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Gente que Voa Paraquedismo - AFF
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CURSO DE PARAQUEDISMO
ACCELERATED FREEFALL - AFF
Gente que Voa Paraquedismo - AFF
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INTRODUO
Voc est iniciando a prtica de uma modalidade esportiva das mais
gratificantes e emocionantes da atualidade.
O curso ministrado est entre os mais modernos e seguros do Pas,
devido experincia e capacitao de seus instrutores, bem como
qualidade dos equipamentos utilizados na instruo.
Aqui, voc encontrar sua disposio toda a infraestrutura
indispensvel prtica segura do moderno paraquedismo.
Esta apostila, que agora voc recebe, no um guia completo de
instruo. Ela contm as informaes bsicas de maior importncia para facilitar seu treinamento e consultas posteriores. Se ela, eventualmente,
no responder a alguma dvida que voc tenha, consulte seus instrutores.
Eles tero o mximo prazer em atend-lo(a).
ATENO:
O PARAQUEDISMO UM ESPORTE POTENCIALMENTE
PERIGOSO.
VOC PODE SE MACHUCAR OU AT PERDER A VIDA
SALTANDO DE PARAQUEDAS.
O EMPREGO CORRETO E TEMPESTIVO DAS TCNICAS E
PROCEDIMENTOS AQUI DESCRITOS REDUZIR RISCOS E
LHE PROPORCIONAR BONS SALTOS!
Divirta-se!
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O PROGRAMA AFF
Este programa de treinamento chamado Accelerated Free Fall (AFF). Trata-se de
um curso intensivo de paraquedismo onde o foco :
APRENDER QUEDA LIVRE EM QUEDA LIVRE.
O Programa AFF elaborado para prover instruo personalizada para aqueles que
desejam ser paraquedistas ou para os que pretendam realizar apenas um salto para experimentar.
Ambicioso por natureza, este programa foi cuidadosa e sistematicamente desenvolvido, utilizando-
se de habilidades, tcnicas e equipamentos do moderno paraquedismo desportivo.
No primeiro salto do programa AFF, o aluno ser exposto, com a ajuda direta dos
instrutores (jumpmasters - JM), ao vento relativo. Passar por uma descarga muito grande de
adrenalina, causada pelo ato de se lanar no espao, em queda livre, algo at ento inimaginvel.
Essa experincia ser extremamente gratificante e difcil de ser descrita por palavras.
O ALUNO PROGREDIR ATRAVS DE SETE NVEIS, DEPENDENDO
EXCLUSIVAMENTE DO SEU DESEMPENHO, E NO DO NMERO DE SALTOS.
Durante os trs primeiros nveis, o aluno desenvolver as tcnicas bsicas: sada do
avio; queda estvel; conscincia de altura e referncia; e navegao com o paraquedas. Os ltimos
quatro nveis se concentram em desenvolver habilidades de vo: curvas, loopings e track. O
aluno praticar e desenvolver essas habilidades por meio de um treinamento intensivo no solo, sob
a superviso direta de seus instrutores. O aluno ser orientado, tambm, quanto aos procedimentos
de segurana no ar, quando sozinho ou com outros paraquedistas.
A progresso depender da consecuo dos objetivos de cada nvel, durante o salto.
EQUIPAMENTO STUDENT
A partir de agora, voc comear a conhecer o equipamento que vai usar: o Student.
Equipamento moderno, confortvel e seguro que voc vai usar para os seus saltos como Aluno em
Instruo (AI).
Este equipamento rene todos os dispositivos necessrios realizao de um bom
salto. Os velames (principal e reserva) so retangulares e de adaptao dorsal, com Dispositivo de
Acionamento Automtico (DAA) e sistema Static Line no reserva (Stevens).
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Stevens
Dispositivo de liberao do velame (DLV) -
Sistema Trs Argolas
Tirante de peito
Punho do desconector (VERMELHO)
Tirante lateral
Punho de comando do
paraquedas reserva Punho de comando (ripcord)
Ajustador do tirante
de peito
Tirante de perna
Ajustador do tirante de perna
Tirante lateral
Dispositivo de
liberao do velame (DLV) -
Sistema Trs Argolas
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Container do PQD Reserva
Container do PQD Principal
Punho de comando PQD Principal
Aba protetora do pino PQD Reserva
Aba protetora dos tirantes
Aba protetora do pino PQD Principal
Cabo do punho de comando PQD Principal - Ripcord
DAA (Cypres)
Pino PQD Reserva
Static Line do Stevens
Cabo do pino PQD Reserva
Cabo do punho de comandamento PQD Principal - Ripcord
Looping de fechamento PQD Principal
Aba protetora do pino PQD Principal
Punho de comando PQD Principal
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SISTEMA DE LIBERAO TRS ARGOLAS (THREE RINGS)
Este sistema tem por finalidade principal conectar ou liberar o velame do equipamento
de forma rpida e segura. sem dvida o melhor e mais eficiente sistema j fabricado. Trata-se de
um sistema simples, baseado em argolas, que distribuem o peso do paraquedista entre elas. O
sistema Trs Argolas preso pelo cabo do desconector do paraquedas principal.
