pele de Vidro
Figura 38: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente com área de aproximadamente 8,94m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto
nervurada em concreto armado com forro de gesso. Alvenarias internas em bloco de concreto
de 14cm e 9cm de espessura e drywall de 7,3cm de espessura. Não possui alvenaria na
fachada, apenas elementos estruturais: pilares e vigas em concreto armado.
E2-F1 – Fachada da suíte da unidade 1 no 2º pavimento, em pele de vidro laminado de
8mm de espessura, com abertura tipo maxim-ar, representando 62% da fachada, e
pilares e vigas representando 38% da fachada.
Microfone do sonômetro
54
A fonte foi posicionada no térreo, do lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria
existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 5 metros do centro da
fachada no plano horizontal. Já no plano vertical, no eixo de 45°, a distância foi de 7 metros.
As medições foram realizadas em 21 de dezembro de 2013, no período das 09h53 às 10h37.
Todas as portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas
do ambiente.
3.3.4 Resultados
A seguir, apresentaremos somente o D’2m,nT,w . Os valores e o gráfico de D’2m,nT serão
apresentados no Anexo D – Resultados de D’2m,nT,w –- Sistemas de vedação vertical. Vale
ressaltar que os resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas
essas medições.
Tabela 12: Valor de D’2m,nT,w nos diferentes sistemas construtivos
Sistema Tipologia D’2m,nT,w
(dB) Desempenho
A2-F1
Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de largura com janela de
duas folhas de correr com caixilho de alumínio e vidro simples de
4mm de espessura e área de 1,38m²
23 Classe I / Mínimo
A2-F2
Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de espessura com janela
de duas folhas tipo maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro
simples 4mm de espessura e área de 1,38m²
27
Classe I / Intermediário
Classe II / Mínimo
E2-F1 Pele de vidro laminado de 8mm de espessura, com abertura tipo
maxim-ar 32
Classe I / Superior
Classe II / Intermediário
Classe III / Mínimo
3.3.5 Discussão dos resultados
Na análise dos sistemas de vedação vertical interna, todas as tipologias ensaiadas atingiram o
desempenho mínimo em pelo menos uma das classes de ruído, conforme estabelecido na
Norma. Um fato interessante a se observar é que, conforme os resultados da obra A2, apenas
com a mudança do sistema de abertura da esquadria de correr para maxim-ar foi possível
atingir desempenho suficiente para atender à Classe II de ruído prevista na Norma.
55
Figura 39: Procedimento e equipamento de medição para vedação vertical externa
3.4 Equipamentos prediais e hidrossanitários
O método de avaliação e os critérios de desempenho acústico de equipamentos prediais e de
equipamentos hidrossanitários são os mesmos, por isso optamos por apresentá-los em um
mesmo item.
Para ambos, os níveis de pressão sonora aferidos em campo devem ser inferiores aos limites
estabelecidos na Norma de Desempenho. A Norma de Desempenho avalia apenas
equipamentos operados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional. A
norma também só avalia os níveis de pressão sonora dos equipamentos nos dormitórios. Vale
lembrar que as avaliações acústicas de equipamentos prediais e hidrossanitários são de caráter
não obrigatório.
A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados, seguindo com a
apresentação dos resultados e uma breve discussão de dados.
3.4.1 Metodologia
Para avaliação de desempenho acústico de equipamentos prediais ou hidrossanitários, é
necessária a aferição do nível de pressão sonora equivalente padronizado de equipamento
predial (LAeq,nT), e do nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial
(LASmax,nT). Esses níveis de pressão sonora representam o ruído percebido durante o
acionamento de equipamentos como elevadores, exaustores e válvulas de descarga.
O LAeq,nT e o LASmax,nT são determinados a partir do nível de pressão sonora aferido no ambiente
receptor, durante um ciclo completo de funcionamento do equipamento em avaliação em
relação ao tempo de reverberação do ambiente receptor. É uma medida do nível sonoro
percebido no receptor, produzido pelo equipamento avaliado.
56
As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 16032.
Inicialmente, é aferido o nível sonoro com o equipamento em todos os cantos do ambiente, para
a determinação do canto mais desfavorável. Em seguida, é aferido o nível sonoro do canto
desfavorável e em dois pontos em campo reverberante durante um ciclo completo de
funcionamento do equipamento.
