Post on 21-Apr-2015
Desenvolver a consciência fonológica
Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
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É a consciência dos sons que compõem as palavras que ouvimos e falamos (Cardoso-Martins, 1991).
Numa conceção ampla, o conceito de consciência fonológica refere-se à capacidade para representar as propriedades e as unidades fonológicas da fala. Isto é, refere-se à tomada de consciência, mais ou menos explícita, de que as palavras são compostas por estruturas fonológicas que podem ser separadas e manipuladas.
(Liberman,1973; Mattingly, 1972).
É a capacidade dos sujeitos (crianças ou adultos) para explicitamente identificarem e manipularem as estruturas sonoras da sua língua.
2Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
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Desenvolvimento de competências ( Programa de Português do Ensino Básico, pág. 69)
(…) A compreensão da funcionalidade da linguagem escrita, a descoberta das características dessa mesma linguagem, a compreensão do princípio alfabético e o desenvolvimento da consciência fonológica são aprendizagens a privilegiar no início da escolaridade.
O desenvolvimento da consciência fonológica a partir de atividades de identificação, de manipulação, de segmentação e de reconstrução dos sons da língua facilita a aprendizagem da leitura.
Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Compreensão do oralConteúdo:
Cf. Plano fonológico e plano discursivoEntoação e ritmo
Expressão Oral(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo Leitura (Notas)
Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica
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Programa de Português
Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Leitura e Escrita LE1
5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
1. Discriminar pares mínimos. 2. Repetir imediatamente depois da apresentação oral,
sem erros de identidade ou de ordem, palavras e pseudopalavras constituídas por pelo menos 3 sílabas: CV (consoante – vogal) ou CCV (consoante – consoante – vogal).
3. Contar o número de sílabas numa palavra de 2, 3 ou 4 sílabas.
4. Repetir uma palavra ou pseudopalavra dissilábica sem dizer a primeira sílaba.
5. Decidir qual de duas palavras apresentadas oralmente é mais longa (referentes de diferentes tamanhos, por exemplo “cão” – “borboleta”).
6. Indicar desenhos de objetos cujos nomes começam pelo mesmo fonema.
7. Repetir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante) pronunciada pelo professor, sem o primeiro fonema.
8. Repetir uma sílaba V (vogal) ou VC (vogal – consoante), juntando no início uma consoante sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante), respetivamente.
9. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “lápis usado” —> “lu”), demonstrando alguma capacidade de segmentação e de integração de consoante e vogal.
Leitura e Escrita LE2
5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
1. Repetir, sem o primeiro fonema e sem cometer nenhum erro, uma sílaba CV ou CVC pronunciada pelo professor.
2. Repetir, sem cometer nenhum erro, uma sílaba V ou VC, juntando no início uma consoante sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV ou CVC, respetivamente.
3. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo poucos erros.
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Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Compreensão do Oral(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo e textual/Expressão Oral
Expressão Oral(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo
Leitura (Notas)
Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica
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Programa de Português
Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Leitura e Escrita LE3
4. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
1. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo erros só ocasionalmente e apresentando um número significativo de respostas determinadas por uma codificação ortográfica (“si”).
4º ano
Pressupõe-se que a meta foi atingida .
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Consciência fonológica
Permite a identificação de rimas, de palavras que começam ou terminam com os mesmos sons e de fonemas que podem ser manipulados para a criação de novas palavras.
Remete para unidades da oralidade.
Em termos de desenvolvimento infantil, precede a iniciação à leitura e à escrita.
Múltiplos estudos mostram que a sua promoção é um pré-requisito para o sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita.
A escola tem um papel crucial no desenvolvimento e no treino da consciência fonológica.
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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICANão é sinónimo de desenvolvimento fonológico
O desenvolvimento fonológico está associado ao conhecimento gramatical implícito e inicia-se a partir do momento em que a criança é exposta a enunciados de uma língua, num percurso de aquisição das suas estruturas fónicas (normalmente terminado à entrada na escola);
A consciência fonológica relaciona-se com a capacidade de manipular explicitamente unidades do oral e tem manifestações mais tardias, estando o seu desenvolvimento longe de estar terminado à entrada na escola.
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Um dos passos cruciais na iniciação à leitura e à escrita consiste na promoção da reflexão sobre a oralidade e no treino da capacidade de segmentação da cadeia de fala (em frases, em palavras, em sílabas e em sons).
Segundo investigadores e profissionais de diferentes áreas (psicolinguística, pedagogia, didáticas, áreas de saúde ligadas à terapêutica e à reabilitação), o sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita está correlacionado com os desempenhos (produção e perceção) do sujeito na oralidade.