SISTEMA STATIC LINE NO RESERVA (STEVENS)
O sistema Static Line do Reserva (Stevens) um dos sistemas de segurana
acoplado ao Student. Trata-se de uma fita resistente, com uma de suas extremidades ligada a um
dos tirantes do paraquedas principal (mosqueto dotado de puxador em tecido colorido -
normalmente, vermelho ou amarelo) e a outra extremidade, ligada ao pino do reserva. Sendo assim,
no momento em que se efetua a liberao do velame principal, por meio do desconector, essa fita
(normalmente preta) tensionada, extrai o pino e permite o incio do processo de abertura do
paraquedas reserva.
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DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO AUTOMTICO (DAA)
Trata-se de um moderno equipamento de segurana, que comanda o paraquedas numa
altura determinada, caso o paraquedista se encontre em velocidade superior prevista para aquele
momento. Existem diferentes fabricantes e modelos no mercado.
Atualmente, os modelos de DAA mais utilizados no Brasil so os das marcas FXC;
Cypres; e Vigil. Todos atendem s normas internacionais de segurana.
De um modo geral, os DAA, sejam eles mecnicos ou eletrnicos, atuam por variao
de presso. Ou seja, caso a presso varie rpido demais, na altura programada o DAA entrar em
ao.
Nos nossos equipamentos o DAA encontra-se instalado no paraquedas reserva.
A operao do DAA variar de acordo com sua marca e modelo, devendo ser
observado o contido no manual do fabricante. Antes de embarcar no avio, seu instrutor
providenciar para que o DAA esteja ligado e regulado para a altura correta.
Exemplos de DAA:
POSIO DE QUEDA LIVRE (BOX POSITION ou BOX)
a posio bsica de queda livre (QL). O corpo se encontra com o quadril projetado
para frente (selado), com a cabea para cima, as pernas afastadas, aproximadamente na largura
dos ombros. Os braos formam ngulos de 90 com o tronco; o antebrao 90 com o brao; e os
joelhos dobrados a aproximadamente 45 com a horizontal.
Exerccios de alongamento ajudaro a aperfeioar esta posio. importante pensar
na posio do corpo em QL, relaxar e deixar o vento relativo passar livremente.
Devido simetria da BOX, o corpo encontra o equilbrio perfeito durante a QL,
caindo sem girar e sem derivar (HOVER), ou seja, sem deslocamento no plano horizontal. Selar,
projetando o centro de gravidade (CG) para frente, garante melhor aerodinmica e maior
estabilidade. Se a posio for alterada, inevitavelmente, o equilbrio ser quebrado o que resultar
em algum tipo de movimento. Vejamos ento a posio:
FXC Cypres
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VELAME (Principal e Reserva)
Entende-se como VELAME a parte do tecido que compe o paraquedas. No
Student, tanto o velame do paraquedas principal, quanto o do reserva so retangulares. O
principal possui 9 clulas, enquanto o reserva possui 7.
O velame possui ESTABILIZADORES LATERAIS (localizados nas extremidades direita e
esquerda com a finalidade de manter o vo estvel sem deslizamentos laterais); CROSS
PORTERS (aberturas circulares nas paredes internas facilitando assim a equalizao da presso
dentro do velame); LINHAS DE SUSPENSO (fazem a ligao entre o velame e os tirantes);
Clula
Estabilizador
Linhas de suspenso
Slider
Batoque Tirantes
Link
Linhas direcionais (linhas de freio)
Bridle
Pilotinho
Bordo de fuga
Bordo de ataque
Extra-dorso
Intra-dorso
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POSIO BOX
VENTO RELATIVO
Chama-se vento relativo o deslocamento de ar criado por um corpo em movimento. No
nosso caso, o paraquedista dever estar sempre de frente para o vento relativo.
Velocidade Subterminal
12 seg. QL
Velocidade Terminal
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VELOCIDADE EM QUEDA-LIVRE
Velocidade Subterminal: Compreendida entre o momento de sada da aeronave at
completar doze segundos de QL, quando o corpo do paraquedista est em constante acelerao em
direo ao solo, devido lei da gravidade.
Velocidade Terminal: Atingida aps doze segundos de QL, quando a resistncia do ar
se iguala fora de atrao da gravidade e o corpo pra de acelerar, estabilizando a sua velocidade
em aproximadamente 200 km/h em direo ao solo, caso a posio no seja modificada.
