CURSO PALPAÇÃO + US

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DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E ULTRASSOM EM BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E ULTRASSOM EM BOVINOS

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

ROTEIRO CURSO TEÓRICO

� ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL DA FÊMEA BOVINA

� FISIOLOGIA E ENDOCRIONOLGIA DA REPRODUÇÃO

� DIAGNÓSTICO GETACIONAL EM BOVINOS� DIAGNÓSTICO GETACIONAL EM BOVINOS

� INTRODUÇÃO A ULTRASSONOGRAFIA

� USO DO ULTRASSON EM PROGRAMAS DE

REPRODUÇÃO

ANATOMIA DO

SISTEMA GENITAL DA

ANATOMIA DO

SISTEMA GENITAL DA

FÊMEA BOVINAFÊMEA BOVINA

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

TRATO REPRODUTIVO DA FÊMEA BOVINA

• ESTRUTURAS ANATÔMICAS– OVÁRIOS– OVIDUTOS– UTERO– CÉVIX – VAGINA – VAGINA – GENITÁLIA EXTERNA (VULVA)

• PALPAÇÃO RETAL– DIAGNÓSTICO DE ESTRUTURAS OVARIANAS

– DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO (PRESENÇA DO FETO)

– INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

– COLETA DE EMBRIÕES

– IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS REPRODUTIVOS

HORMÔNIOS REPRODUTIVOS

Hormônio Local de Produção Ação

GnRH Hipotálamo Liberação de FSH e LH

LH HipófiseCrescimento Folicular Ovulação

FSH HipófiseEmergência e Crescimento Folicular

FSH HipófiseCrescimento Folicular

Estrógeno Ovário (Folículo) P4 dependente

Progesterona Ovário (CL) Manutenção da Gestação

PGF2α Endométrio Uterino Luteólise

eCG Placenta Semelhante ao FSH/LH

hCG (LH) Placenta Semelhante ao LH

Hipotálamo

Neuro-HipófiseAdeno-Hipófise

Corpo LúteoFolículo Dominante

E2

P4P4P4P4

RETROALIMENTAÇÃO

FSH / LHFSH / LHFSH / LHFSH / LH

GnRH

P4 / E2

FSH / LH

ONDAS FOLICULARESONDAS FOLICULARES

Adams et al., 1998

Con

cent

raçã

o ho

rmon

al

Ovulação OvulaçãoPGF2αααα

FSH

E2

LH

Ciclo estral

CL Progesterona

Estro Estro5 10 15

Con

cent

raçã

o ho

rmon

al

Endometrium PGF2αααα

Adaptado de Thacher 2002

BOVINOS:BOVINOS:

HORMÔNIOS DA GESTAÇÃOHORMÔNIOS DA GESTAÇÃO

TIPO DA PLACENTATIPO DA PLACENTA

Bovinos: Bovinos: CotiledonáriaCotiledonária

CotilédonesFetais

(Placenta)

+ CarúnculasMaternais

(Útero)

Placentomas=

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

EM BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

EM BOVINOS

Sinais positivos para diagnóstico gestacional1.Deslisamento de membrana fetal

2.Vesícula Aminiótica

3.Placentomas

4.Feto4.Feto

Sinais adicionais e sugestivos de gestação1.Cervix pesada

2.Assimetria

3.Localização do útero

4.Frenito da artéria uterina

Diagnóstico de gestação por palpação retal

• Pode ser executado a partir de 35 dias

–Ideal >45 dias (iniciante > 60 dias)–Ideal >45 dias (iniciante > 60 dias)

• Cuidado com fragilidade das membranas

• Presença de conteúdo líquido no útero

• Presença do embrião/feto

Asymmetry of the Uterine Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers.

Source: Drost M (personal collection

Early Asymmetry of the Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers. This is an image of a 32-day gravid uterus.

Source: Drost M (personal collection)

Diagnóstico de gestação

30, 40, 50 dias 70 dias

Estágio da Prenhez (dias)

Membrana Fetal Vesícula Aminiótica Cabeça Fetal Posição do Útero

28-31 Filamento em 1 corno Pélvico

35 1 dedo (7 mm) Pélvico

42 Pequena faixa em 1 Corno 1 , 5 dedo (15 mm) Pélvico

Critérios para diagnóstico de gestação na vaca.

45 2 dedos (35 mm) Pélvico

50 3 dedos (55 mm) Pélvico

55 4 dedos (75 mm) Pélvico

60 Faixa nos dois CornosMão sem o dedão

(90 mm)Início descida

65Mão com o dedão

(105 mm)1 dedo (15 mm)

(Adaptado de Dr. Marten Drost

Day 60 Conceptus / Ultrasound.The fetus is the size of a mouse. The amniotic vesicle is losing its turgidity allowing the fetus to be felt directly by palpation. Legend: 13 = head, 16 = limbs.

