Post on 08-Nov-2018
da HoraS ã o P a u l o , A B R I L D E 2 0 1 0N ú m e r o 2 3 E s p a ç o A r t e r i a l
Jornal
Diretora Responsável: Vera Alves
Eva Furnari conta suas hi
L IT ERAT URA
TIRINHA
PASSATEMPO
stórias
Jornal da Hora 2ABRIL DE 2010
Galera, vou contar a história de um livro que li: “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. É a história de uma fábrica de chocolate, considerada a maior e a melhor do mundo. O dono da fábrica, o Sr. Willy Wonka, sumiu por dez anos e, quando ele voltou, anunciou para os jornais que iria colocar em cinco tabletes de chocolate cinco cupons dourados valendo uma visita a sua fábrica, e estes cupons estariam em todos os países que vendessem seus produtos. Todas as crianças foram aos mercados e começaram a comprar chocolates sem parar. Menos o menino Charlie, que só podia comer um tablete de chocolate por ano.
Passado um tempo as crianças encontraram os cupons dourados, foram Augusto e
Veroca Sal, Chataclete e Miguel Tevel, e o último a encontrar foi Charlie, que teve muita sorte.
Todos os felizardos com os cupons foram para a fábrica e apresentaram-se
para o Sr. Wonka, e a aventura começou. Os convidados conheceram o
rio de chocolate, o barco dos Umpa-Lumpas, o Laboratório, os Esquilos, o Painel de Chiclete e os caramelos de cabelos.Como o Sr. Wonka tinha prometido, todos que iam embora levavam caminhões cheios de chocolate, menos Charlie, que ganhou do Sr. Wonka a fábrica, pois desde o início ele adorou o garoto.Essa é a história de ‘’A Fantástica Fábrica de Chocolate’’. Leiam o livro, vocês vão se divertir muito.
A Fantástica Fábrica de ChocolateTexto: Matheus Spagnolo, 12 anos Desenho:Ricardo Almeida, 10 anos
O objetivo do jogo é completar todos os quadrados utilizando números de 1 a 9. Para completá-los, não pode haver números repetidos nas linhas horizontais, verticais e
dentro dos quadrados.
Sudoku
2 6 5 9 38 7 3 6
7 9 5 26 3 8
3 5 6 7 4 92 1 4 3
5 3 89 7 2 8 6
3 9 1 2
Pesque os ErrosGuilherme Oliveira, 12 anos
O Jornal Da Hora foi criado em abril de 2007 e neste mês estamos comemorando dois anos de existência. Nesse tempo já entrevistamos jornalistas, escritores, desenhistas,
Aniversário do Jornal Da Hora
Barbara Duraes, 12 anos
fotógrafos. Fizemos diversos passeios, visitamos exposições, teatros, museus, livrarias. O que mais gosto dos passeios é conhecer novos lugares pois eles nos dão novas idéias de textos e desenhos para o jornal.O nosso intuito com o jornal é criar um meio de comunicação com as pessoas, com passatempos, adivinhas e muitas coisas caprichadas com muita diversão,
além dos textos cheios de bom humor e brincadeiras. Nos meus dois anos de jornal já fiz muitos textos, mas o que mais gostei foi a história da Sadako, uma menina que foi contaminada pelo gás tóxico da bomba atômica jogada na cidade de Hiroshima, onde ela morava. Caro leitor, se quiser ser um colaborador do jornal mande seus
Samara Marinho, 12 anos
Livro: A Fantástica Fábrica de Chocolate, Roald Dahl, ed. Martins Fontes.
textos, desenhos, passatempos, enfim o que mais gostar de fazer. E se ainda se interessar em ser um amigo Da Hora é só cuidar bem do nosso jornalzinho. Não deixe de visitar o nosso blog :http://espacojornaldahora.blogspot.com , lá você poderá ler todos os textos do jornal, até o meu sobre a Sadako.