AERONAVE
A aeronave utilizada pelos clubes e escolas na rea da Resende o Cessna Caravan .
Os conceitos aqui expressos referem-se a esse avio. Outras aeronaves podero requerer
procedimentos diferentes. Informe-se antes de aproximar-se delas!
Em nossa rea de Salto, a aproximao da aeronave ser sempre feita, em companhia
de um de seus instrutores, por detrs ou pelo lado, nunca pela frente. Tome muito cuidado com a
hlice! Mesmo estando parada, jamais toque nela!
Evite atravessar a pista de pouso! Se for necessrio atravessa-la, preste muita ateno,
olhe para os lados e para cima - Ateno tambm nos ptios e nas reas de txi das aeronaves.
Desde o momento do embarque at o avio atingir 1.000 ps de altura, aps a
decolagem, o aluno dever estar equipado com capacete na cabea e jugular fechada sob o queixo.
Os ajustes da jugular do capacete e do tirante dos culos devero ser efetuados antes do embarque.
Embarcando ou movimentando-se no interior da aeronave, no toque em nenhum
instrumento, e procure sempre proteger os dispositivos de acionamento de seu equipamento (punhos
do desconector e do reserva, ripcord e abas de fechamento do container).
Z O N A I N T E R D I T A
Embarque e
Desembarque
PT OGX
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SADA DO AVIO (sada controlada)
Na reta final voc ser questionado:
- Pronto para o salto?
- A que altura ns estamos?
Tomar posio logo aps a sada do cameraman e do instrutor (jumpmaster)
1 tempo: POSIO
V para a posio de
sada, conforme treinado no solo. Para
cada tipo de aeronave e nvel em que
voc se encontra, existe um tipo
especifico de posicionamento dentro e
fora do avio. O seu instrutor se
encarregar de explicar-lhe antes de
cada salto.
Instrutor fora e aluno se
posiciona na porta da aeronave.
2 tempo: CHEQUE (Check)
Cheque Dentro (Check
In) Olhe para o instrutor de dentro
do avio e diga: CHEQUE!, aguarde
o sinal do instrutor.
Cheque Fora (Check Out)
Olhe para o instrutor de fora do avio e
diga: CHEQUE!, aguarde o sinal do
instrutor.
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O SINAL DE OK DO INSTRUTOR, NO MOMENTO DA SADA, UM MOVIMENTO
AFIRMATIVO COM A CABEA.
3 tempo: CONTAGEM DE SADA
Referncia: Olhar para frente do avio...
A frente: Fazer um movimento a frente,
mantendo-se olhando para frente...
Sela: Soltar o avio sem impulso. Inclinar o corpo
para fora do avio e assumir imediatamente a
posio selada (Box).
IMPORTANTE QUE TODOS ESSES MOVIMENTOS SEJAM BEM CARACTERIZADOS, A
FIM DE PERMITIR UMA SADA HARMNICA E BEM COORDENADA.
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Concentre-se em suas tarefas e as execute, conforme planejado.
Aproveite o salto!
SINAIS DE COMUNICAO EM QUEDA LIVRE
A comunicao em Queda Livre ser realizada por meio de sinais.
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SEQUNCIA DO SALTO
O segredo do paraquedismo est em: SELAR e RELAXAR! Acreditando nestas duas verdades,
seu salto ser produtivo.
(Jorge Silveira)
Crculo de Conscientizao
Referncia! A frente! Sela!
Crculo de Conscientizao
Ps
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FUNCIONAMENTO DO PARAQUEDAS
A sequncia de abertura inicia-se quando o paraquedista puxa o punho de comando do
paraquedas principal. Essa sequncia dura em torno de 4 segundos e acontece da seguinte forma:
- Acionando o punho, as abas do container do paraquedas principal ficam livres;
- O pilotinho, impulsionado por sua mola, fora as abas e salta;
- Com o salto do pilotinho, ele inflado pelo ar e ancora o sistema;
- Com a ancoragem, a bolsa do velame extrada e as linhas de suspenso comeam a ser
estendidas;
- Esticadas as linhas, o velame sai da bolsa e comea a ser inflado, pela exposio ao ar;
- Concomitante com o enchimento das clulas, o slider comea a descer (a descida do slider
retarda o processo de abertura, tornando-o suave); e
- Quando o slider toca a parte superior dos tirantes, se completa o processo de abertura.
O velame retangular uma asa. Ele foi concebido segundo os mesmos princpios
aerodinmicos da asa de avio ou planador: o ar entra em suas clulas e no sai, inflando-o e
criando uma superfcie semirrgida (ou seja, no h estruturas rgidas). Sua forma mantida pela
presso que o ar exerce no interior das clulas. A diferena de velocidade do ar que passa pelas
partes inferior e superior do velame, cria uma diferena de presso, o que gera uma fora de
sustentao. Assim, quanto mais velocidade tem o velame, mais sustentao ele gera.