Source: Pieterse MC (1999)

1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico

2. 2. 2. 2. AssimetriaAssimetriaAssimetriaAssimetria acentuadaacentuadaacentuadaacentuada entre entre entre entre osososos cornoscornoscornoscornos ( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)

3. 3. 3. 3. ÁreaÁreaÁreaÁrea embrionáriaembrionáriaembrionáriaembrionária de 2/5 cmde 2/5 cmde 2/5 cmde 2/5 cm

4. 4. 4. 4. BeliscamentoBeliscamentoBeliscamentoBeliscamento + + + +

5. 805. 805. 805. 80----300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto

6. CL no ovário 6. CL no ovário 6. CL no ovário 6. CL no ovário ipsilateralipsilateralipsilateralipsilateral ao corno gestanteao corno gestanteao corno gestanteao corno gestante

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) ––––pequena bolsa característica pequena bolsa característica pequena bolsa característica pequena bolsa característica

AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO DE MEMBRANAS (PROVA DO BELISCAMENTO)

1. 1. 1. 1. ÚteroÚteroÚteroÚtero pélvicopélvicopélvicopélvico ((((6,56,56,56,5----7,0 cm) 7,0 cm) 7,0 cm) 7,0 cm)

2. 2. 2. 2. BeliscamentoBeliscamentoBeliscamentoBeliscamento++++

3. 3. 3. 3. ÚtÚtÚtÚteroeroeroero comocomocomocomo um um um um balãobalãobalãobalão cheiocheiocheiocheio de de de de águaáguaáguaágua

4. 3004. 3004. 3004. 300----700 ml 700 ml 700 ml 700 ml líquidoslíquidoslíquidoslíquidos envolvendoenvolvendoenvolvendoenvolvendo fetofetofetofeto

5. 5. 5. 5. FetoFetoFetoFeto tamanhotamanhotamanhotamanho camundongocamundongocamundongocamundongo (possível apenas contorná(possível apenas contorná(possível apenas contorná(possível apenas contorná----lo)lo)lo)lo)

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) ––––grande bolsa inicialgrande bolsa inicialgrande bolsa inicialgrande bolsa inicial

1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)

2. Feto 102. Feto 102. Feto 102. Feto 10----15 cm comprimento15 cm comprimento15 cm comprimento15 cm comprimento

3. 700 ml3. 700 ml3. 700 ml3. 700 ml----2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– grande bolsa grande bolsa grande bolsa grande bolsa

Day 105 Fetal Head / Ultrasound.The head of the fetus measures between 100 and 110 mm from the tip of the nose to the center of the forehead. Legend: 13 = head.

Source: Pieterse MC (1999)

1. 1. 1. 1. Feto palpável Feto palpável Feto palpável Feto palpável abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho

gato pequenogato pequenogato pequenogato pequeno

2. 22. 22. 22. 2----7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto

3. 3. 3. 3. PlacentomasPlacentomasPlacentomasPlacentomas (pequenos) (pequenos) (pequenos) (pequenos) palpáveispalpáveispalpáveispalpáveis

4. 4. 4. 4. Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– balãobalãobalãobalão

1. 1. 1. 1. ÚteroÚteroÚteroÚtero nananana cavidadecavidadecavidadecavidade abdominalabdominalabdominalabdominal

2. 2. 2. 2. CérvixCérvixCérvixCérvix deslocadeslocadeslocadesloca----se se se se paraparaparapara bordabordabordaborda pélvicapélvicapélvicapélvica

2. Alguns 2. Alguns 2. Alguns 2. Alguns placentomasplacentomasplacentomasplacentomas palpáveispalpáveispalpáveispalpáveis

3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande

4. É 4. É 4. É 4. É maismaismaismais difícildifícildifícildifícil localizarlocalizarlocalizarlocalizar o o o o fetofetofetofeto

5. 5. 5. 5. FrêmitoFrêmitoFrêmitoFrêmito ArtériaArtériaArtériaArtéria UterinaUterinaUterinaUterina + + + +

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– descidadescidadescidadescida

1. 1. 1. 1. CérvixCérvixCérvixCérvix à à à à direitadireitadireitadireita dadadada bordabordabordaborda pélvicapélvicapélvicapélvica

2. 2. 2. 2. PlacentôniosPlacentôniosPlacentôniosPlacentônios de de de de tamanhostamanhostamanhostamanhos diferentesdiferentesdiferentesdiferentes

3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina +

5. 5. 5. 5. Dos 6 Dos 6 Dos 6 Dos 6 mesesmesesmesesmeses atéatéatéaté o o o o nascimentonascimentonascimentonascimento, , , , movimentosmovimentosmovimentosmovimentos do do do do

fetofetofetofeto podempodempodempodem ser ser ser ser percebidospercebidospercebidospercebidos a a a a palpaçãopalpaçãopalpaçãopalpação

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– subidasubidasubidasubida

1. 1. 1. 1. FetoFetoFetoFeto insinuadoinsinuadoinsinuadoinsinuado emememem direçãodireçãodireçãodireção à à à à pelvepelvepelvepelve –––– posicionamentoposicionamentoposicionamentoposicionamento1. 1. 1. 1. FetoFetoFetoFeto insinuadoinsinuadoinsinuadoinsinuado emememem direçãodireçãodireçãodireção à à à à pelvepelvepelvepelve –––– posicionamentoposicionamentoposicionamentoposicionamento

paraparaparapara o o o o partopartopartoparto

2. Feto palpável2. Feto palpável2. Feto palpável2. Feto palpável

3. Percebe3. Percebe3. Percebe3. Percebe----se movimentos do fetose movimentos do fetose movimentos do fetose movimentos do feto

Estágio daPrenhez (dias)

Tamanho do Feto Placentonio Artéria Uterina Cabeça do feto Posição Utero

70 Camundongo 1 dedo - 15 mm

80 ervilha 2 dedos- 35 mm Descendo

90 Rato 3 mm 1 lado 3 dedos - 55 mm Descendo

100 5 centavos 4 dedos - 75 mm Descendo

Critérios para diagnóstico de gestação na vaca.