encantando seus leitores e o mundo todo.Ela é uma escritora reconhecida internacionalmente. Participou de várias exposições de ilustradores brasileiros e feiras de livros no exterior. Olha que beleza, já ganhou o prêmio Jabuti de melhor ilustração três vezes.Em 1994 no meio da criação da Bruxinha, outros personagens apareciam na sua frente e nem pediam licença para entrar, mas Eva foi forte , porque tinha que terminar a Bruxinha. Então quando acabou a Bruxinha, lá estavam eles de novo, numa bagunça, muita algazarra. Eva resolveu então deixar fluir, foi assim que criou o livro: A Bruxa Zelda e os 80 docinhos, como num passe de mágica a história apareceu. Seu livro mais recente é Felpo Filva. É um dos livros que Eva mais gosta e aprecia. Esse livro foi publicado em 2007, mas seu processo de criação começou bem antes, em 2006, houve três tentativas de livro: a primeira não deu certo; a segunda a Editora não gostou e a terceira tentativa deu certo, “saiu esse Felpo Filva, um escritor, um poeta, um coelho neurótico, tem uma orelha mais curta que a outra”, descreve Eva. O livro conta a história d e s s e coelho e o que
Jornal da Hora 3ABRIL DE 2010
Histórias de Eva Furnari
No dia 10 de Abril a escritora e ilustradora Eva Furnari deu uma
palestra na Biblioteca Monteiro Lobato e falou um pouco de como surgiu a arte, a escrita em sua vida e suas experiências como desenhista. Eva começou a desenhar muito pequena. Seu primeiro curso de desenho foi com um professor alemão que dava aula de aquarela, “eu tive sorte de encontrar esse professor de aquarela, é um privilégio poder aprender essa técnica muito difícil, muito específica” , disse ela. Eva Furnari foi desenvolvendo sua maneira de desenhar e para ela o desenho é uma forma de saber se expressar através dos traços e “saber pintar com aquarela é a arte de dominar a quantidade de água, pra onde ela vai, precisa ter uma certa rapidez e uma certa esperteza ”, conclui a escritora. O desenho foi para Eva o primeiro meio de expressão artística. Só depois de dez anos de trabalho introduziu o texto em seus livros. Essa mudança ocorreu lentamente com brincadeiras de rimas e trava-línguas, evoluindo mais tarde, valorizando igualmente suas ilustrações e os textos.A maioria de seus livros nos envolve com uma linguagem lúdica, discutindo muitas vezes conflitos, problemas e questões da experiência humana.
“A família me apoiava muito nessa questão do desenho, achava que eu tinha um pouco de jeito e falava assim: ‘Ah! Dá pra fazer um curso de aquarela...” e compraram pra mim um pincel, um estojo e aquele papel canson”.
O apoio de sua família na escolha da profissão
Ela nos conta que no começo de sua carreira teve uma certa dificuldade na espontaneidade do desenho e que depois foi ficando mais fácil: “eu tinha travado e fui aos poucos tentando soltar, mas eu sentia que eu ainda não tinha conseguido soltar completamente”. Eva Furnari procura buscar técnicas de trabalho e de desenho, principalmente de desenho, para passar aquela primeira emoção de fazer algo, “então muitas vezes eu percebia que a emoção ficava no rascunho, a emoção tá no rascunho”, explica Eva. Com a aquarela ela não
Eva Furnar i na s c eu em Roma na Ita l ia em 1948, s e
f o rmou em Arqui t e tura pe la Unive r s idade de São Pau lo (FAU/USP) . Começou o s eu t raba lho como de s enh i s ta no Cur so
de Arqui t e tura , onde t eve a opor tunidade de c onhec e r a r t i s t a s mui to impor tan t e s , f o i t ambém pro f e s s o ra no At e l i e r d e Ar t e s P lá s t i ca s do
Museu La sar Sega l l em São Pau lo. -
A Carreira de Eva Furnari
precisava fazer rascunho em outro papel pois, segundo ela, o papel de aquarela é muito delicado e com isso consegue mais espontaneidade na hora de criar.Uma de suas histórias mais famosas é a da Bruxinha, que nasceu a partir de um trabalho feito para a Folha de São Paulo, ela foi convidada para fazer uma tirinha muito simples, “comecei a desenhar no jornal, aí surgiu esse personagem da Bruxinha”. A personagem Bruxinha acabou
“Vocês não vão acreditar, quem me influenciou foram as
próprias crianças”
acontece quando ele começa a se corresponder com uma fã, a Charlô. Esse livro traz de uma maneira bem divertida diversos tipos de texto: autobiografia, carta, manual e fábula. Durante a palestra fiquei muito orgulhosa por conhecer a história dessa grande escritora da Literatura Infantil. Espero que vocês leitores tenham gostado dessa reportagem com essa bruxinha Eva Furnari, que sempre nos encanta e diverte com suas histórias.
Barbara, Eva e Pedro
Barabra Duraes, 12 anos
Eu estou pegando
tudo.
Não sei porque
estão sumindo.
Porque as minhas pipocas estão sumindo?
Não mãe, eu não sei.
Filho, você sabe onde tá
minha caixa de bombom?