Essa sustentao suficiente para proporcionar toda a segurana necessria durante a
navegao e o pouso. Normalmente, o velame est freado na abertura, por meio de um sistema de
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travamento dos batoques, os quais so liberados pelo paraquedista aps a abertura do velame
(durante o cheque funcional).
O mais importante durante a execuo de manobras voc sentir o velame e suas
reaes, pois ele estar sob a influncia de duas velocidades: horizontal e vertical. Portanto, aps
executar uma manobra, espere at que o mesmo mude sua atitude de vo, aguarde o efeito da
inrcia e, em seguida, proceda prxima manobra.
CHEQUE DO VELAME
O cheque de velame tem por finalidade analisar se no houve interrupo na
sequncia de abertura e verificar as condies de vo. Aps o acionamento do paraquedas, realize
IMEDIATAMENTE o cheque visual e o cheque funcional.
CHEQUE VISUAL
A figura abaixo apresenta a viso que o paraquedista deve ter quando for efetuar
o Cheque Visual:
A- Velame retangular, clulas infladas;
B- Linhas esticadas e desembaraadas; e
C- Slider baixo.
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CHEQUE FUNCIONAL
A- Flare de 5 segundos: pegue ambos os batoques e puxe-os, progressivamente, para baixo, em
toda a extenso dos braos. Conte: Um Mil, Dois Mil, Trs Mil, Quatro Mil, Cinco Mil;
B- Curva de 90 direita (olhe uma referncia antes); e
C- Curva de 90 esquerda (olhe uma referncia antes).
NAVEGAO
Conjunto de tcnicas e manobras utilizadas com o objetivo de conduzir o saltador a um
ponto predeterminado, no solo, com segurana. As condies ambientes (vento, presso,
temperatura e altitude) influem diretamente na navegao. muito mais fcil navegar com o vento
fraco do que com o vento forte; mais suave um pouso no nvel do mar do que em locais de maior
altitude, por exemplo.
Como o vento o fator atmosfrico que mais influi na navegao, devemos dar uma
ateno especial a ele. Para qualquer paraquedista existe um limite na velocidade do vento, que ser
tanto maior quanto mais experiente for o atleta, at o limite do seu equipamento. Um aluno no
saltar se algum destes fatores no estiver dentro dos limites estabelecidos pelas Normas de
Segurana (vento de solo com intensidade superior a 13 ns 24km/h 7m/s).
TRFEGO PADRO PARA O POUSO
Ser realizado valendo-se dos pontos de referncia: A, B e C, sempre mantendo o alvo
esquerda.
Ao iniciar a navegao, oriente-se em relao rea de pouso, localize a biruta
observando a sua direo e situao. Em algumas reas de Salto existe tambm uma seta, esta
indica a direo do POUSO. Aps estar orientado, dirija-se para frente da biruta (avante da boca
da biruta). Permanea na rea de espera e execute o seu planejamento de navegao.
250 ps
500 ps
1000 ps
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No desenho anterior verificamos trs situaes em que o vento pode se apresentar para
o paraquedista: vento calmo (situao1), vento mdio (situao 2) e vento forte (situao 3). Nas
trs situaes estamos considerando as mesmas alturas padro para os pontos: A, B e C.
Concluso: quanto mais forte o vento, mais perto do alvo devem estar os pontos B e
C. Podendo, num caso extremo, o ponto C encontrar-se antes do alvo (situao em que o
paraquedista estar navegando de costas).
ACIONAMENTO DOS BATOQUES
Uma vez realizados os cheques Visual e Funcional, a prxima ao do paraquedista
orientar-se em relao rea de pouso. Em seguida, manobrar o seu velame, executando a
navegao que o levar ao pouso seguro. Para tanto, o paraquedista dever atuar sobre os batoques,
acionando-os sempre de forma decidida e progressiva.
Entre as inmeras combinaes de acionamento dos batoques, selecionamos trs
posies fundamentais, onde as mos do paraquedista permanecem sempre paralelas, no mesmo
plano horizontal. Nessa situao, o velame no muda de direo:
POSIO AO DO PARAQUEDISTA EFEITO SOBRE O VELAME
Planeio Total - Braos esticados para cima; e
- Mos junto s linhas de suspenso.
- Velame desenvolve sua mxima
velocidade avante.
Meio-freio - Cotovelos colados ao corpo; e
- Mos na altura dos ombros.
- Velame reduz sua velocidade avante
e reduz sua razo de descida.
Flare
- Braos esticados para baixo;
- Cotovelos colados ao corpo; e
- Mos junto s coxas.
