Deficiente visual-Thaís

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Deficientes visuais "enxergam" com aparelho que traduz cores em música

EyeMusic O aparelho, batizado de EyeMusic, usa uma câmera

para capturar as imagens. Cada imagem digital é processada, transformando os pixels em notas musicais.

Por exemplo, os pixels na vertical, que mostram a altura dos objetos, são representados por notas musicais que variam do grave (objetos mais baixos) ao agudo (objetos mais altos).

A localização horizontal de cada pixel é indicada pela temporização das notas musicais, com tempos maiores indicando a direita, e tempos menores a esquerda.

O brilho de cada parte da imagem é codificado pelo volume do som.

Música para os meus olhos Música para os meus olhos Mas ninguém gosta de "ouvir em preto e branco". Restava então

codificar as cores. Para isso, foram usados diferentes instrumentos musicais, um para

cada uma de cinco cores. O azul é representado pelo trompete, o vermelho pelo órgão, o

verde pelo órgão de palheta sintetizado e o amarelo pelo violino. Finalmente, o branco é representado por um vocal e o preto pelo silêncio.

Os pesquisadores preocuparam-se também com o lado artístico, para que os sons soem sempre suaves e harmônicos, evitando apitos e chiados desconfortáveis ou desagradáveis.

"As notas se estendem por cinco oitavas e foram cuidadosamente escolhidas por músicos para criar uma experiência agradável para os usuários," disse Amir Amedi, coautor do estudo.

Percepção espacial no cérebro

Percepção espacial no cérebro Se na descrição parece tudo muito complicado, na prática

deu-se o contrário: os usuários conseguiram operar o dispositivo muito rapidamente, alguns deles com apenas meia hora de treinamento.

Assim, o experimento dá suporte à hipótese de que a representação do espaço no cérebro pode não ser dependente de como a informação espacial é recebida, e que é necessário muito pouco treinamento para criar uma representação do espaço sem a visão - isto pode ser feito, como se comprovou, usando sons.

"O nível de precisão alcançado em nosso estudo indica que é factível usar um dispositivo de substituição sensorial para realizar tarefas do dia-a-dia, indicando um grande potencial para seu uso em terapias de reabilitação," concluiu.

Bibliografia Fast, Accurate Reaching Movements

with a Visual-to-Auditory Sensory Substitution DeviceMaxim Dupliy, Amir Amedi and Shelly Levy-TzedekRestorative Neurology and NeuroscienceVol.: 30: 4 (July 2012)DOI: 10.3233/RNN-2012-110219

Feito por Thaís de Moraes Mesti

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