Para tanto, no ambiente receptor, são aferidos os níveis de pressão sonora recebidos em cada
ponto de medição. E esses devem ser do ciclo completo do equipamento.
De acordo com o solicitado pela Norma ISO 16032, também foram aferidos o nível sonoro
residual e o tempo de reverberação do recinto de recepção. O nível sonoro residual indica se há
necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos durante a emissão do ruído do
equipamento. A partir dos valores do nível de pressão sonora do equipamento em
funcionamento e do tempo de reverberação, foram obtidos os valores de LAeq,nT, e LASmax,nT.
As aferições foram realizadas durante o período noturno, para que o som residual fosse baixo,
não sobrepondo ao ruído do equipamento. Ressalta-se que, geralmente, as reclamações dos
usuários também se referem a esse período.
Posteriormente, conforme determinado pela ISO 16032, os valores de som residual foram
deduzidos dos valores de ruído de equipamento, para aplicação das correções necessárias, e
padronizados pela reverberação.
Quanto menores os valores de LAeq,nT, e LASmax,nT, melhor é o desempenho acústico do
equipamento predial e hidrossanitário.
3.4.2 Valores de referência
Os valores de nível de pressão sonora equivalente, padronizado de equipamento predial
(LAeq,nT), e do nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial (LASmax,nT),
aferidos são comparados com os critérios estabelecidos nas partes 1 e 6 da Norma de
Desempenho de Edificações, ABNT NBR 15.575-1 e ABNT NBR 15.575-6.
Para cada critério, a norma estabelece níveis de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior.
A seguir, a tabela apresenta os valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho.
57
Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho
Elemento construtivo Desempenho LAeq,nT (dB) LASmax,nT (dB)
Equipamento predial e/ou
hidrosanitário
Mínimo ≤ 37 ≤ 42
Intermediário ≤ 34 ≤ 39
Superior ≤ 30 ≤ 36
Fontes: ABNT, 2013a e ABNT, 2013e
3.4.3 Sistemas ensaiados
Foram ensaiados quatro equipamentos prediais e dois sistemas hidrossanitários.
Preferencialmente, escolhemos dormitórios localizados ao lado do equipamento em avaliação.
A seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta dos ambientes.
Obra E2 – Elevador com casa de máquinas
Figura 40: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente receptor: quarto da unidade 8 no 15º pavimento, com área de aproximadamente
8,50m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de
gesso. Alvenarias de bloco de concreto de 9cm e 14cm e drywall de 7,3cm.
E2-E1 – Elevador com casa de máquinas, com percurso de, aproximadamente, 50m e
17 paradas.
As medições foram realizadas em 26 de julho de 2014, no período da 00h33 à 1h17. Todas as
portas e janela estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas do
ambiente.
Microfone do sonômetro
Equipamento
avaliado
58
Obra F1 – Elevador sem casa de máquinas
Figura 41: Obra F1 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente receptor: suíte da unidade 1 no 2º pavimento, com área de aproximadamente 25,24m²
e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de gesso.
Alvenarias em bloco de concreto de 9cm e 14cm de espessura.
F1-E1 – Elevador sem casa de máquinas, com percurso de aproximadamente 30m e
com 10 paradas.
As medições foram realizadas em 26 de julho de 2014, no período da 00h23 à 01h17. Todas as
portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas
do ambiente.
Equipamento
avaliado
Microfone do sonômetro
59
Obra E2 – Exaustor para ventilação de banheiro
Figura 42: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente receptor: quarto da unidade 3 no 2º pavimento, com área de, aproximadamente,
8,50m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de
gesso. Alvenarias em bloco de concreto de 9cm e 14cm de largura e drywall de 7,3cm.de
espessura.
E2-E2 – Exaustor para ventilação do banheiro social da unidade 1 do 2º pavimento
instalado no forro de gesso.
As medições foram realizadas em 13 de novembro de 2014, no período das 22h às 23h08.
Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições
internas do ambiente.
Microfone do sonômetro
Exaustor avaliado
60
Obra C2 – Triturador de alimentos
Figura 43: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente receptor: quarto da unidade 7 no 1º pavimento, com área de aproximadamente
7,87m² e pé-direito de 2,60m. Laje de piso e teto maciça em concreto armado com 10cm de
espessura. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de largura.
