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8/9/2019 Custeio
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1 Administração e Análise de CustosProf.Mônica
Capítulo 3Capítulo 3
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GASTOS: CUSTOS, DESPESAS E INVESTIMENTOS
GASTO INVESTIMENTO
DESPESA
CUSTO
PERDA
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Princípios Contábeis aplicadosPrincípios Contábeis aplicados
a Custosa CustosRealização da Receita
Confrontação Despesas x Receitas
Custo Histórico
Consistência
Prudência
Relevância
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Princípio da realização da receita
Determina este princípio oreconhecimento contábil doresultado apenas quando darealização da receita. Ocorre
a realização da receita, emregra, quando datransferência do bem ou doserviço para terceiros.
Normalmente, as indústrias sóreconhecem o resultadoobtido em sua atividade, nomomento em que há atransferência do bemelaborado para o adquirente.
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Princípio da confrontação entre despesas e
receitas ou Princípio da competência
Pelo momento do reconhecimento da receita, temos o reconhecimentodas despesas (esforços).
Esforço 1: Despesas especificamente incorridas para a consecuçãodaquelas receitas que estão sendo reconhecidas. Exemplo: custo daprodução do bem ora vendido.
Esforço 2: Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas,e não necessariamente daqueles que agora estão sendocontabilizadas. Exemplo: propaganda, despesas da administração.
Custeio pleno (RKW) atribui todos os gastos inclusive despesas financeiras, aosprodutos, porém fere os princípios contábeis.
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Princípio do custo histórico como base de
valor
Os ativos são registrados contabilmente por seuvalor original de entrada, ou seja, histórico.
Venda $ 6.500 Custo $ 5.000 = LB 1.500 Venda $ 6.500 Custo $ 5.500 = LB 1.000 (inflação 10%) Venda $ 6.500 Custo $ 5.800 = LB 700 (valor reposição)
A contabilidade/IR aceita como lucro, o total de $ 1.500.
As empresas são obrigadas a trabalhar com sistemas paralelos àcontabilidade oficial para manter suas informações de custos emvalores efetivamente utilizáveis para fins gerenciais.
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Princípio da consistência ou uniformidade
Quando existem diversas alternativas parao registro contábil de um mesmo evento,todas válidas dentro dos princípios, deve
a empresa adotar uma delas de formaconsistente. A alternativa adotada deveser utilizada sempre, não podendo aentidade mudar o critério em cadaperíodo. Caso mude, demonstrar em
notas explicativas.
Exemplo: Distribuição dos custos de manutenção emfunção de horas-máquina, valor do equipamento, média
passada etc.
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Princípio do conservadorismo ou prudência
A posição conservadora (precaução) seráevidenciada para antecipar prejuízo e nunca
antecipar lucro.
Exemplo 1: Estoque com custo de aquisição (ou de fabricação) seja de $ 10milhões e o valor de mercado fosse de $ 8 milhões.
Antecipação de um prejuízo de $ 1,9 milhão.
Exemplo 2: Dívida da empresa com terceiros (2 montantes).Deverá registrar o maior valor.
Exemplo 3: Sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado.Constituição de uma provisão ou baixa para o resultado.
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Princípio do materialidade ou relevância
Por meio da materialidade, definiremos o que ématerial (relevante) e o que o contador deve
informar em seus relatórios. Análise custo x benefício
Exemplo 1: Alguns materiais de consumo industrial. Tratamento menosrigoroso para itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastostotais (valores irrisórios).
Serão englobados como custos já na aquisição, sem controle e baixa pordiversos períodos.
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CUSTEIOS
CUSTEIO significa apropriação decustos.
Custeio por absorção Custeio variável Custeio ABC Custeio RKW Etc.
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Método derivado da aplicação dos princípios decontabilidade geralmente aceitos e também aceito para
o Imposto de Renda.
Consiste na apropriação de todos os custos de produçãoaos bens elaborados.
Todos os gastos relativos ao esforço de produção sãodistribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.
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Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoEmpresas de ManufaturaEmpresas de Manufatura
CUSTOS
ESTOQUEDE
PRODUTOS
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
VENDA
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ENCARGOS FINANCEIROS
Despesas financeiras Contabilidade é tratado comodespesa e não como custo
Os encargos financeiros não são considerados itensoperacionais, já que não derivam da atividade da
empresa.
Representa remuneração de terceiros.São gastos de falta de capital próprio e não gastos de
produção.
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Difícil separação, na prática, de custos
e despesas
Teoricamente, separa-se: gastosrelativos ao processo deprodução (custos) e os
relativos à administração,vendas e aos financiamentos(despesas).
E na prática?
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Difícil separação, na prática, de
custos e despesas
1. Única administração (sem separar da que realmente pertence àprodução)
2. Gasto geral da administração (parte despesas e parte custo)3. Gasto com departamento de recursos humanos4. Gasto com departamento de contabilidade (financeira e de custos)5. Gasto com departamento de compras que efetua aquisições para a
produção quanto para a administração, vendas, etc.
Dificuldade prática
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Difícil separação, na prática, de
custos e despesas
Algumas regras:a) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais
da empresa não devem ser rateados.
Exemplificando: gasto com o depto de pessoalfor de 0,3% dos gastos totais, tratá-lo comodespesa integral, sem rateio para a fábrica(conservadorismo e materialidade)
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Difícil separação, na prática, de
custos e despesas
Algumas regras:b) Valores relevantes, porém repetitivos a cada período,
que numa eventual divisão teriam sua parte maiorconsiderada como despesa, tornar-se como despesa(conservadorismo)
Exemplificando: administração centralizada, incluindo
produção, que representa 67% dos gastos totais deempresa, sendo 2/3 destes gastos como despesas,Logo, é melhor critério é tratá-los como despesa.
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Difícil separação, na prática, de
custos e despesas
Algumas regras:c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário
devem ser evitados para apropriação doscustos.
Exemplificando: apropriação dos honorários da
diretoria, o mais indicado é tratar comodespesa, devido dificuldade de critério derateio)
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Onde terminam os custos de
produção
Define o momento em que o produto está prontopara venda. Até aí, todos os gastos são custos. A
partir desse momento, despesas.
Exemplo:Gastos com embalagens (depende da aplicação); quando umproduto é colocado para venda tanto a granel quanto em pequenasquantidades, seu custo terminou quando do término de sua
produção. Como a embalagem só é aplicada após as vendas, deveser tratada como despesa.Se os produtos já são colocados à venda embalados, então inclui noseu custo total.
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Gastos de pesquisa e desenvolvimento
de produtos novos
Dois tratamentos:1. Despesas de período:
No Brasil para efeito do IR, não há ativação,e todos os gastos são descarregados na
conta de resultado no período em quesão incorridos.
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2. Investimentos para amortização na formade custo dos produtos elaborados
futuramente.
São colocados na forma de ativos diferidos
para serem distribuídos aos bens eserviços quando da sua produção.
Gastos de pesquisa e desenvolvimento
de produtos novos
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Gastos dentro da produção que
não são custos
Uso de instalações, equipamentos e mão-de-obra daprodução para elaboração de bens ou execução deserviços destinados à venda.
Exemplo: serviços de manutenção do prédio, reforma epintura de equipamentos não fabris, com uso do pessoalda manutenção da fábrica.
Fazer apontamento da mão-de-obra e dos materiais
utilizados (despesa ou imobilização).
Deve levar em conta o princípio da materialidade.