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Cuidados na higiene, conforto e eliminação
Enf Rui Carvalho2014
Carga horária:50 horas
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Introdução
• Devido a uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos cidadãos surge a necessidade de criação de estruturas de apoio à família.
• Neste contexto revela-se fundamental a formação específica que permita aumentar as competências nesta área (apoio à comunidade).
• Neste contexto o agente em geriatria assume um papel essencial na prestação de cuidados humanos básicos, necessários para garantir a continuidade e qualidade de vida de todos aqueles que necessitam dos seus serviços.
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Objectivos dos cuidados de higiene:
Conforto e relaxamento (por exemplo, sentir-se fresco e relaxar os músculos tensos);
Estimular a circulação (por exemplo, massagem);
Limpeza (por exemplo, remoção de tecido necrosado, microorganismos e secreções);
Cuidados de Higiene e confortoCurso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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Melhorar a auto-imagem (por exemplo, remoção de odores desagradáveis, melhoria da aparência);
Tratar da pele (por exemplo, limpando, estimulando a circulação e hidratando);
Proporcionar conforto físico e psicológico.
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Pele
a epiderme não se renova tão facilmente;
perda da elasticidade da pele;
atrofia dos capilares da pele (consequente diminuição do aporte sanguíneo, sobretudo nas extremidades);
Alterações da pele e tegumentos nos idososCurso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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perda de tecido adiposo (“gordura”) que se deposita nas ancas e ao nível do abdómen;
aparecimento de rugas;
aparecimento de manchas;
diminuição da actividade das glândulas sebáceas, com perda da oleosidade natural da pele.
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diminuição da quantidade de pêlos, excepto na cara;
diminuição da espessura e embranquecimento dos cabelos;
diminuição do crescimento das unhas e espessamento por diminuição da circulação periférica.
Tegumentos (pêlos, unhas e cabelo)Curso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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Uma pele integra ajuda a prevenir infecções e outras complicações e promove a auto-estima.
Considerações GeraisCurso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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Existem conceitos errados sobre o banho. Por exemplo, algumas pessoas acreditam que durante a doença o banho é prejudicial ou que, os arrepios durante o banho provocam constipações.
O banho geral deve ser realizado pelo menos
uma vez por semana, incluindo o cabelo.
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Contudo é muito importante uma higiene diária a zonas mais sensíveis do corpo por exemplo, a face, as axilas, os genitais e os pés, uma vez que são áreas que transpiram facilmente ficando irritadas, levando à ocorrência de infecções.
Todas as pessoas devem participar em todas as etapas do banho.
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O Banho é uma boa ocasião para se examinar a pele (presença de lesões, escarras e hematomas), as unhas e cabelos.
Cada pessoa tem a sua privacidade, que deve ser sempre mantida e respeitada.
Além das falsas ideias acerca dos cuidados de higiene pessoal dificultar a higiene no idoso, também o estado físico de cada um (destreza, coordenação, força muscular, equilíbrio) faz com que a higiene se torne mais difícil.
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Pele
Alternar banhos gerais e parciais (face, axilas, região genital e pés);
A lavagem deve ser feita das zonais mais limpas para
as zonas mais sujas (face, pescoço, membros superiores, tórax, abdómen, membros inferiores, genitais e ânus);
Cuidados de HigieneCurso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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Passar água em abundância pela pele, sobretudo ao nível das axilas, região inguinal, infra-mamária, genital e entre os dedos dos pés);
Secar bem estas zonas evitando a fricção;
Utilizar um hidratante depois do banho, ajudando a reduzir a secura da pele;
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Evitar a utilização de cremes agressivos e álcool etílico uma vez que estes produtos secam a pele;
Evitar utilizar pó-de-talco, dado que, ao absorver a humidade natural seca a pele;
Uma lavagem cuidadosa constitui o melhor método
de eliminação dos cheiros e riscos de infecção.
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Genitais A lavagem e hidratação das zonas genitais são
intervenções que ajudam a prevenir alterações da integridade da pele;
As fezes e a urina tornam a pele húmida e aceleram a proliferação bacteriana, levando à ocorrência de infecções;
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É necessário utilizar sabão neutro para não alterar o pH da pele;
Lavar sempre a região genital no sentido anterior para
posterior; Depois da higiene aplica-se um creme protector para
impedir a irritação;
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Pés
Ter o cuidado de lavar os pés diariamente com água e sabão neutro e depois de secar, aplicar creme hidratante;
Mudar diariamente de meias ou com maior frequência se necessário;
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Os idosos tem dificuldade em cortar as unhas (quer devido à limitação de movimento, quer devido a défices visuais) pelo que devem ser ajudados nesta tarefa.
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Os cuidados com o pé diabético
- a circulação e a sensibilidade das pernas são mais afectadas pelos diabéticos, que pode ainda causar dificuldade de cicatrização de feridas;
- o diabético deve dar máxima atenção aos pés, cuidando da higiene e escolhendo bem o calçado.