C2-E1 – Triturador de alimentos instalado sob bancada de granito da cozinha da
unidade 5 do 1º pavimento.
As medições foram realizadas em 1º de dezembro de 2014, no período das 22h36 às 22h35.
Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições
internas do ambiente.
Microfone do sonômetro
Triturador avaliado
61
Obra C2 – Triturador de alimentos
Figura 44: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor
Ambiente com área de, aproximadamente, 7,87m² e pé-direito de 2,60m. Laje de piso e teto
maciça em concreto armado com 10cm de espessura. Alvenaria estrutural em bloco de concreto
de 14cm de largura.
C2-E2 – Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada de forma tradicional no
banheiro social da unidade 5 do 12º pavimento. Ambiente receptor: quarto da unidade 5
no 11º pavimento.
C2-E3 – Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada através de manta
emborrachada de desconexão no banheiro social da unidade 5 do 11º pavimento.
Ambiente receptor: quarto da unidade 5 no 10º pavimento.
As medições foram realizadas em 1° de dezembro de 2014, no período das 22h36 às 22h55.
Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições
internas do ambiente.
Microfone do sonômetro
Válvula
avaliada
62
3.4.4 Resultados
A seguir, apresentaremos o valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições. Vale ressaltar
que os resultados se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições.
Tabela 14: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições
Sistema Tipologia LAeq,nT (dB)
Desempenho LASmax,nT
(dB) Desempenho
E2-E1 Elevador com casa de máquinas 31,4 Intermediário 38,1 Intermediário
F1-E1 Elevador sem casa de máquinas 23,8 Superior 44,8 Insuficiente
E2-E2 Exaustor de banheiro 29,7 Superior 33,4 Superior
C2-E1 Triturador de alimentos 36,7 Mínimo 49,2 Insuficiente
C2-E2 Válvula de descarga com tubulação de
esgoto fixada de forma tradicional 29,9 Superior 39,7 Mínimo
C2-E3
Válvula de descarga com tubulação de
esgoto fixada através de manta de
desconexão
29,0 Superior 38,0 Mínimo
3.4.5 Discussão dos resultados
Todas as tipologias ensaiadas atendem à Norma em relação ao desempenho de LAeq,nT, sendo
que, em alguns casos, se conseguiu desempenho superior. Já em relação ao desempenho de
LASmax,nT , duas tipologias não atenderam ao mínimo.
Nos ensaios de hidrossanitário, registramos algumas dificuldades, pois o som residual, mesmo
no período noturno, era muito próximo ao ruído do equipamento. Por isso, foi necessária a
correção de som residual.
Com relação à desconexão da tubulação, pudemos observar uma redução nos valores de
LAeq,nT e de LASmax,nT. Entretanto, não se pode concluir se essas reduções são significativas,
pois o nível sonoro residual do ambiente era próximo ao LAeq,nT.
No caso do elevador sem casa de máquinas, tivemos um desempenho insuficiente no Lmáx da
obra F1-E1, devido aos avisos sonoros de parada estarem com intensidade elevada. Esse
desempenho mínimo poderia ser atendido se houvesse redução no volume dos avisos sonoros.
63
4. EQUIPAMENTOS DAS MEDIÇÕES ACÚSTICAS
4.1 Medidor integrador de nível sonoro
Fabricante: 01dB
Modelo: Blue Solo
Classe: 01
Número de série: 61538
Certificado de calibração: RBC3-8127-430 e RBC3-8893-643
4.2 Calibrador de nível sonoro
Fabricante: 01dB
Número de série: 61538
Certificado de calibração: RBC2-8123-628 e RBC2-8894-423
4.3 Máquina de impacto padronizado
Fabricante: 01dB
Modelo: Tapping Machine MAC 01
Número de série: calp 04/01-11/185
4.4 Fonte omnidirecional
Fabricante: 01dB
Modelo: DDC
Número de série: 077
4.5 Fonte direcional
Fabricante: Grom
Modelo: CXD 100
Número de série: 0001
64
5. CONCLUSÃO
Conforme descrito nos objetivos, com este trabalho, propomos ensaiar sistemas construtivos
comumente utilizados na região do Distrito Federal. Inicialmente, estavam previstos 28 ensaios
de diferentes sistemas construtivos. Porém, à medida que ocorriam os ensaios, e com base nos
resultados obtidos, verificamos a necessidade de se aumentar o número de ensaios de alguns
dos sistemas construtivos, de forma que realizamos, ao fim, 48 ensaios. Os ensaios foram feitos
no período de dezembro de 2013 a maio de 2015.
