CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA (CBT) MINISTÉRIO · 2020. 7. 25. · o alvo de uma boa interpretaÇÃo...

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MINISTÉRIOCURSO BÁSICO DE TEOLOGIA (CBT)

APRESENTAÇÃO DO CURSO

CBT | MINISTÉRIOS

PILARES

Prática

Liderança

Pastoral

CBT | MINISTÉRIOS

PASTORAL

▸ Objetivo:

▸ “Cuidado”;

▸ Capacitar o aluno com competências pastorais, o preparando para exercer cuidados específicos para com aqueles que estão sendo os seus liderados.

CBT | MINISTÉRIOS

Pastoral▸ Homilética;

▸ Hermenêutica;

▸ Aconselhamento;

▸ Discipulado.

CBT | MINISTÉRIOS

LIDERANÇA

▸ Objetivo:

▸ “Eficiência”;

▸ Capacitar o aluno com competências de líder, o preparando para conduzir pessoas e projetos dentro do ambiente eclesiástico de forma eficiente.

CBT | MINISTÉRIOS

Liderança

▸ Competências do líder;

▸ Gestão de Projetos.

CBT | MINISTÉRIOS

PRÁTICA

▸ Objetivo:

▸ “Como”;

▸ Dar ao aluno a oportunidade de elaborar um projeto ministerial a ser implementado em algum departamento de sua igreja. Com os conteúdos referentes a parte pastoral e de liderança, espera-se que o aluno consiga implementar seu projeto de forma eficiente e eficaz.

CBT | MINISTÉRIOS

Prática▸ Crianças;

▸ Adolescentes;

▸ Jovens;

▸ Pequenos Grupos;

▸ Educação religiosa;

▸ Discipulado;

▸ ...

CBT | MINISTÉRIOS

CALENDÁRIO

Aula 1 Introdução / Exegese / HermenêuticaAula 2 HermenêuticaAula 3 Homilética (I)Aula 4 Homilética (II)Aula 5 Homilética (III) Aula 6 Ensino ReligiosaAula 7 AconselhamentoAula 8 DiscipuladoAula 9 Liderança

Aula 10 Gestão de ProjetosAula 11 Confecção de ProjetosAula 12 Apresentação de Projetos

PASTORAL

HERMENÊUTICAPASTORAL

O ALVO DE UMA BOA INTERPRETAÇÃO É SIMPLES: CHEGAR AO “SIGNIFICADO CLARO DO TEXTO”. E O INGREDIENTE MAIS IMPORTANTE PARA CUMPRIR ESSA TAREFA, E QUE NUNCA PODE SER DEIXADO DE LADO, É O BOM SENSO SUFICIENTEMENTE AGUÇADO. O TESTE DE UMA BOA INTERPRETAÇÃO ESTÁ EM SABER SE ESTA EXPÕE O CORRETO SENTIDO DO TEXTO. PORTANTO, A INTERPRETAÇÃO CORRETA TANTO CONSOLA A MENTE, COMO PODE TAMBÉM INCITAR OU IRRITAR O CORAÇÃO.

FEE; STUART, 2011, p. 24.

ENTENDES O QUE LÊS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

POR QUE DA NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA?

▸ Se o significado já está claro, por que interpretar?

▸ Por que não ler, simplesmente a Bíblia?

▸ O significado claro não surge de uma leitura simples?

O LEITOR COMO INTÉRPRETE

PASTORAL | HERMENÊUTICA

O LEITOR COMO INTÉRPRETE

▸ Quando lemos interpretamos;

▸ Nosso entendimento x intenção do autor;

▸ Isso acontece sem nossa intenção:

▸ Cultura;

▸ Pressupostos.

▸ A tradução é interpretação.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

O LEITOR COMO INTÉRPRETE

▸ Exemplos de problemas:

▸ 1Coríntios 14:34-35 - mulheres em silêncio na igreja e a validade do falar em línguas e da profecia;

▸ 1Coríntios 11:2-16 - orar frequentemente x cabeça coberta;

▸ Tipos de batismo;

▸ Teologia da prosperidade;

▸ …

PASTORAL | HERMENÊUTICA

O LEITOR COMO INTÉRPRETE

▸ O mais importante

▸ Aguçar a sensibilidade:

▸ Gênero literário;

▸ Por que de diferentes opções de interpretação;

▸ Bons julgamentos;

▸ Bom senso;

▸ Diferenças entre boas e más interpretações.

A NATUREZA DAS ESCRITURAS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

A NATUREZA DAS ESCRITURAS

▸ É divina (relevância eterna);

▸ É humana (particularidade histórica);

▸ Ênfase na relevância eterna:

▸ A Bíblia não é uma coletânea de proposições a serem cridas;

▸ A Bíblia não é uma coletânea de imperativos a serem obedecidos;

▸ Escolhas parciais de passagens (ex.: Dt 22:5-12).

PASTORAL | HERMENÊUTICA

A NATUREZA DAS ESCRITURAS

▸ Lado humano da Bíblia

▸ Deus usa todo tipo de comunicação disponível:

▸ História narrativa;

▸ Crônicas;

▸ Leis;

▸ Poesias;

PASTORAL | HERMENÊUTICA

A NATUREZA DAS ESCRITURAS

▸ Provérbios;

▸ Parábolas;

▸ Cartas;

▸ Sermões;

▸ Apocalipses;

▸ Oráculos proféticos;

▸ …

PASTORAL | HERMENÊUTICA

A NATUREZA DAS ESCRITURAS

▸ Lado humano da Bíblia

▸ A Palavra de Deus foi primeiramente a Palavra de Deus para aquelas pessoas do contexto em que o texto foi redigido:

▸ Necessidade de escutar a Palavra que eles ouviram, compreendendo o que foi dito a eles lá (exegese);

▸ Aprender a ouvir essa mesma Palavra aqui e atualmente (hermenêutica).

EXEGESE

É A TENTATIVA DE ESCUTAR A PALAVRA DO MESMO MODO QUE OS DESTINATÁRIOS ORIGINAIS DEVEM TÊ-LA OUVIDO; DESCOBRIR QUAL ERA A “INTENÇÃO ORIGINAL DAS PALAVRAS DA BÍBLIA”.

FEE; STUART, 2011, p. 31.

ENTENDES O QUE LÊS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE

▸ “O que Jesus queria dizer com aquilo foi…”;

▸ “Naquele tempo, tinham o costume de…”;

▸ Diferença entre eles e nós;

▸ Pensar exegeticamente;

▸ Leia todo o texto!

▸ Exemplo: 1Tessalonicenses 5:22;

▸ Não comece estudando os especialistas!

▸ Exemplo: Marcos 10:24-25.

A CHAVE PARA UMA BOA EXEGESE, E, PORTANTO, PARA UMA LEITURA MAIS INTELIGENTE DA BÍBLIA, É APRENDER A LER CUIDADOSAMENTE O TEXTO E FAZER AS PERGUNTAS CERTAS AO TEXTO.

FEE; STUART, 2011, p. 34.

ENTENDES O QUE LÊS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 1 - CONTEXTO HISTÓRICO

▸ Diferença de livro para livro;

▸ Época e a cultura do autor e leitores;

▸ Fatores geográficos, políticos, etc.;

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 1 - CONTEXTO HISTÓRICO

▸ Exemplos:

▸ Contextos dos profetas Amós, Oséias, Isaías;

▸ Ageu profetizou depois do exílio;

▸ Expectativa messiânica no aparecimento de João Batista e Jesus;

▸ Diferença entre as características de cidades (Corinto e Filipos);

▸ Parábolas e seus elementos.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 1 - CONTEXTO HISTÓRICO

▸ Ocasião e propósito de cada livro e/ou parte dele

▸ Ler de olhos abertos;

▸ Dicionários bíblicos e introdução em comentários ajudam!

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 2 - CONTEXTO LITERÁRIO

▸ As palavras somente tem sentido dentro das frases;

▸ O sentido de cada frase em relação a frases anteriores e posteriores;

▸ “Qual a razão disso?”;

▸ “O que o autor diz e por que diz exatamente aqui?”;

▸ “O que ele diz em seguida e por quê?”;

▸ Compreender o gênero literário;

▸ Tradução que reconhece a poesia e os parágrafos;

▸ Reconhecer unidades de pensamento: parágrafos para prosa e linha e seções para poesia.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 3 - PERGUNTAS AO CONTEÚDO

▸ Significado de palavras;

▸ Relações gramaticais estabelecidas nas frases;

▸ O que o texto diz?

▸ O que o texto não diz?

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEGESE - PASSO 4 - FERRAMENTAS

▸ Boas traduções da Bíblia;

▸ Bons dicionários da Bíblia;

▸ Livros, livros e mais livros sobre história, literatura, filosofia, etc.;

▸ Bons comentários (última coisa a ser feita).

HERMENÊUTICA

PASTORAL | HERMENÊUTICA

HERMENÊUTICA

▸ “Hermenêutica” se aplica a todo o campo de interpretação, inclusive a exegese;

▸ Sentido mais específico: procura da relevância contemporânea dos textos antigos;

▸ Existe uma leitura devocional, em que Deus fala conosco;

▸ Mas não podemos deixar de lado estudar a Bíblia;

▸ Por isso, uma boa hermenêutica começa com uma boa exegese;

▸ Elemento de controle da subjetividade* da interpretação do leitor.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EXEMPLOS DE MÁ INTERPRETAÇÃO

▸ “Teologia da prosperidade”;

▸ Negação da divindade de Jesus;

▸ Casamento como sacramento.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

HERMENÊUTICA

▸ Bom senso nem sempre é tão comum;

▸ Um texto não pode significar o que nunca significou;

▸ Católicos x Protestante (interpretação das Escrituras);

▸ Diretrizes serão oferecidas.