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Nunca andar descalço, mesmo dentro de casa;
Usar sapatos de pele confortáveis e bem ajustados, mas nunca a apertar ao pé para não magoar;
Antes de calçar os sapatos, verifique se há algum objecto no interior, defeito ou prego saliente;
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evitar sapatos de borracha ou de material sintético que não deixam respirar os pés;
evitar os sacos de água quente na cama e se aproxime de aquecedores. Pois pode queimar os pés sem o sentir;
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lavar os pés em água tépida e sabão suave e depois enxugando muito bem sem friccionar, especialmente entre os dedos;
usar meias de algodão, ou de lã;
cortar as unhas direitas e não rentes;
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observar os pés diariamente, se vir alguma ferida, calo, inchaço, inflamação ou alteração da cor, deve contactar o médico;
se não conseguir observar o pé sozinho peça ajuda.
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Dentes e próteses dentárias
Escovar os dentes depois das refeições e antes de se deitar;
Escovar ligeiramente a língua e mucosa oral; Examinar a boca a fim de detectar lesões; Escovar regularmente as próteses.
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Além de uma boa higiene corporal, importante para o conforto da pessoa, é igualmente importante o vestuário que esta utiliza e as condições em que o mesmo se encontra. Assim devem-se ter algumas considerações quanto ao vestuário.
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Vestuário Utilizar roupa interior de algodão;
Usar roupa larga, evitando elásticos;
Não usar meias com ligas muito justas;
Mudar frequentemente a roupa interior;
Evitar calçado derrapante.
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Promover a segurança e prevenir quedas; Fazer o levantamento das necessidades físicas e
psicológicas; Determinar as capacidades para o auto-cuidado,
conhecendo as limitações à actividade e encorajando a auto-ajuda se não for contra-indicada;
Normas úteis a todos os banhos
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Envolver a pessoa em todo o processo do banho e higiene;
Individualizar o ensino de acordo com as
necessidades de cada pessoa; Promover banhos frequentes para as pessoas
incontinentes;
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Limpar imediatamente a pele das secreções corporais (urinas e fezes) para prevenir irritações;
Providenciar ambiente adequado e privacidade
durante o banho.
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“O sofrimento só é intolerável se ninguém cuida…”
Dame Cicely Saunders
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A Organização Mundial de Saúde (1990) e a Associação Nacional de Cuidados Paliativos (1996), consideram que: “cuidados paliativos são cuidados globais e activos prestados aos doentes cuja doença não responde ao tratamento curativo, com o objectivo de obter a melhor qualidade de vida possível até que a morte ocorra, controlando a dor e outros sintomas, integrando aspectos psicológicos, sociais e espirituais nesses cuidados; é também fundamental a atenção aos problemas da família durante a doença e após a morte do doente.”
ConfortoCurso Técnico/a Auxiliares de Saúde, UFCD 6574
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NECESSIDADES DE ELIMINAÇÃO • Uma parte importante dos cuidados prestados, ao
paciente, centra-se em ajudá-lo a superar as dificuldades de eliminação de fezes e urina
• Consiste em ensinar, supervisionar, ajudar ou realizar procedimentos
• Sempre que possível tornar o paciente autônomo, dando-se especial importância à higiene e ao conforto
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• Antes de se estabelecer qualquer plano de cuidados:• Deverá ser avaliada a capacidade do paciente em
identificar a localização do WC, chegar até ele, tirar a roupa, sentar-se no vaso sanitário, alcançar e utilizar os utensílios de higiene, levantar-se, voltar e vestir-se e lavar as mãos.
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A eliminação urinária como uma necessidade humana básica
• Princípios relativos a eliminação urinária– O adulto mediano elimina 1.000 a 1.500 ml de
urina em 24 horas.– A relação anatômica íntima do trato urinário e o
trato genital, torna o funcionamento urinário um tópico sensível para a maioria das pessoas.
– A localização do meato urinário em íntima proximidade do ânus e órgãos genitais externos, faz o trato urinário vulnerável à infecção oriundas destas fontes.
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Considerações Sobre a Eliminação• Para manter um funcionamento efetivo, o organismo
humano deve livrar-se de substâncias indesejadas (dejetos).
• Ele dispõe de quatro mecanismos de eliminação dos produtos residuais: trato urinário (urina), trato gastrintestinal (fezes), através da pele (como perspiração) e através do trato respiratório (ar expirado).
• Cada mecanismo tem sua função específica na depuração dos resíduos resultantes do processamento dos nutrientes e sua subseqüente utilização nas células.
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Considerações Sobre a Eliminação• A maioria dos resíduos nitrogenados do metabolismo
celular é excretada na urina. • O sistema urinário desempenha um papel
importante na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
• O controle da micção representa para as pessoas um ato independente, que é aprendido na infância, e a perda desta independência, significa uma ameaça ao bem estar social e emocional, pondo em risco os sentimentos de auto-estima.