Observando os resultados obtidos, podemos afirmar que os maiores desafios são atender ao
desempenho mínimo de vedações verticais internas entre quartos de diferentes unidades
habitacionais; e a vedações verticais externas, em unidades situadas em Classes III de ruído.
Pudemos observar, entretanto, que a utilização de materiais e técnicas adequados possibilita
atender aos desempenhos acústicos exigidos pela ABNT NBR 15.575.
Conforme conhecimento já consolidado na área de acústica, verificamos que, em vedações
verticais externas, o índice de redução sonora da esquadria é o fator que mais influi no
desempenho sonoro, sendo pequena a influência da alvenaria.
Percebemos também que, para atender ao desempenho em ruído de impacto em lajes, nos
níveis intermediário e superior, ou em situação de cobertura e pavimentos de lazer,
necessitamos adaptar as técnicas construtivas às novas tecnologias existentes no mercado.
Em relação aos equipamentos, obtivemos resultados satisfatórios em quase todas as tipologias
ensaiadas. Em duas das obras, o Nível de Pressão Sonora Máximo Padronizado de
Equipamento apresentado não foi satisfatório, entretanto, pequenos ajustes, como a
desconexão da tubulação de esgoto da alvenaria e da laje de uma obra e a redução do sinal
sonoro do elevador noutra obra, possibilitariam a redução desses níveis e consequentemente o
atendimento à NBR ABNT15.575:2013.
É importante que haja uma mudança de mentalidade dos profissionais da construção civil,
visando à qualidade da execução dos sistemas com tratamento acústico. O desempenho
acústico dos sistemas depende muito da precisão e do cuidado com detalhes, tais como: evitar
qualquer tipo de fresta em vedações, evitar pontes acústicas em situações de desconexão de
equipamentos, pisos, entre outros. Além disso, é imprescindível que sejam seguidos os
65
procedimentos indicados pelos fabricantes, e que a mão de obra responsável pela execução
seja capacitada tecnicamente e bem orientada.
Os resultados apresentados neste trabalho podem ser utilizados como referência de
desempenho de diferentes tipologias de sistemas construtivos, visto que estes são coerentes
entre si. Entretanto, vale ressaltar que os valores obtidos se referem apenas às condições em
que foram realizadas as medições. Da mesma forma, sistemas construtivos similares aos que
aqui foram apresentados podem fornecer resultados de avaliação acústica diferenciados, a
depender da qualidade do material e da mão de obra utilizados, ou ainda das características do
ambiente, tais como: dimensões de paredes, lajes e esquadrias, diferentes composições de
estrutura ou passagens.