TRADUÇÕES

PASTORAL | HERMENÊUTICA

TRADUÇÕES

▸ O que são traduções?

▸ Existe uma melhor?

▸ Quanto mais melhor;

▸ Sugestões: NVI, Bíblia de Jerusalém, Almeida Atualizada, Almeida Século XXI, Grego x Inglês x NVI, NTLH, A Mensagem.

EPÍSTOLAS [ESTUDO DE CASO]

PASTORAL | HERMENÊUTICA

EPÍSTOLAS

▸ A opinião de Paulo em 1Coríntios 7:25 deve ser reconhecida como Palavra de Deus?

▸ Como a excomunhão do irmão no capítulo 5 pode ter alguma relação conosco?

▸ No que me ajuda os capítulos 12-14 sobre dons se na minha igreja os dons do Espírito não são aceitos como válidos?

NATUREZA EPÍSTOLAS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NATUREZA DAS EPÍSTOLAS

▸ Ocasional (são contingentes);

▸ Temos respostas, mas nem sempre temos as perguntas ou os problemas;

▸ Necessidade de tentar escutar o “outro lado”;

▸ Não são tratados teológicos (exemplo de Romanos);

▸ Trata-se de “teologia” aplicada.

CONTEXTO HISTÓRICO EPÍSTOLAS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

▸ [1Coríntios como estudo de caso]

▸ Perguntas:

▸ O que estava acontecendo em Corinto quando Paulo escreveu a carta?

▸ Qual o tipo de relação anterior a carta de Paulo com a igreja?

▸ Quais atitudes do autor e destinatários presentes na carta?

▸ Como encontrar respostas?!

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

1. Consultar dicionários bíblicos e/ou introdução de comentários sobre a carta.

‣ Cidade jovem (94 anos);

‣ Localização estratégica para o comércio;

‣ Rica, artes, religiosa (26 templos e santuários);

‣ Bem conhecida pela prática da sensualidade;

‣ Equivalente a São Paulo, Rio, mas não a Cruz das Almas…

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

2. Ler a carta inteira.

‣ Olhos abertos;

‣ Atenção completa;

‣ Faça perguntas:

‣ Sobre os endereçados;

‣ As atitudes de Paulo;

‣ Divisões naturais da carta.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

2. Ler a carta inteira.

‣ O que você pode encontrar?

‣ Majoritariamente gentios, embora tenha judeus;

‣ Gostavam de sabedoria e conhecimento (ironia em 6:5);

‣ Orgulhosos e arrogantes (julgam Paulo em 4:1-5; 9:1-18);

‣ Problemas internos;

‣ Repreensão, apelo e exortação de Paulo diante disso tudo;

‣ Informado pelos da família de Cloé (1:10-12).

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

‣ Faça um esboço da carta. Proposta para os 6 primeiros capítulos:

‣ O problema da divisão na igreja (1:10 - 4:21);

‣ O problema de homens incestuosos (5:1-13);

‣ O problema de processos jurídicos entre cristãos (6:1-11);

‣ O problema da imoralidade sexual (6:12-20).

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO HISTÓRICO DAS EPÍSTOLAS

‣ Dois elementos tornam-se claros:

‣ Animosidade entre Paulo e a igreja;

‣ “Sabedoria” ou “sábio” (26x entre capítulos 1-3 e apenas 18 em todas as cartas paulinas).

‣ Três coisas importantes:

‣ Mau entendimento da função da liderança na igreja;

‣ Interpretaram mal a natureza básica do Evangelho;

‣ Errados no modo de julgar Paulo.

CONTEXTO LITERÁRIO EPÍSTOLAS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO LITERÁRIO DAS EPÍSTOLAS

‣ Compreensão do texto a partir de unidades de divisão (parágrafos):

‣ O conteúdo de cada parágrafo / o que Paulo disse?

‣ Por que Paulo disse?

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO LITERÁRIO DAS EPÍSTOLAS

‣ Exemplo: 3:5-9 (parágrafo 1):

‣ Companheiros são servos, não senhores;

‣ Analogia a agricultura:

‣ Mesma causa (Paulo, Apolo);

‣ Tudo e todos pertencem a Deus.

‣ Argumento:

‣ Problema da divisão por causa dos líderes;

‣ Os líderes não são senhores, pertencem a Deus;

‣ O mesmo vale aos cristão nessa igreja.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO LITERÁRIO DAS EPÍSTOLAS

‣ Exemplo: 3:10-15 (parágrafo 2):

‣ Muda a metáfora (agricultura - arquitetura);

‣ Lógica semelhante, mas com uma diferença: edificar para o bem ou para o mal a igreja.

‣ Exemplo: 3:16-17 (parágrafo 3):

‣ Santuário de Deus: individual ou coletivo?

‣ 6:19 tem ênfase individual, aqui não.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

CONTEXTO LITERÁRIO DAS EPÍSTOLAS

‣ Lição:

‣ A igreja deveria ser o templo de Deus;

‣ As divisões destroem o templo de Deus;

‣ Quem destrói a igreja de Deus será destruído, pois a igreja é preciosa.

‣ Essa era a palavra de Paulo para eles.

HERMENÊUTICAEPÍSTOLAS

DEVE SER RESSALTADO QUE A MAIORIA DAS QUESTÕES NAS EPÍSTOLAS SE ENCAIXA MUITO BEM NESSA HERMENÊUTICA DO SENSO COMUM.

FEE; STUART, 2011, p. 88.

ENTENDES O QUE LÊS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

HERMENÊUTICA DAS EPÍSTOLAS

‣ Diretriz 1: um texto não pode significar aquilo que nunca poderia ter significado para seu autor ou seus leitores;

‣ Diretriz 2: sempre quando compartilhamos das mesmas circunstâncias às dos destinatários do século I, a Palavra de Deus é a mesma para nós como foi para eles.

HERMENÊUTICA [PROBLEMAS]EPÍSTOLAS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

HERMENÊUTICA DAS EPÍSTOLAS - PROBLEMAS

‣ Problema dos limites da aplicação (salvação individual em 1Co 3:10-15);

‣ Problema das peculiaridades não comparáveis (carne/mercado em 1Co 8 até 10);

‣ Problema da relatividade cultural;

‣ Problema da teologia.

[…] O “PRINCÍPIO” NÃO SE TORNA ATEMPORAL PARA SER APLICADO, DE FORMA ALEATÓRIA E POR CAPRICHO, A TODO E QUALQUER TIPO DE SITUAÇÃO.

FEE; STUART, 2011, p. 96.

ENTENDES O QUE LÊS

OUTRAS DIRETRIZES

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

OUTRAS DIRETRIZES

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

▸ Gênesis, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2Samuel, 1 e 2Crônicas, Esdras…

▸ O AT é sua história espiritual;

▸ As promessas e a vocação de Deus para Israel são suas promessas e sua vocação histórica;

▸ PROBLEMA: forçar interpretações e aplicações incorretas de narrativas da Bíblia;

▸ Substituição do valor e significado.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

▸ Três níveis de narrativas:

▸ 3o. Meta-narrativa: plano universal de Deus;

▸ 2o. História de um povo redimido;

▸ 1o. Histórias individuais.

▸ O que as narrativas não são?

▸ Histórias cheias de significados ocultos;

▸ Não tem intenções de ensinar questões de moral (certo e errado);

▸ Ensinamentos implícitos e explícitos (adultério de Davi e Bate-Seba).

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

▸ Quais são os elementos que a compõe?

▸ Narrador;

▸ Cena (movimento da narrativa);

▸ Personagens (Deus);

▸ Diálogo;

▸ Enredo (começo meio e fim).

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

▸ Cuidados!

▸ Alegorizações;

▸ Descontextualizações;

▸ Seletividade;

▸ Moralização;

▸ Personalização.

NÃO SEJA UM LEITOR “MARIA VAI COM AS OUTRAS”. NENHUM NARRATIVA DA BÍBLIA FOI ESCRITA ESPECIFICAMENTE SOBRE VOCÊ. A NARRATIVA DE JOSÉ DIZ RESPEITO A JOSÉ, E ESPECIFICAMENTE DIZ RESPEITO A COMO DEUS OPEROU ATRAVÉS DELE […].

FEE; STUART, 2011, p. 128.

ENTENDES O QUE LÊS

PASTORAL | HERMENÊUTICA

NARRATIVAS DO ANTIGO TESTAMENTO

▸ Princípios para interpretação:

▸ A narrativa do AT, em geral, não ensina diretamente uma doutrina;

▸ Elas ilustram doutrinas que estão em outros lugares das Escrituras;

▸ Elas relembram o que aconteceu;

▸ Nem sempre tem bons exemplos das personagens;

▸ Não existe a intenção de responder a todas as questões teológicas;

▸ Ensinam explicitamente algo ou implicitamente (compreender o que é dito, mas não dito de forma explícita!);

▸ Deus é o grande protagonista das narrativas bíblicas.

