Post on 06-Dec-2020
CURSO DE SANIDADE EM
AQUICULTURA
Eliana de FEliana de Fáátima Marques de Mesquitatima Marques de MesquitaUFFUFF
Parte II Parte II
Principais Doenças na
Malacocultura
21/05 – 21h15 – 22h30
GASTROPODA GASTROPODA -- BIVALVIA BIVALVIA -- CEPHALOPODACEPHALOPODAEspécies de importância comercial
GASTROPODA GASTROPODA Abalones
BIVALVIABIVALVIA
MORTALIDADE ELEVADA?MORTALIDADE ELEVADA?
Primeiros Passos
PoluiPoluiçção?ão?
Na década de 50, um conglomerado de companhias petrolíferas contratou a FundaFundaçção de Pesquisa da Texas ão de Pesquisa da Texas A & M University A & M University para investigar a extensão e as causas de elevada mortalidade elevada mortalidade nos campos ostreícolas da Louisiana.
FINALIDADE: investigar alegações
dos malacocultores que apontavam como causa
principal derramamento de derramamento de óóleo.leo.
Patologia Patologia ► crescimento exponencialcrescimento exponencial
MaciMaciçça mortalidade de invertebrados marinhos a mortalidade de invertebrados marinhos em regiões de cultivo de ostras (EUA): Malpeque Bay, Golfo do México, Delaware Bay e Chesapeake Bay, reportadas
doendoençças sas séérias e impactantesrias e impactantes
Iniciaram-se investigações por grupos sérios e de relevante importância na Europa e nos EUAna Europa e nos EUA
PRINCIPAIS PRINCIPAIS DODOENENÇÇASAS
INFECTOINFECTO--CONTAGIOSASCONTAGIOSAScausadas por patógenos e parasitas
NÃO CONTAGIOSASNÃO CONTAGIOSASAssociadas à disfunção de sistemas fisiológicos de certos órgãos
e/ou deficiências no meio ambiente:
escassez de alimentossalinidade/temperatura da água desfavoráveispoluição por efluentes domésticos e/ou industriais
AdversidadeAdversidade
++
InfeccInfeccççãoão
O AMBIENTEO AMBIENTEFATOR CONDICIONANTE?FATOR CONDICIONANTE?
Resistência à infecção decrescedecresce em ambiente desfavorável e o animal debilitado sucumbe mais facilmente
Elevada mortalidade não se deve a um um úúnico fator nico fator ambiental
Resultado da combinacombinaçção de vão de váárias condirias condiçções adversas ões adversas incluindo a infecção
Sentinelas do ambienteSentinelas do ambiente……
MOLUSCOS BIVALVESMOLUSCOS BIVALVESDetecção de modificações temporárias na qualidade
do ambiente
ANANÁÁLISE HISTOPATOLLISE HISTOPATOLÓÓGICAGICA
Ostras e Mexilhões
Base para avaliação sazonal da carga parasitária
“National Organization Atmospheric Administration”
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE BIVALVESPROGRAMA DE MONITORAMENTO DE BIVALVES1995
grupos de pesquisadores de instituições americanas
+ +
indústrias de bivalves
== esforesforçços para erradicaos para erradicaçção de doenão de doenççasas
ForForçça Tarefaa Tarefa
Rendeu frutos positivosRendeu frutos positivos
Sentinelas do ambienteSentinelas do ambiente……
Rutgers' Haskin Shellfish Research Rutgers' Haskin Shellfish Research
Laboratory Laboratory began in 18881888 as an
outpost of the New Jersey Agricultural