67
6.1 Anexo A - Resultados de L’nT,w
6.1.1 B1-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B do 7º
pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 30,6m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 ---
125 60,4
250 66,1
500 68,3
1.000 70,7
2.000 73,9
4.000 ---
Data: 22/03/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo A
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
68
6.1.2 B1-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B no 8º
pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado
por manta de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 30,6m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 ---
125 63,9
250 66,9
500 69,5
1.000 69,6
2.000 64,4
4.000 ---
Data: 22/03/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 67dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
69
6.1.3 B1-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B no 18º
pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de
pneu reciclado com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 30,6 m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 ---
125 61,3
250 66,9
500 67,6
1.000 68,5
2.000 68,9
4.000 ---
Data: 22/03/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
70
6.1.4 B1-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso da suíte da unidade 2B no 19º
pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de
polietileno expandido e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 30,6m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 ---
125 63,5
250 63,6
500 65,5
1.000 64,1
2.000 61,4
4.000 ---
Data: 22/03/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 63dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
71
6.1.5 C1-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2 no 7º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 20,17m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 62,9
125 72,7
250 73,8
500 74,4
1.000 75,3
2.000 76,0
4.000 73,8
Data: 17/02/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 77dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
72
6.1.6 C1-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2 no 8º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com
densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 20,17m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 60,4
125 71,3
250 73,4
500 73,2
1.000 72,0
2.000 65,0
4.000 53,2
Data: 17/02/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 69dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
73
6.1.7 C1-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 9º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de
600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 20,17m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 64,8
125 72,9
250 77,7
500 77,0
1.000 73,2
2.000 64,4
4.000 51,1
Data: 17/02/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70 dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
74
6.1.8 C1-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 10º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 20,17m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 64,8
125 72,9
250 77,7
500 77,0
1.000 73,2
2.000 64,4
4.000 51,1
Data: 17/02/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
75
6.1.9 C2-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 8º
pavimento. Laje maciça em concreto armado espessura de 10cm, com contrapiso de 2,5cm a
3cm de espessura e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 19,43m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 61,2
125 62,3
160 72,7
200 66,3
250 67,0
315 69,5
400 69,0
500 69,1
630 71,7
800 70,8
1.000 70,6
1.250 70,2
1.600 69,7
2.000 69,3
2.500 68,3
3.150 65,8
Data: 21/11/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
76
6.1.10 C2-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 4 no 9º
pavimento. Laje maciça em concreto armado espessura de 10cm, com contrapiso de 2,5cm a
3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com densidade
de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 19,43m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 56,7
125 62,8
160 67,6
200 62,2
250 65,9
315 69,9
400 69,9
500 69,2
630 70,5
800 68,9
1.000 67,9
1.250 64,2
1.600 56,0
2.000 52,0
2.500 49,6
3.150 44,6
Data: 21/11/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
77
6.1.11 C2-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 9º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de
600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 19,43m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 70,4
125 65,2
160 72,8
200 65,0
250 66,3
315 71,7
400 70,2
500 70,4
630 70,8
800 69,3
1.000 67,5
1.250 66,1
1.600 65,9
2.000 65,3
2.500 66,1
3.150 64,8
Data: 21/11/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 72dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
78
6.1.12 C2-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 10º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 19,43m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 66,7
125 70,3
160 71,4
200 69,9
250 67,8
315 71,6
400 72,5
500 72,3
630 72,9
800 72,6
1.000 72,5
1.250 72,0
1.600 71,2
2.000 70,0
2.500 67,9
3.150 64,0
Data: 21/11/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
79
6.1.13 F2-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 5 no 20º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm, laje com contrapiso de
3,5cm a 4cm de espessura e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 21,01m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 57,0
125 62,6
160 62,8
200 63,8
250 62,8
315 64,9
400 62,4
500 64,1
630 65,1
800 66,0
1.000 65,4
1.250 65,9
1.600 65,6
2.000 65,0
2.500 64,3
3.150 62,6
Data: 09/04/2015
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de
engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
80
6.1.14 F2-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 4 no 20º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm com contrapiso de 3,5cm
a 4cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com
densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 21,01m³
Frequência (Hz) L’nT (oitava) dB
100 58,9
125 62,1
160 63,6
200 59,2
250 62,3
315 66,6
400 65,9
500 66,5
630 65,6
800 65,1
1.000 62,4
1.250 59,8
1.600 55,1
2.000 48,8
2.500 45,5
3.150 40,8
Data: 09/04/2015
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
81
6.1.15 F2-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 20º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm com contrapiso de 3,5cm
a 4cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de 600kg/m³ e
espessura de 8mm e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 21,01m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 58
125 65,4
160 67,2
200 62,6
250 61,7
315 58,3
400 53,3
500 51
630 49,9
800 47,6
1.000 45,1
1.250 43,8
1.600 42,1
2.000 38,4
2.500 35,8
3.150 32,8
Data: 09/04/2015
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
82
6.1.16 F2-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 20º
pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm, com contrapiso de
3,5cm a 4cm de espessura desconectado por manta em polietileno expandido com PADs
cônicos de borracha natural e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 21,01m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 52
125 66,8
160 68
200 65,6
250 58,5
315 57,9
400 50,8
500 51,2
630 50,4
800 48,8
1.000 47,4
1.250 43,8
1.600 42,1
2.000 38,4
2.500 35,8
3.150 32,8
Data: 09/04/2015
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
83
6.1.17 H1-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 2º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido espessura de 18cm, com
contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso.
