Dez anos após o furacão Catarina, moradores relembram a tragédia Em Passo de Torres, o telhado...

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Dez anos após o furacão Catarina, moradores relembram a tragédia

Em Passo de Torres, o telhado arrancado de fábrica continua destruído.

Fenômeno deixou 27,5 mil desalojados e 11 mortos em março de 2004.

Em 28 de março de 2004, o furacão Catarina deixou mais de 27,5 mil desalojados, quase 36 mil casas danificadas, 518 feridos e 11 mortos. Os prejuízos totalizaram aproximadamente R$ 1

bilhão e 14 municípios decretaram estado de calamidade pública. A força do vento arrancou

115 árvores pela raiz.G1 – 24/03/2014

PREVENÇÃO?

Os primeiros passos de um avanço na área só começaram a ser percebidos em 2008, quando novas estações meteorológicas foram adquiridas. Há um ano foi instalada a primeira — e única — boia oceanográfica em águas catarinenses, que ainda não é monitorada por instituições de pesquisa locais. Só em julho um radar de dupla polarização e alta tecnologia conseguirá dar a assistência para prever desastres naturais. Com ele, 77% do território catarinense estará protegido.

Como se fosse formada por caçadores de tornados de filmes americanos, nos dias 27 e 28 de março de 2004, uma equipe de cinco cientistas esteve em diversos locais atingidos pelo Catarina. Integrantes do Grupo de Estudos de Desastres Naturais (GEDN), do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), formaram uma parceria com a Defesa Civil catarinense e realizaram estudos in loco para identificar a intensidade do fenômeno. Como não havia equipamentos confiáveis de medição da velocidade do vento, coletaram dados de outras maneiras, em campo (fotografias, entrevistas e mensurações) e nos relatórios de Avaliação de Danos (Avadan) enviados à Defesa Civil. Também foram distribuídos 161 questionários em Passo de Torres, Balneário Gaivota, Arroio do Silva, Araranguá, São João do Sul, Sombrio e outros nove municípios. Antes do resultado, os cientistas tinham certeza de que a força do Catarina era inédita no país.

Dos estudos nasceu o artigo "Impacto do furacão Catarina sobre a região sul catarinense: monitoramento e avaliação pós-desastre". Os dados apontaram que o Catarina chegou perto de 180 km/h, alcançando o nível 2 na escala Saffir-Simpson, que mede a velocidade do vento dos furacões. A conclusão não foi uma unanimidade no meio científico. Até hoje, boa parte dos meteorologistas considera que o nível foi 1, com velocidade máxima de 153 km/h. Há ainda quem não admita sequer a classificação de furacão, mantendo a concepção de ciclone.

FURACÃO CATARINA 10 ANOS

FURACÃO

TUFÃO

CICLONE EXTRATROPICAL

ESTRUTURA DO FURACÃO

Tornado destelha construções em São Gabriel e Cacequi, RS

Morador de Santa Maria registrou estragos na Região Central do estado.

Fenômeno é considerado comum na região, diz técnica em meteorologia.

G1 - 18/03/2014

TORNADO

Novo radar meteorológico em SC11 de janeiro de 2014

Em termos de meteorologia o ano de 2014 começou com uma excelente notícia. O governo do Estado está trazendo para Lontras, Vale do Itajaí, um novo radar meteorológico que irá ajudar a melhorar a informação do tempo no nosso estado. No entanto, você sabe o que é este instrumento e onde ele pode ajudar?

O QUE É?Radar é um instrumento eletrônico usado para

detectar objetos a distância através da maneira como esses objetos propagam ou refletem ondas de rádio. O princípio de funcionamento é parecido com o do morcego que emite sons em alta frequência  que ao serem interceptados por obstáculos, no nosso caso as nuvens, retornam ao ouvido do morcego. Quanto mais rápido o som retorna, mas próximo está.

QUAIS OS AVANÇOS?

São muitos, mas entre eles:

- quantidade de chuva que vai cair numa determinada região;

- velocidade de deslocamento desta nuvem, ou seja, em quantas horas a chuva vai começar;

- intensidade do vento;

- possibilidade de granizo ou neve;

- qual região da cidade, até mesmo por bairros no caso de uma grande cidade, a chuva deverá ser mais forte.

ESTE RADAR É ÚNICO EM SC?

Não! O estado já tem um radar em funcionamento que é da Aeronáutica e esta localizado no Morro da Igreja lá na serra. No entanto, este radar não é exclusivo da meteorologia e por isso não tão preciso.

EL NIÑO

EL NIÑO – Consequências globais

EL NIÑO – Consequências globais

LA NIÑA

LA NIÑA – Consequências globais

LA NIÑA – Consequências globais

(ACAFE) O jornal “Diário Catarinense”, de 22/08/2002, alerta em reportagem que “El Niño está previsto no clima de

Santa Catarina”. O mapa abaixo, incluso na

reportagem, ilustra esse fenômeno. Sobre o mapa é possível concluir que:a) A frente fria, proveniente do Sul do continente, indicada pelas setas, empurra El Niño para o Norte e Nordeste brasileiros, provocando cheias violentas em todo o Sertão nordestino.b) O El Niño consiste no resfriamento das águas superficiais do Oceano Atlântico, entre a costa peruana e australiana, cujas conseqüências são sentidas através das chuvas no Sul do Brasil.c) A ocorrência de El Niño provoca o surgimento de uma espécie de barreira que bloqueia a passagem das frentes frias, responsáveis pelas chuvas no Estado de Santa Catarina.d) O resultado do comportamento térmico das águas superficiais no Oceano Pacífico não tem apresentado reflexos no clima catarinense e no de outros estados do Centro-Sul do Brasil.

Forte terremoto no Chile deixa mortos

Ministro do Interior confirmou que cinco pessoas morreram no

país.Tremor de magnitude 8,2 sacudiu o norte do Chile.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/04/forte-terremoto-no-chile-deixa-mortos.html