Post on 18-Apr-2015
Da crise ao crescimento:Da crise ao crescimento:a experiência do Brasila experiência do Brasil
MINISTRO GUIDO MANTEGARio de Janeiro, 07 de julho de 2004
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO
O cenário econômico mudou muito desde o início do ano passado
A crise de 2002 foi superada
Bons fundamentos econômicos foram restabelecidos
O crescimento foi retomado
Está em curso a implementação de um novo modelo de desenvolvimento
Elevação do Superávit Primário e equilíbrio fiscal
Fundamentos macroeconômicos sólidos
4,44,03,63,5
3,2
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
set/
99
dez/
99
mar
/00
jun/
00
set/
00
dez/
00
mar
/01
jun/
01
set/
01
dez/
01
mar
/02
jun/
02
set/
02
dez/
02
mar
/03
jun/
03
set/
03
dez/
03
mar
/04
Empresas estataisGovernos RegionaisGoverno Federal
Superávit Primário (% PIB)
mai/04 4,3%
Inversão na trajetória da dívida pública. Um novo modelo de desenvolvimento
A nova estratégia é crescer com redução do endividamento público
No passado, o
endividamento público foi usado
para sustentar
uma taxa de câmbio
irrealista e fracassou
no fomento ao
crescimento
0
10
20
30
40
50
60
70
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
set/
02
dez/
02
dez/
03
mai
/04
Dívida Pública Líquida (% PIB)
Inflação sob controle
Fundamentos macroeconômicos sólidos
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
jan/
02fe
v/02
mar
/02
abr/
02m
ai/0
2ju
n/02
jul/
02ag
o/02
set/
02ou
t/02
nov/
02de
z/02
jan/
03fe
v/03
mar
/03
abr/
03m
ai/0
3ju
n/03
jul/
03ag
o/03
set/
03ou
t/03
nov/
03de
z/03
jan/
04fe
v/04
mar
/04
abr/
04m
ai/0
4
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
var% mensal var% ac. 12 meses
IPCA (IBGE)
Meta: 5,5% +/- 2,5%
Melhora no saldo comercial, nas contas correntes e na relação dívida externa/exportações
Fundamentos macroeconômicos sólidos
Transações Correntes e Saldo Comercial 12M (US$ bilhões) Dívida Externa/ Exportações (%)
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
1T94
3T94
1T95
3T95
1T96
3T96
1T97
3T97
1T98
3T98
1T99
3T99
1T00
3T00
1T01
3T01
1T02
3T02
1T03
3T03
1T04
Transações Correntes Saldo comercial
341 342377 377
473503
429
361 349
294
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
US$ 15 bi. no 1o sem.04
Crescimento com forte expansão das exportações
Fundamentos macroeconômicos sólidos
Aumento da produtividade e da competitividade para alcançar padrões internacionais
Ganhos de mercado:- Soja, Carne, Frango, Açúcar, Café,
Algodão
Setores Econômicos Dinâmicos:- Aviões, Automóveis, Agronegócio
Equilíbrio mais saudável do Balanço de Pagamentos
Um novo modelo de desenvolvimento
No passado, priorizou-se a atração de capitais
financeiros e o déficit em contas correntes não elevou o
investimento
A nova estratégia é atrair capitais
produtivos, que elevem o nível de
investimento
-5
0
5
10
15
20
25
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Poupança Bruta (% PIB) Déficit em TCC FBKF (% PIB)
Redução das taxas de juros
Bom desempenho do setor exportador Superávit
em transações correntes
Redução da dívida externa
Aumento da
credibilidade
do país
Atração de
capital externo não pela
conta financeira, mas sob a
forma de IDE
Aumento do fluxo
de comércio
Um novo modelo de desenvolvimento
Melhor gestão macroeconômica reduziu o impacto de choques externos
Fundamentos macroeconômicos sólidos
Crise de
1998
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
fev-98 fev-99 fev-00 fev-01 fev-02 fev-03 fev-04
Spre
ad d
o EM
BI+
Bra
sil (e
m p
bs) Choques de 2001
Crise de
2002
Choques de 2004
Reversão do PIB já no terceiro trimestre de 2003
Retomada do crescimento
PIB a preços de mercado com ajuste sazonal
(var % anualizada)6,0
0,7
-4,6
-3,5
2,1
5,96,8
3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04
As taxas de crescimento do Brasil estiveram entre as mais elevadas do mundo até 1980. O país tem condições de voltar a crescer aceleradamente.
