Post on 09-Nov-2018
Da importância social da parentalidade à
relevância individual
O Muito menos mães de muito menos filhos.
O Primeiro filho aos 30 anos.
O Compatibilização de papéis.
O Super-responsabilização materna.
O Duplo padrão sexual
O Feminino e Materno /Masculino e Paterno
Porque é que se tem filhos?
O Afirmação pessoal; O Acaso; O Dádiva amorosa; O Significação de uma relação; O Projecto de vida conjunto; O Desejo de continuidade; O Desejo de reparação; O Auto-valorização pelo cuidar; O Alguém para amar; O Medo da solidão.
Porque é que não se tem filhos?
O Falta de parceiro;
O Medo da responsabilidade;
O Medo da gravidez;
O Ter de abdicar da carreira;
O Incompatibilidade com outros interesses, relações ou estilos de vida;
O Projecto adiado até ser obsoleto;
O Falta de convicção sobre capacidades parentais;
O Questões ideológicas.
A Gravidez como fase da
Parentalidade
O O significado da gravidez.
O A medicalização do dar à luz.
O - A Psicologização da relação mãe-bébe.
Tarefas Psicológicas da gravidez
O Aceitar a gravidez.
O Aceitar a realidade do feto.
O Reavaliar a geração dos próprios pais.
O Reavaliar a relação conjugal
O Aceitar o bebé como ser diferente
O Integrar a identidade parental
A incorporação do 1º trimestre
O Aceitação, ou não, da gravidez (aborto
espontâneo, ivg).
O Ambivalência (alterações do humor, hipersonia, hiperemese, sentimentos correlativos).
O Imagem corporal e sexualidade
O Identificações regressivas
A diferenciação do 2º trimestre
O Bebé imaginário.
O Ligação e comunicação pré-natal.
O Dependência, introversão e passividade.
O Imagem corporal, sexualidade e relação conjugal.
A separação do 3º trimestre
O A saúde e bem estar do bebé.
O o medo do parto.
O Cansaço e aumento de ansiedade
O parto e o puerpério
O Parto sem dor e dores de parto.
O Alterações hormonais e emocionais.
O A perda de protagonismo.
O O bebé esse desconhecido.
O A amamentação.
O Suporte social e parentalidade partilhada.
A Monotropia dos bebés
O Os bebés não precisam de uma única ou predominante figura de vinculação;
O A relação mãe-bebé como metáfora da incondicionalidade;
O A fisiologia como sinónimo de afectos (a questão do instinto materno).
papel de pai
O Partilhar cuidados e responsabilidades;
O Pais activos e emocionalmente investidos;
O Estatutos indiferenciados
O como equivalente materno;
O como afirmação da masculinidade
O como assunção que os filhos não são das mulheres.
“Blues”
Sindrome afectivo ligeiro, de duração entre horas e dias O Frequência de 40 a 85%. O Surgimento ao 3º/ 4º dia e até à 2 semana. O Presença de pelo menos 4 dos seguintes
sintomas: Humor depressivo; Crises repetidas de choro; Irritabilidade; Ansiedade; Confusão; Labilidade de humor, Perturbações do sono; Perturbações do apetite; Exaltação; Dores de cabeça; Esquecimento; Sentimentos negativos em relação ao bebé.
Depressão pós-parto
O Incidência de 10 a 15% com inicio insidioso no 2º ou 3º mês. Critérios diagnósticos próprios ( Pitt, 1968):
O - humor depressivo ( sem ideação suicida).
O -irritabilidade, ansiedade, exaustão.
O - Sentimentos de incompetência.
O - Culpabilidade.
O - Etiologia psico-social.
Psicose puerperal
O Sintomas psicóticos nas primeiras 2/3 semanas ( confusão. Delírio, alucinação, insónia).
O -Bom prognóstico. Remissão de sintomas após tratamento. ( provável acontecer noutros partos ou receber tratamento psiquiátrico noutras situações).
O - Incidência 1-2 por 1.000 nascimentos.
Situações de risco:
O idade das Gestantes (adolescentes e primíparas idosas)
O Patologia física ou mental (doença crónica, seropositividade, depressão, toxicodependência, debilidade, psicoses).
O Patologia gravídica (infertilidade, aborto recorrente, prematuridade, patologia genética, patologia associada a qualquer dos trimestres).
Situações de risco:
O Gravidez TRMA (infertilidades, FIV, esperma de dador.
O Acontecimentos de vida traumáticos (gravidez resultante de violação ou incesto, história continuada de maus-tratos ou violência doméstica. Abandono ou perda recente).
O Características de personalidade (depressividade, ansiedade traço, baixa auto-estima, traços caracteriais acentuados.
O Pobreza
Tarefas desenvolvimentais da transição para a parentalidade O Reavaliar e reestruturar a relação com os Pais
O Reavaliar e reestruturar a relação com o cônjuge/companheiro
O Construir a relação com a criança enquanto pessoa separada
O Reavaliar e reestruturar a sua própria identidade (papéis, valores, objectivos pessoais e prioridades)
Conceito de parentalidade
O Conjunto de actividades intencionais no sentido de assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento da criança (Hoghughi, 2004), num ambiente seguro (Reader, Duncan, & Lucey, 2005), de modo a socializar a criança e atingir o objectivo de torná-la progressivamente mais autónoma (Maccoby, 2000).
O Uma das tarefas mais complexas, difíceis e com maiores desafios e responsabilidades para o ser humano (Holden, 2010; Kane, 2005).
Conflitualidades e ambivalências
parentais O Emprego e carreira;
O Relações conjugais e ou amorosas;
O Impacto e esforço económico;
O Expectativas parentais;
O Número de filhos
O “geração sandwiche”
Preocupações e (in)satisfações
parentais O Preocupações em função das
próprias percepções e não da idade, fase de desenvolvimento, circunstância e condição das crianças (jovens).
O (In) satisfação igualmente em função de expectativas próprias
Consequências da Parentalidade
O Perda da importância da Maternidade como constructo central da dinâmica familiar.
O Reorganização dos equilíbrios na relação homem-mulher.
O Reorganização dos estereótipos e dos papéis de género.
Das famílias às novas relações
O A adopção;
O As monoparentalidades;
O Parentalidades mistas (famílias reconstruídas);
O Parentalidades homossexuais;
O Parentalidades medicamente assistidas
O Parentalidades plurais (sem cumplicidade no projecto educativo)
Consequências da pluralidade
O A queda do mito da parentalidade como instintiva;
O A não consciência da relevância de terceiros (educadores, empregadas, avós) no apoio às práticas parentais;
O O desconhecimento das diversas práticas educativas exercidas sobre as crianças.
O A imensa confusão e insegurança nos desempenhos parentais.