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Vários estudos mostram que leitores com consciência fonológica desenvolvida são normalmente bons leitores.
O treino da consciência fonológica, no contexto Pré-escolar e no 1º Ciclo, é a estratégia de
prevenção preferencial a adotar junto da população infantil, com vista à redução do insucesso escolar (é um lugar comum lembrar aos professores que o domínio da leitura e da escrita tem implicações no sucesso escolar, em geral...).
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Consciência fonológica
≠Consciência fonémica
A primeira refere-se à capacidade de focar a atençãoem todas as unidades de som, incluindo a consciênciade palavra, da sílaba e do fonema.
A consciência fonémica refere-se à capacidade de focar
a atenção nas unidades mínimas: os fonemas.É, por isso, uma sub-habilidade da consciência
fonológica.
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Exercício 1
- Identifique quantos formatos fonéticos pode assumir a palavra feminino.
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Resposta
(fimi’ninu)(fmi’ninu)(fm’inu)
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1. fogo = incêndio versus fogo = interjeição
Joana, 5 anos
2. Numa situação em que a mãe arregaça as mangas do casaco:
Mãe: Instintivamente, é mangar.Laura: Não, regaçare.Mãe: a//rre//ga//çarLaura: Não, re//ga//ça//re
Laura, 2 anos
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3) Numa situação em que a Laura descreve um desenho:
Mãe: É uma...Laura: É uma...Mãe: cha...Laura: minéMãe:Diz lá...Laura: chaminéMãe: Outra vez...Laura: cha//mi//né
Laura, 2 anos
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(4) No final do processo de recolha de dados:
Joana: Mãe, por que é que a tia João já não me vem gravar?
Mãe: Porque tu já dizes tudo bem.Joana: Mas eu ainda não digo dregau, digo
dregau!
Joana, 5 anos
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(5) Manifestações gráficas - escrita silábica:
Gato C H 2 sílabas = 2 caracteresGata M A 2 sílabas = 2 caracteres
Gatinho I A A 3 sílabas = 3 caracteres
Freitas & Santos (2001)
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Como se desenvolve?
• Estudos nas 3 últimas décadas têm mostrado que a consciênciasilábica precede a consciência fonémica.
(Blevins 1997, Sim-Sim 1997, 1998)
• Esta ordem de desenvolvimento segue a ordem de complexidade deprocessamento dos 3 tipos de estruturas.
(Treiman & Zukowski 1991, Sim-Sim 1997, 1998)
sílaba > constituinte intrassilábico > fonema
• Para as crianças, como para qualquer falante, é mais fácil segmentarpato em pa.to do que em p.a.t.o.
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O treino da consciência fonológica deverá seguir esta hierarquia:
PALAVRA
SÍLABA
CONSTITUINTES INTRASSILÁBICOS
FONEMA
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Ter consciência de que as palavras compõem as frases.
Ex.: Ana sabe andar de bicicleta.
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Ter consciência de que as palavras são formadas de sílabas.
Ex.: BI – CI – CLE - TAFormadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Ter consciência de segmentos ainda menores que a sílaba (rima e aliteração)
Rima: Ter consciência da parte da palavra que vai da vogal tônica até o final.
Ex.: ESCOLA – COLA – VIOLA – ARGOLA LIMÃO – SABÃO – VIOLÃO - MÃO BOLA – ESCOLA
Aliteração: Ter consciência da parte inicial das palavras.
Ex.: ABELHA – AVIÃO IGREJA – ÍNDIO FOGO - FACA
A – VIÃO
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Os sons não se organizam de forma aleatória dentro das sílabas. De acordo com princípios universais, o Português, permite:
zero, uma ou duas consoantes à esquerda da vogal (veja-se a primeira sílaba de cada uma das palavras
_a.to, fa.to e gra.to);
uma consoante à direita da vogal (veja-se o fim da primeira sílaba de cada uma das palavras al.to, far.to, gas.to e mus.go), raramente duas consoantes à direita da vogal (pers.pe.ti.va).
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1. Consciência silábica
Sílaba ga.to pa.to
Unidades intrassilábicas
plu.ma bru.ma
fa.va fa.ca pas.to par.to pau pá á.gua al.to
2. Consciência fonémica
Fonema p.a.t.a g.a.t.a
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Nos primeiros anos de vida da criança, o único recurso a que esta tem acesso é à evocação auditiva, contrariamente ao que acontece a um adulto alfabetizado, que processa a sequência fónica da palavra, mas também a sua representação gráfica.