Experiment Station (NJAES) devoted
to studying oysters and improving
their harvest
Julius Nelson was the first directorthe first director -
Oyster Investigation Laboratory
Susan Elizabeth Ford - Professor EmeritusBivalve pathology and parasitology, disease resistance
DOENDOENÇÇAS AS INFECTOINFECTO--CONTAGIOSASCONTAGIOSAS
PATPATÓÓGENOS & PARASITASGENOS & PARASITAS
• CÓDIGOdescreve as exigências de importação para animais e produtos de origem animal para as doenças importantes para o comércio
• MANUALcontém os requerimentos para o diagnósticos e vacinas das doenças mencionadas
Office International des Epizooties (htpp://www.oie.int)
ORGANIZAORGANIZAÇÇÃO MUNDIAL DE ÃO MUNDIAL DE SASAÚÚDE ANIMALDE ANIMAL
Perna perna (mexilhões) Florianópolis, SC
Bucefalídeos (“doença laranja”)
Anomalocardia brasiliana (berbigões) SC
Bucefalídeos
Crassostrea gigas SC
Micobactérias e Vibrios
Perna perna Baía de Guanabara, RJ/RJ/ALMARJALMARJ
Bucefalídeo - Protozoários
Nematopsis - Encapsulamentos parasitários
Cistos epiteliais branquiais
MONITORAMENTO HISTOPATOLMONITORAMENTO HISTOPATOLÓÓGICO GICO BrasilBrasil
MONITORAMENTO HISTOPATOLMONITORAMENTO HISTOPATOLÓÓGICO GICO BrasilBrasil
Nematopsis Nematopsis
(PROTOZOA)(PROTOZOA)
MONITORAMENTO HISTOPATOLMONITORAMENTO HISTOPATOLÓÓGICO GICO No MundoNo Mundo
Filo NEMATODAFilo NEMATODA
Este não é de importância
para Saúde Pública, e sim
o Angiostrongylus sp. Ásia, América do Sul, África gambas de água doce, caracóis, peixes. Achatina fulica
• BONAMIOSE
• HAPLOSPORIDIOSE (MSXMSX)
• HAPLOSPORIDIOSE (SSOSSO)
• MARTEILIOSE
• PERKINSIOSE ou DERMO DERMO
• MICROCITOSE
• SÍNDROME DO EMBRANQUECIMENTO DE ABALONE
DOENDOENÇÇAS DE MOLUSCOSAS DE MOLUSCOSNotificaNotificaçção Obrigatão Obrigatóória ria àà OIEOIE
(htpp://www.oie.int)
BONAMIOSEBONAMIOSE(microcell disease - Haemocytic Disease)
Bonamia ostreae e B. exitiosa - ProtozoaProtozoa(APICOMPLEXA) (APICOMPLEXA) parasitas patogênicos
Ostrea edulis - ostra européia; O. chilensis (NZ)Prevalente na Califórnia/USA: detectada nos idos de 60.
Criadouros de Washington, França e Grã-Bretanha nos idos de 70.
Ostras infectadas com Bonamia ostreae
Ostras infectadas com Bonamia ostreae
Ostras infectadas com
Bonamia ostreae, mostrando a
clássica abertura de valvas.
Ostras infectadas com
Bonamia ostreae, mostrando a
clássica abertura de valvas.
•• TransmissãoTransmissão
ÁÁgua gua ou de animal para animal
•• DiagnDiagnóósticostico
Microscopia: parasitaparasita dentro dascélulas sangüíneas
•• Melhor estratMelhor estratéégiagia
ImpedirImpedir entrada de animais portadores ou provenientes das áreas de risco
BONAMIOSEBONAMIOSE
Grande impacto sobre indGrande impacto sobre indúústrias europstrias europééiasias
Haplosporidium nelsoni - ProtozoaProtozoa
Crassostrea virginica - ostra americanaC. gigas - ostra-do-Pacífico; Mya arenaria; Mytilus edulis
Prevalente costa Atlântica dos EUA; e do Maine até a Flórida.