LEIOUTRAS DIRETRIZES

PASTORAL | HERMENÊUTICA

LEI

▸ O cristão e a Lei do AT (algumas diretrizes):

▸ A lei do AT é uma aliança (Israel no Sinai);

▸ O AT não é o nosso testamento;

▸ Não há obrigatoriedade aos cristãos…

▸ A não ser que haja renovação na nova aliança (Rm 6:14-15).

▸ Dois exemplos de não renovação:

▸ Leis civis;

▸ Leis rituais.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

LEI

▸ Parte da antiga aliança é renovada na nova aliança:

▸ Aspectos éticos da lei:

▸ Mateus 22:37-40 (Dt 6:5 / Lv 19:18);

▸ Mateus 5:21-48.

▸ Somente o que é explicitamente renovado é que pode ser considerado “lei de Cristo” no NT (Gl 6:2).

A TOTALIDADE DA LEI DO ANTIGO TESTAMENTO AINDA É PALAVRA DE DEUS PARA NÓS, MESMO QUE AINDA NÃO CONTINUE A SER O MANDAMENTO DE DEUS PARA NÓS.

FEE; STUART, 2011, p. 202.

ENTENDES O QUE LÊS

DEMAIS GÊNEROS LITERÁRIOSOUTRAS DIRETRIZES

PASTORAL | HERMENÊUTICA

DEMAIS GÊNEROS LITERÁRIOS

▸ Evangelhos:

▸ Reino / Hoje / Futuro.

▸ Parábolas:

▸ Mensagem de anúncio do Reino / presente, mas não consumado.

▸ Profetas:

▸ Ortodoxia / Ortopraxia.

PASTORAL | HERMENÊUTICA

DEMAIS GÊNEROS LITERÁRIOS

▸ Salmos:

▸ Orientação à adoração / relacionamento honesto com Deus / importância da reflexão e meditação sobre coisas que Deus fez por nós.

▸ Sabedoria:

▸ Sabedoria é a capacidade de saber fazer escolhas piedosas para vida.

▸ Apocalipse:

▸ Apocalíptica, profecia e carta / “quadros”.

HOMILÉTICAPASTORAL

TIPOS DE SERMÃOTÉCNICA

PASTORAL | HOMILÉTICA

TIPOS DE SERMÃO

▸ Temático:

▸ Divisão e ideias extraídas de um determinado tema;

▸ Procura-se respaldo bíblico para sustentação dos argumentos;

▸ Vinculado a ideias de “pontos”.

PASTORAL | HOMILÉTICA

TIPOS DE SERMÃO

▸ Textual:

▸ Tem sua base em um texto bíblico;

▸ As divisões são extraídas da própria estrutura do texto;

▸ Divide-se o texto e não o tema;

▸ O próprio texto sugere a divisão;

▸ Busca-se uma ideia central.

PASTORAL | HOMILÉTICA

TIPOS DE SERMÃO

▸ Expositivo

▸ Estruturado em torno de um texto (mais extenso, normalmente, que no textual);

▸ Há uma ideia central da perícope escolhida;

▸ Exposição do trecho (contexto, o livro, argumento teológico, exegese, etc.).

ELEMENTOS DO SERMÃO

PASTORAL | HOMILÉTICA

ELEMENTOS

▸ Citações bíblicas;

▸ Citações de livros;

▸ Citações de músicas;

▸ Ilustrações;

▸ Etc.

DESPENSEIRO

PASTORAL | HOMILÉTICA

DESPENSEIRO

▸ “Que irei dizer e onde obterei minha mensagem?”

▸ O que o pregador não é?

NÃO É UM PROFETAO QUE O PREGADOR NÃO É?

PASTORAL | HOMILÉTICA

NÃO É UM PROFETA

▸ A mensagem do pregador não vem de uma revelação direta e original;

▸ O pregador não é um profeta no sentido acima;

▸ O pregador não é inspirado pelo Espírito Santo a produzir um novo conteúdo;

▸ O profeta do AT era alguém a quem Deus falava diretamente: “Assim diz o Senhor…”.

NÃO É UM APÓSTOLOO QUE O PREGADOR NÃO É?

PASTORAL | HOMILÉTICA

NÃO É UM APÓSTOLO

▸ Apóstolo se refere aos Doze (e Paulo);

▸ No NT o apóstolo é alguém escolhido e enviado por comissão especial como representante plenamente autorizado de quem o enviou.

NÃO É UM FALSO PROFETA OU FALSO APÓSTOLO

O QUE O PREGADOR NÃO É?

PASTORAL | HOMILÉTICA

NÃO É UM FALSO PROFETA OU FALSO APÓSTOLO

▸ Jeremias 23;

▸ Existem falsos profetas e falsos apóstolos;

▸ Gente que fala as próprias palavras e não as de Deus;

▸ Usam o texto sagrado, mas o desprezam;

▸ Só falam aquilo que agrada aos homens, desprezando partes menos agradáveis do evangelho.

NÃO É UM TAGARELAO QUE O PREGADOR NÃO É?

PASTORAL | HOMILÉTICA

NÃO É UM TAGARELA

▸ Atos 17:18 (Paulo foi chamado de “tagarela” no Areópago);

▸ “Catador de sementes” - quem colhe fragmentos de informação;

▸ Sermão é uma colcha de retalhos;

▸ Informações de segunda mão (o problema não é a citação!);

▸ Não pensa por si mesmo;

▸ Usa somente a língua, mas não a mente e o coração.

O QUE É O PREGADOR?

UM DESPENSEIROO QUE É UM PREGADOR?

QUE OS HOMENS NOS CONSIDEREM COMO MINISTROS DE CRISTO, E DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS. ALÉM DISSO REQUER-SE DOS DESPENSEIROS QUE CADA UM SE ACHE FIEL.

1 Coríntios 4:1-2 (ACF)

BÍBLIA

PASTORAL | HOMILÉTICA

O QUE É UM DESPENSEIRO?

▸ Zela pelo uso correto dos bens de outra pessoa;

▸ O pregador zela pela autorrevelação de Deus aos homens, preservadas nas Escrituras;

▸ A mensagem do Pregador vem da Palavra de Deus;

▸ Ele tem a honra de ser despenseiro dessa Palavra;

▸ O despenseiro distribui toda a Palavra de Deus.

O PREGADOR PODE USAR ILUSTRAÇÕES DA ÁREA POLÍTICA, ÉTICA E SOCIAL PARA TORNAR MAIS FORTES E ATRAENTES OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE ELE ESTÁ DESENVOLVENDO, MAS O PÚLPITO NÃO É LUGAR PARA COMENTÁRIOS POLÍTICOS, EXORTAÇÃO ÉTICA OU DEBATE DE TEMAS SOCIAIS POR SI. NOSSO DEVER É PREGAR A “PALAVRA DE DEUS” (CL 1:25), NADA MAIS DO QUE ISSO.

STOTT, 2011, p. 22

O PERFIL DO PREGADOR

QUANDO EU DIGO QUE O ALVO DO PREGADOR É EXPOR TODA A PALAVRA DE DEUS, NÃO QUERO DIZER QUE ELE PRECISE FAZER ISSO DE FORMA PESADA OU SEM IMAGINAÇÃO.

STOTT, 2011, p. 24

O PERFIL DO PREGADOR

ARAUTO

VISTO QUE, NA SABEDORIA DE DEUS, O MUNDO NÃO O CONHECEU POR MEIO DA SABEDORIA HUMANA, AGRADOU A DEUS SALVAR AQUELES QUE CRÊEM POR MEIO DA LOUCURA DA PREGAÇÃO. OS JUDEUS PEDEM SINAIS MIRACULOSOS, E OS GREGOS PROCURAM SABEDORIA; NÓS, PORÉM, PREGAMOS A CRISTO CRUCIFICADO, O QUAL, DE FATO, É ESCÂNDALO PARA OS JUDEUS E LOUCURA PARA OS GENTIOS […]

1 Coríntios 1:21-23

BÍBLIA

PASTORAL | HOMILÉTICA

ARAUTO

▸ Essa característica torna o trabalho do pregador algo distante da rotina ou de uma tarefa sem graça;

▸ O despenseiro alimenta a família de Deus;

▸ O arauto anuncia boas notícias ao mundo todo;

▸ O arauto espera uma resposta;

▸ Autoridade mais direta que o despenseiro, embora ambos sejam intermediários.

QUAL É O “KERYGMA”?

[…] “UMA PROCLAMAÇÃO DA MORTE, RESSURREIÇÃO E EXALTAÇÃO DE JESUS, LEVANDO À CONSIDERAÇÃO DE SUA PESSOA COMO SENHOR E TAMBÉM COMO O CRISTO, CONFRONTANDO O SER HUMANO COM A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO, CONTENDO A PROMESSA DE PERDÃO DOS PECADOS.”

MOURCE apud STOTT, 2011, p. 36

O PERFIL DO PREGADOR

PREGAR O EVANGELHO NÃO É A MESMA COISA QUE DAR UMA AULA DE FILOSOFIA…

Ed René Kivitz

FRASE

O PREGADOR É EMBAIXADOR DE CRISTO

PORTANTO, SOMOS EMBAIXADORES DE CRISTO, COMO SE DEUS ESTIVESSE FAZENDO O SEU APELO POR NOSSO INTERMÉDIO. POR AMOR A CRISTO LHES SUPLICAMOS: RECONCILIEM-SE COM DEUS.

2 Coríntios 5:20

BÍBLIA

PASTORAL | HOMILÉTICA

ARAUTO

▸ Caminho trilhado pelo arauto:

‣ Proclama o Evangelho;

‣ Apelo.