Volume da sala receptora: 37,33m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 -
125 61,5
250 60,3
500 62,2
1.000 60,7
2.000 59,0
4.000 -
Anexo A
Data: 23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
84
6.1.18 H1-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 3º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com
contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu
reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 37,33m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 -
125 59,7
250 62,5
500 63,5
1.000 62,9
2.000 57,3
4.000 -
Anexo A
Data: 23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
85
6.1.19 H1-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 4º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com
contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e
piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 37,33m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 -
125 69,0
250 65,1
500 66,1
1.000 63,4
2.000 58,0
4.000 -
Anexo A
Data: 23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 61dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
86
6.1.20 H1-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 5º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com
contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com
densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 37,33m³
Frequência
(Hz)
L’nT (oitava)
dB
63 -
125 61,2
250 53,7
500 47,0
1.000 41,9
2.000 36,0
4.000 -
Anexo A
Data: 23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 46dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
87
6.1.21 H2-L1
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 17º
pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm, piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 23,88m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 47,3
125 54,8
160 57,6
200 59,5
250 62,6
315 62,3
400 61,1
500 62,5
630 62,5
800 64,1
1.000 63,3
1.250 63
1.600 63,7
2.000 63,9
2.500 63,3
3.150 64,2
Data:23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
88
6.1.22 H2-L2
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 24º
pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com
densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.
Volume da sala receptora: 23,88m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 47,1
125 54,9
160 59,4
200 60,5
250 59,1
315 60,6
400 61,5
500 61
630 62,5
800 63,6
1.000 63
1.250 62,6
1.600 61
2.000 53,8
2.500 46,7
3.150 45,5
Data:23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
89
6.1.23 H2-L3
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 16º
pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de
2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de
600kg/m³ e espessura de 8mm, piso cerâmico e forro de gesso.
Volume da sala receptora: 23,88m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 55,7
125 60,4
160 58,6
200 56,6
250 55,5
315 59,3
400 58,0
500 59,1
630 59,9
800 58,2
1.000 58,6
1.250 56,6
1.600 54,1
2.000 50,0
2.500 48,3
3.150 50,6
Data:23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 59dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Anexo A
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
90
6.1.24 H2-L4
Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7
Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: em laje maciça em concreto
protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta
em polietileno expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do
quarto da unidade 1 no 25º pavimento.
Volume da sala receptora: 23,88m³
Frequência (Hz)
L’nT (oitava) dB
100 60
125 67,1
160 66,7
200 61,4
250 61,5
315 64,3
400 65,3
500 65
630 64,6
800 64,4
1.000 64,4
1.250 63,2
1.600 61,7
2.000 58,7
2.500 56,8
3.150 54,7
Data:23/07/2014
Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo A
L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida
91
6.2 Anexo B - Resultados de D’nT,w
6.2.1 B1-L1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Laje de teto do quarto da unidade 2B
do 6º pavimento. Estrutura em laje nervurada em concreto armado com mesa de 5cm, vigota de
15cm e espessura total de 20cm, com instalação de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco
de concreto de 9cm e 14 cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura,
piso cerâmico e forro de gesso placa com pleno de 30cm da mesa da laje ao forro.
Volume da sala receptora: 30,60m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 -
125 38,7
250 42,0
500 46,6
1.000 51,7
2.000 >= 55,4
4.000 -
Data: 22/03/2014
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 51dB Nível de desempenho: Intermediário
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo B
92
6.2.2 C1-L1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 2 no 6º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm sem forro.
Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm
a 3cm de espessura e piso cerâmico.
Volume da sala receptora: 20,18m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 30,2
125 33,5
250 37,4
500 42,1
1.000 50,7
2.000 56,3
4.000 >= 62,3
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo B
Data:19/02/2014
93
6.2.3 C1-L5
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 2 no 5º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm sem forro.
Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm
a 3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso acartonado com pleno de 10cm.
Volume da sala receptora: 20,18m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 27,9
125 33,2
250 38,1
500 44,5
1.000 52,2
2.000 56,5
4.000 >= 59,5
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo B
Data: 19/02/2014
94
6.2.4 H1-L1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 8 no 1º
pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido espessura de 18cm sem forro.
Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e 12cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm a
3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso com pleno de 31cm.,Volume da sala
receptora: 37,33m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 -
125 46,1
250 49,6
500 52,9
1.000 58,7
2.000 63,3
4.000 -
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3
D’nT,w: 58dB Nível de desempenho: Superior
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo B
Data: 23/07/2014
95
6.3 Anexo C - Resultados de D’nT,w - Sistemas de vedação vertical
6.3.1 A2-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as suítes das unidades 3
e 5 no 1º pavimento com 2,34m² (36%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem
encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.
Volume da sala receptora: 20,01m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 40,2
125 31,7
250 34,7
500 37,6
1.000 39,3
2.000 43,7
4.000 50,7
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 41dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 02/04/2014
96
6.3.2 A2-P2
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as salas das unidades 1
e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem
encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.
Volume da sala receptora: 75,32m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 36,5
125 33,9
250 32,9
500 34,9
1.000 38,5
2.000 42,4
4.000 44,6
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 02/04/2014
97
6.3.3 C1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades
2 e 1 no 6º pavimento. Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de
0,5cm de espessura.
Volume da sala receptora: 20,17m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 37,4
125 27,3
250 33,5
500 37,1
1.000 46,4
2.000 51,4
4.000 55,5
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 43dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 19/02/2014
98
6.3.4 G1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades
3 e 5 no 3º pavimento. Parede em drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura
de 48mm preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm
preenchida com lã de vidro e placa de gesso acartonado.
Volume da sala receptora: 25,70m³
Frequência
(Hz)
D’nT (oitava)
dB
63 ---
125 27,7
250 40,7
500 50,1
1.000 49,3
2.000 53,4
4.000 ---
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 21/02/2014
99
6.3.5 I1-P1
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de
bloco de concreto de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada face.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 31,3
125 31,8
160 28,2
200 32,8
250 30,6
315 27,9
400 32,3
500 33,4
630 37,1
800 40,4
1.000 41,8
1.250 46,0
1.600 46,8
2.000 45,9
2.500 48,4
3.150 51,4
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 02/10/2014
100
6.3.6 I1-P2
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de
bloco de concreto de 14cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada
face.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 39,0
125 38,9
160 37,2
200 34,1
250 35,5
315 35,0
400 39,6
500 40,8
630 43,1
800 46,1
1.000 46,7
1.250 47,5
1.600 49,6
2.000 49,7
2.500 49,2
3.150 49,4
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 45dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 09/10/2014
101
6.3.7 I1-P3
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de
bloco de concreto de 11cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada
face.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 35,6
125 35,0
160 31,2
200 34,0
250 30,3
315 30,6
400 34,6
500 33,4
630 36,8
800 39,3
1.000 40,6
1.250 44,6
1.600 43,1
2.000 44,1
2.500 44,9
3.150 45,2
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 16/10/2014
102
6.3.8 I1-P4
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de
bloco cerâmico de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada face.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 26,7
125 26,7
160 25,5
200 28,9
250 28,0
315 26,8
400 27,2
500 29,5
630 31,2
800 32,9
1.000 34,3
1.250 35,8
1.600 37,0
2.000 38,4
2.500 39,5
3.150 38,7
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 34dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 23/10/2014
103
6.3.9 I1-P5
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no
sistema drywall composto por chapa de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e chapa
de gesso, espessura total de 11,5cm.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 15,1
125 23,0
160 27,1
200 35,8
250 36,2
315 36,9
400 41,1
500 43,2
630 41,7
800 39,9
1.000 38,2
1.250 37,6
1.600 39,3
2.000 38,3
2.500 37,3
3.150 38,3
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 38dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 06/11/2014
104
6.3.10 I1-P6
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no
sistema drywall composto por duas chapas de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e
uma chapa de gesso, espessura total de 12,75cm.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 17,7
125 27,0
160 32,2
200 36,0
250 38,4
315 40,1
400 40,3
500 42,9
630 42,3
800 39,5
1.000 38,5
1.250 38,6
1.600 39,9
2.000 38,0
2.500 37,2
3.150 38,7
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 06/11/2014
105
6.3.11 I1-P7
Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no
sistema drywall composto por duas chapas de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e
duas chapas de gesso, espessura total de 14cm.