Regiões de cultivo intenso Delaware e Cheasapeake Bay (1980: períodos de seca)
Transmissão: desconhecido
HAPLOSPORIDIOSEHAPLOSPORIDIOSEMSXMSX (multinucleate sphere unknown – Delaware Bay disease)
Elevadas mortalidades
●● Sinais Sinais não não são são
patognomônicospatognomônicosmagreza
ostras aguadas com glândulas digestivas pálidas
recessão do manto
“fouling” intenso nas margens internas das valvas
depósito amarelo-castanho na face interna das valvas de sobreviventes
●● Microscopia Microscopia
Parasita no epitepitéélio lio de diversos órgãos
HAPLOSPORIDIOSEHAPLOSPORIDIOSE
Síndrome e Diagnóstico
Esporos frescos àmicroscopia ótica
MSX: plasmódios do H. nelsoni - Scanning
HAPLOSPORIDIOSEHAPLOSPORIDIOSE
MSX: PlasmPlasmóódiosdios do H. nelsonino epitélio do trato digestivo.
H-E 100 x
Células (T) contendo trofozoítosem desenvolvimento dentro de um hemócito (HN). Trofozoíto maduro (M). Fonte: S.Bower
Células (TT) contendo trofozoítosem desenvolvimento dentro de um hemócito (HNHN). Trofozoíto maduro (MM). Fonte: S.Bower
Haplosporidium costale - ProtozoaProtozoa
C. virginica - ostra americana
Prevalente em baías com elevada S > 28 ups
Regiões de cultivo em Maryland, Virgínia e ao norte do Maine (EUA)
Transmissão: desconhecido
Seaside HAPLOSPORIDIOSESeaside HAPLOSPORIDIOSE(seaside organism disease)
Elevadas mortalidades
Avaliação histológica e identificação do parasita
Infecta todos os tecidos exceto o epitexceto o epitééliolio
Melhor estratégia
Transferir animais para ááreas menos salinas reas menos salinas retarda a doença ou elimina o parasita
Seaside HAPLOSPORIDIOSESeaside HAPLOSPORIDIOSE
Síndrome e Diagnóstico
magras magras
ee
descoloradadescoloradass
ostras doentesostras doentes
e / oue / ou
moribundasmoribundas
PlasmPlasmóódiosdios de Haplosporidium costalisHaplosporidium costalis(SSO) - 320 x e 1000x
Síndrome: descoloradescoloraççãoão do epitélio da glândula digestiva; parada de crescimentoparada de crescimento; perda da condição dos tecidos; diminuição das reservas de reservas de glicogênioglicogênio pode causar diminuição da reprodução e mortalidade
MARTEILIOSEMARTEILIOSE(Aber disease)
Marteilia refringens e M. sydenyi - ProtozoaProtozoaOstrea edulis - ostra européiaSaccostrea commercialis - ostra australiana
Ocorre somente na costa Atlântica da EuropaRelatada em 1967 por Aber Wrach na França, Espanha e Grã-
Bretanha
Ostra achatada infectada com M. refringens . Fonte: French Research Institute for Exploitation of the Sea-IFREMER
Reação da ostra consistindo de hiperplasia (H) de tecidos epitelial e conectivo e fusão de filamentos devido a presença de numerosos estágios extraesporogonicos no epitélio das brânquias, em contraste com o aparentemente normal tecido branquial (N). Fonte: S Kleeman
Reação da ostra consistindo de hiperplasiahiperplasia (HH) de tecidos epitelial e conectivo e fusão de filamentos devido a presença de numerosos estágios extraesporogonicos no epitélio das brânquias, em contraste com o aparentemente normal tecido branquial (NN). Fonte: S Kleeman
Esporângios de M. sydneyi contendo corpos refringentes (Rb) e esporos (Sp) . Fonte: S Kleeman
EsporângiosEsporângios de M. sydneyi contendo corpos refringentes (Rb) e esporos (Sp) . Fonte: S Kleeman
Perkinsus marinus - ProtozoaProtozoa
C. virginica – Mercenaria mercenaria “hard clam”Mya arenaria “soft clam” – Macoma spp. - Macoma baltica
Prevalente: Golfo do México e costa leste dos EUA atéMassachusetts
Regiões de cultivo a 25-30°C e S > 25 ups
Transmissão: diretadireta – animal para animal
PERKINSIOSE OU DERMOPERKINSIOSE OU DERMO
elevadas elevadas mortalidadesmortalidades
Diagnóstico: Cultivo de tecidos em tioglicolato e visualização do parasita nos tecidos prensados entre lâmina/lamínula com 1 gota de Lugol
Microscopia: Identificação do parasita no tecido tecido conectivoconectivo
PERKINSIOSE OU DERMOPERKINSIOSE OU DERMO
animais doentesanimais doentes
e / oue / ou
moribundos com conchas abertasmoribundos com conchas abertas
PERKINSIOSE ou DERMOPERKINSIOSE ou DERMO
Procedimentos Laboratoriais
Pesagem da ostra inteira Pesagem da ostra inteira (concha + partes moles)(concha + partes moles)
MediMediçção da ostra inteira ão da ostra inteira (paqupaquíímetro: altura x largura)metro: altura x largura)
Abertura das valvasAbertura das valvas
Valva abertaValva aberta
Descarte do lDescarte do lííquido palial num pratinho de plquido palial num pratinho de pláásticostico
Exame dos exemplares abertosExame dos exemplares abertos
Pesagem das partes molesPesagem das partes moles
Exemplares abertos, com respectivas valvas superiores, mostrandoExemplares abertos, com respectivas valvas superiores, mostrandoaspecto, aparentemente saudaspecto, aparentemente saudáável das partes molesvel das partes moles
Tubos com meio de cultura fluido tioglicolatoTubos com meio de cultura fluido tioglicolato
Colheita de fragmentos de tecidos. Tubo com tecido + fluido Colheita de fragmentos de tecidos. Tubo com tecido + fluido tioglicolatotioglicolato
Lâminas com lugol. Lugol + tecidoLâminas com lugol. Lugol + tecido
Fragmentos de tecidos entre lâmina/lamFragmentos de tecidos entre lâmina/lamíínulanula
Ostra americana (Crassostrea virginica) àdireita mostra sinais macro típicos de
infecção com Perkinsus marinus. Espécime à esquerda saudável. Fonte: E. Burreso.
Lâmina mostrando presença do esporângio.
Ostra americana (Crassostrea virginica) àdireita mostra sinais macro tsinais macro tíípicos de picos de
infecinfecçção ão com Perkinsus marinus. Espécime à esquerda saudável. Fonte: E. Burreso.
Lâmina mostrando presença do esporângioesporângio.
Perkinsiose em abalone. Perkinsiose em abalone. Notar as bolhas no tecido corporal. bolhas no tecido corporal.
Fonte: New South Wales Department of Primary Industries
Presença do parasito Perkinsus marinus no tecido
conectivo. H-E x 100
Presença de esporângios de P. marinus no
tecido conectivo. (Ziehl-Nielsen).
1000 x
Mikrocytos mackini – ProtozoProtozoááriorioCrassostrea gigas, Ostrea edulis, O.conchaphila(= O. lurida);e experimentalmente C.virginica
C. gigas parece ser a mais resistente à doença
MICROCITOSEMICROCITOSE(Denman Island disease; microcell disease of oysters)
Costa sudoeste do CanadCanadáá. Provavelmente no Estreito da Géorgia, Baía Henry, Ilha de Denman e Ilha Vancouver (British Columbia)
Síndrome
ppúústulas amarelostulas amarelo--esverdeadasesverdeadas, abcessos e úlceras, principalmente no manto, e cicatrizes castanhas na concha.