‣ Não tem apelo sem a proclamação: sempre os dois elementos.

FICO IMPRESSIONADO COM A MINHA CAPACIDADE DE PREGAR FRIA E DESLOCADAMENTE, DE DEIXAR AS PESSOAS A SÓS COM SEUS PECADOS, SEM IR ATÉ ELA E ROGAR, PELO AMOR DE DEUS, QUE SE ARREPENDAM, NÃO IMPORTA COMO FOSSE RECEBIDO OU QUANTO TRABALHO OU DOR ISSO ME CUSTASSE. RARAMENTE DESÇO DO PÚLPITO SEM QUE A MINHA CONSCIÊNCIA ME ACUSE POR NÃO TER FALADO COM MAIS SERIEDADE OU FERVOR. […] MINHA CONSCIÊNCIA PERGUNTA: COMO PUDESTE FALAR DE ASSUNTOS DE VIDA OU MORTE COM O CORAÇÃO TÃO FRIO? […]

BAXTER apud STOTT, 2011, p. 52-53

O PASTOR APROVADO

PAI

NÃO ESTOU TENTANDO ENVERGONHÁ-LOS AO ESCREVER ESTAS COISAS, MAS PROCURO ADVERTI-LOS, COMO A MEUS FILHOS AMADOS.

1 Coríntios 4:14

BÍBLIA

PASTORAL | HOMILÉTICA

PAI

▸ O pai é compreensivo (Jo 2:25);

▸ O pai é gentil (Mt 11:29);

▸ O Pai é simples (Wesley: “Eu digo a simples verdade para pessoas simples. […] Trabalho com afinco para evitar todas as palavras que não sejam facilmente compreendidas”);

▸ O pai é altamente interessado (At 20:31);

▸ O exemplo do pai (Mt 18:6-7 / 1Co 4:16);

▸ As orações do pai (Rm 10:1).

ORAÇÃOPAI

A ORAÇÃO DEVE SER TÃO VITAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOSSO MINISTÉRIO QUANTO NOSSA PREGAÇÃO. NÃO PREGA DE TODO CORAÇÃO ÀS PESSOAS QUEM NÃO ORA POR ELAS.

BAXTER apud STOTT, 2011, p. 92

O PASTOR APROVADO

QUEM ORA PREGA COM PODER. QUEM ORA PREGA COM EFICÁCIA. SÓ PODEMOS TER ÊXITO EM PÚBLICO SE TIVERMOS INTIMIDADE COM DEUS EM SECRETO. SÓ PODEMOS PREVALECER DIANTE DOS HOMENS SE PRIMEIRO PREVALECERMOS EM SECRETO DIANTE DE DEUS. ELIAS SE LEVANTOU DIANTE DO REI PORQUE PRIMEIRO SE PROSTROU DIANTE DO REI DOS REIS. SEM ORAÇÃO TEREMOS APENAS LUZ NA MENTE, MAS NÃO FOGO NO CORAÇÃO. PREGAÇÃO É LÓGICA EM FOGO E PRECISA VIR DE UM HOMEM QUE ESTÁ EM FOGO, DIZIA MARTYN LLOYD-JONES. WESLEY DIZIA: “PONHA FOGO NO SEU SERMÃO, OU PONHA O SEU SERMÃO NO FOGO”.

Hernandes Dias Lopes

DE PASTOR A PASTOR

SERVO

AFINAL DE CONTAS, QUEM É APOLO? QUEM É PAULO? APENAS SERVOS POR MEIO DOS QUAIS VOCÊS VIERAM A CRER, CONFORME O MINISTÉRIO QUE O SENHOR ATRIBUIU A CADA UM.

1 Coríntios 3:5

BÍBLIA

PASTORAL | HOMILÉTICA

SERVO

▸ Somos somente servos;

▸ Semeamos e regamos;

▸ Mas só Deus dá crescimento.

PRECISAMOS DE PODERSERVOS

POIS CRISTO NÃO ME ENVIOU PARA BATIZAR, MAS PARA PREGAR O EVANGELHO, NÃO COM PALAVRAS DE SABEDORIA HUMANA, PARA QUE A CRUZ DE CRISTO NÃO SEJA ESVAZIADA. POIS A MENSAGEM DA CRUZ É LOUCURA PARA OS QUE ESTÃO PERECENDO, MAS PARA NÓS, QUE ESTAMOS SENDO SALVOS, É O PODER DE DEUS.

1 Coríntios 1:17-18

BÍBLIA

ESPÍRITO SANTOSERVOS

MINHA MENSAGEM E MINHA PREGAÇÃO NÃO CONSISTIRAM DE PALAVRAS PERSUASIVAS DE SABEDORIA, MAS CONSISTIRAM DE DEMONSTRAÇÃO DO PODER DO ESPÍRITO […]

1 Coríntios 2:4

BÍBLIA

PREGAÇÃO É LÓGICA EM FOGO! PREGAÇÃO É RAZÃO ELOQÜENTE! PREGAÇÃO É TEOLOGIA EM FOGO. PREGAÇÃO É TEOLOGIA VINDA ATRAVÉS DE UM HOMEM QUE ESTÁ EM FOGO. (JONES) JOHN STOTT COMENTA QUE MARTYN LLOYD-JONES COLOCOU O DEDO SOBRE UM PONTO CRUCIAL. PARA QUE A PREGAÇÃO TENHA FOGO, O PREGADOR PRECISA TER FOGO, E ESSE FOGO SÓ PODE VIR DO ESPÍRITO SANTO. OS NOSSOS SERMÕES JAMAIS PEGARÃO FOGO A MENOS QUE O FOGO DO ESPÍRITO SANTO QUEIME EM NOSSO PRÓPRIO CORAÇÃO. (STOTT) “QUANDO ESTIVERMOS APAIXONADOS POR DEUS, NOSSA PREGAÇÃO SERÁ CHEIA DE PAIXÃO.” (MONTOYA) A LUZ E O FOGO, A VERDADE E A PAIXÃO DEVEM ANDAR JUNTOS. QUANDO JESUS EXPÔS A VERDADE PARA OS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS, O CORAÇÃO DELES FICOU INFLAMADO E COMEÇOU A ARDER.

Hernandes Dias Lopes

DE PASTOR A PASTOR

SANTIDADE E HUMILDADESERVOS

A VIDA DO PREGADOR FALA MAIS ALTO DO QUE SEUS SERMÕES. A VIDA DO MINISTRO É A VIDA DO SEU MINISTÉRIO. O PASTOR É UM HOMEM EM FOGO. PREGAÇÃO É LÓGICA EM FOGO. A PARTE MAIS IMPORTANTE DO SERMÃO É O HOMEM QUE ESTÁ ATRÁS DO PÚLPITO.

Hernandes Dias Lopes

DE PASTOR A PASTOR

JOHN STOTT COMENTA O SEGUINTE FATO: DAVID HUME ERA UM FILÓSOFO DEÍSTA BRITÂNICO, DO SÉCULO 18, QUE REJEITOU O CRISTIANISMO HISTÓRICO. CERTA FEITA UM AMIGO O ENCONTROU APRESSADO CAMINHANDO PELAS RUAS DE LONDRES E LHE PERGUNTOU AONDE ESTAVA INDO. HUME RESPONDEU QUE ESTAVA INDO OUVIR GEORGE WHITEFIELD PREGAR. “MAS CERTAMENTE”, SEU AMIGO ATONITAMENTE PERGUNTOU, “VOCÊ NÃO CRÊ NO QUE GEORGE WHITEFIELD PREGA, CRÊ?” “NÃO, EU NÃO CREIO”, RESPONDEU HUME, “MAS ELE CRÊ”.

Hernandes Dias Lopes

DE PASTOR A PASTOR

A PREGAÇÃO APAIXONADA DEVE SER FEITA COM O CORAÇÃO EM CHAMAS. NÃO É UM ENSAIO LIDO PARA UM AUDITÓRIO DESATENTO. A PREGAÇÃO É UMA CONFRONTAÇÃO EM NOME DO PRÓPRIO DEUS TODO-PODEROSO. PRECISA SER ANUNCIADA COM UMA ALMA EM CHAMAS, NA AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO. A. W. CRISWELL CITA JOHN WESLEY: “PONHA FOGO NO SEU SERMÃO, OU PONHA SEU SERMÃO NO FOGO”.

Hernandes Dias Lopes

DE PASTOR A PASTOR

CRITÉRIOSAVALIAÇÃO DO SERMÃO

O CRISTÃO DEVE ANDAR COM A BÍBLIA NA MÃO DIREITA E O JORNAL NA MÃO ESQUERDA.

Karl Barth

FRASE

“O QUE É UMA PREGAÇÃO CRISTOCÊNTRICA?” É AQUELA QUE JESUS PREGARIA.

Arakaki

QUESTÃO

PASTORAL | HOMILÉTICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO SERMÃO

1. Oratória;

2. Estética;

3. Harmonia (equilíbrio dos elemento);

4. Teologia;

5. Relevância contextual;

6. Cristocêntrico;

7. Despenseiro | Arauto | Pai | Servo (poder, Espírito Santo, exemplo do pregador).

ACONSELHAMENTOPASTORAL

COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTAACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA

▸ Escuta ativa: escuta que valida a fala

▸ Qualidade da escuta

▸ Escutar para entender e não responder ou convencer;

▸ Entender não é concordar, mas pode ser acordar;

▸ Escutar até o final, sem concordar ou discordar de imediato;

▸ Checar a mensagem e conferir interpretações.