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FATORES QUE INFLUENCIAM A EXCREÇÃO URINÁRIA
• Crescimento e Desenvolvimento• Fatores Psicológicos• Hábitos Pessoais• Tono Muscular• Ingestão de Líquidos• Condições Patológicas• Intervenções Cirúrgicas• Ação de Medicamentos• Exames com Finalidade Diagnóstica
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Anatomia e funcionamento do aparelho urinário
• O aparelho urinário é o conjunto de órgãos que se encarrega da formação e excreção de urina. É composto pelos rins(3), os ureteres(4), a bexiga(5) e a uretra(6). Através da urina, são eliminados os produtos que resultam do metabolismo e as substâncias tóxicas que circulam no sangue. A urina é armazenada na bexiga, que tem uma capacidade de 250 a 550 ml, fazendo-se a sua evacuação através do esfíncter uretral. O controle da micção é voluntário e consciente, e a eliminação produz-se quando a uretra se abre e a bexiga se contrai. Esta ação coordenada depende do sistema nervoso.
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Eliminação Urinária• Características da urina
• Composição: água, ureia e electrólitos (Na+ e Cl-)
• Volume: 50-80 ml/h => 1000-2000 ml/24h
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Depende• - Ingestão de líquidos
- Líquidos perdidos por outras vias- Febre- Temperatura ambiente- Idade- Ingestão de proteínas- Terapêutica com diuréticos
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Cor: varia entre o amarelo pálido e o âmbar (normal); em contacto com o ar oxida
• Variações: - Vermelho vivo - Vermelho escuro - Amarelo escuro - Amarelo vivo - Esbranquiçada opaca
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• Aspeto: transparente- Se turva (presença de bactérias, de esperma ou líquido prostático)
• Odor: característico- Amoniacal (ação bacteriana)- Adocicado (corpos cetónicos)
• Densidade: entre 1003-1030; mede a concentração de solutos dissolvidos na urina
• pH: entre 4.5-7.5; determina a concentração de hidrogénios na urina.
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PLANEJAMENTO PARA A EXCREÇÃO URINÁRIA
• Fazer o paciente entender o processo normal de excreção urinária.
• Estimular a micção normal, com esvaziamento completo da bexiga.
• Prevenir infecções.• Manter a integridade da pele.• Promover o maior conforto possível para o paciente.• Promover o funcionamento normal da bexiga.
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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA
• A diurese medida deve ser igual à ingestão de líquidos.• A bexiga é impalpável após a micção.• A urocultura não deve revelar o crescimento de bactérias.• O paciente não deve tem queixas de disúria, sensação de prurido
ou de queimação no meato uretral, urgência miccional ou freqüência anormal.
• Observe se a urina é transparente.• A inspeção do períneo não revela sinais de inflamação ou se
escoriação.• O paciente nega desconforto devido à colocação de cateter.
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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA
• Exame de Urina– Coleta das Amostras de Urina– Exames Diagnósticos– Visualização Indireta– Visualização Direta
• Resultados Normais do Exame de Urina– pH (4,6 a 8.0)– Albumina (ausente)– Glicose (ausente)– Corpos Cetônicos (ausentes)– Densidade Específica (1.010 a 1.025)
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Eliminação Intestinal
• Movimento e evacuação das fezes pela defecação
• Habitualmente uma vez por dia• Fezes moles e moldadas• Pode ser influenciada por fatores físicos e/ou
psicológicos.
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Fatores que afetam a defecação normal
• Factores psico-sociais:• Estado mental
• Experiência ligada ao treino intestinal
• Hábitos culturais
• Privacidade
• Hábitos pessoais
• Sedentarismo
• Factores fisiológicos:• Ingestão de alimentos
• Tónus muscular
• Medicamentos
• Procedimentos cirúrgicos
• Exames de diagnóstico
• Idade
• Distúrbios motores / sensoriais
• Patologia intestinal
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Atividade gastrointestinal• Reflexo gastrocólico: quando o bolo
alimentar entra no estômago. (é mais forte quando a pessoa come após um período de jejum).
• Peristaltismo: movimenta o que sobrou dos nutrientes através do cólon e sigmóide na direcção do ânus.
• Reflexo da defecação: tem início quando a massa fecal ou os gases se movem da sigmoideia para o recto. Os esfíncteres anais relaxam.
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Exame da eliminação intestinal
Padrão de eliminação• Existem inúmeras variações
do normal• É fundamental determinar o
que é peculiar a cada doente (frequência, esforço para expelir as fezes, recursos utilizados para a eliminação)
Características das fezes• Cor• Odor• Consistência• Formato• Existência de componentes
incomuns
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Cuidados a ter antes, durante e após a eliminação
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Cuidar• Tratar é técnico. “Cuidar, é um ato de humanidade,
que em contexto de saúde, inclui o tratamento. Cuidar é olhar o outro como alguém igual a nós e não como um moribundo que nos faz perder tempo útil para tratar dos outros doentes ou para preencher mais algum papel. Cuidar é quando o nosso olhar repousa no olhar do outro, quando a nossa mão encontra a mão do outro, quando o nosso sorriso abre um sorriso do outro”. (Raposo, João. P. 95, 2003)
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Conceito de Saúde• O conceito de saúde possui implicações legais,
sociais e económicas dos estados de saúde e doença.
• Sem dúvida, a definição mais difundida é a da Organização Mundial da Saúde: “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”.
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