115 10 centavos 5 dedos - 90 mm

125 Gato Pequeno 50 centavos 6 mm 1 lado 1 mão - 105 mm

150 Gato Grande 1 Real 9 mm 1 lado Útero no abdomen

180 Beagle Variable12mm gestante,

6 mm não gestanteÚtero no abdomen

21015 mm gestante

9 mm não gestante

(Adaptado de Dr. Marten Drost)

Fetal Sizes.At 2 months of gestation the fetus is the size of a mouse, at 3 months the size of a rat, at 4 month a small cat, at 5 months a large cat, and at 6 months the size of a Beagle dog.

Source: Drost M (personal collection)

Palpation of the Uterine Artery.The character of the blood flow in the uterine artery from a pulse to fremitus (Latin: murmur - roar), which is palpable [er rectum from thethird month of gestation on. The diameter of the uterine artery on the gravid side increases from 3 mm at 3 months, 6 mm at 4 months, 9 mm at 5 months, to 12 mm at 6 months. At 7 months of gestation the contralateral uterine artery also begins to enlarge and become readily palpable. Legend: 1 = dorsal aorta; 2 = ovarian A; 3 = internal iliac A; 4 = uterine A; 5 = pudendal A; 6 = vaginal A.

Source: Source unknown (German textbook)

AVALIAÇÃO OVARIANA

Ovaries on Day 2 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a corpus hemorrhagicum (red) which has a soft consistency, as well as a corpus albicans (yellow) which has a firm / dense consistency. Legend: 1 = follicle 4 = regressed corpus luteum 5 = stroma.

Source: Pieterse MC (1999

Ovaries on Day 5 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a late corpus hemorrhagicum, the right ovary a dominant follicle. Legend: 1.follicle 2. corpus hemorrhagicum, 5. ovarian stroma, 8. artefact.

Source: Pieterse MC (1999)

Ovaries on Day 7 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a fully developed corpus luteum, the right ovary a dominant follicle. Legend: 2. corpus luteum, 5. stroma.

Source: Pieterse MC (1999)

Ovaries on Day 9 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a corpus luteum, the right ovary a fully developed dominant follicle. Legend: 2. corpus luteum, 4. corpus albicans, 5. stroma.

Source: Pieterse MC (1999)

Ovaries on Day 15 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a fully developed corpus luteum with a smaller ovulation papilla than the one in the previous image, perhaps the result of the distension due to the fluid filled cavity which causes the CL to feel rounder. The rightovary shows a large dominant follicle. Legend:1. follicle, 3. corpus luteum with a cavity (lacuna), 5. stroma. Source: Pieterse MC (1999)

Inactive Ovaries.Inactive ovaries during anestrus.

Source: Pieterse MC (1999)

INTRODUÇÃO A

ULTRASONOGRAFIA

INTRODUÇÃO A

ULTRASONOGRAFIA

EM BOVINOSEM BOVINOS

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

O QUE É ULTRA-SOM

Ultra-som é o termo dado a freqüências de som

acima das detectadas pelo ouvido humano.acima das detectadas pelo ouvido humano.

- Ouvido Humano: 30Hz a 20 kHz

- Imagem de u l t r a - so m : 2 Mhz a 10 Mhz

PRINCÍPIOS FÍSICOSExemplos na Natureza

PRODUÇÃO ONDAS SONORAS

• Cristais Piezoelétricos:

piezo = pressão

• Cristais se expandem e contraem quando sob uma corrente elétrica

• Um “eco”é produzido.

• O retorno do eco comprime os cristais gerando energia elétrica

• Corrente elétrica transformada em imagem.

• Materiais piezoelétricos mais comuns: quartzo, turmalina, Sal de Rochelle, Titanato de Bário, Titanato Zirconato de Chumbo (PZT).

O QUE É FREQÜÊNCIA

É o número de ciclos completos que ocorrem em 1 segundo.

1 c i c l o / s e g u n d o

4 c i c l o s / s e g u n d o

=

=

=

=4 H e r t z

1 H e r t z 1 Hz

4 Hz

O funcionamento do ultra-som:

Cristais vibram com frequência > 20.000 HTz

Eletricidade

Superfície com Resistência

Superfíciesem Resistência

ecogênico anecóico

Energia física/elétrica

Transdutor ou probe

Ondas

Unidade de formação de imagens - Monitor

Impulsoselétricos

Ondas sonoras

TIPOS DE

TRANSDUTORESTRANSDUTORES

Tipos de transdutores

Linear Convexo Setorial

Tipos de Transdutores• Transdutor Micro-convexo

Que equipamento devo utilizar?

• Probe linear de 5 ou 7.5 MHZmaioria dos procedimentos emreprodução bovina

• Probe micro convexaaspiração folicular (FIV)

• Probe linear 3.5 MHZqualidade de carcaça

Ultrasonografia em reprodução bovina

•• Principais AplicaçõesPrincipais Aplicações–– Avaliação do Sistema UrogenitalAvaliação do Sistema Urogenital

–– Diagnóstico de gestaçãoDiagnóstico de gestação

–– Patologias do trato genitalPatologias do trato genital

–– Avaliação atividade ovarianaAvaliação atividade ovariana

–– Punção folicularPunção folicular

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas bovinas

ÚteroCorte longitudinal

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas

bovinas

ÚteroCorte transversal

Estruturas ovarianasEstruturas ovarianas::

Folículo Corpo lúteo (CL)

Imagens:

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E SEXAGEM FETAL EM

BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E SEXAGEM FETAL EM

BOVINOS

Diagnóstico de gestação

30, 40, 50 dias 70 dias

Diagnóstico de gestação

• Pode ser executado a partir de 25 dias• Cuidado com fragilidade das membranas• Presença de conteúdo líquido no útero• Presença do embrião/feto• Presença do embrião/feto

– Cuidados• Animais próximos do cio• Veias e artérias

Early Asymmetry of the Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers. This is an image of a 32-day gravid uterus.