ACONSELHAMENTO

COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA

▸ Sabotadores da escuta

▸ Aconselhar: “se eu fosse você”;

▸ Competir pelo sofrimento: “podia ser pior…”;

▸ Consolar: “foi a vontade de Deus”.

MEUS AMADOS IRMÃOS, TENHAM ISTO EM MENTE: SEJAM TODOS PRONTOS PARA OUVIR, TARDIOS PARA FALAR E TARDIOS PARA IRAR-SE […]

Tiago 1:19

BÍBLIA

"VENHAM, VAMOS REFLETIR JUNTOS", DIZ O SENHOR. […]

Isaías 1:18

BÍBLIA

ACONSELHAMENTO

COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA

▸ Seja curioso: faça boas perguntas

▸ Investigue a história do conflito;

▸ O conflito não está no problema, mas na forma como enxergamos/pensamos o problema.

Textos de Isaltino Gomes Coelho http://www.isaltino.com.br/2011/11/o-perfil-e-atributos-do-conselheiro-biblico/

http://www.isaltino.com.br/2011/11/a-pratica-do-aconselhamento-pastoral/

http://www.isaltino.com.br/2011/11/a-pratica-do-aconselhamento-pastoral/

QUESTÕES INTRODUTÓRIASACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

▸ Não basta ser vocacionado para o ministério pastoral ou para o ministério de aconselhamento;

▸ Ser vocacionado não é uma garantia de que as coisas darão certas;

▸ Existe um grande número de ministérios que dá errado e de igrejas com problemas muitas vezes causados por pastores;

▸ E, da mesma forma, de conselheiros que não conseguem ajudar as pessoas;

▸ Há algo mais além da chamada e da boa vontade em fazer a obra.

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ACONSELHAMENTO

QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

▸ É necessário preparo;

▸ Estudo sobre o assunto, sobre a Palavra de Deus e preparo emocional;

▸ O emocional e o espiritual devem caminhar juntos, principalmente na vida de quem cumpre a tarefa de ajudar o povo de Deus;

▸ O primeiro dever do obreiro cristão é cuidar de si mesmo.

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O QUE É?ACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

O QUE É?

‣ Nossa tarefa não é de ajudar os pecadores a viverem bem com seus pecados, mas “anunciar todo o conselho de Deus” (At 20.27);

‣ Assim fazendo, cumprimos nossa missão, ajudamos as pessoas e formatamos o povo de Deus dentro da Palavra de Deus;

‣ Levar o povo do Senhor à maturidade (Ef 4.13-14);

‣ Características diferentes da psicologia.

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PERFIL DO CONSELHEIROACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

EMPATIA

▸ Raiz de “simpatia” e de “antipatia”;

▸ Simpatia é sentir na mesma direção, sentir com;

▸ Antipatia é sentir contra;

▸ Sobre empatia, o prefixo grego en nos esclarece: é “sentir dentro”, “sentir como se fosse a pessoa”;

▸ Empatia é uma profunda compaixão que nos faz colocar-nos no lugar daquela pessoa;

▸ O conselheiro cristão deve ter este sentimento bem aguçado. Ele não é juiz nem um crítico, mas um ajudador. E um ajudador com compaixão.

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AQUELE QUE É A PALAVRA TORNOU-SE CARNE E VIVEU ENTRE NÓS. VIMOS A SUA GLÓRIA, GLÓRIA COMO DO UNIGÊNITO VINDO DO PAI, CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE.

João 1:14

BÍBLIA

AO VER AS MULTIDÕES, TEVE COMPAIXÃO DELAS, PORQUE ESTAVAM AFLITAS E DESAMPARADAS, COMO OVELHAS SEM PASTOR.

Mateus 9:36

BÍBLIA

ALEGREM-SE COM OS QUE SE ALEGRAM; CHOREM COM OS QUE CHORAM.

Romanos 12:15

BÍBLIA

LEMBREM-SE DOS QUE ESTÃO NA PRISÃO, COMO SE APRISIONADOS COM ELES; DOS QUE ESTÃO SENDO MALTRATADOS, COMO SE FOSSEM VOCÊS MESMOS QUE O ESTIVESSEM SOFRENDO NO CORPO.

Hebreus 13:3

BÍBLIA

SOMOS PESSOAS QUE AMAM A DEUS, QUE AMAM O POVO DE DEUS E QUE SERVEM A DEUS SERVINDO A SEU POVO. E MOSTRAMOS NOSSO AMOR A DEUS NO AMOR AO SEU POVO. EMPATIA É MAIS UMA POSTURA QUE ADOTAMOS QUE UM SENTIMENTO QUE EXPERIMENTAMOS. É SENTIR COM A PESSOA. A FRIEZA OU A INDIFERENÇA É MORTAL NO TRABALHO DO CONSELHEIRO.

Isaltino

FRASE

OUVI UM PASTOR PSICÓLOGO CRITICAR UM PASTOR QUE CHOROU NO SEPULTAMENTO DE UMA DE SUAS OVELHAS, DIZENDO QUE ELE ERA UM AMADOR E QUE NÃO SABIA CONTROLAR AS EMOÇÕES. O PASTOR QUE CHOROU NÃO SE DESCONTROLOU, NÃO SURTOU NEM SE MOSTROU HISTÉRICO. E MERECE ELOGIOS EXATAMENTE PORQUE NÃO FOI UM PROFISSIONAL DE RELIGIÃO, MAS UM AMADOR. BENDITOS SEJAM OS AMADORES ASSIM!

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

RESPEITO

▸ Significa valorizar a pessoa, não a vendo como uma coitadinha ou uma leprosa moral ou espiritual;

▸ É vê-la como sendo uma pessoa, imagem e semelhança de Deus;

▸ Não piore as feridas dela;

▸ Respeite seu desabafo, suas atitudes e sua postura;

▸ Não se trata de aceitar um comportamento errado;

▸ É respeitar a pessoa que está querendo ajuda como pessoa.

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NÓS, QUE SOMOS FORTES, DEVEMOS SUPORTAR AS FRAQUEZAS DOS FRACOS, E NÃO AGRADAR A NÓS MESMOS.

Romanos 15:1

BÍBLIA

ACONSELHAMENTO

SIGILO

▸ O que um conselheiro ouve deve morrer com ele;

▸ Abrir o coração com alguém é tarefa difícil;

▸ Um conselheiro deve ser sigiloso: púlpito, conversas, etc.;

▸ Lembre-se que comentar o que lhe foi dito em confiança acabará não apenas com sua atividade, mas com seu caráter.

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POUCAS COISAS SÃO TÃO RUINS PARA UM PASTOR OU PARA UM CONSELHEIRO QUE SER CONHECIDO COMO FOFOQUEIRO, COMO ALGUÉM QUE PASSA PARA FRENTE COISAS QUE OUVIU EM CONFIDÊNCIA. HÁ PASTORES QUE CONTAM DE PÚLPITO EXPERIÊNCIAS DE GABINETE. NÃO CITAM O NOME DA PESSOA, MAS DEIXAM PISTAS CLARAS DE QUEM SEJAM. ISTO É MUITO RUIM.

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

SOBRIEDADE

▸ Há líderes que amam holofotes ou são pouco discretos;

▸ Têm grande necessidade de atenção;

▸ Sobriedade tem a ver com discrição;

▸ Não se faz alarde de que estamos ajudando alguém;

▸ O trabalho do conselheiro é um trabalho de bastidores, que se faz nos bastidores, e não em público;

▸ Há conselheiros que gostam de publicidade para que os demais vejam como ele é importante ou como está sendo usado por Deus.

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REPREENSÃO PÚBLICA OU CONSELHOS DADOS EM VOZ ALTA PREJUDICAM MUITO. NINGUÉM PRECISA OUVIR A CONVERSA. POR ISSO, QUANDO ATENDER, FALE BAIXO. UMA DAS TAREFAS DO CONSELHEIRO É AJUDAR A PESSOA A SER MADURA E TOMAR DECISÕES POR SI, ORIENTADA PELO ESPÍRITO SANTO. OUTRA TAREFA É LEVANTAR A PESSOA. NESTE SENTIDO, EXPÔ-LA EM PÚBLICO, COMO ALGUÉM TUTELADO, É PREJUDICIAL. SOMOS CONSELHEIROS E NÃO PAIS DE CRIANCINHAS TRAVESSAS QUE DEVEM SER CHAMADAS À ATENÇÃO.

Isaltino

FRASE

SOBRIEDADE É ESTA CARACTERÍSTICA ASSUMIDA DE QUE SOMOS APENAS INSTRUMENTOS, A GLÓRIA É DE DEUS, FAZEMOS O QUE TEMOS QUE FAZER E SAÍMOS DE CENA, SEM ESPERAR APLAUSOS OU RECONHECIMENTO. O CONSELHEIRO NÃO FAZ ALARDE DO SEU TRABALHO.  A VAIDADE SEMPRE É NOTADA, SEMPRE DESGASTA O VAIDOSO E GERALMENTE COBRA UM PREÇO MUITO ELEVADO. E AS PESSOAS QUE ACONSELHAMOS NÃO DEVEM SER VISTAS COMO TROFÉUS A EXIBIR.

