Debatendo o uso de drogas

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Curso: Serviço Social 5º Período

Disciplina: Política de Atenção à Família e Segmentos Vulneráveis

Professora: Caroline Santana Ribeiro

Acadêmicas:

Clarinda Ferreira de Oliveira

Elisângela Glaner

Euni Rodrigues

Ivete Tesche

Selma da Silva Souza

Foz do Iguaçu, 07 de Junho de 2011

FONTES DE REFERÊNCIAS

http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia

http://portal.saude.gov.br/portal/saude

AQUIVO DE ARTIGOS

http://arquivoetc.blogspot.com/2008/11/crack

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l113

43.htm

“Drogas” - Substância Psicoativas

“Substância que, quando administrada ou consumida

por um ser vivo modifica uma ou mais de duas funções,

com exceção daquelas substâncias necessárias para a

manutenção da saúde normal”. Embora essa definição

seja deliberadamente ampla é aceita, pela organização

mundial de saúde (OMS), utilizada e compreendida

internacionalmente (Ghodse, 1995). (apud LEITE E

ANDRADE, 1999)

O debate acerca do uso de drogas não é

recente.

Sua ocorrência é freqüente ao longo da

história e, em geral, marcada por forte

ênfase no aspecto moral.

As abordagens predominantes, acerca do

uso de drogas não fazem, em geral distinção

entre a prática, o usuário e as substância.

DROGAS LÍCITAS

- Nicotina (cigarro)- Álcool- Medicamentos sem prescrição medica- Anorexígeno- Cafeína- Anabolizantes

Drogas Ilícitas- Maconha- Cocaína- Êxtase- Lança Perfume- LSD (Dietilamina do Ácido Lisérgico)- CRACK

Crack

A história do crack está diretamente

relacionada com a da cocaína, droga que

surgiu nos anos 60 e que, na época, era

grandemente consumida por grupos de

amigos, em um contexto recreativo. No

entanto, a cocaína era uma droga cara,

apelidada de “a droga dos ricos”. Esse foi o

principal motivo para a criação de uma “

cocaína” mais acessível.

O crack é uma droga obtida a partir da

planta de coca. Na verdade, podemos o

definir como um subproduto da cocaína.

Entre seus efeitos, podemos citar a

sensação de euforia, empolgação e

aumento da auto-estima do indivíduo.

O nome “crack” é uma referência ao

barulho que a droga emite quando é

consumida.

O crack é uma droga extremamente

perigosa, uma vez pode causar infartos,

derrames, problemas respiratórios e

problemas mentais sérios.

O crack bloqueia a absorção natural da dopamina, o

neurotransmissor que dispara no cérebro a sensação

de prazer.

Com excesso da substância entre os neurônios, surge

uma sensação imensa de euforia e onipotência.

Quando o efeito passa, vem a depressão – e, com o

uso freqüente, as reações paranóicas.

Como a dopamina é o principal regulador do sistema

de prazer e recompensa, o crack vicia rapidamente.

Outro fator que aumenta ainda mais o perigo

desta droga é a dependência que ela gera.

Como a sensação de euforia é relativamente

rápida, o usuário é levado a consumir novas

doses cada vez maiores.

Os traficantes misturam a droga (cocaína) com outras

substâncias, como o bicarbonato de sódio.

"Para aumentarem o volume, adicionam também cal e

anestésicos como a lidocaína", informa o delegado Luiz

Carlos Magno, do Departamento de Investigações

sobre Narcóticos (Denarc) de São Paulo.

A mistura é fervida e depois filtrada, transformando-se

em pequenas pedras brancas do tamanho de uma

pipoca.

LEI DE DROGAS (11.343/06)

"Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou

trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem

autorização ou em desacordo com determinação legal ou

regulamentar será submetido às seguintes penas:

I-advertência sobre os efeitos das drogas;

II - prestação de serviços à comunidade;

III- medida educativa de comparecimento a programa ou

curso educativo."

TIPIFICAÇÃO DO TRÁFICO DE DROGAS

Art. 33 – “Importar, exportar, remeter, preparar,

produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à

venda, oferecer, ter em depósito, transportar,

trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,

entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda

que gratuitamente, sem autorização ou em

desacordo com determinação legal ou

regulamentar”

No Brasil, está em discussão desde 2009 um

projeto do deputado Paulo Ferreira (PT) que

pretende reformar a Lei Antidrogas.