Recuperação da IndústriaRetomada do crescimento
Produção Industrial (IBGE)
94
96
98
100
102
104
106ja
n/03
fev/
03
mar
/03
abr/
03
mai
/03
jun/
03
jul/03
ago/
03
set/
03
out/
03
nov/
03
dez/
03
jan/
04
fev/
04
mar
/04
abr/
04
Índice com ajuste sazonal Média móvel 6 meses
A recuperação A recuperação começou no 2T03começou no 2T03
Investimentos: Indústria de Bens de CapitalRetomada do crescimento
Produção Industrial de Bens de Capital (IBGE)
90
95
100
105
110
115
120
125ja
n/0
3
fev/
03
mar
/03
abr/
03
mai
/03
jun/0
3
jul/03
ago/
03
set/
03
out/
03
nov
/03
dez/
03
jan/0
4
fev/
04
mar
/04
abr/
04
Índice com ajuste sazonal Média móvel 6 meses
Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação (FGV)
Retomada do crescimento
Demanda Global Prevista
5244
56
12 1510
40
46
29
Abr-J un/2002 Abr-J un/2003 Abr-J un/2004
Aumento Diminuição Saldo
Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação (FGV)
Retomada do crescimento
Há expectativa de crescimento também da demanda internaHá expectativa de crescimento também da demanda interna
5546
54
1116
11
44 43
30
Abr-J un/2002 Abr-J un/2003 Abr-J un/2004
Aumento Diminuição Saldo
4434
57
14 13 7
30
50
21
Abr-J un/2002 Abr-J un/2003 Abr-J un/2004
Aumento Diminuição Saldo
Demanda Interna Prevista Demanda Externa Prevista
O país precisa de grandes investimentos em infra-estrutura
O Governo não dispõe de recursos suficientes para todos os investimentos necessários
O setor privado é um parceiro fundamental:
Como viabilizar a elevação dos investimentos?
Um novo ciclo de desenvolvimento
Ambiente macroeconômico estávelAmbiente macroeconômico estável
Ambiente institucional favorável aos Ambiente institucional favorável aos
investimentosinvestimentos
Novos instrumentos para a viabilizar infra-Novos instrumentos para a viabilizar infra-
estrutestrutuurara
Aperfeiçoamento dos marcos regulatórios- Novo modelo do setor elétrico e do saneamento- Agências reguladoras com mandato fixo para a diretoriac
Ambiente Institucional Favorável ao Investimento
Reforma Tributária
Lei de Falências
Lei de Inovações
Reforma do Judiciário
Novo Sistema de Informações de Crédito
Aperfeiçoamento legal na Construção
Civil
Conta Investimento isenta de CPMF
Medidas de Fomento do Mercado de Capitais
Aperfeiçoamento de regras do mercado de capitais em colaboração com o setor privado
Conselho Nacional de Desenvolvimento
Industrial Modernização produtiva
Inovação
Comércio Exterior
Retomada de uma Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
Parcerias Público-Privadas
Novos Mecanismos de Investimento
O setor público e o setor privado realizam investimentos em parceria, associando eficiência privada e visão pública de longo prazo:
O setor público contrata serviços e oferece ao investidor privado remuneração complementar para viabilizar o investimento privado.
O setor privado assume os riscos de construção e operação, o que induz à eficiência.
Contratos de longo prazo
Investimentos em infra-estrutura, com demanda constante e retorno estável
Possibilidade de complementação de tarifas pelo setor público
Remuneração do parceiro privado vinculada a padrões de desempenho
Cláusulas de garantia de pagamento da contraprestação pública (contra risco político)
Características dos Contratos de PPPParcerias Público-Privadas
Estabilidade macroeconômica
Crescimento econômico continuado
Ambiente institucional estável
Aumentos de produtividade e crescimento das exportações
Aumento da lucratividade:- Rentabilidade das 500 maiores
empresas caiu a 0,8% em 2002, mas elevou-se a 12,4% em 2003
Um cenário que entusiasme os empreendedores
Despertar os “espíritos animais” dos
empreendedores
A retomada do crescimento já é uma realidade
Conclusões
Um novo modelo de desenvolvimento está em curso
Com o apoio do Governo e a participação do setor privado o Brasil inicia um novo ciclo de prosperidade