- Velame cessa sua velocidade avante
(pra). Nesse instante, ocorre um
breve momento de grande
sustentao, seguido pela perda da
mesma (Stall).
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Curvas
Antes de realizar uma curva, olhe e certifique-se de que no h paraquedas ou
obstculos nas vizinhanas.
Para realizar curvas (alterar a direo de vo do velame), o paraquedista dever
desnivelar suas mos. Ou seja, dever puxar um batoque mais que o outro.
CURVA DIREITA - Fazer com que a mo direita fique abaixo da mo esquerda.
CURVA ESQUERDA - Fazer com que a mo esquerda fique abaixo da direita.
A velocidade das curvas ser tanto maior quanto maior for o desnvel entre as mos
(os batoques).
OBSERVAO: Curvas violentas (radicais) provocam perda de sustentao,
aumento da velocidade vertical e perda de altura! No as execute prximo ao solo.
Para cessar uma curva e fazer o velame prosseguir na direo desejada, basta nivelar
novamente as mos (os batoques).
Em seus primeiros saltos, para realizar curvas, utilize a tcnica de manter um batoque
no alto (planeio total), enquanto traz o outro na condio de meio-freio. proporo que
executar mais saltos, enquanto o paraquedas estiver acima de 1.000 ps, experimente outras atitudes
para curvas.
COMANDOS DE RDIO
Ao terminar os cheques Visual e Funcional voc dever ouvir, por meio do receptor de
rdio acoplado ao seu capacete, um instrutor que estar no solo orientando a sua navegao,
garantindo uma perfeita assimilao das tcnicas e manobras a serem aplicadas na navegao e
facilitando o seu pouso com o mximo de segurana.
Atenda prontamente as instrues recebidas pelo rdio, certificando-se, entretanto, de
que elas so para voc, pois podem ocorrer interferncias externas captadas pelo seu receptor de
rdio.
OBS: Pouco antes do pouso, voc ouvir pelo rdio trs comandos. So eles:
A- Preparar para o pouso!;
B- Ateno!; e
C- Flare!.
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RECOLHIMENTO DO VELAME
Um bom recolhimento facilita a prxima dobragem do paraquedas. Para o
recolhimento, no se desequipe no local do pouso, apenas recolha o paraquedas conforme descrito a
seguir:
- Fixar as alas dos batoques nos seus respectivos locais (velcro, alojamento, presilha...);
- Esticar as linhas;
- Colher as linhas no sentido equipamento-velame, formando laadas e conduzindo o slider na
direo do velame (voc se movimenta - no arraste o velame!);
- Jogar as linhas em cima do velame;
- Procurar, no extra-dorso do velame, o pilotinho, sua bolsa e a bridle;
- Acondicionar pilotinho, bolsa e bridle em cima do velame, adjacentes s linhas;
- Abraar todo o velame, sem deixar nada arrastando (ateno ao pilotinho, bolsa e bridle);
- Levar o conjunto at o local de dobragem;
- Colocar o paraquedas no cho, com cuidado;
- Desequipar, colocando o container sobre o velame;
- Entregar o capacete, o altmetro, os culos e o punho do principal aos dobradores; e
- Apresentar-se a seu instrutor para debriefing.
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Emergncia na aeronave: voc deve estar sempre preparado para uma eventual
sada em emergncia por diversos motivos, e se for determinado pelo seu instrutor
que todos os pra-quedistas devem pousar com o avio, junte as
pernas, proteja a nuca com as mos e mantenha o corpo o mais compacto possvel,
ao ser dada ordem para desembarcar da aeronave, aps o pouso, faa-o de maneira
expressa, livrando-se da hlice.
Se for determinado pelo instrutor que o melhor abandonar a aeronave, voce vai
saltar utilizando o paraquedas reserva ou o principal dependendo da altitude em que
esteja.
Utilizando o paraquedas reserva: Sada de mergulho com as duas mos no punho
do reserva, aps perder o contato com a aeronave, acione o pra-quedas reserva.
Utilizando o paraquedas principal: Sada de mergulho com as duas mos no punho
do principal, aps perder o contato com a aeronave, acione o pra-quedas o principal.
Acima de 4500 pes: Sada controlada.
EMERGNCIAS EM QUEDA LIVRE
OCORRNCIA PROCEDIMENTO
Sada instvel - Tendncia a capotar - Selar e relaxar. Altmetro no funciona - Se estiver s, COMANDAR IMEDIATAMENTE.
Punho duro
- OLHAR, para certificar-se de que est, efetivamente,
com a mo no punho e no tentando puxar outra parte do
equipamento.
- Caso no consiga puxar o punho,
Procedimento de Emergncia.
Perda de um instrutor - Prosseguir o salto com o outro
Perda dos dois instrutores - SELAR, e COMANDAR IMEDIATAMENTE.