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

DESPRENDIMENTO

▸ Significa que o conselheiro não deve levar vantagem na tarefa de aconselhar;

▸ O levar vantagem, neste contexto, significa que o conselheiro não usa as informações que recebe, nem antes nem depois do processo de aconselhamento;

▸ Deve se lembrar também que Cristo pode transformar uma vida e que um pecado que uma pessoa cometeu no passado não será, necessariamente, cometido outra vez pela pessoa.

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ACONSELHAMENTO

CAPACITAÇÃO

▸ O obreiro cristão em geral e o conselheiro em particular sempre devem querer crescer;

▸ Adquirir livros, ouvir palestras, fazer cursos, tudo isso ajuda muito o conselheiro;

▸ Mas o preparo espiritual nunca pode ser negligenciado.

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ATITUDES DO CONSELHEIROACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

SEM PRECONCEITO

Primeiro: ele deve proceder sem preconceito quando aconselha. Pode ser que a pessoa aconselhada esteja em pecado e deva ser orientada quanto a isso, mas não compete ao conselheiro, como conselheiro, condená-la. No aconselhamento não se prega. Conversa-se e se mostra à pessoa a situação em que ela se encontra e as alternativas a tomar na sua vida. Em outras ocasiões, o conselheiro administrará conflitos de relacionamentos entre partes. Deve evitar se posicionar contra um ou contra outro. Ele deve ser uma ponte e não um juiz. Pode ser que a questão esteja bem clara e ele tenha uma posição bem definida, mas deve se lembrar que está ali para conciliar partes.

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ACONSELHAMENTO

EVITAR DAR ORDENS

Segundo: ele deve evitar dar ordens. Inconscientemente, o conselheiro tem o desejo de dominar e exercer controle na vida da pessoa aconselhada. Até porque se sente em condições de orientar a outra parte. Nosso papel é levar a pessoa a ver a vontade de Deus para sua vida. E precisamos ser humildes para reconhecer que nem sempre a vontade de Deus é a nossa, como conselheiros. Podemos mostrar à pessoa as opções e as conseqüências das opções, mas deve ser deixada com ela a decisão a tomar. É assim que ela amadurecerá. Quando dizemos às pessoas o que fazer, elas criam dependência emocional. E isto não é bom. O conselheiro poderá dizer que executou bem sua função quando a pessoa chegar a um ponto em que o aconselhado não mais precisar mais dele como orientador. Essa idéia de “guru” ou de um mentor que tutoreia a pessoa a por toda sua vida não é uma medida salutar. É antibíblica.

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E ELE DESIGNOU ALGUNS PARA APÓSTOLOS, OUTROS PARA PROFETAS, OUTROS PARA EVANGELISTAS, E OUTROS PARA PASTORES E MESTRES, COM O FIM DE PREPARAR OS SANTOS PARA A OBRA DO MINISTÉRIO, PARA QUE O CORPO DE CRISTO SEJA EDIFICADO, ATÉ QUE TODOS ALCANCEMOS A UNIDADE DA FÉ E DO CONHECIMENTO DO FILHO DE DEUS, E CHEGUEMOS À MATURIDADE, ATINGINDO A MEDIDA DA PLENITUDE DE CRISTO.

Efésios 4:11-13

BÍBLIA

ACONSELHAMENTO

SEM ENVOLVIMENTO EMOCIONAL

Terceiro: o conselheiro deve cultivar objetividade e não ser envolvido emocionalmente.  Não confunda as coisas nem tente fazer “pegadinhas”, dizendo que isto é o oposto da empatia mostrada como necessária. Terapeutas profissionais não devem aconselhar parentes ou pessoas a eles ligadas emocionalmente. Sua análise sempre será prejudicada porque terá envolvimento emocional.  Há uma linha divisória entre empatia e envolvimento emocional. A empatia é produto da misericórdia cristã. O envolvimento sucede quando o conselheiro se sente perturbado porque aquilo o atinge diretamente. Por vezes, ele está passando por um problema semelhante ao que a pessoa que lhe procura está passando e sente desnorteado, ou sem condições de fazê-lo. Não é errado um conselheiro ter problemas e passar por lutas, é preciso dizer neste contexto. O problema é quando o aconselhando está numa situação idêntica e o conselheiro sente que está sem condições.

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ACONSELHAMENTO

SABER O QUE ESTÁ SENDO DITO

Quarto: Saber filtrar o que está sendo dito. Nem sempre as palavras revelam. Por vezes mascaram. Para filtrar bem, o conselheiro precisa de um bom filtro (ou um coador). É oportuno lembrar que vivemos numa sociedade massificada pelo egoísmo e que as pessoas, em sua maior parte, têm motivações egoístas. Até mesmo na área espiritual. O conselheiro precisa ter um bom parâmetro para avaliar e orientar. Por exemplo: qual é a finalidade da vida? É a busca de felicidade? É o que as pessoas buscam, e o que muitas pregações sinalizam. Mas é este o propósito de Deus para nós?

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A ATIVIDADE DE ACONSELHAR BIBLICAMENTE NÃO É A DE DAR PIRULITOS A CRIANÇAS FRUSTRADAS, MAS AJUDAR AS PESSOAS A ENTENDEREM O PROPÓSITO DE DEUS PARA A VIDA DELAS. HÁ UMA DIFERENÇA ENORME ENTRE DESEJOS E NECESSIDADES. É PRECISO SABER A DISTINÇÃO ENTRE OS DOIS. E O CONSELHEIRO, ALGUMAS VEZES, TERÁ QUE LEVAR A PESSOA A ENTENDER ISSO.

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

TENHA PACIÊNCIA

Quinto: paciência. Como obreiros que querem o bom andamento da obra de Deus, podemos cair num estado emocional comum a muitos: a impaciência por não vermos os frutos imediatos do nosso trabalho. Orientamos uma pessoa com zelo e bastante cuidado, mas vemos que apesar de nossa orientação ser clara ela continua apresentando as mesmas falhas. Lembremos que muitas vezes o problema vem se arrastando há tempos, e a pessoa demorou a pedir auxílio. Desconstruir o que foi construído de maneira errada e reconstruir de maneira certa nem sempre se consegue em prazo curto.

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ASSIM SENDO, NÃO SE CULPE SE NÃO VIR RESULTADO IMEDIATO OU SE A PESSOA CUSTAR A ACEITAR SUA ORIENTAÇÃO. SUA MISSÃO NÃO É PRODUZIR RESULTADOS, MAS FAZER O MELHOR QUE PUDER, NA DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO. O RESTO COMPETE A DEUS, QUE FARÁ A OBRA NO TEMPO DELE. QUE SEMPRE É O CERTO.

Isaltino

FRASE

TIPOS DE PESSOASACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

O QUE DESEJA APENAS FALAR

▸ Ela fala, fala, nunca pergunta;

▸ O papel do conselheiro não é interromper e cortar a pessoa: deve ouvir;

▸ Cuidado: há pessoas que gostam de alugar ouvidos para fazerem seus monólogos;

▸ Não querem resolver nada, apenas falar;

▸ Pode ser bom para a pessoa, embora enfade o conselheiro;

▸ Mas pode ser ruim para a pessoa se serve como subterfúgio para ela nunca se decidir a fazer o que deve.

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LIDANDO COM A PESSOA QUE NÃO OUVE, APENAS FALA, PERGUNTE-LHE, APÓS ALGUM TEMPO OUVINDO-A: “EXATAMENTE, O QUE VOCÊ ESPERA DE MIM?”. PROCURE, COM GENTILEZA, LEVAR A PESSOA A REFLETIR SOBRE O QUE ESTÁ FAZENDO ALI. SE ELA DISSER QUE É APENAS UM DESABAFO, ÓTIMO. OUÇA SEU DESABAFO. ELA PRECISA DISSO.  MAS SE NADA TEM A DIZER, DESEJANDO APENAS UM AUDITÓRIO CATIVO, HÁ UM PROBLEMA. SEU TEMPO É PARA SER USADO COM PESSOAS NECESSITADAS, E GABINETE PASTORAL NÃO É SALA DE ESPERA NEM LUGAR DE PASSATEMPO, E O PASTOR-CONSELHEIRO NÃO É OUVIDO CATIVO PARA QUALQUER COISA.

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

O QUE QUER SE JUSTIFICAR

▸ Muita gente procura o pastor para obter confirmação do que já decidiu;

▸ Elas não procuram orientação, mas apoio para questões já assumidas;

▸ Podem até ter feito uma decisão acertada (e são elas que devem tomar sua decisão, e não o pastor), mas o conselheiro precisa ter bastante cautela;

▸ Seja bem claro no que diz, e em alguns momentos seja mesmo assertivo.

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A PESSOA QUE QUER SE JUSTIFICAR PODE SE VALER DE LISONJAS OU PASSAR POR VÍTIMA. NO PRIMEIRO CASO, ELA O ELOGIA, PROCURANDO DESARMÁ-LO E TRAZÊ-LO PARA O LADO DELA. NO SEGUNDO, PROCURA LEVÁ-LO A SE CONDOER DELA. AFINAL, QUEM ESTÁ SOFRENDO MERECE COMPAIXÃO E NÃO CRÍTICA. PRESTE BASTANTE ATENÇÃO QUANDO A CONVERSAÇÃO SAIR DA ÁREA DOS FATOS E ENTRAR NA ÁREA DE SENTIMENTOS E DE INTERPRETAÇÕES SUBJETIVAS. UMA BOA ATITUDE É A DE SEMPRE PROCURAR UMA RAZOÁVEL OBJETIVIDADE. SEI QUE É DIFÍCIL, EM CASOS QUE ENVOLVEM EMOÇÕES, MANTER-SE OBJETIVO. MAS O CONSELHEIRO DEVE EVITAR OPINAR EM CASOS QUE O ENVOLVAM DIRETAMENTE, OU ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA (EM CASOS DE RELACIONAMENTOS NA IGREJA), E MANTER SEMPRE O FOCO NO ENSINO BÍBLICO.