Source: Drost M (personal collection)

28-Day Pregnancy.The fetus can be seen on the left. Crown / rump length (CRL) = 9 mm. A mature CL is visible on the ipsilateral ovary.

Source: Colloton J (2006)

29-Day Pregnancy.The developing embryo is clearly delineated and partially surrounded by fetal fluids. in this cross section of the gravid uterine horn.

Source: Colloton J (2006)

33-Day Pregnancy.A 33 day pregnancy. Fetus has a crown / rump length (CRL) = 13 mm. There is a CL on the ipsilateral ovary.

Source: Colloton J (2006)

38-Day Pregnancy.There are two cross section of the curled uterine horn. Follicular waves continue during pregnancy, particularly during the first trimester.

Source: Colloton J (2006)

39-Day Twins.These 39 day old twin fetuses are in opposite uterine horns and have a crown / rump length (CRL) = 21 mm.

Source: Colloton J (2006)

40-Day PregnancyThis is a 40 day pregancy. Note the thin amniotic membrane surrounding the fetus. Allantoic fluid surrounds the amniotic vesicle.

Source: Colloton J (2006)

41-Day Pregnancy.The embryo is surrounded by the amniotic vesicle. The fluid to the right is allantoic fluid. The CL of pregnancy is shown in the right panel.

Source: Colloton J (2006)

Ultrassom em fêmeas bovinas(40 dias de gestação)

42-Day Pregnancy.On the right is a 42 day fetus. In this view the spine is clearly visible. The fetus has a crown / rump length (CRL) = 26mm.

Source: Colloton J (2006)

43-Day Pregnancy.The head, body and four appendages are clearly visible in this small fetus.

Source: Colloton J (2006)

45-Day Pregnancy.A 45 day fetus on the right. Note the thin amniotic membrane. The fetus has a crown / rump (CRL) = 29 mm.

Source: Colloton J (2006)

48-Day Pregnancy.The small fetus is curled up and neatly surrounded by its amniotic membrane. The longitudinal diameter of the vesicle is 35 mm on palpation.

Source: Colloton J (2006)

49-Day Pregnancy.This is a 49 day pregnancy. The fetus has a crown / rump length (CRL) = 36 mm.

Source: Colloton J (2006)

54-Day Pregnancy.This is a 54-day pregnancy. The fetus has a crown / rump (CRL) = 48 mm.

Source: Colloton J (2006)

Ultrassom em fêmeas bovinas

Day 60 Conceptus / Ultrasound.The fetus is the size of a mouse. The amniotic vesicle is losing its turgidity allowing the fetus to be felt directly by palpation. Legend: 13 = head, 16 = limbs.

Source: Pieterse MC (1999)

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas bovinasGestação

Gestação - 64 dias

Ultrassom em fêmeas bovinas

Day 105 Fetal Head / Ultrasound.The head of the fetus measures between 100 and 110 mm from the tip of the nose to the center of the forehead. Legend: 13 = head.

Source: Pieterse MC (1999)

PATOLOGIAS DE TRATO GENINAL

EM BOVINOSEM BOVINOS

Patologias do trato genital

CistosCistos

Cisto Folicular

Cisto folicular

Cisto luteinizado

Piometra

SEXAGEM FETALSEXAGEM FETAL

PARÂMETROS ULTRAPARÂMETROS ULTRA--SONOGRÁFICOS SONOGRÁFICOS DE REFERÊNCIADE REFERÊNCIA

• Tubérculo Genital: estrutura bilobulada, com cada lobo

alongado e ovóide, de poucos milímetros de tamanho e alongado e ovóide, de poucos milímetros de tamanho e

ecogenicidade intensa.

machos: pênis fêmeas: clitóris

• Posicionamento: longitudinal com visão lateral do feto.

• Período ideal: 60 a 70 dias de gestação.

SEXAGEM FETAL (MACHO)

Plano longitudinal látero-lateral do feto macho: membros anteriores

(MA), cordão umbilical (C), tubérculo genital (TG), membros posteriores (MP), rafe ano-genital

(RA) e cauda (CA)

Gestação de 92 dias

Visualização do tubérculo genital adjacente ao cordão

umbilical no feto macho

SEXAGEM FETAL (FÊMEA)SEXAGEM FETAL (FÊMEA)

Gestação de 92 dias

Visualização do tubérculo genital adjacente à cauda no

feto fêmea

Plano longitudinal látero-lateral do feto fêmea: tronco (T),

membros posteriores (MP), tubérculo genital (TG) e

vértebra coccígea (V)

Fêmea

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Macho

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Macho

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Ultrassom em fêmeas bovinas(macho)

Ultrassom em fêmeas bovinas(fêmea)

ULTRASONOGRAFIA

OVARIANA

ULTRASONOGRAFIA

OVARIANA

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

1. AVALIAÇÃO DE DOADORAS

2. AVALIAÇÃO DE RECEPTORAS

3. PROGRAMAS DE OPU-FIV

4. PROGRAMAS DE IATF

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• AVALIAÇÃO DE DOADORAS

– POPULAÇÃO FOLICULAR

– TAMANHO DO OVÁRIO– TAMANHO DO OVÁRIO

– RESPOSTA SUPERESTIMULATÓRIA

– RESPOSTA OVULATÓRIA

– TAXA DE RECUPERAÇÃO

EMBRIONÁRIA

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• AVALIAÇÃO DE RECEPTORAS

– SELEÇÃO INÍCIO TRATAMENTO

• CICLICIDADE• CICLICIDADE

• PRENHEZ

• PATOLOGIAS OVARIANAS OU UTERINAS

– RESPOSTA AO TRATAMENTO

• PRESENÇA

• LOCALIZAÇÃO

• TAMANHO DO CORPO LUTEO

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• PROGRAMAS DE ASPIRAÇÃO FOLICULAR

– AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO FOLICULAR– AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO FOLICULAR

– PREDIÇÃO DA PRODUÇÃO OOCITÁRIA

– AVALIAÇÃO DA TAXA DE RECUPERAÇÃO DE

OÓCITOS

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• PROGRAMAS DE IATF

– AVALIAÇÃO DA RESPOSTA AO

TRATAMENTOTRATAMENTO

• NO MOMENTO DA IATF

– DIÂMETRO FOLICULAR NA IATF

• NO MOMENTO DO DIAGNÓSTICO

– AVALIAÇÃO DA CICLICIDADE

– TAXA DE PRENHEZ AO REPASSE COM TOUROS

NÚMERO DE PERDAS

NÚMERO DE GESTAÇÕES

% PERDAS

PERDA ENTRE 30 E 120 DIAS 38 869 4.4%

PERDA FETAIS EM VACAS DE CORTE LACTANTES

SUBMETIDAS A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

PERDA ENTRE 30 E 120 DIAS 38 869 4.4%

PERDA ENTRE 60 E 120 DIAS 9 364 2.5%

GERAL 47 1233 3.8%

Sá Filho, M.F. Dados não publicados

manoelsa@usp.brmanoelsa@usp.br

ALTERAÇÕES

DO SISTEMA

REPRODUTIVOProf. Manoel F. Sá Filho

E-mail: mfsvt@yahoo.com.br

Patologia dos OváriosPatologia dos OváriosPatologia dos OváriosPatologia dos Ovários

• Alterações do desenvolvimento

• Alterações circulatórias

• Alterações inflamatórias

• Alterações regressivas

• Alterações progressivas

Hipoplasia ovariana• Tamanho ovariano reduzido

• Redução do no de células germinativas.

• Superfície lisa ou rugosa, ausência de folículos ou CL.

• Cortical hipodesenvolvida e medular bem desenvolvida.

• Uni ou bilateral. Total ou parcial.

– Subdesenvolvimento das vias genitais.

• Hereditária � gene recessivo de baixa penetrabilidade

ou de penetrabilidade incompleta.

• Acomete: todas as espécies.

Hipoplasia parcial congênitaHereditária.

Roberts SJ (1973)

• Ooforite ou ovarite

– Associada a infecções do peritônio ou serosas de outros órgãos ou de estroma, que se propagam pela tuba uterina.

– Aspecto: nódulos avermelhados ou amarelados, elevados e

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

– Aspecto: nódulos avermelhados ou amarelados, elevados e de aspecto granuloso; lesões necróticas multifocais, além de poder encontrar abcessos ováricos e aderênicas ováricas.

– Causas: Infecciosas: Tuberculose, Brucella suis, DBV, Herpesvírus bovino tipo 1, vírus Akabane.

Manipulações: extirpação de CL, drenagens de cistos ovarianos e aspiração folicular.

Absesso ovariano.

Drost M (1971)

HIPOTROFIA

• Processo regressivo ovariano � diminuição do tamanho ovariano devido a ausência de crescimento folicular.

• Ocorre em animais adultos.• Ocorre em animais adultos.

• Causas: inanição crônica, doenças crônicas caquetizantes, deficiência nutricional, amamentação, pós-parto e senilidade.

• Adquirida e reversível.

• Acomete: todas as espécies.

Fibrose

• Em animais velhos � acúmulo de tecido conjuntivo fibroso resultante da degeneração de CL e lesões vasculares pós-parto.

• Resultado de programas repetidos de OPU.• Resultado de programas repetidos de OPU.

CISTOS OVARIANOS

• Cisto paraovárico

– Localiza-se adjacente ao ovário, originando-se a partir de resquícios embrionários dos túbulos mesonéfricos.

Cisto folicular com hidrosalpinge

Pieterse MC (1999)

Cisto Mesonéfrico.Cisto mesonéfrico no ligamento intercornual. Persitência dos ductosmesonéfricos.Drost M (1974)

Cistos Ovarianos

• Cisto da rete ovarii

– A rete ovarii é constituída por grupo de túbulos anastomosados, revestido por epitélio simples cúbico ou colunar.

– Originam-se a partir do acúmulo de secreção na rede ovariana e subseqüente dilatação cística da mesma.

– Ocorre em todas as espécies, sendo mais freqüentes em cadelas e gatas.

Cistos Ovarianos

• Cisto do Corpo Lúteo (CL cavitário)

– É a formação de uma cavidade cística na porção central do corpo lúteo, irregular com tamanho variado. (não é patológico)

– Possivelmente ocorre por falta de irrigação na porção central do corpo lúteo. A função luteínicanão é afetada.

Cistos Ovarianos

• Cisto Folicular

– Persistência de estrutura folicular grande (diâmetro > 2,5 cm na vaca) por período >7-10 dias, ausência de CL.de CL.

– Parede fina, único ou múltiplo.

Cisto folicularEstrutura cistica com ausência de corpo lúteo.Drost M (1970)

Cistos Ovarianos

• Cisto Folicular

– Causas: insuficiência da ação de LH.

– Sinais: ninfomania, anestro ou virilismo.

– Etiopatogenia: ? alterações FSH, LH, GnRH, – Etiopatogenia: ? alterações FSH, LH, GnRH, estrógeno.