Jornal da Hora4ABRIL DE 2010EX
PEDI
ENTE
Reportagens e Redação Ilustrações
Xamã VM Editora e Gráfica Ltda
DiagramaçãoValéria Silva Instituto Espaço Arterial
Rua General Jardim, 5563256-3057
jdahora@espacoarterial.org.br
CEP 01223010
Realização
Rua Itaoca, 130CEP: 04140-090
CoordenaçãoValéria SilvaVera Alves
Iniciativa Vencedora do prêmio Ludicidade/ Pontinhos de Cultura
Fotografia
Gráfica
Thalita Marqueshttp://espacojornaldahora.blogspot.com/
Beatris DuraesBarbara DuraesAna Cláudia Kelvin Izidoro
Clara NanaMatheus SpagnoloPedro RaylsonSamara Marinho
Agradecimentos
Capa
Fiodora era uma menina de sete anos muito sonhadora, ela inventava várias histórias para brincar com seus colegas. Um dia na hora do intervalo da escola
Fiodora e o cavalo mágico
ela imaginou uma história em que havia um cavalo mágico voador e juntos eles viajavam e conheciam vários mundos encantados. Conheceram cachoeiras de chocolate e ela e seus amigos tomaram chocolate e nadaram, foi uma folia enorme. Logo depois eles foram conhecer as montanhas de morangos gigantes que eram habitados por morangolinos, uma espécie de
anões que trabalhavam e moravam nas montanhas. Eles visitaram também as cavernas, e tiveram uma grande surpresa, as paredes eram cravejadas de crisrangos uma pedra preciosa tão valiosa como o diamante.No final do passeio eles voltaram para casa e o cavalo mágico se tornou um pingente! É por isso que Fiodora sempre usa este pingente, para lembrar
desta história divertida e mágicaTexto: Thalita Marques, 13 anosDesenho: Ana Claúdia, 13 anos
Esta história começa quando João Felizardo, o rei dos negócios, recebe uma moeda de herança, só que ele não fica muito satisfeito e resolve trocá-la por um cavalo que era veloz demais, por isso, ele ainda não satisfeito faz mais uma troca e assim vai até que João faz sua última troca.Esta história é recontada por Angela-Lago, ou seja, ela já existia e depois de ter lido e gostado Angela-Lago resolveu recontar do jeito dela.Em sua versão original, a história foi escrita por Jacob e Wilhelm Grimm, os irmãos Grimm.
Nesta versão há algumas diferenças da história original, por exemplo, o nome da história dos irmãos Grimm é “João com sorte”; o final também é bem diferente do livro da Angela-Lago e as trocas do João dos irmãos Grimm tem algumas mudanças, mas esta já é outra história. “João Felizardo o rei dos negócios” de Angela-Lago é um livro divertido e engraçado que proporciona aos seus leitores descobertas novas a cada página virada, leiam, tenho certeza que vão adorar. Beatris Duraes, 12 anos
Niti MerhejPedro Raylson
Barbara Duraes
Ana CláudiaGuilherme Oliveira
Ricardo AlmeidaColaaboradores
Eva Furnari
Leitores deste jornal e amantes do cinema! Como disse na outra edição do jornal, o Da Hora está organizando sessões de cinema em parceria com a Biblioteca Monteiro Lobato. Pra quem não pôde ir ou não sabia das sessões, não se preocupe, pois em maio tem muito mais. Confira a programação!
O Equilibrista Pedro Raylson, 12 anos
Escolhemos esses filmes para lembrar o Dia Internacional do TrabalhoCine Da Hora
05/05 12/05 19/05
26/05
Todas as
Quartas-feiras
às 15h
Local: Biblioteca Monteiro Lobato
Grátis
escolhemos esses filmes para lembrar o Dia Internacional do Trabalho
Biblioteca Monteiro LobatoRua General Jardim, 485
Fone: 3256 4122
Apoio
Rua General Jardim, 556Fone: 3256 3057
Realização
2010
Cine Da Hora
05/05 12/05 19/05
26/05
Todas as
Quartas-feiras
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05/05 12/05 19/05
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Quartas-feiras
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Todas as quartas-feiras às 15hBiblioteca Monteiro LobatoGrátis
ApoioBiblioteca Monteiro LobatoRua General Jardim, 485
Fone: 32564122
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Rua General Jardim, 556Fone: 3256 3057
Beatris Duraes, 12 anosKelvin Izidoro, 11 anos
Valéria Silva
Livro: João Ferlizardo, o rei dos negócios, An-gela-Lagos, São Paulo, Cosac Naify, 2007.