À entrada na escola, normalmente, a criança só tem acesso às propriedades fónicas da palavra. Logo, o professor deve utilizar esta experiência linguística da criança para promover a iniciação à leitura e à escrita
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Usando estratégias adequadas e diversificadas, o professor deve construir nos alunos a consciência de que a oralidade e a escrita constituem dois sistemas autónomos, que, no entanto, estabelecem relações entre si.
A oralidade goza de autonomia relativamente à escrita, desempenhando um papel crucial na nossa experiência linguística, em especial na das crianças à entrada na escola.
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Esta autonomia revela-se através de aspetos, tais
como:
a primazia do oral sobre o escrito no nosso quotidiano;
a precedência da oralidade relativamente à escrita na história de vida de todos os indivíduos; a existência de comunidades linguísticas que usam exclusivamente a oralidade; a existência de indivíduos não alfabetizados em comunidades linguísticas; a escrita como registo das propriedades do oral.
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Exercício 2
- Quantas vogais tem o Português?
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Resposta comum: *5 vogais (a, e, i, o, u)
Resposta correta: 14 vogais
Orais Nasais
dá da do lã
dó dor de som um
sé lê ri sente fim
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Exercício 3
- Quantos sons tem cada uma das seguintes palavras?
1- linho 2- manta 3- chuva
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Resposta
Resposta comum: 5 sons
Resposta correta:
1- linho = 4 sons e cinco caracteres2- manta = 4 sons e cinco caracteres3- chuva = 4 sons e cinco caracteres
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Exercício 4- Quais as palavras acentuadas na lista que
se segue?
música cegonhachinelo útil
máscara raposa
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Resposta
Resposta comum: música, máscara, útil
Resposta correta: todas
Em todas, há uma sílaba proeminente relativamente
às restantes sílabas da palavra: chinelo, cegonha,raposa, música, máscara e útil. Confusão entre acentuação tónica e acentuaçãográfica.
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Exercício 5
- Faça a divisão silábica de carro e de massa.
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Resposta
Resposta comum: car-ro mas-sa
Resposta correta: ca/rro ma/ssa
Ausência de distinção entre divisão silábica e translineação.
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1. Diversidade do oral e uniformidade da escrita
2. Oralidade = sistema primário; escrita = sistemaSecundário
3. Oralidade e escrita como sistemas autónomos,mas interrelacionados
4. As respostas mais comuns dos sujeitos revelam aprimazia da escrita sobre a oralidade, resultante daorientação adotada no percurso escolar
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o O treino da consciência fonológica, no contexto pré-escolar
e no 1º Ciclo, é a estratégia de prevenção preferencial a
adotar junto da população infantil, com vista à redução do
insucesso escolar.
o No início do 1º Ciclo, a consolidação da consciência
fonológica passa por um trabalho diário sobre as
estruturas fónicas da língua, idealmente já iniciado no pré-
escolar.
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o Assume-se, atualmente, que o desenvolvimento
da capacidade de proceder à análise fonémica da
língua está fortemente ligado ao processo de
alfabetização, alimentando-se reciprocamente:
Consciência fonémica
Aprendizagem do código alfabético
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• À entrada no 1º ciclo, o trabalho que visa criar consciência
fonémica na criança, ausente nesse momento, deve ser
gradual e começar por unidades superiores (palavra,
sílaba), por esta já estar disponível no sistema da criança
nesse momento.
• O treino decorrente da implementação destas tarefas
promove a rapidez de processamento da palavra,
contribuindo para a formação de bons leitores.
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Atividades no âmbito do desenvolvimento da Consciência Fonológica:
(Re)construção silábica – reconhecimento de palavras a nível oral e escrito (isolamento das sílabas) – Consciência Silábica;
Comparação de palavras com sílabas comuns – focalização da atenção na unidade sílaba (isolamento de unidades dentro da sílaba) – Consciência Intrassilábica;
Rima; Consciência Fonémica ou Segmental – focalização da
atenção nos sons distintivos com que a língua constrói as palavras (isolamento dos sons da fala);
Relação som-grafia – incidência sobre a representação ortográfica dos sons distintos que a língua usa para formar palavras;
Fronteira de palavra; Posição do acento.
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O trabalho sobre o sistema sonoro da língua (oralidade) deverá envolver tarefas de:
1. Treino da discriminação auditiva2. Treino da consciência fonológica:2.1. Consciência silábica 2.2. Consciência
fonémica ou segmental Identificação Identificação Segmentação Supressão Reconstrução Substituição Supressão/adição Reconstrução Substituição Segmentação
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Os jogos de linguagem (e de análise da língua) são ótimas estratégias para potenciar o desenvolvimento da linguagem em geral e da consciência fonológica em particular. Nestes jogos, as lengalengas, as rimas infantis e os contos rimados desempenham um papel de relevo.