Vaca NinfomaniacaElevação da base da cauda é resultado da exposição cronica ao estradio, levando aorelaxamento cronico dos ligamentos pelvicos. Vacas tem comportamento de cio constante e são chamadas de “rufiões”

• Cisto Folicular

Persistência de ductos mesonéfricos

(Cistos remanescentes)

• Podem ser encontrados freqüentemente na

mesossalpinge, adjacentes à tuba uterina. São

geralmente pequenos e possuem alguns

milímetros de diâmetro.

Cisto paraovárico.Relacionaldo a persitência dos ductos mesonéfricos (macho). Não levam alteração de fertilizade desde que não cause obstrução da tuba.

Roberts SJ (1973)

Agenesia

• Ocorre nos freemartins e no pseudo-hermafrodita macho. Em geral as tubas uterinas estão presentes no pseudo-hermafrodita fêmea e, às vezes, em hermafrodita fêmea e, às vezes, em hermafroditas verdadeiros.

Aplasia segmentar

• Pode apresentar em vários segmentos e ser uni ou bilateral.

• Observa-se hidrossalpinge secundária, resultante da aplasia, contendo líquido resultante da aplasia, contendo líquido aquoso e claro.

• Predominante em vacas,.

Duplicação das tubas uterinas

• A presença de duas tubas uterinas de um mesmo lado é rara e pode ocorrer em vacas e porcas.

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Salpingite

• Piossalpinge

• Cistos da mucosa

• Hidrossalpinge• Hidrossalpinge

• Aderências

Hidrossalpinge

• É a distensão do lúmen da tuba devida ao acúmulo de líquido. Ocorre associada a anormalidades congênitas da tuba ou após obstrução adquirida como conseqüência de obstrução adquirida como conseqüência de salpingite.

Hidrosalpinge.

Drost M (1971)

Hidrosalpinge- Fechada.Oclusão do ducto decorrente a uma adesãoDrost M (1971)

Hidrosalpinge.Oviduto esquerdo repleto. Ovario contralateral com a presença de um corpo lúteo. A vaca é subfertil pois somente pode conceber no corno uterino direito.

Drost M (1971)

Aderências

• Aderências da fímbria com o ovário e na bursa

ovariana desenvolvem frequentemente em

associação da piossalpinge, podendo surgir associação da piossalpinge, podendo surgir

após enucleação de corpo lúteo. Pode impedir

a captação do ovócito e causar infertilidade,

pode causar cistos bursa-ovárico.

Adesão ovariana.Infundíbulo aderiu-se ao ovário. Torna dificil a palpação. Quando bilateral causaesterilidade.

Drost M (1970)

Patologia do ÚteroPatologia do ÚteroPatologia do ÚteroPatologia do Útero

• Alterações de posição ou distopias adquiridas

• Alterações do desenvolvimento• Alterações do desenvolvimento

• Alterações circulatórias

• Alterações regressivas

• Alterações inflamatórias

• Alterações progressivas

Alterações de posição ou distopias Alterações de posição ou distopias adquiridasadquiridas

• Torção

• Prolapso uterino

• Hérnia

• Ruptura• Ruptura

Torção

• Quando acentuada pode causar transtornos circulatórios: congestão venosa, edema e

� É mais comum em gestantes e em casos de piometrite, mucometra e hidrometra.

congestão venosa, edema e alterações degenerativas e necróticas da parede do órgão. Em conseqüência ocorrem morte do feto e, às vezes, ruptura com mumificação fetal na cavidade abdominal.

Torção UterinaTorção Uterina

Torção UterinaTorção Uterina

• Etiologia:

– forma do útero e disposição do ligamento largo

– Comportamento de deitar e levantar

– Assimetria de cornos uterinos

– Idade do animal e número de partos

– Transporte dos animais

– Contenção de animais no final da gestação

Torção UterinaTorção Uterina

• Sintomas: variam de acordo com o grau da torção

– Leve � desconforto abdominal

– Graves � necrose uterina � morte fetal, – Graves � necrose uterina � morte fetal, esgotamento e debilidade materna.

• Tratamento:

– Correção via retal ou rolamento do animal.

– Correção cirúrgica � cesariana.

Torção UterinaTorção Uterina

Prolapso Uterino

• Causas: processos irritativos da vagina, reto e bexiga urinária, tração forçada, retenção de forçada, retenção de anexos fetais.

Prolapso Uterino

• É mais comum em ruminantes.• Em vacas está relacionada ao período de involução

uterina, podendo ser causada por tração forçada do feto no parto, retenção de placenta e hipocalcemiapós-parto.

� Em ovelhas está relacionada a ingestão de plantas fitoestrogênicas. Como conseqüência ocorre congestão, edema, hemorragia e necrose, podendo evoluir para gangrena.

Prolapso UterinoProlapso Uterino

Prolapso UterinoProlapso Uterino

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento– Bovinos

• Anestesia epidural

• Higienização

• Água fria• Água fria

• Reposição do útero

• Infusão de líquido

• Sutura (Bühner, Caslick ou Flessa)

• Necrose � Amputação uterina

Prolapso Prolapso UterinoUterino

• Amputação

Cuidado na amputação uterina!!!!

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento

– Eqüinos

• Anestesia epidural

• Higienização• Higienização

• Água fria

• Reposição do útero

• Infusão de líquido

• Sutura em “U”

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento

– Cadelas e Gatas

• Laparotomia � OSH

• Drenagem de bexiga urinária• Drenagem de bexiga urinária

Alterações do DesenvolvimentoAlterações do Desenvolvimento

• Aplasia segmentar

• Hipoplasia uterina

• Hipoplasia do endométrio

• Útero duplo• Útero duplo

APLASIA

SEGMENTAR

Desenvolvimento incompleto dos ductos • Desenvolvimento incompleto dos ductos paramesonéfricos, por parada do desenvolvimento ou por não fusão desses ductos.