- A partir do Nvel III, usar Regra dos 5 segundos.
culos saram de posio - Trazer ambas as mos para o rosto e corrigir os culos
REGRA DOS 5 SEGUNDOS (UTILIZADA NOS NVEIS III A VII):
Na perda dos instrutores, SELAR E ABRIR A CONTAGEM DE 5 SEGUNDOS
(Um mil, Dois mil, Trs mil, Quatro mil, Cinco mil). Aps este tempo, se voc estiver estvel,
prossiga o salto at altura de comandamento.
CASO CONTRRIO (SE ESTIVER GIRANDO OU CAPOTANDO):
COMANDE IMEDIATAMENTE!
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A maior Emergncia em Queda Livre comandar abaixo da altura estipulada: 5.500 ps.
Voc poder ser reprovado no seu salto, por melhor que o mesmo tenha sido, se voc
comandar abaixo da altura estipulada para o salto.
Lembre-se das prioridades em queda livre:
A- Comandar;
B- Comandar na altura determinada; e
C- Comandar estvel.
NO IMPORTA A SUA POSIO, ATINGIDA A ALTURA DE COMANDAMENTO,
COMANDE!
ANORMALIDADES E PANES
A possibilidade de ocorrer uma pane real. O paraquedismo um esporte de risco,
ESTEJA SEMPRE ATENTO(A)!
ANORMALIDADE: Situao irregular do paraquedas que no se enquadra como
pane. Sempre que houver uma anormalidade, o paraquedista dever fazer o cheque FUNCIONAL,
se o paraquedas passar no cheque funcional, o paraquedista poder resolver ou conviver com a
situao irregular e efetuar um pouso seguro.
PANE: Ocorrncia que EXIGE PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA
imediatamente, pois o paraquedas no apresenta condies de pouso seguro.
Clulas Fechadas
Na maioria das vezes
ocorre nas clulas das
extremidades do velame
e quase sempre uma
anormalidade de fcil
soluo:
- Puxar os batoques em
toda a extenso dos
braos por 5 segundos
(flare);
- Repetir o
procedimento acima, se
necessrio; e
- Realizar cheques
Visual e Funcional.
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Twist
As linhas se enroscam, podendo chegar at aos tirantes.
Em velames de grandes
dimenses o twist
costuma ser uma
anormalidade. Em
velames pequenos e
rpidos, pode se tornar
uma pane.
- No puxar os
batoques at desfazer
o twist;
- Afastar ambos os
tirantes com as mos;
- Pedalar no sentido
contrrio da toro;
- Desfazer o twist; e
- Realizar cheques Visual e Funcional.
Rasgo no velame
- Realizar cheques
Visual e Funcional.
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Slider alto
Slider no desce
completamente, at
prximo aos tirantes.
Essa condio,
normalmente, provoca
deformaes no
velame.
- Puxar os batoques em
toda a extenso dos
braos por 5 segundos
(flare); e
- Realizar cheques
Visual e Funcional.
- Repetir o
procedimento acima, se
necessrio.
Pilotinho na
frente do
velame
- Realizar cheques
Visual e Funcional.
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Linha de suspenso partida
- Realizar cheques Visual e Funcional.
Linha
direcional
partida
A perda de uma
linha direcional
(freio) configura
uma pane. O
paraquedas no
atender aos
comandos (no
passar no Teste
Funcional).
- Executar o
Procedimento de
Emergncia.
Line over
Ocorre quando uma linha de suspenso passa por cima do velame, no momento da abertura.
- Executar o Procedimento de
Emergncia.
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Pane de alta velocidade
Ocorre em situaes em que o paraquedas no gera sustentao sensvel.
fundamental a eficincia e a rapidez nas aes, pois o paraquedista se mantm em queda,
praticamente, na velocidade terminal.
- Executar o Procedimento de Emergncia.
Bag Lock
Ferradura
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Resumo:
Ocorrncia Pane ou
Anormalidade PROCEDIMENTO
Clulas fechadas Anormalidade
- Puxar os batoques em toda a extenso dos braos
por 5 segundos (flare);
- Repetir o procedimento acima, se necessrio; e
- Realizar cheques Visual e Funcional.
Twist Anormalidade
- No puxar os batoques at desfazer o twist;
- Afastar ambos os tirantes com as mos;
- Pedalar no sentido contrrio da toro;
- Desfazer o twist; e
- Realizar cheques Visual e Funcional.
- OBSERVAO: No desfazendo o twist at
2.500 ps (faixa vermelha do altmetro), executar
o Procedimento de Emergncia. Rasgo no velame Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.
Slider alto Anormalidade
- Puxar os batoques em toda a extenso dos braos
por 5 segundos (flare); e
- Realizar cheques Visual e Funcional.
- Repetir o procedimento acima, se necessrio.
Pilotinho passando na
frente do velame Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.
Linha de suspenso
partida Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.
Linha direcional
partida Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.
Line Over Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.
Pane de alta
velocidade Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.
Velame no passou nos
cheques Visual ou
Funcional
Pane
- Executar o Procedimento de Emergncia.
2500 ps, altitude de deciso, se a anormalidade no foi sanada, torna
se uma PANE
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DOIS VELAMES ABERTOS SIMULTANEAMENTE
Os problemas vistos anteriormente aconteceram com um velame apenas.
Entretanto, por comandamento ABAIXO DA ALTURA correta, o DAA poder acionar o seu
reserva junto ou logo aps o acionamento do principal. Normalmente, os dois velames inflaro sem
maiores problemas, mas essa situao extremamente perigosa, pois exigir anlise por parte do
paraquedista, para cada ocasio.
Para evitar esse tipo de problema, comande sempre na altura correta.
Uma vez que ambos os velames (principal e reserva) encontram-se abertos
simultaneamente, deve-se identificar a posio em que ambos se encontram e usar o mtodo
indicado para lidar com cada situao:
Biplano
Um velame na frente do outro.
- Desabilitar o Stevens, navegar cuidadosamente usando os batoques do velame que estiver na
frente. Faa curvas suaves, aguardando at que o velame detrs acompanhe os movimentos.
- Em princpio, no desconecte.
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Side by side (Lado a lado)
Um velame ao lado do outro.
- Desabilitar o stevens - Desconecte.
Down plane
Ambos os velames (principal e reserva) se separam e apontam seus bordos de ataque (frente) para o
solo. A sustentao extremamente precria (velocidade de queda em torno de 65 km/h) e no h
controle sobre os velames.
- Desconecte imediatamente.
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Resumo:
PROBLEMA O QUE ? SOLUO
BIPLANO Um velame na frente
do outro
- Desabilitar o Stevens, navegar cuidadosamente
usando os batoques do velame que estiver na
frente. Faa curvas suaves e no desconecte.
SIDE BY SIDE Um velame do lado do
outro
- Desabilitar o Stevens
Desconecte.
DOWN PLANE
Ambos os velames
vindo de frente para o
cho
- Desconecte imediatamente.
UM VELAME
INFLADO E O
OUTRO NO
Quando um dos
velames no infla.
- Recolher o velame desinflado e coloc-lo no
meio das pernas.
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PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA
Lembre-se: o PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA poder ser realizado
somente UMA VEZ! Portanto, ele dever ser executado com calma e preciso.
A deciso de executar o PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA deve ser tomada at os 2.500 ps (incio da faixa vermelha do altmetro).
Depois de sanar uma anormalidade os cheques visual e funcional devem ser refeitos.
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EMERGNCIAS NA NAVEGAO
Coliso
Pode ocorrer choque entre paraquedistas com o velame aberto.
Ao: Fazer uma curva de 90 direita (padro mundial) para evitar a coliso. Se a
coliso for inevitvel, assumir a posio de coliso, trazendo as mos e os braos para junto da
cabea (segurando os batoques a meio freio) protegendo bem o rosto e o pescoo. As pernas ficam
abertas e estendidas. Aps a coliso, a pessoa que estiver livre (geralmente a que est em baixo)
desconecta primeiro, aps tentativa de comunicao verbal com a outra.
Lembre-se, o paraquedista pode evitar essa situao tendo MUITA ATENO
durante a navegao, olhando antes de efetuar uma curva e mantendo distncia dos demais
paraquedistas.
EMERGNCIAS NO POUSO
Existe a possibilidade de sermos obrigados a pousar fora da rea planejada, neste caso
deveremos executar a navegao escolhendo outro local para o pouso. O lugar escolhido por voc
neste momento chama-se REA ALTERNATIVA. A navegao para a REA ALTERNATIVA
deve seguir os mesmos conceitos j vistos. A principal caracterstica de uma rea alternativa no
possuir obstculos dentro ou prximo a ela, mesmo assim poderemos nos deparar com alguns
obstculos. A melhor tcnica para um pouso seguro evit-los, mas se isso no for possvel,
aplique a tcnica adequada para cada tipo de situao:
Arrastamento:
Solte um dos batoques e puxe o outro, trazendo toda a linha. Assim, o velame vai
desinflar. Caso no consiga, desative o Stevens e desconecte o principal
Sem rdio ou fora da rea:
Localizar a rea de pouso e se dirigir a ela. Se fora da rea, procurar uma rea livre de
obstculos (campo ou rea verde) planejar a navegao e fazer o pouso de emergncia.