Volume da sala receptora: 43,50m³
Frequência (Hz)
D’nT (terça de oitava) dB
100 24,6
125 33
160 32,3
200 35,9
250 37,8
315 40,3
400 43,5
500 45,1
630 45,8
800 48,5
1.000 50,5
1.250 51
1.600 51,5
2.000 52,2
2.500 52,4
3.150 51,1
Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de
engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo C
Data: 11/12/2014
106
6.4 Anexo D - Resultados de D2m,nT,w
6.4.1 A2-F1
Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância da fachada de acordo
com ISO 140-5
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 3 no 1º
pavimento, com janela duas folhas de correr com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm,
com área de 1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm,
representando 84%.
Volume da sala receptora: 30,60m³
Frequência
(Hz)
D2m,nT (oitava)
dB
63 26,3
125 30,1
250 23,8
500 22,5
1.000 21,9
2.000
24,6
4.000 26,1
Data: 02/04/2014
Curva movida Referência ISO 717-1
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Dls,2m,nT,w: 23dB Nível de desempenho Classe I / Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
Anexo D
D2m,nT
107
6.4.2 A2-F2
Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância
da fachada de acordo com ISO 140-5
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 3 no 1º
pavimento, com janela duas folhas maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm,
com área de 1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm,
representando 84%.
Volume da sala receptora: 30,60m³
Frequência
(Hz)
D2m,nT (oitava)
dB
63 27,6
125 23,1
250 25,6
500 27,6
1.000 26,5
2.000 26,7
4.000 29,8
Data: 30/04/2014
Curva movida Referência ISO 717-1
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
D2m,nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Dls,2m,nT,w: 27dB Nível de desempenho Classe I / Intermediário
Classe II /Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo D
108
6.4.3 E2-F1
Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância
da fachada de acordo com ISO 140-5
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada
Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 1 no 2º
pavimento, com em pele de vidro laminado de 8mm, com abertura tipo maxim-ar, representando
62% da fachada, e pilares e vigas representando 38% da fachada.
Volume da sala receptora: 30,60m³
Frequência
(Hz)
D2m,nT (oitava)
dB
63 20,0
125 25,1
250 28,2
500 31,3
1.000 28,5
2.000 33,8
4.000 39,5
Data: 30/04/2014
Curva movida Referência ISO 717-1
Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica
Data: 17/05/2015 ______________________________
D2m,nT
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4
Dls,2m,nT,w: 32dB Nível de desempenho Classe I / Superior
Classe II / Intermediário
Classe III /Mínimo
Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia
Anexo D
109
7. BIBLIOGRAFIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-1: Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2013a.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-3: Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 3: Requisitos para sistemas de pisos. Rio de Janeiro, 2013b.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-4: Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas
SVVIE. Rio de Janeiro, 2013c.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-5: Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. Rio de Janeiro, 2013d.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-6: Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 6: Requisitos para sistemas de hidrossanitários. Rio de Janeiro, 2013e.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16313: Acústica – Terminologia. Rio
de Janeiro, 2014.
CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Desempenho de edificações
habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Câmara da
Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013.
ISO – International Standard. ISO 140-4: Acoustics – Measurement of sound insulation in
buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of airborne sound insulation
between rooms. Genebra, 1998a.
ISO – International Standard. ISO 140-5: Acoustics –Measurement of sound insulation in
buildings and of building elements - Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of
façade elements and façades. Genebra, 1998b.
ISO – International Standard. ISO 140-7: Acoustics –Measurement of sound insulation in
buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of impact sound insulation of
floors. Genebra, 1998c.
ISO – International Standard. ISO 717-1: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and
of building elements- Part 1: Airborne sound insulation. Genebra, 2013a.
ISO – International Standard. ISO 717-2: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and
of building elements- Part 2: Impact sound insulation. Genebra, 2013b.
110
ISO – International Standard. ISO 16032: Acoustics – Mesurement of sound pressure level from
service equipment in buildings – Engineering method. Genebra, 2004.
ISO – International Standard. ISO 3382: Acoustics – Mesurement of room acoustic parameters –
Part 2: Reverberation time in ordinary rooms. Genebra, 2008.
PAIXÃO, Dinara Xavier da. Caracterização do isolamento acústico de uma parede de
alvenaria, utilizando análise estatística de energia (SEA). Tese (doutorado) - Universidade
Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.