CULTURA GOIANA NOVO - Sebrae Sebrae/Anexos/06 - CULTU… · Cultura Goiâna. A Província de Goyaz,...

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Cultura Goiâna

A Província de Goyaz, que recebeu este nome em função dos índios Goyazes, foi uma região povoadapelos faiscadores de ouro. Os bandeirantes portugueses e paulistas que por aqui chegaram já encontraram o elemento indígena.Com a criação de arraiais e vilas junto aos locais da mineração de ouro, era necessária a mão-de-obrapara este labor. Para isto foram aprisionados os índios e importados os escravos negros. Assim se formou o povo goiano, herdeiro desta mescla de culturas. Assim se formou nosso perfil, quetendo um pouco de cada uma, tem na soma de todas estas culturas uma unidade própria, temperadacom pequi e com sabor de murici, guardada com cuidado entre os rios que nos limitam.A aculturação com o europeu resultou em danças, folguedos e festas representativas do catolicismofolclórico ibérico, como a do Divino Espírito Santo. A arquitetura, herança dos árabes e seus oitoséculos de dominação em Portugal e Espanha, deu o tom branco das igrejas e casas coloniais e ocostume de celebrar qualquer acontecimento com intenso foguetório. É também da doceria árabe oalfenim (al-fenim, puro, branco), delicado doce de farinha de trigo e açúcar, feito aqui com a forma deanimais do Bioma Cerrado, em pequenas esculturas. O teatro folclórico representa, com asCavalhadas, as lutas dos cristãos contra os mouros. As danças que acompanham as festas dos santosdo mês de junho, podemos credita-las também ao branco europeu.Quando o índio se juntou ao branco, ensinou-lhe técnicas de caça e pesca, a utilização do barro parafazer suas panelas e a mania preguiçosa de dormir em rede. Ensinou-lhe também a fazer a pamonha,utilizando o milho que havia domesticado alguns milhares de anos antes. A comer a mandioca,prensada no tipiti. A moquear a carne e a cobrir sua casa com folhas de palmeiras. Povoou nossoimaginário com seus mitos e deu ao boto o poder de engravidar donzelas em noites de lua, ao longodas praias de nossos rios.E quando ao branco e ao índio se uniu o negro, trazendo sua comida - a pimenta malagueta - e aspeneiras e pilões, estava pronto o goiano.Somos assim hoje: de cócoras, com o calcanhar a servir de assento, ouvimos as histórias do Caipora ecantamos modinhas ao luar; usamos garochas (a capa de chuva feita de buriti) nas longas invernadasdo sertão e de botinas cumprimos nossas promessas em longas romarias, agradecendo aos santos porsermos como somos...

Mara Publio de Souza Veiga JardimMestre em Gestão de Patrimônio Cultural

110Brinquedo infantilAcervo do Museu do CerradoGoiânia

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110Aplicação em estampados

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111“Cora Coralina”Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas1889 - 1985

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112AssinaturaCora Coralina1889 - 1985

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113Manuscrito original“Menor Abandonado”Poema Cora Coralina1889 - 1985

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114Banco em madeiraFazenda BabilôniaPirenópolisSéculo XIX

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115Carro-de-boiFazenda BabilôniaPirenópolisInício século XX

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116Roda de carro-de-boiFazenda BabilôniaPirenópolisSéculo XIX

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117BrasãoMuseu das BandeirasCidade de GoiásSéculo XVIII

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118Peça DecorativaMuseu das BandeirasCidade de GoiásSéculo XVIII

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119BrasãoMuseu das BandeirasCidade de GoiásSéculo XVIII

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120SinalizaçãoRestaurante RodeioTeresina de Goiás

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