Abscessos são compostos de infiltração de hemócitos granulares e hialinócitos, e necrose. Severas infecções estão restritas a ostras de mais de 2 anos
Diagnóstico
Histopatologia
Exame citológico: “imprints”IdentificaIdentificaçção do patão do patóógeno geno (confirmação):
� Histologia� Microscopia eletrônica
MICROCITOSEMICROCITOSE
B - European flat oyster (Ostrea edulis), with top valve removed, showing numerous pustules in the adductor muscle (arrowed) caused by M. Mackini. Source: S Bowe
B B -- European flat oyster (Ostrea edulis), with top valve removed, showing numerous pustules in the adductor muscle (arrowed) caused by M. Mackini. Source: S Bowe
C - Clusters of M. mackini (A), isolated and partially purified from a heavily infected Pacific oyster, among host cell debris (B). Source: S Bower
C C -- ClustersClusters of M. mackini (A), isolated and partially purified from a heavily infected Pacific oyster, among host cell debris (B). Source: S Bower
A - Electron micrograph of a Pacific oyster vesicular connective tissue cell containing M. mackini (arrows). Source: S BowerAA - Electron micrograph of a Pacific oyster vesicular connective tissue cell containing M. mackini (arrows). Source: S Bower
AAA
BBB
CCC
MICROCITOSEMICROCITOSE
Xenohaliotis californiensis - BactBactéériaria --RickettsiaRickettsia
Haliotis rufescens - California red abalone
Haliotis cracherodii - black abalone; H. sorenseni - white abalone, H. corrugata - pink abalone, H. tuberculata & H. fulgens, green abalone, H. wallalensis - flat abalone; H. discus-hannai, Japanese abalone
Costa sudoeste da Califórnia, USA e Baja California, México
ÓÓrgãosrgãos afetadosafetadosesôfago posterior (células epiteliais gastroentéricas),
glândula digestiva e intestino
SSÍÍNDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE NDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE ABALONEABALONE
SSííndromendrome:
Perda nutricional, depleção de reservas de glicogênio e uso do músculo do pé como fonte de energia, seguidos de morte.
Animais descolorados e enfraquecidosAnimais descolorados e enfraquecidos, destacando-se facilmente do substrato.
DiagnDiagnóósticostico:
histopatolhistopatolóógico gico exame citológico = “imprints”
PCR PCR -“polymerase chain reaction”
microscopia eletrônica
SSÍÍNDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE ABALONENDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE ABALONE
DiagnDiagnóóstico histopatolstico histopatolóógico: gico:
Infecções severas levam a ssííndrome do ndrome do embranquecimentoembranquecimento - mudanças morfológicas na glândula digestiva que inclui degeneradegeneraççãoão (atrofia dos túbulos, aumento de tecido conectivo e inflamação); também metaplasiametaplasia dos túbulos digestivos
Período de incubação: entre 3 e 7 meses
SSÍÍNDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE ABALONENDROME DO EMBRAQUECIMENTO DE ABALONE
A – Vacúolo intracitoplasmático contendo numerosas
bactérias “Candidatus Xenohaliotis californiensis” dentro do epitélio intestinal de abalone Haliotis rubra.
A A –– Vacúolo intracitoplasmático contendo numerosas numerosas
bactbactéérias rias “Candidatus Xenohaliotis californiensis” dentro do epitepitéélio intestinal lio intestinal de abalone Haliotis rubra.
B - in situ hibridização mostrando colonias intracelulares de bactérias (“dark blue staining”) nas células do epitélio intestinal de Haliotis rufescens.
B B -- in situ hibridização mostrando colonias intracelulares de bactérias (“dark blue staining”) nas ccéélulas do epitlulas do epitéélio intestinal lio intestinal de Haliotis rufescens.
AAA
BBB
Eliana de F. M. de Mesquita
efmmpescado@gmail.com
(21) 2629-9533 (Lab)
Eliana de F. M. de MesquitaEliana de F. M. de Mesquita
efmmpescado@gmail.comefmmpescado@gmail.com
(21) 2629(21) 2629--9533 (Lab)9533 (Lab)