• Possivelmente hereditárias.

• Pode ser total (unicorno) ou segmentar

Aplasia segmentar uterina.

Drost M (2009)

Aplasia segmentar

Hipoplasia uterina

• Pode ser moderada ou grave de todo o útero � falha no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos.

• Pode ser visto em intersexos.• Pode ser visto em intersexos.

• Ocorre raramente em bovinos (novilhas) por ausência das glândulas endometriais e, em éguas XO

Hipoplasia do endométrio

Útero duplo

• Caracteriza-se por um septo que se estende da cérvix até a bifurcação dos cornos, não havendo comunicação entre eles.

• O septo nada mais é do que a persistência da • O septo nada mais é do que a persistência da parede medial dos ductos paramesonéfricos.

Útero duplo

Goemann GG (1975)

Mucometra e Hidrometra

• Caracterizam-se pelo acúmulo de líquido ou muco dentro do útero, muco dentro do útero, podendo haver invasão bacteriana e evoluir para endometrite.

� Mucometra em éguas.

Mucometra e Hidrometra

• São causadas por obstrução do canal cervical ou da vagina, hiperestrogenismo, como nos casos de cistos foliculares como nos casos de cistos foliculares acompanhado de ninfomania e persistência do hímen.

Hidrometra

Hidrometra.Resultado da oclusão cervical.Roberts SJ (1973)

Drost M (1971)

Endometrites

• São caracterizadas por hiperemia e edema da mucosa uterina com exsudato purulento com estrias de pus, células de escamação e hemorragia.

• Endometrites crônicas degenerativas (endometrioses), características em éguas, há fibrose periglandular com conseqüente dilatação cística das glândulas endometriais e fibrose perivascular.

Endometrites

• Alguns abscessos podem ser decorrentes de endometrites ou traumas causados por pipeta de inseminação artificial. Podem ser diagnosticadas por ultra-sonografia, swab diagnosticadas por ultra-sonografia, swab uterino, citologia, biopsia uterina.

Doenças uterinasDoenças uterinas

• Principalmente durante o período pósparto:– Retenção de placenta– Metrite puerperal– Endometrite clínica SISTEMA

IMUNEX– Endometrite sub-clínica IMUNE

Bruno 2006

X

Sequência das doenças uterinasSequência das doenças uterinas

Metrite aguda

Contaminaçã

Uterina

SistemaImune

Metrite agudaEndometrite clínicaEndometrite sub-clínica

Bruno 2006

Efeito negativo na fertilidade

Metrite puerperal séptica

• É o mais grave dos processos inflamatórios do útero.

• Aparece após retenção de placenta ou distocias. O quadro infeccioso se instala distocias. O quadro infeccioso se instala logo após o parto, podendo evoluir para peritonite ou para um quadro septicêmico ou toxêmico. Os casos não letais podem evoluir para metrite crônica, conduzindo a redução da fertilidade ou infertilidade.

Piometrite ou piometra

• Caracteriza-se pela presença de exsudato purulento, espessamento da parede pela presença de fibrose do miométrio.

• Em vacas ocorre principalmente por infecção • Em vacas ocorre principalmente por infecção por Trichomonas, ocorre persistência do corpo lúteo.

Ultrasonography of Pyometra.Pyometra in the cow manifests itself by the accumulation of pus in the uterus while the cervix is closed and the corpus luteum is maintained, with the result that the cow is anestrous.

Piometrite ou piometra

• Na cadela existe uma relação complexa entre piometrite e hiperplasia cística endometrial, designada “complexo hiperplasia endometrial cístico-hiperplasia endometrial cístico-piometrítico”, que ocorre no diestro, quando o CL está produzindo progesterona ativamente.

Patologia da CérvixPatologia da CérvixPatologia da CérvixPatologia da Cérvix

• Alterações do desenvolvimento

• Alterações adquiridas• Alterações adquiridas

VAGINOSCOPIA

Postestrous Bleeding.The amount of postestrual hemorrhage varies considerably and is most consistently observed as a spontaneous vaginal discharge 48 hours after the onset of estrus in 60% of cycling heifers and 40% of cycling cows.Roberts SJ (1973)

Prolapso do anel cervical

• Acomete bovinos e se desenvolve com a idade, após vários partos, ou após distocias.

Secreção cervical.Indicativo de infecção uterinal e cervical

Roberts SJ (1973)

Patologia da VaginaPatologia da Vaginae da Vulvae da Vulva

Patologia da VaginaPatologia da Vaginae da Vulvae da Vulva

• Alterações do desenvolvimento

• Cistos vaginais e vulvares• Cistos vaginais e vulvares

• Alterações inflamatórias

• Prolapso vaginal

• Neoplasias da vulva e da vagina

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Vaginites e Vulvites � caracterizam-se por hiperemia e presença de exsudato catarral e, histologicamente, por infiltrado inflamatório linfocitário.

• Infecções causadas por vírus, bactérias ou protozoários que podem ser transmitidas pelo coito: cinomose, vulvovaginite granular, vulvovaginite pustular infecciosa em bovinos (IBR), exantema coital eqüino, tumor venéreo transmissível (TVT), vibriose ou campilobacteriosee tricomonose.

