Post on 11-Nov-2018
Brasil – Avaliação da Educação Básica Currículo
(implícito ou explícito) Prova Série Regularidade Foco Resultados
Lista de conteúdos indicado
pelas SEE estaduais em 1996
como currículo
SAEB
ANEB
5ª, 9ª (EF)
3ª (EM)
Cada 2 anos
Início 1995
L. Portuguesa
(leitura)
Matemática SISTEMAS
Idem ao SAEB
Prova Brasil
ANRESC
Matriz divulgada
5ª, 9ª (EF)
9 ( EF)
ANA
Cada 2 anos
Início 2005
Experimental em 2013
Amostral em 2012
Universal em 2013
L. Portuguesa
(leitura)
Matemática
Ciências
Alfabetização
ESCOLAS
Escolas
Princípios da LDB e
disciplinas fundamentais do
currículo do ensino médio ENEM
3ª (EM)
egressos
Anual
Início 1998
Multidisciplinar
Redação
Indivíduo
Escolas desde 2005
Competências de áreas
indicadas nas diretrizes do
fundamental e médio ENCCEJA EF e EM 2002, 2006, 2007,
2008 Todas as áreas
Certificação
individual de nível de
ensino
Habilidades reduzidas das
matrizes das áreas do
ENCCEJA ensino médio mais
lista de conteúdos das
disciplinas
NOVO ENEM
(ENEM + ENCCEJA)
3ª (EM)
egressos 2009, 2010, 2011, ...
Todas as áreas
(disciplinas) EM
Indivíduo
Certificação
Universidades
Avaliação das
escolas de EM
Referencial próprio de
habilidades para suporte à
resolução de problemas nas
áreas especificas
PISA
(OECD) 15 anos
2000, 2003, 2006,
2009,
.......
Letramento em
Leitura, Matemática,
Ciências, Resolução
de problemas Sistema Nacional
Currículo nacional para a educação básica
Dilemas antigos e ainda atuais
1 Deve haver um currículo nacional?
2 Quem o define?
3 O acesso a uma base comum de conhecimentos, valores e
habilidades, pode ser válido para sociedades altamente
heterogêneas como a nossa?
4 Qual é o tamanho ideal do currículo? Deve ser exaustivo? Como
selecionar?
5 O Currículo deve ser fechado, “meio aberto” ou totalmente
aberto?
6 Qual é o modelo de organização curricular mais adequado?
7 Qual é o ponto de partida para repensar o currículo nacional?
SÃO PAULO 2007: REESTRUTURAÇÃO
CURRICULAR
Dentro do plano das 10 metas:
• Apoio aos professores para enfrentar o problema do desempenho insuficiente dos alunos.
• Construir ou reconstruir a Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Currículo da Educação Básica
Todos os referenciais estão dados pela
LDB, Parâmetros e Diretrizes Nacionais.
Cada sistema tem o dever de propor o seu
currículo, e as escolas dentro de cada
sistema, a sua proposta pedagógica.
Anunciar claramente à sociedade quais são
as expectativas de aprendizagem
desejáveis em cada série, ciclo e disciplina.
PROJETOS LER E ESCREVER - 1 ao 5
SÃO PAULO FAZ ESCOLA - 6º ao 9º ano e Ensino Médio
Princípios da organização curricular
• Currículo é cultura.
• Currículo referido a competências.
• Currículo que tem como prioridade a competência leitora e escritora.
• Currículo que articula as competências para aprender.
• Currículo contextualizado no mundo do trabalho.
ESTRUTURA DOS MATERIAIS DE APOIO • Propostas Curriculares (13 cadernos)
• Cadernos do Gestor (8 cadernos, 3 por ano)
• Cadernos do Professor (268 cadernos por
ano,13 cadernos x 4 volumes x séries)
• Cadernos do Aluno (268 cadernos por ano,
13 cadernos x 4 volumes x séries)
• Cadernos de Recuperação Intensiva e
Paralela (5 jornais e 10 revistas em 2008 e 10
cadernos em 2009)
ESTRUTURA DOS MATERIAIS DE APOIO
• 542 originais para impressão para professores e
gestores, totalizando mais de 25.000 páginas.
• 268 vídeos para orientação do trabalho docente,
por bimestre/disciplina disponíveis por streaming.
• 04 conjuntos de CDs/DVDs com textos, imagens
e áudios para apoio ao trabalho docente.
• 1 “site” interativo e informativo
(http://www.saopaulofazesola.sp.gov.br)
Aplicativo para registro de experiências de
gestão do currículo (escola e sala de
aula);ferramentas de trabalho colaborativo entre
as equipes; ferramentas de pesquisa junto à
rede.