Isaltino

FRASE

DIZER  QUE A PESSOA DEVE CUMPRIR OU OBEDECER A BÍBLIA SERÁ DE POUCO VALOR. É MELHOR PERGUNTAR: “O QUE VOCÊ ACHA QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O ASSUNTO?”.  MUITAS VEZES, A PESSOA INTERPRETARÁ A BÍBLIA DE MODO QUE LHE AGRADE. LEMBREMOS DE PEDRO, FALANDO DAS CARTAS DE PAULO: “NAS CARTAS DELE HÁ ALGUMAS COISAS DIFÍCEIS DE ENTENDER, QUE OS IGNORANTES E OS FRACOS NA FÉ EXPLICAM DE MANEIRA ERRADA, COMO FAZEM TAMBÉM COM OUTRAS PARTES DAS ESCRITURAS SAGRADAS. E ASSIM ELES CAUSAM A SUA PRÓPRIA DESTRUIÇÃO.” (2PE 3.16). EVITE O BATE-BOCA BÍBLICO. CITE A BÍBLIA, CITE OUTRA PASSAGEM, REFUTE, E DEPOIS DEIXE COM A PESSOA A DECISÃO. APENAS NÃO PERMITA QUE A PALAVRA DE DEUS SEJA TORCIDA PARA APOIAR POSIÇÕES ERRADAS.

Isaltino

FRASE

ACONSELHAMENTO

A QUE DESEJA BAND-AID ESPIRITUAL

▸ Muitos dos problemas dos crentes são causados pelo Maligno e outros por pessoas que erram com elas;

▸ Mas eles também criam seus próprios problemas, quando vivem em desarmonia com a Palavra de Deus;

▸ Uma das questões essenciais para o conselheiro é descobrir qual a fonte dos problemas do aconselhando;

▸ Nem sempre é externa. Muitas vezes é interna, causada por ele;

▸ A pessoa não quer resolver, mas deseja apenas um curativo;

▸ O aconselhamento é visto por ela como se fosse um band aid, algo que mitiga o problema, mas não o resolve.

http://www.isaltino.com.br/2011/11/a-pratica-do-aconselhamento-pastoral/

QUANDO A PESSOA QUER APENAS BAND AID ESPIRITUAL É OPORTUNO EVITAR ACEITAR SEU JOGO. NUM DETERMINADO MOMENTO, SIM, A PESSOA PRECISA DE UM CURATIVO. MAS O CONSELHEIRO DEVE SABER QUE SEU PAPEL NÃO É APENAS DE PASSAR MERTIOLATE (DO TEMPO EM QUE SE USAVA MERTIOLATE) NOS ARRANHÕES, MAS AJUDAR A PESSOA A NÃO SE ARRANHAR MAIS. PROCURE SEMPRE ENTENDER O QUE ESTÁ POR TRÁS DA SITUAÇÃO. PRESTE ATENÇÃO NO QUE NÃO FOI DITO, NAQUILO QUE A PESSOA TENTA OCULTAR OU NAQUILO QUE ELA LOGO DESCARTA. NÃO SEJA UM INVESTIGADOR, MAS ESTEJA SEMPRE ATENTO. NUM ACONSELHAMENTO, NEM SEMPRE O QUE SE DIZ É O MAIS IMPORTANTE, MAS SIM AQUILO QUE A PESSOA TENTA ESCONDER.

Isaltino

FRASE

SUGESTÕESACONSELHAMENTO

ACONSELHAMENTO

SUGESTÕES

1. Prepare-se antes da entrevista e prepare-se sempre;

2. Seja amigável, mas evite a intimidade e o excesso de camaradagem que pode impedir sua ação como conselheiro pastoral;

3. Se o aconselhamento for a longo prazo, peça permissão para fazer anotações;

4. No encontro posterior, recapitule com a pessoa o que anotou;

5. Guarde as anotações consigo, em segurança;

6. Nunca use as anotações fora do processo de aconselhamento.

http://www.isaltino.com.br/2011/11/a-pratica-do-aconselhamento-pastoral/

UMA BOA PALAVRA, DITA EM UM MOMENTO DE NECESSIDADE, PODE SALVAR UMA VIDA. POR ISSO, SEJAMOS CUIDADOSOS NO FALAR. PODEMOS LEVANTAR UMA PESSOA E SER OS INSTRUMENTOS DE DEUS PARA QUE ELE RESTAURE ALGUÉM. NUNCA SEJAMOS NEGLIGENTES NA NOSSA MISSÃO. NEM NOS ENVAIDEÇAMOS. SOMOS INSTRUMENTOS. APENAS ISTO. E PARA SER BEM USADO, O INSTRUMENTO PRECISA ESTAR BEM PREPARADO. LEMBREMOS DISTO E SEJAMOS INSTRUMENTOS BEM PREPARADOS.

Isaltino

FRASE

DISCIPULADOPASTORAL

DINÂMICA EM GRUPOS

LIDERANÇA

CARACTERÍSTICAS DO LÍDERLIDERANÇA

As 21 Indispensáveis Qualidades de Um LíderJohn C. Maxwell

IntroduçãoAutor e Livro

Caráter“Seja uma parte da rocha”

Carisma“A primeira impressão pode selar o acordo”

Comprometimento

“Distingue os empreendedores dos sonhadores”

Comunicação“Sem ela, você viaja sozinho”

Competência“Se a constrói, eles virão”

Coragem“Uma pessoa com coragem é uma maioria”

Discernimento“Ponha um fim aos mistérios insolúveis”

Foco“Quanto mais preciso, mais perspicaz você será”

Generosidade“Sua vela não perde luz ao acender outra”

Iniciativa“Não saia de casa sem ela”

Ouvir“Para conectar-se ao coração deles, use seus ouvidos”

Paixão“Pegue esta vida e ame-a”

Atitude Positiva“Crer é poder”

Solução de Problemas“Não permita que os problemas sejam um problema”

Relacionamentos

“Se você se relacionar bem com as pessoas, elas se relacionarão bem com você”

Responsabilidade“Se você não tomar as rédeas, não conseguirá liderar o time”

Segurança“A competência nunca elimina a insegurança”

Autodisciplina“A primeira pessoa que você lidera é você mesmo”

Ser Prestativo“Para estar na frente, coloque os outros em primeiro lugar”

Educabilidade“Para continuar a liderar, continue a aprender”

Visão“Você só toca aquilo que vê”

ConclusãoCrescimento...

GESTÃO DE PROJETOSLIDERANÇA

GESTÃO DE PROJETOS

BIBLIOGRAFIA

▸ ARCHIBALD, R. Managing high tecnology programs and projects. New York: J. Wiley, 1977. 4 p.

▸ DINSMORE, Paul Campbell; CAVALIERI, Adriane. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. Philadelphia: Qualitymark, 2005.

▸ GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. – 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1994.

▸ POSNER, F.b.. What it takes to be a good project manager.  Project Management Journal, 1987. 53-72 p.

▸ PRADO, Darci. Planejamento e controle de projeto. Minas Gerais: Desenvolvimento Gerencial, 2002.

▸ XAVIER, Carlos Magno Da Silva. Gerenciamento de Projetos – como definir e controlar o escopo do projeto. Pendente Cid: Pendente Ed, 2006.

▸ YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

O “ESPÍRITO" DA GESTÃO DE PROJETOS É MAIS IMPORTANTE DO QUE A TÉCNICA EM SI.

André Anéas

IMPORTANTE!

GESTÃO DE PROJETOS

A ORIGEM DOS PROJETOS

▸ De acordo com o PMI (http://www.pmi.org.br/), a humanidade planeja e gerencia projetos – construindo desde estradas aos grandes empreendimentos como as pirâmides do Egito ou o Coliseu em Roma – desde o começo da civilização. Muito embora sem a utilização de ferramentas, técnicas e metodologias que temos atualmente, as pessoas gerenciavam esses projetos, utilizando prazos, controlando custos, gerindo materiais e recursos e avaliando riscos.

▸ Com o passar dos anos, as pessoas perceberam que essas técnicas para controlar custos, criar de prazos, adquirir e gerenciar riscos, poderiam ser aplicadas para os mais diversos projetos, desde um sistema de informação até a ida do homem à lua. Embora a longa data da existência do gerenciamento de projetos, ele somente foi reconhecido formalmente como profissão na 2ª Guerra Mundial, conforme explica o PMI (http://www.pmi.org.br/).