Vaginite por trauma

Plahotnik A (2007)

Vaginite necrotica.Vaginite necrotica devido contaminação e excesso de força durante o auxílioobstétrico.Roberts SJ (1973)

Reação alérgia de vulva.Cow com diarréia ou comendo subprodutos. Tambem após ataque de insetos.

Drost M (1970)

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Vulvovaginite granular (vacas) � Ureaplasma diversum ou pelo Mycoplasma

bovigenitalium. Hiperemia da mucosa vulvo-vaginal e da mucosa vulvo-vaginal e presença de nódulos marrom ou avermelhados (1-2 mm), associada a infertilidade (repetição de cio).

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• São conseqüências de relaxamento da fixação da vagina na cavidade pélvica, permitindo a exteriorização da mucosa vaginal através da rima vulvar.

• Inversão vaginal

• Prolapso vaginal:– Parcial

– Total

Prolapso vaginal.

Roberts SJ (1973)

Prolapso cervicovaginal

Utrecht (1976)

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Etiologia:

– Predisposição hereditária

– Relaxamento do sistema de fixação da vagina na cavidade pélvica

– Aumento da pressão intra-abdominal– Aumento da pressão intra-abdominal

– Agentes mecânicos

– Distúrbios metabólicos e emaciação.

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Sintomas:

– Inversão vaginal �exposição da mucosa vaginal, perceptível no animal deitado.

– Prolapso parcial da vagina – Prolapso parcial da vagina � mucosa vaginal avermelhada com pequenas lesões.

– Prolapso total � projeção da vagina e cérvix fora da vulva, permanentemente.

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Tratamento: depende da gravidade, da espécie e tempo de gestação– Evitar a exteriorização da parede vaginal pela

vulva até o momento do parto.

– Reduzir o prolapso � limpeza e desinfecção da – Reduzir o prolapso � limpeza e desinfecção da região perineal e anestesia epidural.

– Suturas vulvares:• Processo de Bühner

• Processo de Flessa

• Caslick modificado

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Processo de Bühner

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Processo de Flessa

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Sutura tipo Caslickmodificada

Pneumovagina e UrovaginaPneumovagina e Urovagina

• Acúmulo de ar ou urina na vagina.

• Ocorre por mal posicionamento de vulva e vagina.

• Acomete animais mais velhos.• Acomete animais mais velhos.

• Tratamento: vulvoplastia.

Pneumovagina.Tipped vulva. Horizontal orientation of the vulva may lead to pneumovagina. A Caslick operation may be indicated.Roberts SJ (1973)

Neoplasias Vaginais e VulvaresNeoplasias Vaginais e Vulvares

• Fibropapiloma

Patologia da Patologia da VulvaVulvaPatologia da Patologia da VulvaVulva

• Neoplasia de vulva

• Cistos vulvares• Cistos vulvares

• Alterações inflamatórias

Fibropapiloma penduloso.Traumatizado pelo movimento da cauda

Zimmerman JM (2011)

Neoplasias Vaginais e VulvaresNeoplasias Vaginais e Vulvares

• Carcinoma das células escamosas.

Tumor de célula escamosa

Tumor de célula escamosaAssociado a áreas despigmentadas da pele em vacas velhas

Utrecht (1976)

Vulvo vaginite contagiosaGranular Venereal Disease.Forma genital da IBR (Rinotraqueite infecciosa bovina)

Plahotnik A (2007)

ALTERAÇÕES

DE PÓS-PARTO

Postpartum Uterus - 12 hours.Uterus 12 hours after a spontaneous delivery. The fetal membranes were delivered by 8 hours post partum. Note the rugae of a well contracted uterus.Morrow DA (1975)

Postpartum Uterus - 5 Days.Involuting uterus at 5 days post partum. In the normal cow, firm rugae should be palpable at this stage and there should be no gross accumulation of fluid.Morrow DA (1975)

Postpartum Uterus - Day 11.The uterus is thick walled. The ovaries are inactive.Morrow DA (1975)

Postpartum Uterus - Day 15.Distinct asymmetry remains and the uterus is firm. Both ovaries are inactive.Morrow DA (1975)

Postpartum Uterus - Day 30.At 30 days post partum the uterus is generally 95% involuted after a spontaneous vaginal delivery. A fully developed corpus luteum is present on the left ovary.Morrow DA (1975)

Retained Fetal Membranes.The fetal membranes are normally expelled within 2 to 6 hours after calving. If they are not delivered by 12 hours they are considered retained.Drost M (1978)

Prolapsed Uterus in an Angus Cow.Total, fresh, prolapsed uterus in an Angus cow in Argentina. Rings of the fully dilated cervix are exposed.Iturreria M (2009)

Puerperal Metritis.Postmortem specimen from a first calf heifer that died from toxemia nine days after calving. Exposure of the endometrium shows delayed involution of the caruncles and discoloration due hydrogen sulfide production. There was a foul odor.Plahotnik A (2007)

ALTERAÇÕES DE GESTAÇÃODE GESTAÇÃO

Fetal Maceration.Fetal maceration of an approximately 5 month old fetus. Presence of a corpus hemorrhagicum on the right ovary indicates that the cow had been in heat about 3 days earlier (slaughter house specimen). Most of the fetal parts appear to have been expelled.Drost M (1980)

Complete Maceration of 4-5 Month Old Fetus.Slaughterhouse specimen. Complete maceration of a 4 to 5 month old fetus. Black discoloration is usually accompanied by a strong hydrogen sulfite odor.Drost M (1980)

Complete Maceration of 6-7 Month Old Fetus.Slaughterhouse specimen. Complete maceration of a 6 to 7 month old fetus. Flies are evidence of foul odor.Drost M (1980)

Feto MumificadoDrost M (1979)