IMPLEMENTAÇÃO: principais ações de apoio
• Criação de 12.000 funções de coordenadores pedagógicos.
• Grande mobilização de professores, diretores, dirigentes, PcOPs
e professores coordenadores, em Seminários, Encontros de
Capacitação presenciais e à distancia pela Rede do Saber,
Minicursos no Programa A Rede Aprende com a Rede, etc.
• Diversificação curricular do ensino médio com os Programas:
Apoio à Continuidade de Estudos e PEP Programa de Educação
Profissional.
• Criação do Programa de Especialização da Formação Docente
REDEFOR, em parceria com as universidades públicas paulistas.
• Criação do IDESP e da política de bônus por desempenho para
valorização do professor.
• Realização de concursos para a valorização do professor por
mérito.
• Criação da Escola do Professor.
• Adequação do SARESP.
SARESP
• Avaliação externa da Educação Básica, realizada desde 1996.
• A partir de 2007, articulação expicita com o currículo os resultados da
avaliação do Saresp em Língua Portuguesa e em Matemática são passíveis de
comparação com aqueles da avaliação nacional. (Saeb/Prova Brasil) e aos
resultados do próprio Saresp ano após ano.
• Itens pré-testados; Provas calibradas; Habilidades comuns às do SAEB;
• Questionários sobre fatores associados.
• Desde 2009 as redes municipais e particulares puderam aderir ao SARESP.
• Anualmente, avaliação em Língua Portuguesa e Matemática para compor o
programa de Gestão por Resultados, com alternância entre as disciplinas das
áreas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas, nas 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries
do EF e na 3ª série do EM.
• Correção externa de amostra das redações e de questões abertas em
Matemática.
• Matrizes de Referência para a Avaliação (5 volumes)
• Documentos com exemplos comentados de itens de medem todas as
habilidades.
• Relatórios pedagógicos (6 volumes, sendo 3 por ano)
• VALIDAÇÃO, CAPACITAÇÃO, DIA DO SARESP NA ESCOLA.
Em São Paulo, a partir de 2007, o desempenho insuficiente
dos alunos foi inserido como problema a ser enfrentado:
• ao nível central das políticas públicas,
• ao nível centralizado de gestão da rede,
• de gestão da escola,
• de coordenação e supervisão pedagógica,
• e ao nível da gestão da aprendizagem
• pelo professor e da sala de aula.
Entretanto, a evolução do desempenho dos alunos de
São Paulo ainda não é significativa.
Onde falhou?
• Os esforços para criação e implantação do currículo não foram adequados?
• Ou suficientes? • O tempo pedagógico de implementação deveria ser
maior? • A ênfase nas politicas curriculares não tiveram
continuidade? • A quebra de concentração dos esforços nas ações
de implementação é uma das responsáveis?
São características próprias da
organização do sistema?
ou
São as características da sociedade do
conhecimento que impactam no modelo de
escola que temos?
Contexto:
Vivemos numa cultura digital, num oceano de informações,
num sistema muito heterogêneo, com as redes interativas
de comunicação, em sistemas abertos e dinâmicos,
acessíveis a qualquer momento e em qualquer lugar.
A educação passa a estar ao alcance de todos num espaço
aberto e contínuo e num tempo flexível e não linear.
O que fazer para não perder o locus da escola formal?
Uma mudança radical se impõe desde sua organização física até seus tempos e espaços curriculares. • Muitos pensadores modernos afirmam que deveríamos
ter uma organização curricular comum para todas as
escolas que precisariam ter a autonomia para
complementa-la, enriquecendo-a com suas
possibilidades, a partir de projetos compartilhados com a
comunidade, onde os saberes constituídos apoiariam
seus desenvolvimentos, numa aprendizagem
personalizada e cooperativa, que permitissem aos alunos
desenvolver as estruturas para aprender a aprender,
sempre, depois da escola.
• Ensinar passaria a ser a organização e a regência de
condições facilitadoras do desenvolvimento dos
alunos.
Já se aceita, felizmente, que o currículo deve
comprometer-se para além da transmissão de
conteúdos.
Espera-se que as propostas curriculares
• superem a divisão estanque das disciplinas,
anunciem claramente o que está previsto nas
trajetórias curriculares dos alunos;
• englobem o monitoramento do desenvolvimento
de competências cognitivas e também as sociais e
de comunicação, como formalizadas nas
discussões mais modernas das Cross curricular
competences ou competências transcurriculares.
Dilema Novo e Atual:
Quem deve comandar a
construção de um currículo
nacional e a necessária
adequação dos sistemas de
avaliação a esse currículo?