Atualmente, existem cerca de dez coletivos

estaduais com mínima força social que

propõem a descriminalização da maconha e

uma política efetiva de redução de danos aos

viciados.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

No Brasil, as principais discussões em

torno da política de drogas acontecem

no Conad (Conselho Nacional de

Políticas Sobre Drogas).

Atualmente, o usuário que é pego com

pequena quantidade de droga não pode ser

preso, mas mesmo assim terá sua ficha suja,

porém,

a lei não define a quantidade de droga que

diferencia usuário ou traficante, cabendo ou

ao policial ou ao juiz a tipificação.

LEI DE DROGAS (11.343/06)

Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União,

dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios

desenvolverão programas de atenção ao usuário e

ao dependente de drogas, respeitadas as

diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios

explicitados no art. 22 desta Lei, obrigatória a

previsão orçamentária adequada.

 Repasse de recursos financeiros para aquisição de

material permanente para CAPS

Em acordo com Plano Emergencial de Ampliação

do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool

e outras Drogas no Sistema Único de Saúde –

PEAD, instituído em 04 de junho de 2009 pela

Portaria 1.190/GM

Com o Plano Integrado de Enfrentamento ao

Crack e outras drogas, Decreto Presidencial

n° 7.179, de 20 de maio de 2010, e com o

objetivo de consolidar a rede de atenção à

saúde mental e a rede de atenção integral

ao crack, álcool e outras drogas.

O Ministério da Saúde libera recursos

financeiros para compra de equipamentos

permanentes para os CAPS aperfeiçoarem

suas atividades terapêuticas,

informatizarem suas instalações e/ou

realizarem oficinas (de culinária,

informática, marcenaria, papel e outras).

O Ministério da Saúde, e agora intensificado

pelo Plano Integrado de Enfrentamento do

Crack, tem buscado, em conjunto com outras

políticas sociais, intervir nas causas e efeitos

do consumo de álcool e outras drogas, em

especial do crack, oferecendo cuidados de

atenção com base na perspectiva da redução

de danos sociais e à saúde.

No sentido de promover uma Política de

Redução de Danos em serviços de saúde, em

âmbito nacional, e contribuir para maior

visibilidade e fortalecimento da Redução de

Danos enquanto diretriz de trabalho, além de

construir mecanismos que assegurem a

continuidade e o desenvolvimento dessas

ações, de forma complexa, sistêmica e

integral

A Campanha Nacional de Alerta e

Prevenção do Uso de Crack,

lançada pelo Ministério da Saúde,

tem como objetivo alertar sobre os

riscos e conseqüências causados

pelo consumo da droga.

Trata-se de uma iniciativa

inédita para prevenir o

consumo da droga, que é

derivada da cocaína e possui

alto grau de dependência.

Em Foz do Iguaçu, uma das possibilidades de tratamento às pessoas com

dependência química em Crack e demais drogas é o Centro de Atendimento

Psicossocial – CAPS AD.

Trata-se de aparelho social público, que faz parte da Política de Saúde do

Ministério da Saúde

O Centro de Atenção Psicossocial

Álcool e Drogas (Caps-ad) O Caps ad

está localizado na Rua Vereador Moacir

Pereira, 900-Vila Yolanda. Tem como

objetivo promover integração e permitir

que os produtos, feitos nas oficinas de

ressocialização, possam também ser

reconhecidos pelo público. "As oficinas

de artesanato compreendem uma série

de atividades e funcionam como terapia

ocupacional".

O CAPS-ad é destinado a

acolher e cuidar de pessoas

com dificuldades

decorrentes do uso

prejudicial de álcool e/ou

outras drogas. O trabalho

busca reintegrar o indivíduo

à sociedade de forma

produtiva e participativa a

ambientes sociais e

culturais, onde se

desenvolve a vida cotidiana

e familiar.

Para acompanhamento, uma equipe multidisciplinar

é preparada para o atendimento de adolescentes e

adultos dependentes químicos e alcoolistas, de

segunda a sexta-feira. Um dos principais objetivos

do programa é prestar atendimento individual, em

grupos e atividades comunitárias, enfocando a

integração do paciente na comunidade e sua

inserção familiar e social. Além disso, visa promover

mediante diversas ações, a reinserção dos mesmos.