Em obstculos:
Como mencionado anteriormente, os obstculos (casas, muros, cercas, veculos,
rvores, postes, alambrados...) devem ser evitados (desviar!), mesmo que, para isso, seja necessrio
pousar com vento desfavorvel (travs ou cauda). Se inevitvel, proteger o rosto e tocar o obstculo
primeiro com os ps. Se for uma rvore, alambrado ou poste, agarrar-se aps ficar preso. Aguardar
ajuda.
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Linhas de alta tenso (evitar a todo custo!)
Aterrar paralelamente aos fios e evitar tocar mais de um fio. Se suspenso, aguardar
auxlio qualificado. No tocar em nada que possa provocar um terra.
Lembre-se, durante a navegao no conseguimos enxergar os fios, procure sempre
por postes. Normalmente, onde existem postes, existem fios!
gua
Utilizar equipamento de flutuao sempre que estiver saltando prximo a superfcies
lquidas (mar, rios, lagos, represas...).
Uma vez constatado que o pouso na gua inevitvel, executar as seguintes aes:
- Desconectar o Stevens;
- Continuar navegando, procurando aproximar-se de um local de apoio (terra firme, embarcaes,
bias...);
- Ao TOCAR na gua, desconectar o paraquedas principal; e
- Nadar para o local de apoio mais favorvel, observando as condies ambientais reinantes e
procurando tirar proveito delas (correnteza; vento; mar...) - Caso encontre dificuldade em manter o
equipamento, retirar o mesmo.
OBSERVAO:
Em qualquer situao, se voc no se sentir seguro para realizar o flare sozinho, desenvolva o
POUSO DE EMERGNCIA.
POUSO DE EMERGNCIA nada mais que um meio-freio: puxe ambos os batoques at que os
seus punhos estejam na altura dos ombros. Dessa forma o paraquedas ir frear o suficiente para que
voc realize um pouso suave. Toque o solo com as pernas fechadas (tornozelos e joelhos unidos) e
execute um rolamento.
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APNDICE
NORMAS DA CONFEDERAO BRASILEIRA DE PARAQUEDISMO
(Resumo para Alunos em Instruo - Categoria AI)
1- Todo salto dever ser autorizado pelo instrutor responsvel. Ao se dirigir a outra rea de saltos ou a outro instrutor, o aluno dever apresentar:
- Licena Esportiva emitida pela CBPq, dentro da validade;
- Caderneta de Salto; e
- Autorizao, por escrito, do seu instrutor.
2- Em hiptese alguma, um atleta saltar sob efeito de lcool ou drogas.
3- O aluno s dever equipar-se sob superviso de um instrutor.
4- Aps equipar-se, o aluno dever ter seu equipamento inspecionado pelo instrutor.
5- O deslocamento da rea de equipagem at a aeronave dever ser feito sob a superviso do instrutor.
6- Em hiptese alguma o aluno ser obrigado a saltar de uma aeronave em vo.
7- O velame principal do Aluno em Instruo dever estar aberto a, no mnimo, 4.000 ps de altura.
8- Durante a progresso do curso, o aluno dever utilizar-se de um equipamento do tipo STUDENT contendo todos os acessrios de segurana.
9- A frequncia mnima de saltos em qualquer categoria de dois saltos nos ltimos 30 dias. sugerido ao atleta com frequncia menor que a mnima, a utilizar um velame da categoria
anterior ou 20 ps quadrados maior, em dois saltos de readaptao, ficando a critrio do
Responsvel Tcnico da Atividade.
10- Intervalo para dobragem de reservas: 06 meses.
11- Velame Reserva deve ser maior que 110 ps2.
12- obrigatrio o uso de capacete rgido por paraquedistas de categorias AI; A; e B.
13- DAA obrigatrio para paraquedistas de categorias AI, A e B.
14- O Aluno em Instruo (AI) que no saltar em 120 dias, contados desde o ltimo salto, dever reiniciar o curso.
15- Os alunos AFF que estejam nos nveis de I a VII e que no realizam saltos h mais de 30 (trinta) dias devero ser reciclados nos procedimentos no solo e realizar um salto de
readaptao no mesmo nvel da paralisao antes de continuar com a progresso.
16- Os alunos AFF que estejam nos nveis de I a VII e que no realizam saltos h mais de 90 (noventa) dias devero refazer o curso completo desde o terico.
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17- Requisitos mnimos para mudana de categoria:
CATEGORIA A 25 Saltos e 10 minutos em queda livre.
CATEGORIA B 50 Saltos e 40 minutos em queda livre.
CATEGORIA C 250 Saltos e 02 horas em queda livre.
CATEGORIA D 500 Saltos e 06 horas em queda livre.
OBSERVAO: O seu instrutor responder a qualquer pergunta sobre as Normas Regulamentares
e/ou normas para o seu tipo de curso. O desrespeito s Normas Regulamentares poder gerar
punies.
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