GESTÃO DE PROJETOS

PMI

▸ O Instituto de Gerenciamento de Projetos (Project Management Institute PMI), é a uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. Nosso trabalho para a profissão auxilia mais de 700.000 membros, profissionais certificados e voluntários em praticamente todos os países do mundo a aumentar o sucesso das suas empresas, evoluir em suas carreiras e tornar a profissão mais madura. (https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatisPMI.aspx)

A APLICAÇÃO DE CONHECIMENTO, DE HABILIDADES, DE FERRAMENTAS E TÉCNICAS A UMA AMPLA GAMA DE ATIVIDADES PARA ATENDER AOS REQUISITOS DE UM DETERMINADO PROJETO. OS GERENTES DE PROJETOS FAZEM ISSO AO PADRONIZAR TAREFAS ROTINEIRAS PARA OBTER RESULTADOS REPETITIVOS E REDUZIR O NÚMERO DE TAREFAS QUE PODERIAM SER NEGLIGENCIADAS OU ESQUECIDAS.

PMBOK, 2008, p. 10

CITAÇÃO

O QUE É UM PROJETO?

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O QUE É UM PROJETO?

▸ O lançamento de um novo produto ou serviço, uma campanha de marketing, o desenvolvimento de um software, a implantação de uma estratégia, a implantação de uma nova norma organizacional, ou até mesmo a construção de um prédio, são alguns exemplos de projetos (XAVIER, 2006; Dinsmore; Cavalieri, 2003).

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O QUE É UM PROJETO?

▸ A definição de projeto pode também ser: “um esforço único e não-repetitivo, de duração determinada, formalmente organizada e que congrega e aplica recursos visando ao cumprimento de objetivos pré-estabelecidos” (Prado, 2002, p. 17).

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O QUE É UM PROJETO?

▸ De acordo com a norma ISO 10006 (diretrizes para qualidade de gerenciamento de projetos), projeto é: “um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos”.

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO?

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CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO?

▸ Prado (2002) destaca algumas características comuns em projetos:

▸ Incerteza: A equipe não conhece o trabalho a ser executado;

▸ Possibilidade de mudanças durante o ciclo de vida do projeto: Devido às incertezas, ajustes serão necessários durante o projeto;

▸ Aumento do conhecimento com o tempo: Quanto mais se trabalha com o assunto do projeto maior é a absorção de conhecimento do produto do projeto.

PROJETO X PROCESSO

O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS?

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O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS?

▸ Mais especificamente, o que é um projeto? é um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos;

▸ Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso, um escopo e recursos definidos;

▸ E um projeto é único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular;

▸ Assim, uma equipe de projeto inclui pessoas que geralmente não trabalham juntas – algumas vezes vindas de diferentes organizações e de múltiplas geografias.

http://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatIsProjectManagement.aspx

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O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS?

▸ O desenvolvimento de um software para um processo empresarial aperfeiçoado, a construção de um prédio ou de uma ponte, o esforço de socorro depois de um desastre natural, a expansão das vendas em um novo mercado geográfico – todos são projetos;

▸ E todos devem ser gerenciados de forma especializada para apresentarem os resultados, aprendizado e integração necessários para as organizações dentro do prazo e do orçamento previstos.

http://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatIsProjectManagement.aspx

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O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS?

▸ O Gerenciamento de Projetos, portanto, é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz;

▸ Trata-se de uma competência estratégica para organizações, permitindo com que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do negócio – e, assim, melhor competir em seus mercados.

▸ Ele sempre foi praticado informalmente, mas começou a emergir como uma profissão distinta nos meados do século XX.

http://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhatIsProjectManagement.aspx

GERENTE DE PROJETOS

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GERENTE DE PROJETOS

▸ De acordo com Dinsmore e Cavalieri (2003, p. 24), o gerente de projetos é responsável por “integrar todas as peças desse grande quebra-cabeça – o projeto”.

▸ São pessoas:

▸ Organizadas;

▸ Apaixonadas;

▸ Bem orientadas para um objetivo;

▸ Compreendem o que os projetos têm em comum e sabem do seu papel estratégico pela qual as organizações obtêm sucesso, aprendem e mudam.

http://brasil.pmi.org/brazil/AboutUS/WhoareProjectManagers.aspx

GRUPO DE PROCESSOS

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GRUPOS DE PROCESSOS

▸ Início;

▸ Planejamento;

▸ Execução;

▸ Monitoramento e Controle;

▸ Encerramento.

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GRUPOS DE PROCESSOS

▸ Prado (2002) diz que a característica básica de projetos é que eles possuem um ciclo de vida ou um conjunto de etapas pelas quais o projeto progride e ao final de cada etapa, um produto (deliverable) é concluído;

▸ O número de fases, seus nomes, o inter-relacionamento entre elas, suas durações, variam de projeto para projeto;

▸ De uma maneira ampla, podemos dizer que qualquer projeto possui quatro fases genéricas: conceituação, desenvolvimento (definição dos detalhes), execução e finalização.

ÁREAS DE CONHECIMENTO

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ÁREAS DE CONHECIMENTO

▸ Gerenciamento da Integração;

▸ Gerenciamento de Escopo;

▸ Gerenciamento de Custos;

▸ Gerenciamento de Qualidade;

▸ Gerenciamento das Aquisições;

▸ Gerenciamento dos Recursos;

▸ Gerenciamento das Comunicações;

▸ Gerenciamento de Risco;

▸ Gerenciamento do Cronograma;

▸ Gerenciamento das Partes Interessadas.

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ESCOPO

▸ A área de conhecimento de escopo engloba processos que visam sempre garantir que as atividades que estão sendo executadas são estritamente necessárias à realização do projeto (XAVIER, 2006).

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TEMPO

▸ Para se assegurar que o projeto será concluído no tempo esperado existe a área de conhecimento de tempo. Aqui são encontrados os processos para assegurar os prazos planejados do projeto. (XAVIER, 2006).

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CUSTO

▸ A área de conhecimento de custo tem por finalidade garantir que os custos do projeto estarão dentro do orçamento previsto. Todo planejamento necessários para trabalhar com a verba do projeto é previsto dentro dos processos que compõem esta área. (XAVIER, 2006)

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QUALIDADE

▸ No que tange qualidade, é nesta área de conhecimento que existem os processos pelos quais se garante que o projeto satisfaça as necessidades pelo qual ele foi criado (XAVIER, 2006).

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RECURSOS HUMANOS

▸ Nesta área de conhecimento, estão contidos processos que visam garantir que será empregado, da forma mais eficaz, o pessoal envolvido no projeto. Desde planejamento da equipe até o desenvolvimento de competência dos indivíduos. (XAVIER, 2006).

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COMUNICAÇÕES

▸ Na área de comunicações estão contidos todos os processos necessários para garantir a geração, coleta, divulgação, armazenagem e disposição final de todas as informações do projeto (XAVIER, 2006). É uma muito importante, pois tem relação direta com a expectativa do cliente do projeto.

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RISCOS

▸ Compõem todos os processos que de maneira sistemática visam identificar, analisar e propor resposta a todos os riscos existentes no projeto, sempre buscando maximizar a probabilidade de riscos positivos e minimizar a probabilidade de riscos negativos no projeto. (XAVIER, 2006).

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AQUISIÇÕES

▸ Faz parte da área de aquisição processos para aquisição de bens e serviços necessários para o projeto cumprir seu escopo. (XAVIER, 2006).

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INTEGRAÇÃO

▸ A área de integração é o grande orquestrador dos elementos do projeto. É aqui que estão contidos os processos para coordenar tudo o que ocorre no projeto, com destaque para as mudanças que podem ocorrer. (XAVIER, 2006).

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PARTES INTERESSADAS

▸ O gerenciamento das partes interessadas é a área de conhecimento do Guia PMBOK@ responsável por identificar as partes interessadas, priorizá-las e desenvolver estratégias para quebrar suas resistências e aumentar seu engajamento. Além de executar essas estratégias e monitorar as partes interessadas de modo a garantir seu engajamento em todo o projeto. (https://escritoriodeprojetos.com.br/gerenciamento-das-partes-interessadas-do-projeto)

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VOCABULÁRIO

▸ Projeto;

▸ Processo;

▸ Escopo;

▸ Gerente de Projeto;

▸ Parte interessada;

▸ Patrocinador;

▸ Risco;

▸ Entregáveis.

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DICAS PRECIOSAS

▸ Pró-atividade;

▸ Negociação;

▸ Criatividade;

▸ “O que não está escrito não foi dito”.

PROJETOMODELOS

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ESCOPO

▸ Objetivo? [situação atual, situação proposta, justificativa, etc.]

▸ Objetivos específicos?

▸ Premissas? [prazo, qualidade, custo, etc.]

▸ Requisitos?

▸ Requisitos inversos?

MODELO

COMUNICAÇÃO

▸ Quem e quando posicionar?

▸ Quem e quando sinalizar mudanças e impactos?

▸ Defina com clareza: responsabilidades e responsáveis, plano de comunicação, quem fará ata, status de problemas, periodicidade de reuniões, etc.

MODELO

RISCO

▸ Analise os risco;

▸ Pense em alternativas, planos Bs, como mitigar, etc.

MODELO

TEMPO

▸ Preveja “gordura”;

▸ Alinhe expectativas;

▸ Confeccione uma WBS antes do cronograma;

▸ Tenha claro quais são os entregáveis;

▸ Cuidados com as interdependências.

MODELO

PARTES INTERESSADAS

▸ Saiba quem são os interessados;

▸ Gerencie a expectativa de cada um deles;

▸ Envolva-os sempre que necessário;

▸ Documente tudo;

▸ Aprenda e registre as lições aprendidas.

O “ESPÍRITO" DA GESTÃO DE PROJETOS É MAIS IMPORTANTE DO QUE A TÉCNICA EM SI.

André Anéas

IMPORTANTE!

PRÁTICA