(Fernanda Leopoldina P. Viana)
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Segmentação Frásica.
Diz o que o menino está a fazer. Quantas palavras tem a frase que disseste?
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Segmentação Frásica.
Diz o que vês na imagem e divide a frase em palavras.Ex.: O menino toma banho (tem 4 palavras), ou: O menino está a
tomar banho (tem 6)
Quantas palavras tem a frase?
Se não disser a última palavra como fica a frase?
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Conta as sílabas.
Conta quantos bocadinhos (sílabas) têm as palavras.
Segmentação silábica
Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
Segmentação Silábica.Quantos bocadinhos (sílabas) tem a palavra caneta? E gato?
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Palavras grandes / Palavras pequenas.Qual é o animal maior? E qual é o que tem o nome mais pequeno?
Então, o nome grande vai para o animal mais pequeno…
Cão Pássaro
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Nomes grandes / Nomes pequenos.
Une com um traço as imagens às respetivas caixas.
Coisas pequenas/
nomes grandes
Coisas grandes/nomes pequenos
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Reconhecimento de sílabas segundo a posição.
Ex: A primeira sílaba chama-se bo.
A do meio é: la. E a última?
Como se chama a última sílaba?
E a primeira? E a segunda?
Como se chama a primeira sílaba?
E a última?
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Omissão de elementos (omissão da sílaba inicial).
Limão sem o li, fica mão. Escola sem o es, fica…
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Consciência Silábica.
Descobre em cada fila por que sílaba começam.
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Consciência Fonémica.
Descobre qual é o que começa pela mesma letra/som de sol.
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Consciência Fonémica.
Descobre em cada fila por que letra/som começam.
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Omissão de elementos (omissão de sílaba inicial).
Se tirarmos a primeira sílaba de galinha fica… E escola sem o / es / fica…
pino
lado
linha
cola
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Consciência Fonémica. Por que letra/som começo?
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Por que letra começo?
b
d
b
d
b
d
b
d
b
d
b
d
b
d
b
d
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ss
oo
mm
rr
Escreve a primeira letra correspondente ao nome de cada desenho e descobre a palavra.
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asacoasaco
irafairafa
atoato
Omissão de elementos (omissão de fonema inicial).
Se tirarmos a primeira letra de pato, fica… ato.E casaco sem o / c / fica…
açãaçã
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bb oo ll aa
oo
Omissão da primeira letra.
Escreve a palavra, tirando sempre a primeira letra.
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O José bebe…
sumo
café
leite
A Joana comeu uma…
laranja~
maçã
banana
O Adão viu um…
carro
avião
comboio
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RimasRimas
Luísa Ducla Soares, 1983In Pomas da Mentira e daVerdade. Lisboa: LivrosHorizonte
Reescrever o poema iniciando com:
--Na vila de Alcochete
-- Na cidade de Lisboa
-- …
Poema em IZ
Na vila de Avisjunto ao chafarizvivia felizo doutor Monizque, sendo juizcaçava perdiz.Num dia infelizuma perdizpicou-lhe o nariz,deixou cicatriz.O doutor Monizpartiu para Paristratou do narizcom licor de anis.e voltou felizpara a vila de Avisjunto ao chafariz,Casou com a actrizDona Beatrize teve um petizchamado Luís.Segundo ele diz,não, não, não condizcom doutor juizcaçar mais perdiz
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Os números do
menino mau
Tenho uma pombinha
E você tem duas.
Não coma, menino,
Mais batatas cruas.
Tenho uma pombinha
E você tem três
Não salte os degraus
Todos de uma vez.
Tenho uma pombinha
E você tem quatro.
Não vista o meu fato
Para fazer teatro.
….
…..
Reescreve o poema alterando as palavras e os versos sublinhadas de modo que continuem a rimar.
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Luísa Ducla Soares, 1990In A Gata Tareca e outrospoemas levados da breca(excerto)
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69Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa
A Ana é simpática. Simpática, a Ana é. O João só foi à praia. O João foi só à praia. O João só foi à praia. Só o João foi à praia. O Pedro nem foi à festa. Nem o Pedro foi à festa. O carteiro chegou. Chegou o carteiro. Li todos os livros. Li os livros todos. A Ana não quer convidá-lo . A Ana não o quer convidar.
Quero- Quero ser uma sereia Cantar no meio do mar - Ai queres ser uma sereia? Começa por te lavar! - Quero ser uma princesa Com cabelos de oiro fino… - Olha vai-te pentear, Estiveste a fazer o pino. - Quero ser uma gaivota. Voar pelo céu sem fim… - Então come os carapaus Em vez de comeres pudim!
(Luísa Ducla Soares)
Agora continuam vocês
70Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa